Ciência Florestal

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    Torrefação de cavacos de eucalipto em reator de fluxo 2016 semi-contínuo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-16) Silva, Carlos Miguel Simões da; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/3312967648425479
    O objetivo geral deste estudo foi avaliar a torrefação de biomassa para fins energéticos. A biomassa utilizada foi madeira de eucalipto na condição de cavacos e as torrefações foram realizadas em um reator desenvolvido para tratamento térmico em fluxo semi-contínuo por rosca sem fim e aquecimento indireto. O estudo foi divido em três capítulos, sendo: (1) “Avaliação de um reator desenvolvido para torrefação de biomassa em fluxo semi-continuo”; (2) “Estudo dos principais parâmetros para o tratamento térmico de cavacos de madeira” e (3) “Potencial energético de cavacos de eucalipto torrificados em reator de fluxo semi-contínuo”. No primeiro capítulo verificou-se que o aumento da temperatura final dos tratamentos acarretou em um maior consumo de combustível por hora de funcionamento do reator, enquanto o aumento do tempo de residência ocasionou uma redução desse consumo. Os aumentos no tempo e na temperatura promoveram reduções na produtividade e nos rendimentos e balanços de massa e de energia dos tratamentos térmicos. No segundo capítulo observou-se uma redução nos teores de polissacarídeos e um consequente aumento nos teores de ligninas em função do aumento da temperatura e do tempo de torrefação e da redução da umidade inicial dos cavacos. A resistência à degradação térmica dos cavacos aumentou com a torrefação, enquanto a durabilidade mecânica foi reduzida com a consequente maior geração de finos. No terceiro capítulo observou-se que o aumento da temperatura e do tempo de torrefação influenciaram diretamente na redução dos valores de materiais voláteis, oxigênio elementar, umidade de equilíbrio e tamanho médio dos cavacos, além de maiores valores de carbono e poder calorífico. As densidades a granel e energética tenderam a um aumento inicial com posterior estabilização e | redução nas condições mais severas de tratamento. De modo geral, conclui-se que reator utilizado para torrefação em fluxo semi-contínuo é tecnicamente viável. A temperatura final, o tempo de residência e a umidade inicial dos cavacos têm efeitos significativos na torrefação. Os cavacos torrificados de eucalipto apresentam maior potencial energético com relação a sua matéria-prima in natura.
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    Tratamento térmico de partículas e pellets de madeira em reator tipo rosca sem fim
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-19) Magalhães, Mateus Alves de; Carneiro, Angelica de Cassia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2699047434993005
    A torrefação e densificação da biomassa permitem melhorar suas propriedades energéticas e aumentar sua competitividade frente aos combustíveis fósseis. Considerando a importância do desenvolvimento de tecnologias e processos para obtenção de uma biomassa energética e competitiva, desenvolveu-se o presente trabalho, dividido em dois capítulos. O Capítulo | teve como objetivo avaliar o desempenho de um reator tipo rosca sem fim na torrefação de partículas de madeira e o efeito do tempo e temperatura de torrefação em suas propriedades. Para a torrefação, foi utilizada madeira de Pinus sp. sem casca, previamente transformada em partículas e secas a 0% de umidade. As partículas foram torrificadas em um reator tipo rosca sem fim nas temperaturas de 210, 250 e 290 “C e nos tempos de residência de 3, 6 e 9 minutos. Foram avaliados o desempenho do reator e as propriedades energéticas das partículas de madeira torrificada. Os resultados das partículas torrificadas foram comparados com a madeira in natura. Conclui-se que o reator é viável tecnicamente para torrefação das partículas de madeira em curtos tempos de residência, com obtenção de madeira torrificada com alto rendimento energético e com melhores propriedades energéticas. O Capítulo II teve como objetivo avaliar o efeito do tempo e temperatura de torrefação nas propriedades físicas, químicas e mecânicas de pellets de Pinus sp., e verificar a adequação dos resultados obtidos com a norma de comercialização europeia. Foram produzidos pellets com partículas a 16% de umidade em base seca. Posteriormente, os pellets foram secos a 0% de umidade e submetidos à torrefação nas temperaturas de 210, 250 e 290 ºC e nos tempos de residência de 10, 20 e 30 minutos. Foram determinadas as propriedades físicas, químicas e mecânicas dos pellets torrificados e in natura. Os resultados foram comparados com a norma de comercialização europeia. Conclui-se que o tratamento térmico promoveu a redução da umidade de equilíbrio higroscópico, aumento do poder calorífico, da estabilidade térmica, da durabilidade mecânica e, principalmente, aumento da densidade energética. Os pellets torrificados apresentaram resultados satisfatórios e se enquadraram à norma de comercialização, exceto quanto à durabilidade.
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    Índice de qualidade ergonômica para Harvesters e 2017 Forwarders : proposta metodológica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-09-26) Marzano, Felipe Leitão da Cunha; Souza, Amaury Paulo de; http://lattes.cnpq.br/6971450235944548
    Na colheita florestal mecanizada, as características ergonômicas do posto de trabalho influenciam a saúde, o desempenho e a produtividade dos trabalhadores. Atualmente existem diversas metodologias para avaliação ergonômica. No entanto, a avaliação e comparação entre diferentes máquinas florestais se torna complexa quando se deseja analisar diversos fatores ergonômicos simultaneamente. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para determinação de um Índice de Qualidade Ergonômica (IQE) de máquinas florestais. A metodologia proposta foi aplicada na avaliação de Harvesters e Forwarders de diferentes marcas com o uso do IQE. O Índice de Qualidade Ergonômica (IQE) proposto neste trabalho considerou somente os seguintes fatores ergonômicos: ruído, vibração, ambiente térmico, qualidade do ar e posto de trabalho. Após avaliação ergonômica das máquinas florestais, foi dada uma pontuação parcial para cada fator considerado, de acordo com a adequação aos critérios pré-estabelecidos. O IQE foi determinado pela média dos Índices parciais de ruído, vibração, ambiente térmico, qualidade do ar e posto de trabalho. O IQE pode variar entre zero e um, de forma que valores xii menores indicam condições ergonômicas inferiores. Foi realizada avaliação desses fatores em quatro Harvesters e dois Forwarders, identificados como HV1, HV2, HV3, HV4, FW1 e FW2. O nível de ruído contínuo nas máquinas florestais avaliadas variou entre 75,0 e 82, 6 dB(A). A vibração de corpo inteiro variou entre 0,27 e 0,70 m s?. O ambiente térmico do HV1 e do HV2 estava em conformidade com os critérios estabelecidos, nas demais máquinas havia deficiências neste aspecto. Todas as máquinas apresentaram Não Conformidades em relação a qualidade do ar, com exceção do HV1. Todas as máquinas apresentaram deficiências em relação aos fatores do posto de trabalho. Os IQE dos Harvesters HV1, HV2, HV3 e HV4 foram, respectivamente: 0,83; 0,76; 0,63 e 0,57. Os IQE dos Forwarders FW1 e FW2 foram 0,64 e 0,71. O método proposto se mostrou útil para a avaliação ergonômica e comparação de máquinas florestais. A máquina de maior IQE foi penalizada apenas devido ao fator ruído. A máquina que obteve menor IQE apresentou deficiências em relação a todos os fatores analisados.
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    Crescimento mensal de povoamento de eucalipto na idade de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-21) Santos, Ana Carolina de Albuquerque; Leite, Hélio Garcia; http://lattes.cnpq.br/0481914861424718
    O objetivo do primeiro capítulo foi estudar crescimento mensal de eucalipto na idade de corte, visando propor um modelo para o ordenamento da colheita a curto prazo. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo mensal, provenientes de parcelas permanentes lançadas em talhões selecionados para o corte no ano de 2009. O crescimento destas parcelas foi monitorado mensalmente, entre os meses de outubro de 2008 a setembro de 2009, completando 12 meses de estudo. Os dados foram utilizados para analisar a variação nas taxas mensais do crescimento radial no ano de corte. Foi estudada a influência da disponibilidade hídrica, e a diferença da capacidade produtiva entre os talhões, no crescimento radial. Como resultados destas análises, observou-se que as árvores de maior diâmetro continuaram crescendo com baixas taxas de crescimento, após o IMA máximo. Nos locais com maior capacidade produtiva, ocorreram os maiores incrementos em diâmetro, com taxas de crescimento variando entre 0,0904 cm pra os talhões menos produtivos e 0,2327 cm, para os talhões mais produtivos. A utilização da técnica das redes neurais artificiais, para a modelagem dos incrementos em diâmetro, permitiu analisar a influência do site e da precipitação defasada em um mês no crescimento em diâmetro no ano de corte. Em relação à produção em mº, verificou-se que quanto maior foi à diferença do crescimento em diâmetro nos talhões, maior foram às diferenças em volume, com mínimo e máximo variando entre 10% para os talhões menos produtivos, e 74,4% para os talhões mais produtivos, com incremento médio mensal de 18,58 mº. No segundo capítulo, avaliou-se o ganho de produção com a inclusão do crescimento mensal como critério de decisão no agendamento da colheita, considerando o horizonte de planejamento de 12 meses. Para analisar este ganho, em mº, foram comparados os sequenciamentos do corte nos talhões, considerando a taxa de crescimento obtida pelo inventário florestal contínuo (IFC) mensal, e a taxa de crescimento obtida pelo IFC anual. O modelo I do planejamento conforme Curtis (1962), foi utilizado para a geração das alternativas de corte. Para os cenários otimizados utilizou-se a programação linear (PL) com objetivo de maximizar a produção, considerando restrições de demanda mensal, distância entre projetos, e restrições operacionais, como a impossibilidade de colher alguns talhões nos meses chuvosos, além do rendimento das máquinas na inclinação dos terrenos. As mesmas restrições para o plano de corte foram incluídas nos cenários simulados. Os resultados demonstram que o estoque total de colheita no ano de Vi MS corte é influenciado pelo crescimento mensal, e ordenamento da colheita ao final do horizonte de planejamento. O cenário otimizado, considerando a variação mensal nas taxas de crescimento, resultou em 5,71 % de ganhos na produção em m”, e 6,80% de aumento no VPL, em relação ao cenário otimizado considerando taxa média de crescimento. A otimização postergou o corte dos talhões mais produtivos para o final horizonte de planejamento, resultando em 4,49% de ganhos na produção, e 30% de aumento no VPL em relação ao cenário simulado considerando as taxas de crescimento mensais variando nos meses de corte.
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    Produtos florestais não madeireiros: uso e conservação de Carpotroche brasiliensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-13) Costa, Camila Brás; Silva, Márcio Lopesda; http://lattes.cnpq.br/1866693798168738
    A produção comercial de produtos florestais não madeireiros (PFNMs) pode representar uma fonte importante de emprego e renda em diversas situações. Porém, em sua grande maioria, a produção de PFNM não é a principal fonte de renda nas famílias e entre agricultores. Os PFNM são muito utilizados para a subsistência ou renda complementar, e é importante considerar o sistema como um todo para um esforço efetivo de desenvolvimento e conservação. A classificação das espécies, a partir dos usos relatados e o respectivo risco de extinção atrelado, mostram - além dos principais fatores intrínsecos à espécie, sua origem, e o contexto de uso local - a importância de compreender como os PEFNM são utilizados e como aqueles que relatam o uso se relacionam com tais recursos. O presente trabalho discute os principais desafios de conciliar a conservação de espécies com uso dos PFNM estabelecidos e propõe uma análise com foco nas espécies de maior grau de ameaça de extinção, a partir de uma categorização proposta e considerando o levantamento de espécies utilizadas em diferentes continentes. Ao mesmo tempo em que se discute no Capítulo 01 a conciliação do uso dos PENMse a conservação das espécies, no Capítulo 02, é apresentado as consequências do desuso de uma espécie, a Carpotroche brasiliensis, no Baixo Sul da Bahia. Apesar do uso já estabelecido do óleo, obtido a partir das sementes,a inexistência de demanda pelo mercado consumidor, devido a um substituto sintético, impôs o cenário de desuso onde a espécie vinha sendo retirada nos sistemas agroflorestais locais, as Cabrucas. Nesse caso, a utilização do óleo oriundo das sementes com outra finalidade agregou valor de uso para a espécie, trazendo novas oportunidades para a conservação da espécie in situ. Acredita-se assim que a compreensão do contexto específico de cada espécie para proposição de soluções se faz necessário, a partir das características ecológicas da espécie e da relação do homem com a floresta e seus recursos
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    Determinação do teor de umidade utilizando micro-ondas e efeito da sua potência nas propriedades físicas e químicas da madeira de Eucalyptus sp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-01) Lopes, Camila Batista da Silva; Paula, Marcos Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/3893116054068651
    A quantidade de água presente na madeira influencia suas características tecnológicas, como trabalhabilidade, estabilidade dimensional, durabilidade e resistência mecânica, então é necessário determinar e controlar o teor de umidade. Há diferentes métodos para determinar esse teor, sendo mais utilizados os métodos que se baseiam no princípio gravimétrico por secagem em estufa. Entretanto, é um procedimento oneroso e muito demorado. À utilização de micro-ondas é uma alternativa viável por ser prática, rápida, simples e barata, mas ainda é pouco estudada e desenvolvida para este fim. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas que atuam sobre moléculas de água, podendo causar alterações estruturais no interior do material. Foram investigados os efeitos da potência de micro-ondas e da umidade inicial da madeira na determinação do teor de umidade e nas propriedades físicas e químicas da madeira de Eucalyptus sp. Foram utilizados corpos de prova de 2 x 3 x 5 cm conforme as prescrições da NBR 7190. Antes das análises, foi feito o controle da umidade dos corpos de prova, e os mesmos foram separados em três grupos amostrais: grupo 1 - 15%, grupo 2 - 25% e grupo 3 - 50% de umidade relativa da madeira. A determinação da umidade pelo método da estufa seguiu a NBR 7190. Para o método do micro-ondas, as amostras foram colocadas para secar em forno micro-ondas doméstico com potências de 210, 420 e 700 W, em intervalos de 1,5 minutos, até obtenção de massa constante. A análise da distribuição da temperatura no interior do corpo de prova foi feita por meio da inserção de termopares em três posições dos corpos de prova. A análise da permeabilidade foi feita por meio de fluxômetros e bomba de vácuo. A densidade básica e a contração da madeira foram determinadas conforme NBR 11941 e NBR 7190, respectivamente. O teor de extrativo foi obtido de acordo com a norma TAPPI 204 om88. Os teores de lignina foram determinados pelo método Klason modificado e pelo procedimento de Goldshimid. O teor de holocelulose foi obtido por diferença em relação ao total (100%) e aos teores de lignina e extrativos. Com base nos resultados, conclui-se que a secagem das amostras de madeira de eucalipto a 210 W em intervalos de 1,5 minutos até massa constante foi efetiva para determinar o teor de umidade de forma tão precisa quanto o método da estufa. As potências de 420 e 700 W não foram efetivas para obter teores de umidade das amostras dos grupos 1 e 2, mas foram efetivas para o grupo 3. A utilização de micro-ondas reduz significativamente o tempo de secagem. Ocorreu uma redução de 98,8% do tempo para os grupos 1 e 2, e de 99% para o grupo 3. A temperatura na zona central dos corpos de prova foi relativamente superior às temperaturas das áreas mais superficiais. O aquecimento por micro-ondas aumenta a permeabilidade longitudinal, reduz a densidade e afeta a contração. O aquecimento por estufa é responsável por uma maior contração da madeira em relação ao aquecimento em micro-ondas. A ação de micro-ondas não afetou o teor de lignina e holocelulose da madeira, mas reduziu o teor de extrativos totais quando a potência de 700 W foi aplicada
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    Produção e propriedades da madeira de clones de eucalipto em sistema agrossilvipastoril em Visconde do Rio Branco, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-20) Obolari, Amana de Magalhães Matos; Oliveira Neto, Sílvio Nolasco de; http://lattes.cnpq.br/6077506333207337
    O comportamento dos diferentes materiais genéticos de eucalipto em sistemas agroflorestais com maiores espaçamentos de plantio, bem como em propriedades rurais, é pouco conhecido,indicando necessidade de mais estudos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a produção, o afilamento do fuste, a estrutura do dossel e a qualidade da madeira de clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla em sistema agrossilvipastoril, em Visconde do Rio Branco, MG. O sistema agrossilvipastoril (Eucalyptus grandis x E. urophylla + Zea mays + Urochloa brizantha) foi implantado em dezembro de 2010, sendo os clones de eucalipto (GG100, 1144 e 1189) plantados no espaçamento 10x 3m. O inventário da área foi realizado por amostragem em três parcelas de 24 plantas por clone, havendo posterior cubagem não destrutiva das árvores, sendo o volume das árvores obtidos pela fórmula de smalian. Foram testados os modelos volumétricos de Schumacher e Hall e Spurr, e o modelo hipsométrico de Camposet al. (1984). Após a estimativa dos volumes e das alturas, foram calculadas a produção de madeira por hectare, bem como o IMA por clone. Para o afilamento do fuste foram testados modelos de taper, e aplicado um teste de identidade de modelos para verificar a existência ou não de diferença no perfil do fuste entre os clones. Todos os dados foram processados no software Statistica 13.0. Para a avaliação do dossel foi utilizado o sensor Plant Canopy Imager para a captura das imagens, que foram processadas no software Gap Light Analyzer. Os dados foram analisados através do teste de médias t e do teste L & O. Para as propriedades da madeira, foram selecionadas árvores de diâmetro médio dos três clones, sendo retirados discos de madeira no DAP e em diferentes alturas no tronco das árvores. Foram feitas as seguintes análises: densidade básica da madeira, análise química estrutural, análise química imediata e poder calorífico superior da madeira. Não houve diferença estatística significativa para a produção e produtividade de madeira entre os clones avaliados. O Clone 1144, porém, se mostrou superior aos demais. O afilamento do fuste diferiu estatisticamente entre os clones, sendo o clone 1189 mais cilíndrico quando comparado aos demais. As características de dossel também diferiram estatisticamente entre os clones, sendo observados maiores índices de área foliar e cobertura de dossel para os clones 1189 e 1144. Para as propriedades da madeira foi observada diferença estatística significativa para a densidade básica e para o poder calorífico superior da madeira, sendo os maiores valores observados para o clone 1189. As análises químicas da madeira não diferiram estatisticamente entre os clones. Para a quantidade de energia fornecida por hectare, também não houve diferença estatística significativa entre os clones, porém o clone 1144 se destacou para essa característica. Em uma análise conjunta das avaliações, o clone 1144 apresentou características mais potenciais para ser implantado em sistemas agrossilvipastoris nas condições de estudo
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    Autômato celular no planejamento da colheita florestal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-10-06) Lopes, Pablo Falco; Leite, Helio Garcia; http://lattes.cnpq.br/9237766706423806
    A inteligência artificial oferece tomadas de decisão automatizadas ao fazer uso de informações tabuladas na forma de variáveis capazes de explicar padrões de comportamento a um determinado nível de assertividade. Essa tese apresenta o desenvolvimento de um algoritmo de inteligência artificial que utiliza o conhecimento em autômatos celulares, grafos, regressão, busca heurística e simulação com objetivo de gerar cenários para o agendamento da colheita florestal otimizado e de forma autônoma, em função de variáveis, como custos, demanda de madeira, relevo, produtividade de máquinas, características da floresta, distância entre unidades de manejo, distância até o pátio de estocagem, crescimento e produção florestal, taxa de desconto, dentre outros. A discussão dos resultados foi realizada ao analisar o atendimento da demanda de madeira e o valor presente líquido (VPL) para um horizonte de 365 dias. O estudo conclui que a aplicação de critérios e regras simples em autômatos celulares para o planejamento florestal de curto prazo é capaz de otimizar o agendamento da colheita e maximizar o lucro para períodos anuais, mensais e diários. O sistema desenvolvido, Harvest Scheduling System (HSS) permite simular cenários para atendimento da demanda de madeira e produz resultados otimizados para o agendamento da colheita em tempo hábil. Cada um dos 30 cenários foi submetido a 1.000 iterações, variando critérios de vizinhança e regras de sorteio. Como produto deste trabalho, obteve-se um sistema capaz de otimizar o planejamento operacional da colheita florestal denominado Harvest Scheduling System (HSS), que utiliza a linguagem de programação Java, IDE (Integrated Development Environment) Netbeans 8.2, e JDK 8 (Java Development Kit). A aplicação de critérios e regras simples aos autômatos celulares para o planejamento florestal de curto prazo é capaz de otimizar o agendamento da colheita e maximizar o lucro para períodos anuais, mensais e diários. O sistema desenvolvido, Harvest Scheduling System (HSS) permite simular cenários para atendimento da demanda de madeira e produz resultados otimizados para o agendamento da colheita em tempo hábil.
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    Redução de cloreto em partículas de madeira de eucalipto para a produção de pellets
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-30) Cândido, Welliton Lelis; Vital, Benedito Rocha; http://lattes.cnpq.br/4666317501744318
    Os impactos das mudanças climáticas, causadas pelo consumo de combustíveis fósseis, têm incentivado esforços de diversos países do mundo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, através da substituição gradativa destes combustíveis por fontes renováveis de energia, especialmente a biomassa sólida. Nesse contexto, o uso de biomassa florestal para a produção de pellets é uma alternativa para a geração de energia, uma vez que, além de minimizar a dependência dos combustíveis fósseis, reduz a emissão de gases de efeito estufa. O Brasil, por suas características naturais, possui grande potencial como fonte de abastecimento, tendo em conta a dimensão e o volume de produção florestal, principalmente do gênero Eucalyptus. No entanto, o elevado teor de cloreto presente nesta biomassa florestal tem causado problemas à saúde humana, devido à formação de gases cancerígenos (dioxinas e furanos), e problemas econômicos como a corrosão e incrustação em sistemas metálicos, fatores que têm restringido a exportação de pellets. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo principal a redução do teor de cloreto na madeira de eucalipto destinada a produção de pellets, através da lavagem das partículas. Teve como objetivos específicos a determinação das propriedades químicas e o teor de cloreto, empregando- se os métodos do eletrodo seletivo de cloreto e cromatografia de íons para as diferentes partes da árvore, bem como para a madeira lavada. Também foram determinadas as propriedades químicas da madeira de cerne e alburno. Utilizaram-se árvores de um clone de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, aos 84 meses de idade, cultivadas em espaçamento 3 x 2 m, em plantio no município de Coimbra, Minas Gerais, sendo determinados o estoque de biomassa e as propriedades químicas da casca, galhos e folhas. A madeira foi cavaqueada, moída, classificada e lavada para a retirada de íons cloreto. A lavagem foi realizada com água deionizada por refluxo em soxhlet, utilizando-se uma relação água/madeira de 25, 50, 75 ou 100 L kg -1 . Após a lavagem determinaram-se as propriedades químicas da madeira, além do teor de cloreto, empregando-se os métodos do eletrodo seletivo de íons e cromatografia de íons. O poder calorífico da casca, galhos e folhas atendeu às exigências das normas ENplus (2015) e ISO18122, porém, o teor de cinza e de cloreto ficou acima do permitido por estas normas. Analisando os componentes do lenho separadamente, constatou-se que o alburno apresentou maiores valores de voláteis, cinzas e holoceluloses, enquanto maiores valores de poder calorífico, carbono fixo, lignina e extrativos totais foram observados para o cerne. De modo geral, a lavagem das partículas não afetou significativamente as propriedades energéticas da madeira. A lavagem das partículas com a menor relação água/madeira (25 L kg -1 ) foi suficiente para remover íons cloreto e atender às exigências das normas ENplus (2015) e ISO18122.
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    Parâmetros para determinar a resistência mecânica de carvão vegetal em prensa hidráulica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-03-09) Soares, Jéssica Dornelas; Paula, Marcos Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0296060831692459
    As propriedades mecânicas do carvão vegetal são fundamentais para determinar a qualidade do carvão vegetal, sendo que esta pode ser quantificada a partir da sua friabilidade, ou seja, a capacidade do carvão em gerar finos quando submetido a choques e quedas pela sua movimentação. A única norma para avaliação das propriedades mecânicas do carvão contém os procedimentos para determinar o índice de quebra e abrasão. Não existe nenhuma normativa para avaliação da resistência a compressão de leitos de carvão. Alguns estudos foram desenvolvidos propondo ensaios alternativos para compressão de peças individualizadas de carvão vegetal, entretanto, esses são de difícil execução e demandam alto investimento financeiro. Empresas do setor siderúrgico a fim de contornar essas adversidades desenvolveram uma metodologia para compressão de leitos de carvão vegetal, utilizando prensa hidráulica manual, porém, os parâmetros ótimos de utilização desses ensaios ainda não foram definidos e padronizados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros de ensaio utilizados para determinação da geração de finos de carvão vegetal a partir de uma prensa hidráulica manual e avaliar a influência da densidade do carvão vegetal na sua resistência mecânica. O carvão foi produzido em forno circular de superfície, utilizando toras de eucalipto com 7 anos de idade, diâmetros de 10 a 12 cm e 1 m de comprimento. Para avaliação da metodologia, os ensaios mecânicos do carvão foram realizados em uma prensa hidráulica manual, utilizando como variáveis de ensaio quatro faixas granulométricas do carvão (12,7 a 19,5, 19,5 a 25,4, 25,4 a 31,7 e 31,7 a 50,8 mm) e cinco forças de compressão (1, 1,5, 2, 3 e 5 t). Utilizou-se como testemunha o ensaio de tamboramento recomendado pelo CETEC (1982). A influência da densidade do carvão na sua resistência foi avaliada a partir de três classes de densidade a granel (160, 170 e 180 Kg/m3) utilizando-se prensa hidráulica manual, com força de compressão de uma tonelada, por um minuto e utilizando o ensaio de tamboramento recomendado pelo CETEC (1982) a efeito de comparação. Independente da faixa granulométrica do carvão vegetal, quanto maior a força de compressão maior a geração de finos. A menor faixa granulométrica apresentou maior geração de finos do carvão vegetal em relação às demais, independente da força de compressão. Os parâmetros de ensaio recomendados para determinação da resistência mecânica do carvão vegetal, utilizando prensa hidráulica manual, são força de compressão de 1 t e carvão na granulometria de 19,5 a 25,4, 25,4 a 31,7 e 31,7 a 50,8 mm. Observa-se um aumento significativo médio de 19% na geração de finos do carvão vegetal com a redução da densidade de 170 para 160 Kg/m3.