Ciência Florestal

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    Interação arranjo espacial de plantio e clones de eucalipto: crescimento e densidade da madeira por imagens digitais de Raios X
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-25) Cacau, Filipe Valadão do Prado; Reis, Geraldo Gonçalves dos
    O crescimento, a distribuição de diâmetros e às densidades aparente (DA) e básica (DBM) da madeira foram avaliados para clones de eucalipto em diferentes arranjos espaciais. Os clones híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis (A, B) e de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus globulus (C, D) foram estabelecidos em três arranjos espaciais (3,75 x 2,40 m; 6,00 x 1,50 m e 4,00 x 3,00 m). A altura (Ht) e o diâmetro (dap) foram mensurados entre 27 e 88 meses, a cada 12 meses, em 430 parcelas permanentes (418 - 611 m²). As variáveis do povoamento foram estimadas pelo modelo de Gompertz. Os parâmetros da função Weibull foram correlacionados com características do povoamento no modelo de predição. No modelo de projeção, os parâmetros da distribuição de diâmetros, em idade futura (variável dependente), foram obtidos a partir desses parâmetros em idade atual (variável independente). Aos 92 meses de idade, as DA e DBM foram avaliadas no sentido radial € longitudinal do tronco à 0, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial (diâmetro de 8 cm) e, também, a 1,3 m de altura, pelos métodos de imagens digitais de raios X (IDRX) e de imersão (I). Aos 7 anos, à altura total e o diâmetro foram maiores para o clone B no arranjo espacial 4,00 x 3,00 m. A redução da distância entre árvores na linha de plantio (6,00 x 1,50 m), ou seja, maior retangularidade, resultou em dap menor do que nos demais arranjos. O volume por árvore foi maior no arranjo 4,00 x 3,00 m para todos os clones, porém o clone B, no arranjo espacial 3,75 x 2,40 m, apresentou a maior produtividade. A idade técnica de corte variou entre 54 e 82 meses, e foi menor nos tratamentos que apresentaram maior idade de máximo incremento corrente anual. Aos 84 meses de idade, foi observado maior número de árvores nas maiores classes de diâmetro no espaçamento mais amplo (12 m² árvore-¹). O clone B apresentou a maior amplitude de distribuição de diâmetros em cada idade e o clone D apresentou a menor amplitude. A DA média a 25% da altura comercial das árvores, para os clones A, B e C foi de 0,65, 0,59 e 0,66 g cm-³, respectivamente. A DBM foi maior (p ≤0,05) para o clone C (0,53 g cm-³), seguido pelos clones A (0,48 g cm-³) e B (0,45 g cm-³). A densidade básica da casca variou de 0,23 a 0,25 g cm-³. Os resultados permitem inferir que arranjos espaciais de plantio com maior retangularidade devem ser evitados, pois resultam em menor produtividade é diâmetro. A função Weibull mostrou-se adequada para descrever a distribuição de diâmetros de clones de eucalipto, em diferentes arranjos espaciais e os modelos de projeção e predição geraram estimativas consistentes e precisas. De forma geral, a DA e a DBM apresentaram tendência de aumento no sentido base-topo e medula- casca. A IDRX se mostrou adequada para avaliar à variação da densidade entre clones e arranjo espacial, além de gerar informações qualitativas do lenho (fissuras, excentricidade da medula, podridão e anéis de coloração escura).
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    Torrefação de cavacos de eucalipto em reator de fluxo 2016 semi-contínuo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-16) Silva, Carlos Miguel Simões da; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/3312967648425479
    O objetivo geral deste estudo foi avaliar a torrefação de biomassa para fins energéticos. A biomassa utilizada foi madeira de eucalipto na condição de cavacos e as torrefações foram realizadas em um reator desenvolvido para tratamento térmico em fluxo semi-contínuo por rosca sem fim e aquecimento indireto. O estudo foi divido em três capítulos, sendo: (1) “Avaliação de um reator desenvolvido para torrefação de biomassa em fluxo semi-continuo”; (2) “Estudo dos principais parâmetros para o tratamento térmico de cavacos de madeira” e (3) “Potencial energético de cavacos de eucalipto torrificados em reator de fluxo semi-contínuo”. No primeiro capítulo verificou-se que o aumento da temperatura final dos tratamentos acarretou em um maior consumo de combustível por hora de funcionamento do reator, enquanto o aumento do tempo de residência ocasionou uma redução desse consumo. Os aumentos no tempo e na temperatura promoveram reduções na produtividade e nos rendimentos e balanços de massa e de energia dos tratamentos térmicos. No segundo capítulo observou-se uma redução nos teores de polissacarídeos e um consequente aumento nos teores de ligninas em função do aumento da temperatura e do tempo de torrefação e da redução da umidade inicial dos cavacos. A resistência à degradação térmica dos cavacos aumentou com a torrefação, enquanto a durabilidade mecânica foi reduzida com a consequente maior geração de finos. No terceiro capítulo observou-se que o aumento da temperatura e do tempo de torrefação influenciaram diretamente na redução dos valores de materiais voláteis, oxigênio elementar, umidade de equilíbrio e tamanho médio dos cavacos, além de maiores valores de carbono e poder calorífico. As densidades a granel e energética tenderam a um aumento inicial com posterior estabilização e | redução nas condições mais severas de tratamento. De modo geral, conclui-se que reator utilizado para torrefação em fluxo semi-contínuo é tecnicamente viável. A temperatura final, o tempo de residência e a umidade inicial dos cavacos têm efeitos significativos na torrefação. Os cavacos torrificados de eucalipto apresentam maior potencial energético com relação a sua matéria-prima in natura.
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    Tratamento térmico de partículas e pellets de madeira em reator tipo rosca sem fim
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-19) Magalhães, Mateus Alves de; Carneiro, Angelica de Cassia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2699047434993005
    A torrefação e densificação da biomassa permitem melhorar suas propriedades energéticas e aumentar sua competitividade frente aos combustíveis fósseis. Considerando a importância do desenvolvimento de tecnologias e processos para obtenção de uma biomassa energética e competitiva, desenvolveu-se o presente trabalho, dividido em dois capítulos. O Capítulo | teve como objetivo avaliar o desempenho de um reator tipo rosca sem fim na torrefação de partículas de madeira e o efeito do tempo e temperatura de torrefação em suas propriedades. Para a torrefação, foi utilizada madeira de Pinus sp. sem casca, previamente transformada em partículas e secas a 0% de umidade. As partículas foram torrificadas em um reator tipo rosca sem fim nas temperaturas de 210, 250 e 290 “C e nos tempos de residência de 3, 6 e 9 minutos. Foram avaliados o desempenho do reator e as propriedades energéticas das partículas de madeira torrificada. Os resultados das partículas torrificadas foram comparados com a madeira in natura. Conclui-se que o reator é viável tecnicamente para torrefação das partículas de madeira em curtos tempos de residência, com obtenção de madeira torrificada com alto rendimento energético e com melhores propriedades energéticas. O Capítulo II teve como objetivo avaliar o efeito do tempo e temperatura de torrefação nas propriedades físicas, químicas e mecânicas de pellets de Pinus sp., e verificar a adequação dos resultados obtidos com a norma de comercialização europeia. Foram produzidos pellets com partículas a 16% de umidade em base seca. Posteriormente, os pellets foram secos a 0% de umidade e submetidos à torrefação nas temperaturas de 210, 250 e 290 ºC e nos tempos de residência de 10, 20 e 30 minutos. Foram determinadas as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos pellets torrificados e in natura. Os resultados foram comparados com a norma de comercialização europeia. Conclui-se que o tratamento térmico promoveu a redução da umidade de equilíbrio higroscópico, aumento do poder calorífico, da estabilidade térmica, da durabilidade mecânica e, principalmente, aumento da densidade energética. Os pellets torrificados apresentaram resultados satisfatórios e se enquadraram à norma de comercialização, exceto quanto à durabilidade.
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    Índice de qualidade ergonômica para Harvesters e 2017 Forwarders : proposta metodológica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-09-26) Marzano, Felipe Leitão da Cunha; Souza, Amaury Paulo de; http://lattes.cnpq.br/6971450235944548
    Na colheita florestal mecanizada, as características ergonômicas do posto de trabalho influenciam a saúde, o desempenho e a produtividade dos trabalhadores. Atualmente existem diversas metodologias para avaliação ergonômica. No entanto, a avaliação e comparação entre diferentes máquinas florestais se torna complexa quando se deseja analisar diversos fatores ergonômicos simultaneamente. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para determinação de um Índice de Qualidade Ergonômica (IQE) de máquinas florestais. A metodologia proposta foi aplicada na avaliação de Harvesters e Forwarders de diferentes marcas com o uso do IQE. O Índice de Qualidade Ergonômica (IQE) proposto neste trabalho considerou somente os seguintes fatores ergonômicos: ruído, vibração, ambiente térmico, qualidade do ar e posto de trabalho. Após avaliação ergonômica das máquinas florestais, foi dada uma pontuação parcial para cada fator considerado, de acordo com a adequação aos critérios pré-estabelecidos. O IQE foi determinado pela média dos Índices parciais de ruído, vibração, ambiente térmico, qualidade do ar e posto de trabalho. O IQE pode variar entre zero e um, de forma que valores xii menores indicam condições ergonômicas inferiores. Foi realizada avaliação desses fatores em quatro Harvesters e dois Forwarders, identificados como HV1, HV2, HV3, HV4, FW1 e FW2. O nível de ruído contínuo nas máquinas florestais avaliadas variou entre 75,0 e 82, 6 dB(A). A vibração de corpo inteiro variou entre 0,27 e 0,70 m s?. O ambiente térmico do HV1 e do HV2 estava em conformidade com os critérios estabelecidos, nas demais máquinas havia deficiências neste aspecto. Todas as máquinas apresentaram Não Conformidades em relação a qualidade do ar, com exceção do HV1. Todas as máquinas apresentaram deficiências em relação aos fatores do posto de trabalho. Os IQE dos Harvesters HV1, HV2, HV3 e HV4 foram, respectivamente: 0,83; 0,76; 0,63 e 0,57. Os IQE dos Forwarders FW1 e FW2 foram 0,64 e 0,71. O método proposto se mostrou útil para a avaliação ergonômica e comparação de máquinas florestais. A máquina de maior IQE foi penalizada apenas devido ao fator ruído. A máquina que obteve menor IQE apresentou deficiências em relação a todos os fatores analisados.
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    Crescimento mensal de povoamento de eucalipto na idade de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-21) Santos, Ana Carolina de Albuquerque; Leite, Hélio Garcia; http://lattes.cnpq.br/0481914861424718
    O objetivo do primeiro capítulo foi estudar crescimento mensal de eucalipto na idade de corte, visando propor um modelo para o ordenamento da colheita a curto prazo. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo mensal, provenientes de parcelas permanentes lançadas em talhões selecionados para o corte no ano de 2009. O crescimento destas parcelas foi monitorado mensalmente, entre os meses de outubro de 2008 a setembro de 2009, completando 12 meses de estudo. Os dados foram utilizados para analisar a variação nas taxas mensais do crescimento radial no ano de corte. Foi estudada a influência da disponibilidade hídrica, e a diferença da capacidade produtiva entre os talhões, no crescimento radial. Como resultados destas análises, observou-se que as árvores de maior diâmetro continuaram crescendo com baixas taxas de crescimento, após o IMA máximo. Nos locais com maior capacidade produtiva, ocorreram os maiores incrementos em diâmetro, com taxas de crescimento variando entre 0,0904 cm pra os talhões menos produtivos e 0,2327 cm, para os talhões mais produtivos. A utilização da técnica das redes neurais artificiais, para a modelagem dos incrementos em diâmetro, permitiu analisar a influência do site e da precipitação defasada em um mês no crescimento em diâmetro no ano de corte. Em relação à produção em mº, verificou-se que quanto maior foi à diferença do crescimento em diâmetro nos talhões, maior foram às diferenças em volume, com mínimo e máximo variando entre 10% para os talhões menos produtivos, e 74,4% para os talhões mais produtivos, com incremento médio mensal de 18,58 mº. No segundo capítulo, avaliou-se o ganho de produção com a inclusão do crescimento mensal como critério de decisão no agendamento da colheita, considerando o horizonte de planejamento de 12 meses. Para analisar este ganho, em mº, foram comparados os sequenciamentos do corte nos talhões, considerando a taxa de crescimento obtida pelo inventário florestal contínuo (IFC) mensal, e a taxa de crescimento obtida pelo IFC anual. O modelo I do planejamento conforme Curtis (1962), foi utilizado para a geração das alternativas de corte. Para os cenários otimizados utilizou-se a programação linear (PL) com objetivo de maximizar a produção, considerando restrições de demanda mensal, distância entre projetos, e restrições operacionais, como a impossibilidade de colher alguns talhões nos meses chuvosos, além do rendimento das máquinas na inclinação dos terrenos. As mesmas restrições para o plano de corte foram incluídas nos cenários simulados. Os resultados demonstram que o estoque total de colheita no ano de Vi MS corte é influenciado pelo crescimento mensal, e ordenamento da colheita ao final do horizonte de planejamento. O cenário otimizado, considerando a variação mensal nas taxas de crescimento, resultou em 5,71 % de ganhos na produção em m”, e 6,80% de aumento no VPL, em relação ao cenário otimizado considerando taxa média de crescimento. A otimização postergou o corte dos talhões mais produtivos para o final horizonte de planejamento, resultando em 4,49% de ganhos na produção, e 30% de aumento no VPL em relação ao cenário simulado considerando as taxas de crescimento mensais variando nos meses de corte.
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    Insecta e Collembola de serapilheira como bioindicadores de restauração ecológica no Parque Nacionalda Serra do Itajaí, SC
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-21) Arenhardt, Taise Cristina Plattau; Martins, Sebastião Venâncio; http://lattes.cnpq.br/0969552536070940
    A estruturação das comunidades da artropodofauna de serapilheira em cenários de restauração não é bem entendida. Pesquisas com esses organismos devem ser aprofundadas devido a sua representatividade, importância ecológica e potencialidade bioindicadora. Assim, foram realizados levantamentos da artropodofauna de serapilheira no Parque Nacional da Serra do Itajaí (PNSD),a partir da instalação de armadilhas pitfall, considerando os grupos de famílias de Insecta e espécies de Formicidae e Collembola. Os levantamentos foram realizados com diferentes esforços amostrais dentro do período de abril/2017 até dezembro/2018, em áreas com diferentes técnicas de restauração ecológica. A tese foi organizada em quatro capítulos, com os objetivos de avaliar parâmetros estruturais da entomofauna (famílias de Insecta e espécies de Formicidae) e colembolofauna da serapilheira em áreas submetidas à diferentes técnicas de nucleação, correlações com variáveis microclimáticas e vegetacionais, avaliar a suficiência taxonômica de níveis menos específicos (família), determinar as espécies e famílias bioindicadoras para as diferentes fases da restauração e os parâmetros de análise mais efetivos para avaliação do monitoramento da restauração ecológica. Como consequência, foram obtidos dados da diversidade da artropodofauna do PNSI, que até então eram desconhecidos. Foram coletados 23.711 artrópodes entre as Classes Collembola (56,07%) e Insecta (43,93%). De Collembola foram identificados nove famílias, 19 gêneros e 20 espécies. Da família Formicidae foram coletados exemplares de sete subfamílias, 24 gêneros e 95 espécies. Os resultados observados evidenciam que ações de restauração podem promovera sua restruturação ecológica em áreas de pastagem. Os grupos analisados sofrem efeitos da estrutura da vegetação e das variações microclimáticas, sendo determinantes no estabelecimento de insetos (famílias de Insecta e espécies de Formicidae) e colêmbolos da serapilheira. A identificação taxonômica ao nível de família permitiu a caracterização de áreas em diferentes condições ambientais, sendo um nível taxonômico suficiente para utilização na avaliação e monitoramento da restauração ecológica. Os parâmetros de análise mais efetivos para a avaliação e monitoramento variam entre os grupos analisados ressaltando a importância do conhecimento da ecologia dos Organismos para análises bioindicadoras. Foram identificados os seguintes grupos bioindicadores do avanço da restauração ecológica: famílias Ptiliidae, Staphylinidae,Leiodidae (Coleoptera) e Phoridae (Diptera), a espécie de Formicidae Pheidole sarcina e as espécies de Collembola Mastigoceras sp. 1 e Szeptyckitheca sp. 1. Como bioindicadores de áreas degradadas por pastagem e/ou de estágio inicial da restauração, foram registradas as famílias Cicadellidae e Delphacidae (Hemiptera) e as espécies de Formicidae Wasmannia auropunctata e Camponotus melanoticus. Concluiu-se que os grupos da artropodofauna de serapilheira são bioindicadores efetivos da restauração ecológica. Os dados obtidos ressaltam a importância de medidas de restauração e conservação do PNSI. Palavras-chave: Sucessão ecológica. Regeneração natural. Técnicas de nucleação. Unidade de Conservação. Formicidae. Floresta Ombrófila Densa
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    Produtos florestais não madeireiros: uso e conservação de Carpotroche brasiliensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-13) Costa, Camila Brás; Silva, Márcio Lopesda; http://lattes.cnpq.br/1866693798168738
    A produção comercial de produtos florestais não madeireiros (PFNMs) pode representar uma fonte importante de emprego e renda em diversas situações. Porém, em sua grande maioria, a produção de PFNM não é a principal fonte de renda nas famílias e entre agricultores. Os PFNM são muito utilizados para a subsistência ou renda complementar, e é importante considerar o sistema como um todo para um esforço efetivo de desenvolvimento e conservação. A classificação das espécies, a partir dos usos relatados e o respectivo risco de extinção atrelado, mostram - além dos principais fatores intrínsecos à espécie, sua origem, e o contexto de uso local - a importância de compreender como os PEFNM são utilizados e como aqueles que relatam o uso se relacionam com tais recursos. O presente trabalho discute os principais desafios de conciliar a conservação de espécies com uso dos PFNM estabelecidos e propõe uma análise com foco nas espécies de maior grau de ameaça de extinção, a partir de uma categorização proposta e considerando o levantamento de espécies utilizadas em diferentes continentes. Ao mesmo tempo em que se discute no Capítulo 01 a conciliação do uso dos PENMse a conservação das espécies, no Capítulo 02, é apresentado as consequências do desuso de uma espécie, a Carpotroche brasiliensis, no Baixo Sul da Bahia. Apesar do uso já estabelecido do óleo, obtido a partir das sementes,a inexistência de demanda pelo mercado consumidor, devido a um substituto sintético, impôs o cenário de desuso onde a espécie vinha sendo retirada nos sistemas agroflorestais locais, as Cabrucas. Nesse caso, a utilização do óleo oriundo das sementes com outra finalidade agregou valor de uso para a espécie, trazendo novas oportunidades para a conservação da espécie in situ. Acredita-se assim que a compreensão do contexto específico de cada espécie para proposição de soluções se faz necessário, a partir das características ecológicas da espécie e da relação do homem com a floresta e seus recursos
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    Determinação do teor de umidade utilizando micro-ondas e efeito da sua potência nas propriedades físicas e químicas da madeira de Eucalyptus sp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-01) Lopes, Camila Batista da Silva; Paula, Marcos Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/3893116054068651
    A quantidade de água presente na madeira influencia suas características tecnológicas, como trabalhabilidade, estabilidade dimensional, durabilidade e resistência mecânica, então é necessário determinar e controlar o teor de umidade. Há diferentes métodos para determinar esse teor, sendo mais utilizados os métodos que se baseiam no princípio gravimétrico por secagem em estufa. Entretanto, é um procedimento oneroso e muito demorado. À utilização de micro-ondas é uma alternativa viável por ser prática, rápida, simples e barata, mas ainda é pouco estudada e desenvolvida para este fim. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas que atuam sobre moléculas de água, podendo causar alterações estruturais no interior do material. Foram investigados os efeitos da potência de micro-ondas e da umidade inicial da madeira na determinação do teor de umidade e nas propriedades físicas e químicas da madeira de Eucalyptus sp. Foram utilizados corpos de prova de 2 x 3 x 5 cm conforme as prescrições da NBR 7190. Antes das análises, foi feito o controle da umidade dos corpos de prova, e os mesmos foram separados em três grupos amostrais: grupo 1 - 15%, grupo 2 - 25% e grupo 3 - 50% de umidade relativa da madeira. A determinação da umidade pelo método da estufa seguiu a NBR 7190. Para o método do micro-ondas, as amostras foram colocadas para secar em forno micro-ondas doméstico com potências de 210, 420 e 700 W, em intervalos de 1,5 minutos, até obtenção de massa constante. A análise da distribuição da temperatura no interior do corpo de prova foi feita por meio da inserção de termopares em três posições dos corpos de prova. A análise da permeabilidade foi feita por meio de fluxômetros e bomba de vácuo. A densidade básica e a contração da madeira foram determinadas conforme NBR 11941 e NBR 7190, respectivamente. O teor de extrativo foi obtido de acordo com a norma TAPPI 204 om88. Os teores de lignina foram determinados pelo método Klason modificado e pelo procedimento de Goldshimid. O teor de holocelulose foi obtido por diferença em relação ao total (100%) e aos teores de lignina e extrativos. Com base nos resultados, conclui-se que a secagem das amostras de madeira de eucalipto a 210 W em intervalos de 1,5 minutos até massa constante foi efetiva para determinar o teor de umidade de forma tão precisa quanto o método da estufa. As potências de 420 e 700 W não foram efetivas para obter teores de umidade das amostras dos grupos 1 e 2, mas foram efetivas para o grupo 3. A utilização de micro-ondas reduz significativamente o tempo de secagem. Ocorreu uma redução de 98,8% do tempo para os grupos 1 e 2, e de 99% para o grupo 3. A temperatura na zona central dos corpos de prova foi relativamente superior às temperaturas das áreas mais superficiais. O aquecimento por micro-ondas aumenta a permeabilidade longitudinal, reduz a densidade e afeta a contração. O aquecimento por estufa é responsável por uma maior contração da madeira em relação ao aquecimento em micro-ondas. A ação de micro-ondas não afetou o teor de lignina e holocelulose da madeira, mas reduziu o teor de extrativos totais quando a potência de 700 W foi aplicada
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    Modelagem matemática para planejamento operacional integrado das atividades de colheita, baldeio e transporte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-05-17) Santos, Ana Carolina de Albuquerque; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/0481914861424718
    No primeiro capítulo deste estudo é apresentada uma abordagem geral do planejamento hierárquico, nos seus três níveis (estratégico, tático e operacional), destacando o estado da arte e a modelagem básica, com foco na função objetivo e nas restrições e premissas do manejo. O referencial teórico apresentado no capítulo 1 demostra que à modelagem matemática do problema de planejamento operacional até a condução deste estudo era incipiente, o contrário ocorrendo em relação ao planejamento estratégico. De forma similar que nos planos estratégicos, os modelos 1, II e III podem ser utilizados para O sequenciamento mensal das atividades de colheita no ano. A estrutura desses modelos, permite considerar diferentes restrições operacionais em função das necessidades especificas de cada empresa,e integrar restrições dos níveis táticos € estratégicos aos modelos operacionais. No segundo capítulo é apresentada uma proposta de abordagem e modelagem matemática para o planejamento operacional integrado das atividades de colheita, baldeio e transporte de madeira. Um estudo de caso foi utilizado para demostrar O nível de detalhamento das informações utilizadas para aplicação da formulação proposta. A variável de decisão foi definida em função dos fatores que afetam as atividades de colheita e baldeio. Para a integração do sequenciamento das atividades no tempo foi utilizado a curva de secagem da madeira. Informações de custo e rendimentos das atividades foram obtidas da literatura. A rota de transporte e microplanejamento do baldeio foram obtidas por métodos de menor caminho. Para a resolução do modelo foi utilizada a programação inteira mista € métodos de particionamento do problema. O modelo matemático proposto permite compor às diferentes fases temporais e espaciais das atividades do fluxo de aquisição de madeira, de forma genérica, podendo, com simples modificações, se adequar a situações especificas das empresas florestais. A curva de secagem da madeira permitiu integrar o horizonte de planejamento das atividades de colheita, baldeio e transporte. A abordagem de modelagem proposta neste estudo permite a simulação de diferentes cenários de planejamento operacional da colheita, em nível mensal ou semanal, podendo ser estendida para O planejamento diário. Palavras-chave: Modelo Matemático, Otimização, Planejamento Hierárquico
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    Efeito do ambiente na qualidade da madeira para produção de polpa celulósica branqueada de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-02) Corradi, Isadora Silva; Oliveira, Rubens Chaves de; http://lattes.cnpq.br/4233377340992741
    O Brasil se destaca no cenário mundial como um dos maiores produtores de celulose, ocupando o segundo lugar geral e primeiro em produção de celulose branqueada de fibra curta, sendo este o principal setor consumidor de madeira advinda de áreas plantadas. Tais áreas apresentam distintos fatores climáticos e edáficos em virtude da ampla extensão territorial do Brasil, o que afeta a adaptação e produtividade das diferentes espécies, híbridos e clones plantados. Dessa maneira, o estudo do desempenho dos clones em sítios diferentes é imprescindível para a evolução nos avanços tecnológicos de melhoria genética e nos processos industriais de produção de polpa celulósica. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do sítio na qualidade de clones de eucalipto para produção de polpa celulósica branqueada. Foram avaliados três clones de Eucalyptus, Cl, C2 e C3, advindos de cinco sítios do Brasil, sendo eles Bocaiúva, Belo Oriente e Guanhães em Minas Gerais, Três Lagoas no Mato Grosso do Sul e Telêmaco Borbano Paraná. Os clores foram avaliados quanto a sua caracterização química e térmica, densidade básica, produção de polpa celulósica branqueada, qualidade e morfologia da polpa branqueada, além dos cálculos dos indicadores de produção e correlações da qualidade da madeira com as características do ambiente. Na caracterização química, o sítio apresentou efeito nos teores de extrativos, cinzas e na relação S/G da lignina: já nos teores de lignina e ácidos urônicos não se verificou nenhuma influência, assim como também não apresentou efeito na caracterização térmica da madeira. Na produção de polpa celulósica branqueada, o sítio afetou o rendimento, consumo de reagentes e qualidade da polpa produzida. As características do ambiente se correlacionaram significativamente com as características químicas da madeira, exceto com o teor de lignina e com os parâmetros de produção, rendimento, viscosidade e demanda de álcali. A densidade básica não apresentou correlação significativa com o ambiente, o que sugere a essa característica apresentar alta herdabilidade. Os indicadores de produção, IMAcel e consumo específico de madeira, foram influenciados pelo sítio, principalmente pelo incremento médio anual encontrado em cada região estudada. De maneira geral, as regiões de Telêmaco Borba e Três Lagoas se destacaram positivamente ha maioria dos parâmetros para a produção de celulose estudados e a região de Bocaiúva foi a que se destacou negativamente. Os clones C2 e C3 apresentaram desempenho superior na região de Telêmaco Borba. Nas regiões de Três Lagoas e Guanhães, os clones C1 e C2 apresentaram desempenho semelhante e superior ao clone C3. Já nas regiões de Bocaiúva e Belo Oriente, o clone CI apresentou melhor comportamento, podendo esse ser mais resistente a condições restritas de crescimento, já que essas regiões apresentaram condições mais críticas de estresse. Palavras-chave: Qualidade da madeira. Produção de polpa celulósica. Características edafoclimáticas