Ciência Florestal

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/171

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 163
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Crescimento mensal de povoamento de eucalipto na idade de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-21) Santos, Ana Carolina de Albuquerque; Leite, Hélio Garcia; http://lattes.cnpq.br/0481914861424718
    O objetivo do primeiro capítulo foi estudar crescimento mensal de eucalipto na idade de corte, visando propor um modelo para o ordenamento da colheita a curto prazo. Foram utilizados dados de inventário florestal contínuo mensal, provenientes de parcelas permanentes lançadas em talhões selecionados para o corte no ano de 2009. O crescimento destas parcelas foi monitorado mensalmente, entre os meses de outubro de 2008 a setembro de 2009, completando 12 meses de estudo. Os dados foram utilizados para analisar a variação nas taxas mensais do crescimento radial no ano de corte. Foi estudada a influência da disponibilidade hídrica, e a diferença da capacidade produtiva entre os talhões, no crescimento radial. Como resultados destas análises, observou-se que as árvores de maior diâmetro continuaram crescendo com baixas taxas de crescimento, após o IMA máximo. Nos locais com maior capacidade produtiva, ocorreram os maiores incrementos em diâmetro, com taxas de crescimento variando entre 0,0904 cm pra os talhões menos produtivos e 0,2327 cm, para os talhões mais produtivos. A utilização da técnica das redes neurais artificiais, para a modelagem dos incrementos em diâmetro, permitiu analisar a influência do site e da precipitação defasada em um mês no crescimento em diâmetro no ano de corte. Em relação à produção em mº, verificou-se que quanto maior foi à diferença do crescimento em diâmetro nos talhões, maior foram às diferenças em volume, com mínimo e máximo variando entre 10% para os talhões menos produtivos, e 74,4% para os talhões mais produtivos, com incremento médio mensal de 18,58 mº. No segundo capítulo, avaliou-se o ganho de produção com a inclusão do crescimento mensal como critério de decisão no agendamento da colheita, considerando o horizonte de planejamento de 12 meses. Para analisar este ganho, em mº, foram comparados os sequenciamentos do corte nos talhões, considerando a taxa de crescimento obtida pelo inventário florestal contínuo (IFC) mensal, e a taxa de crescimento obtida pelo IFC anual. O modelo I do planejamento conforme Curtis (1962), foi utilizado para a geração das alternativas de corte. Para os cenários otimizados utilizou-se a programação linear (PL) com objetivo de maximizar a produção, considerando restrições de demanda mensal, distância entre projetos, e restrições operacionais, como a impossibilidade de colher alguns talhões nos meses chuvosos, além do rendimento das máquinas na inclinação dos terrenos. As mesmas restrições para o plano de corte foram incluídas nos cenários simulados. Os resultados demonstram que o estoque total de colheita no ano de Vi MS corte é influenciado pelo crescimento mensal, e ordenamento da colheita ao final do horizonte de planejamento. O cenário otimizado, considerando a variação mensal nas taxas de crescimento, resultou em 5,71 % de ganhos na produção em m”, e 6,80% de aumento no VPL, em relação ao cenário otimizado considerando taxa média de crescimento. A otimização postergou o corte dos talhões mais produtivos para o final horizonte de planejamento, resultando em 4,49% de ganhos na produção, e 30% de aumento no VPL em relação ao cenário simulado considerando as taxas de crescimento mensais variando nos meses de corte.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Classificação de estradas florestais e determinação de rota de transporte utilizando Sistema de Informação Geográfica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-05) Moraes, Angelo Casali de; Minette, Luciano José; http://lattes.cnpq.br/4706240560167644
    A rede viária florestal é responsável por permitir o Transporte que é uma atividade chave ao longo da cadeia produtiva. Classificar as vias, possibilita aos gestores obter informações sobre as características das estradas. O uso de Geotecnologia propicia a visualização da rede viária florestal, podendo manipular e transformar em informações que auxiliem na tomada de decisões mais eficientes no transporte florestal. Objetivou-se com esta pesquisa aplicar o uso de geotecnologia para caracterizar a rede viária florestal e estabelecer rotas para o transporte rodoviário florestal. A pesquisa foi realizada com os dados Georeferenciados de plantios de eucalipto de uma Empresa Florestal no Vale do Rio Doce, Minas Gerais. A base de dados foi preparada no software ArcGis 10.2. Os critérios utilizados para classificar as estradas florestais foram: geometria horizontal, geometria vertical; largura da superfície de rolamento e tipo de pavimento da via. Para determinar as rotas de transporte foi criado um modelo de análise de dados em rede no ArcGIS utilizando a extensão Network Analyst, possibilitando encontrar rotas conforme critérios de distância e tempo. Os resultados da classificação das estradas quanto a geometria horizontal, mostraram uma predominância das classes 3 e 4 totalizando 90% de vias. Quanto a geometria vertical ou greide, somente 362 quilômetros do total de 1548, foram classificadas como Planas. Em relação à classificação das estradas quanto ao tipo de revestimento, houve maior predomínio de vias sem revestimento 1160 km. Os resultados mostraram que as estradas possuíam 388 quilômetros de pista dupla e 1160 de pista simples. Quanto a determinação de rotas os resultados indicaram pequenas variações conforme os critérios de distância e tempo. Diante do resultados concluíu-se que a utilização da tecnologia de geoprocessamento através de Sistemas de Informações Geográficas, permitiu classificar e determinar rotas para o veículo de transporte baseadas em dois critérios, menor distância e menor tempo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Proposta de manejo florestal sustentável em nível de árvores individuais em uma floresta estacional semidecidual
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-18) Silva, Liniker Fernandes da; Souza, Agostinho Lopes de; http://lattes.cnpq.br/3804464560250449
    Este estudo teve como objetivos entender as relações competitivas e propor o Manejo Florestal Sustentável em nível de indivíduos em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana. Os dados foram provenientes de inventário 100% com mapeamento de todas as árvores com diâmetro igual ou maior que 50 cm. Além disso, as espécies Anadenanthera peregrina, Pseudopiptadenia contorta, Apuleia leiocarpa, Copaifera langsdorffii, Dalbergia nigra, Ocotea odorífera, Cecropia hololeuca, Cariniana estrellenssis, Cariniana legalis, Tapirira peckoltiana e Virola oleifera tiveram todos os indivíduos medidos, com diâmetro mínimo de inclusão de 20 cm. As variáveis qualitativas: iluminação de copa, qualidade de copa, qualidade do fuste e infestação por cipós foram avaliadas nas árvores incluídas na medição. O trabalho foi dividido em dois capítulos, onde no capítulo I avaliou-se a metodologia de seleção de fustes competidores baseada no raio de 6 metros e diâmetro mínimo de inclusão de 5 cm e fez-se a modelagem de índices de competição com base em variáveis dendrométricas da árvore-objeto. No capítulo II realizou-se a simulação do tratamento silvicultural de liberação em indivíduos das espécies listadas e elaborou-se uma proposta de manejo florestal para o fragmento focando as necessidades das árvores de futuro. Realizadas as análises, verificou-se que a metodologia de seleção dos competidores baseada no raio de 6 metros e diâmetro mínimo de inclusão de 5 cm é adequada para estudos de crescimento e mortalidade. A modelagem dos índices de competição foi realizada com sucesso. A simulação do tratamento silvicultural revelou que exceto para as espécies do gênero Cariniana, a técnica é adequada para o manejo de árvores individuais em florestas nativas. Com o plano de manejo mostrou-se ser possível a elaboração do mesmo a partir de um inventário 100% com mapeamento de árvores das espécies listadas, atividade que possibilita maior precisão nas prescrições silviculturais e a diminuição no impacto ambiental na exploração.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desenvolvimento e avaliação de uma fornalha metálica para combustão dos gases da carbonização da madeira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-18) Lana, Artur Queiroz; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3301541339535001
    Este estudo teve por objetivo desenvolver e avaliar o desempenho de uma fornalha metálica para combustão dos gases da carbonização da madeira, para a redução das emissões de gases poluentes e geradores do efeito estufa na produção de carvão vegetal. Foram realizadas cinco carbonizações, com faixas de temperatura de carbonização predefinidas, utilizando-se madeira de Eucalyptus sp., na Unidade Experimental de Carvão Vegetal da Universidade Federal de Viçosa - MG. O rendimento gravimétrico, as propriedades do carvão vegetal, os perfis térmicos do forno e da fornalha e os seus parâmetros de funcionamento foram determinados. Para caracterização dos gases não condensáveis, CH4, CO, CO2, H2 e O2, foram realizadas coletas com intervalo de 1 hora durante o processo. Por meio de um analisador de gases foram determinadas as concentrações antes e após a fornalha para averiguar a redução das emissões de gases tóxicos nocivos ao homem e ao meio ambiente. O rendimento gravimétrico e a qualidade do carvão vegetal foram satisfatórios tanto para uso siderúrgico como para o uso doméstico. Concluiu- se que a fornalha funcionou adequadamente, ocorrendo em tempo médio de combustão dos gases de 42% do tempo total de carbonização, e com reduzido consumo de combustível auxiliar. A combustão dos gases na fornalha levou à redução média de 86% de monóxido de carbono e 88% de metano durante o período em que houve combustão, o que contribui para salubridade local e redução da emissão de gases tóxicos e geradores do efeito estufa.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Propriedades de pellets: biomassas, aditivos e tratamento térmico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-19) Pereira, Bárbara Luísa Corradi; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/4460699728513037
    O desenvolvimento da produção de pellets no Brasil é promissor devido ao crescente consumo mundial de pellets. Contudo, há poucos estudos sobre peletização no país. O Artigo I teve como objetivo avaliar as propriedades da matéria-prima e de pellets produzidos com diferentes biomassas brasileiras. Foram utilizadas biomassas florestais (madeira, casca e ponteira de eucalipto e madeira de Pinus) e agrícolas (resíduos de algodoeiro, bagaço de cana-de-açúcar, capim-elefante e palha de arroz). Determinaram- se propriedades físicas, mecânicas e químicas das diferentes biomassas e dos pellets produzidos, os quais foram classificados segundo normas de comercialização europeias. Dentre as biomassas florestais, os pellets de madeira de Pinus destacaram-se em relação aos demais, devido ao maior poder calorífico útil e menor teor de cinzas. Dentre as biomassas agrícolas, o bagaço apresentou as propriedades mais favoráveis para a produção de pellets. O Artigo II objetivou avaliar a influência da adição de lignina kraft nas propriedades de pellets de eucalipto. A matéria-prima utilizada para produção de pellets foi madeira com casca de um clone de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, além de 10 % de resíduos da colheita do eucalipto. Excluindo-se a testemunha (0% de lignina), adicionaram-se 1, 2, 3, e 5% de lignina kraft, em relação à massa seca da matéria-prima. A adição de lignina kraft em pellets de eucalipto contribuiu para a melhoria das propriedades físicas e mecânicas, no que se diz respeito à densidade, durabilidade mecânica, teor de finos e dureza. Conclui-se que a adição de lignina para produção de pellets é viável tecnicamente, desde que sejam utilizadas ligninas com menores teores de cinzas e umidade. O Artigo III teve como objetivo avaliar as propriedades de pellets de bagaço de cana-de-açúcar torrificados. As temperaturas utilizadas na torrefação dos pellets foram de 180, 210, 240, 270 e 290°C, por 15 minutos, em atmosfera com quantidade limitada de oxigênio. A torrefação resultou em pellets com menores densidades aparente e a granel, além de menor durabilidade mecânica, menor dureza e maior percentagem de finos, porém os valores médios são compatíveis com as exigências das normas europeias de comercialização. Devido à perda de oxigênio e hidrogênio e aumento no teor de carbono dos pellets torrificados a partir da temperatura de 240 oC, observou-se aumento no poder calorífico superior. Os maiores valores de densidades energéticas foram observados nos pellets torrificados nas temperaturas de 180, 210 e 270oC, em média, 12,6% maior que a testemunha. Dentre as temperaturas de torrefação avaliadas neste estudo, os pellets torrificados em 270°C foram os que apresentaram o melhor potencial. De modo geral, concluiu-se que a produção de pellets é tecnicamente viável, com diversas biomassas encontradas no Brasil. A adição de lignina kraft e/ou torrefação podem ser alternativas para melhoria das propriedades dos pellets, além da adequação às normas de comercialização europeias.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produção de microestacas de clones híbridos de Eucalyptus spp. pela micropropagação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-10) Gallo, Ricardo; Xavier, Aloisio; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980
    Este trabalho visou avaliar a produção de microestacas obtidas pela micropropagação de clones híbridos de Eucalyptus spp., tendo como objetivos específicos avaliar: 1) o efeito de doses de AIB e de coletas sucessivas de microestacas em tufos de gemas em multiplicação na micropropagação de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E.urophylla e Eucalyptus urophylla x E. globulus; 2) a produção de microestacas em sistema de micropropagação via tufos de gemas axilares em um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla, em diferentes recipientes e substratos; 3) o efeito de trocas gasosas e concentrações de sacarose na produção de microestacas oriundas da micropropagação via proliferação de gemas axilares em Eucalyptus grandis x E. urophylla; e 4) a produção de microestacas em sistema de micropropagação via microcepas em um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla, considerando-se posições de origem das microcepas, densidades de microcepas, qualidades de luz e de substratos. O material experimental utilizado neste trabalho foi proveniente da fase de multiplicação in vitro de um clone de Eucalyptus grandis x E. urophylla e de um clone de Eucalyptus urophylla x E. globulus, com 25 e 72 subcultivos, respectivamente. Os experimentos in vitro foram conduzidos no Laboratório de Cultura de Tecidos II do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO), da Universidade Federal de Viçosa (UFV), localizado no município de Viçosa/MG, e os experimentos ex vitro foram conduzidos no Viveiro de Pesquisas do Departamento de Engenharia Florestal da UFV. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) as microestacas in vitro apresentaram boa produção no decorrer das coletas sucessivas, bem como foram ajustados os níveis de AIB para cada clone, variando de 0,25 a 0,50 mg L-1 de AIB para o clone Eucalyptus grandis x E.urophylla e de 0,75 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus; nas condições ex vitro, a dosagem de AIB apresentou efeito residual, proporcionando bom enraizamento e sobrevivência nas dosagens de 0,25 a 0,50 mg L-1 de AIB para o clone Eucalyptus grandis x E.urophylla e de 0,50 a 1,0 mg L-1 para o clone Eucalyptus urophylla x E. globulus; 2) o melhor recipiente para produção de brotos maiores que 0,5 cm, bem como microestacas maiores que 2 cm, é o pote de polipropileno (500 mL); no entanto, quando se deseja maior produção por m 2, o frasco de vidro (250 mL) é mais vantajoso diante da melhor possibilidade de adensamento; os melhores substratos para produção de brotos maiores que 0,5 cm, bem como microestacas maiores que 2 cm, utilizando o recipiente Agripot ®, são o ágar ou a vermiculita; 3) a redução para 15 g L-1 de sacarose apresenta os melhores resultados; o sistema com troca gasosa atua negativamente no comprimento da maior microestaca; os tratamentos realizados in vitro apresentam efeito residual ex vitro, melhorando a sobrevivência das mudas durante todo seu processo de formação; 4) as microcepas oriundas de segmentos nodais basais de microestacas proporcionaram maior número de brotos bem como maior enraizamento; a densidade de três ou quatro microcepas por recipiente proporcionou os melhores resultados, e a iluminação 4 LEDs proporcionou maior vigor para as microestacas; o uso de ágar ou vermiculita apresentou as maiores médias para as características analisadas, porém o uso de ágar proporcionou baixas porcentagens de enraizamento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produção de celulose de Eucalipto através de polpação à base de etanol: polpação, branqueamento e recuperação do licor
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-11-03) Manfredi, Mauro; Gomide, José Lívio; http://lattes.cnpq.br/2112729841168523
    Os avanços científicos na área das biorrefinarias têm retomado o interesse pelos processos de polpação organossolve. O etanol é considerado o solvente mais promissor, e os Eucalyptus spp. as árvores de destaque no setor Brasileiro. Nesse estudo foi investigada a viabilidade técnica do uso de etanol para como agente de deslignificação, o emprego do ácido fosfínico como catalizador da polpação, a branqueabilidade da polpa obtida e a recuperação da fração madeira solubilizada no licor residual da polpação. O estudo de polpação foi realizado em digestor laboratorial onde diferentes condições do processo foram testadas. Após definir a melhor condição investigou-se o uso do ácido fosfínico em diferentes quantidades. Para a avaliação foi considerado o kappa, o rendimento e a viscosidade da polpa. A polpa produzida foi submetida a diferentes testes de lavagem da polpa para a remoção da lignina residual. Em seguida a polpa foi à submetida sequência de branqueamento OD ht (EP)DP. O efluente do branqueamento foi caracterizado quanto à DQO, DBO e AOX. O licor residual da polpação foi caracterizado quanto à teor de sólidos, teor de etanol e pH e submetido a evaporação para a remoção do etanol e precipitação de sólidos. Um balanço de massa completo do processo foi realizado. O material sólido recuperado do licor foi quantificado como lignina, carboidratos e cinzas. Os resultados indicaram que o processo tem baixa seletividade, produzindo polpa de alto kappa e baixa viscosidade. A melhor condição encontrada está dentro de padrões de condições operacionais dos processos industriais convencionais. Embora tenha contribuído para a redução do kappa, o uso do ácido fosfínico intensificou a degradação dos carboidratos, reduzindo expressivamente a viscosidade e o rendimento. A polpa produzida apresentou baixo teor de hemicelulose. Com o branqueamento foi possível produzir polpa com mais de 90% de α-celulose, viscosidade de 550 cm3/g e alvura de 92% ISO. Com base no teor de etano do licor, a máxima taxa de recuperação de etanol possível seria de 96,6%. Foi possível recuperar 63% vdos sólidos dissolvidos no licor. Essa fração representa 31% da massa madeira usada na polpação com rendimento de 51%. Considerando a polpa e o subproduto sólido recuperado, o rendimento global do processo foi de 82%. O subproduto sólido recuperado do licor residual apresentou um teor de lignina de 60,2% e 29,2% de carboidratos. Os sólidos dissolvidos no filtrado da etapa de lavagem com água não foi recuperado, sendo considerado nesse estudo como perda. Foi concluído que o processo tem pouca aplicação na indústria papeleira, mas apresenta um potencial atraente para a produção de polpa solúvel. A alta taxa de recuperação de subproduto sólido do licor residual torna o processo bastante atraente para a indústria de biorrefinaria.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Mudanças climáticas: percepção do produtor, balanço de carbono em propriedades rurais e neutralização de evento da Universidade Federal de Viçosa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-18) Alves, Eliana Boaventura Bernardes Moura; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/6625018021862595
    De forma a auxiliar o Brasil quanto à redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), é necessário empenho conjunto de diversos setores da sociedade. O poder público, as empresas e as pessoas físicas, por meio de suas atividades nas zonas rural e urbana, devem estar cientes da problemática relacionada às mudanças no clima e precisam estar envolvidos com alternativas que permitam a mitigação das emissões desses gases. Dessa maneira, há crescente demanda por serviços de quantificação das emissões de GEE e, consequentemente, a compensação dessas emissões, justificando a realização de estudos que abordem o balanço de GEE relacionados às várias atividades desenvolvidas no país. Assim, objetivou-se com esse estudo verificar a percepção dos produtores rurais com relação às causas e consequências das mudanças climáticas e quantificar as emissões e remoções de gases de efeito estufa no âmbito das propriedades rurais e da organização de um evento da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A fim de atender a esse objetivo geral, o trabalho foi dividido em três capítulos. No Capítulo 1, objetivou-se avaliar a percepção dos produtores rurais acerca das alterações climáticas, bem como a respeito das causas e consequências dessas alterações relacionadas à sua produção agropecuária. No xiCapítulo 2, o objetivo foi analisar o perfil das emissões e remoções de gases de efeito estufa em propriedades rurais dos participantes da 84a Semana do Fazendeiro. E, por fim, no Capítulo 3, objetivou-se realizar o inventário de gases de efeito estufa da 84a Semana do Fazendeiro, o cálculo da compensação das emissões por meio do plantio de árvores e a identificação de medidas de redução dessas emissões. O trabalho foi desenvolvido com base no Projeto Carbono Zero, iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura em parceria com o Departamento de Engenharia Florestal, ambos da UFV. De modo geral, verificou-se que a maioria dos produtores rurais percebia a existência de mudanças no clima, porém ainda há grande desconhecimento deles acerca da relação entre as atividades desenvolvidas em suas propriedades e a contribuição delas para as mudanças climáticas. Observou-se que a maior parte das propriedades rurais tem balanço positivo de carbono, ou seja, a remoção de carbono é superior à sua emissão. Verificou-se, também, que a criação de animais é a principal fonte de emissões de GEE nas propriedades rurais e as florestas de produção são responsáveis pela principal fonte de remoção. No que se refere ao inventário de GEE da 84a Semana do Fazendeiro, identificou-se que os setores que envolvem o consumo de combustíveis fósseis são aqueles que mais contribuem para a emissão total desses gases. Por fim, entre outros aspectos, concluiu-se que a compensação das emissões por meio do plantio de árvores, seja em propriedades rurais, seja também em eventos, é estratégia de extrema importância para mitigação das mudanças climáticas. Apesar disso, é uma estratégia que não soluciona completamente os problemas sociais e ambientais decorrentes do aumento das emissões de GEE e deve estar atrelada a medidas de redução dessas emissões. Além disso, o Projeto Carbono Zero demonstra que a Universidade Federal de Viçosa vem contribuindo para a redução e compensação das emissões de GEE, demonstrando sua responsabilidade ambiental e social perante as mudanças climáticas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Potencial dos resíduos florestais e dos gases da carbonização da madeira para geração de energia elétrica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-05) Castro, Ana Flávia Neves Mendes; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2674972242863176
    A elevada demanda por energia no Brasil e no mundo tem estimulado o desenvolvimento de pesquisas para geração de energia a partir de combustíveis renováveis. Nesse contexto, a biomassa florestal apresenta destaque, salientando a importância dos resíduos florestais e dos gases da carbonização, uma vez que não são utilizados e podem causar problemas ambientais. Entretanto, é necessário aprimorar o conhecimento sobre esses combustíveis de modo a encontrar uma maneira mais efetiva para sua utilização. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo principal quantificar e qualificar o estoque de biomassa total da parte aérea de uma floresta de Eucalyptus em idade de corte e verificar a viabilidade do uso desse material para a geração de energia térmica e elétrica, bem como avaliar o desempenho de um sistema de cogeração de energia a partir da queima dos gases da carbonização, por meio de uma turbina a gás de combustão externa, para produção de energia elétrica. Para isso, foi estudada uma floresta Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, em idade de corte (79 meses), sendo determinado o estoque de biomassa acima do solo; as propriedades físicas, químicas e o potencial energético do material; ajuste de modelos alométricos para gerar equações para estimar o estoque de energia na árvore; e avaliou-se o desempenho de uma planta de cogeração de energia a partir dos gases da carbonização utilizando uma turbina à gás de combustão externa. Verificou-se que o estoque de biomassa florestal foi 145,99 t.ha-1, sendo que deste montante 17,03 t.ha-1 (11,67%) está em forma de resíduos gerados por ocasião da colheita e, a biomassa residual do processo de produção de carvão vegetal foi de aproximadamente 19,82 t.ha-1. Os resíduos da colheita florestal e da carbonização apresentaram potencial para serem utilizados para a geração de energia. As equações selecionadas foram adequadas para a estimativa de estoque de energia nas árvores de Eucalyptus. Observou-se que foi possível gerar energia a partir da queima dos gases da carbonização em fornos de alvenaria utilizando turbina a gás. Entretanto, a turbina selecionada não foi capaz de gerar energia suficiente para suprir a demanda da planta de cogeração, sendo necessário a utilização de uma turbina com maior potência e acoplar um maior número de fornos para que a geração de energia seja viável.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estimação do volume de madeira empilhada utilizando imagens digitais e redes neurais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-10-20) Silveira, Daniel de Paula; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; http://lattes.cnpq.br/3080448752713354; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Binoti, Daniel Henrique Breda; http://lattes.cnpq.br/2540451543790663
    Neste estudo é apresentado um sistema computadorizado para estimação do fator de empilhamento utilizando redes neurais artificiais NeuroDIC. O sistema foi utilizado em um estudo de caso de quantificação do volume de madeira empilhada sobre caminhões. O NeuroDIC foi desenvolvido utilizando a linguagem de programação Java. Como ambiente de desenvolvimento foram utilizados o IDE (Integrated Development Environment) Netbeans 7.1 e a JDK 7.3 (Java Development Kit). É uma ferramenta gratuita, que pode ser utilizada em qualquer sistema operacional. A madeira utilizada no estudo foi proveniente de um talhão pertencente a uma empresa de reflorestamento do centro-oeste paulista, plantado com um híbrido de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, com idade de 8,5 anos, espaçamento de 3,0 X 3,0 m e empilhada sobre caminhões. Cada pilha carregada sobre os caminhões foi fotografada transversalmente ao comprimento das toras, a uma distância aproximada de 2,5 m. Em cada uma foram tiradas seis fotos, sendo uma da porção superior esquerda (SE), superior central (SC), superior direita (SD), inferior esquerda (IE), inferior direita (ID) e uma central (CE). O volume cúbico de cada pilha foi determinado pela cubagem de cada tora pela fórmula de Huber. O volume em estéreo foi calculado pela medição das dimensões da pilha no caminhão. Ao todo foram treinadas 420 redes e escolhidas 42 dentre elas, sendo uma para cada imagem. As redes foram aplicadas e cada imagem classificada foi comparada a imagem original visualmente, analisando a qualidade da classificação após aplicação das redes neurais. Foram obtidos 42 fatores de empilhamento no total. Foi calculada a média entre eles resultando em um fator de empilhamento médio. A diferença média entre o volume cúbico calculado no campo e pelo processamento digital de imagens utilizando RNA foi de 1,9%. Comparado ao processo convencional de cubagem de toda a carga para estimação do fator de empilhamento, houve redução de aproximadamente 90% dos custos da atividade ao adotar o processamento digital de imagens utilizando redes neurais artificiais.