Fitopatologia - Artigos

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    Componentes de resistência em cebola a Colletotrichum gloeosporioides
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-11) Pedrosa, Raquel A.; Brommonschenkel, Sérgio H.; Maffia, Luiz A.; Mizubuti, Eduardo S. G.
    A antracnose foliar causada por Colletotrichum gloeosporioides é importante nas regiões cebolicultoras da América Latina, África e Ásia, mas há poucos estudos relacionados à resistência ao patógeno. Assim, neste trabalho, conduzido em condições de casa de vegetação, avaliaram-se componentes de resistência de oito cultivares e dois acessos de cebola (Allium cepa) a quatro isolados do patógeno, inoculados por atomização de suspensão de inóculo ou deposição de discos de micélio em folhas. Detectaram-se diferenças significativas entre cultivares/acessos, na inoculação por atomização, quanto à freqüência de infecção inicial e à taxa de progresso monocíclico da doença (rg) e, na inoculação com disco de micélio, quanto ao período de incubação e área da lesão. Determinaram-se os coeficientes de correlação (r) dos componentes de resistência estimados na inoculação por atomização. Os valores de r foram 0,98 entre severidade estimada visualmente aos nove dias da inoculação (SEV9) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); 0,80 entre SEV9 e severidade estimada por medidor de área foliar (SEV); 0,72 entre SEV9 e rg; 0,64 entre SEV9 e freqüência de infecção aos nove dias da inoculação; 0,81 entre SEV e AACPD e 0,64 entre SEV e rg. Em vista dos valores significativos de r associados a SEV9 e da não necessidade de escala para estimar esse componente, SEV9 é potencialmente útil na avaliação de germoplasma de cebola frente a C. gloeosporioides. Na inoculação por atomização, mais rápida e simples de execução, obtiveram-se maior eficiência de infecção e menor variabilidade de respostas, e deverá ser adotada em estudos futuros.
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    Métodos de isolamento de bactérias do filoplano de tomateiro visando populações específicas e implicações como agentes de biocontrole
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-11) Halfeld-Vieira, Bernardo A.; Romeiro, Reginaldo S.; Mizubuti, Eduardo S. G.
    Em um processo de seleção de bactérias do filoplano de tomateiro (Lycopersicon esculentum) com potencial para o controle de doenças da parte aérea da cultura, diferentes métodos de isolamento foram utilizados visando obter isolados da população total, da população da superfície foliar e isolados que habitam locais protegidos do filoplano e/ou que toleram fatores de estresse. Foi testada a capacidade de 300 isolados em controlar in vivo, as doenças causadas por Alternaria solani, Pseudomonas syringae pv. tomato e Phytophthora infestans. Os testes foram repetidos para cada um dos antagonistas selecionados, estudando-se, também, a capacidade de controlar a mancha-bacteriana, causada por Xanthomonas vesicatoria. Os resultados demonstraram haver predomínio de antagonistas provenientes de folíolos do terço superior da planta de população total ou da superfície. Entretanto, o único antagonista selecionado, isolado de folíolos do terço inferior, foi obtido de locais protegidos do filoplano e/ou capaz de tolerar fatores de estresse.
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    Controle da ferrugem do cafeeiro com base no valor de severidade
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-09) Garçon, Clévio L. P.; Zambolim, Laércio; Mizubuti, Eduardo S. G.; Vale, Francisco X. R. do; Costa, Hélcio
    O presente trabalho teve por objetivo avaliar o controle da ferrugem do cafeeiro (Coffea arabica) baseando-se no valor de severidade, calculado em função das variáveis meteorológicas, molhamento foliar e temperatura média durante o período de molhamento. Foram escolhidas duas lavouras de café da cultivar Catuaí Vermelho, uma com alta carga pendente de frutos (101,5 sacas beneficiadas/ha), com seis anos de idade, localizada no município de Coimbra, a 680 m de altitude, na região da Zona da Mata de Minas Gerais; e a outra, com carga média de frutos (22,4 sacas beneficiadas/ha), com nove anos de idade, localizada no município de Carmo do Paranaíba, a 850 m de altitude, na região do Alto Paranaíba do Estado de Minas Gerais. Em Coimbra, quando o valor de severidade da ferrugem (VSF) foi igual a 30, foram feitas duas pulverizações com fungicida sistêmico, igualando-se as duas aplicações de fungicida sistêmico do calendário. Em Carmo do Paranaíba, o VSF igual a 49 recomendou apenas uma única pulverização; todos os outros tratamentos demandaram duas aplicações de fungicidas sistêmicos. A incidência final de folhas doentes na colheita (11,0%) para todos os tratamentos, não atingiu o nível de dano econômico ao cafeeiro. Não houve diferença na eficiência de controle dos tratamentos baseados no calendário (duas aplicações de fungicidas sistêmicos e quatro aplicações de fungicida cúprico), duas aplicações de fungicida sistêmico baseadas na incidência da doença (10%) e o sistema baseado no VSF. Portanto, o sistema baseado no VSF foi tão eficiente quanto o calendário, para o controle da ferrugem do cafeeiro, porém com economia de uma pulverização, na lavoura com carga média de frutos (Carmo do Paranaíba).
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    Caracterização de isolados de Phytophthora infestans do Distrito Federal e de Goiás
    (Fitopatologia Brasileira, 2006-05) Ribeiro, Fabiana H. S.; Mizubuti, Eduardo S. G.; Reis, Ailton
    Foram caracterizados 123 isolados de Phytophthora infestans obtidos de 21 lavouras de tomateiro e oito de batateira, em municípios do Estado de Goiás e Cidades Satélites de Brasília, no período de abril de 2001 a setembro de 2003. Os isolados foram caracterizados para os marcadores grupo de compatibilidade (123 isolados); isoenzima glucose 6-fosfato-isomerase (Gpi) (34 isolados) e resistência aos fungicidas mefenoxam (77 isolados) e metalaxyl (32 isolados de batateira), usando o método de disco de folhas. Todos os 78 isolados de tomateiro foram classificados no grupo de compatibilidade A1, enquanto os 45 de batateira foram do grupo A2. Os fenótipos para Gpi dos isolados de tomateiro (19) e de batateira (15) foram 86/100, típico da linhagem clonal US-1, e 100/100, típico da linhagen clonal BR-1, respectivamente. Quanto à resistência a mefenoxam, constataram-se isolados de tomateiro resistentes (36%), intermediários (48%) e sensíveis (16%). A maioria dos isolados de batateira foi classificada como sensível (82%) e apenas 9% de intermediários e resistentes. Dos isolados de batateira avaliados para resistência ao metalaxyl, 25% foram resistentes, 62% intermediários e 13% sensíveis. A população de P. infestans no Distrito Federal e no Estado de Goiás é constituída de duas linhagens clonais, com especificidade por hospedeiro.
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    Integração de pAN7-1 no genoma de Magnaporthe grisea mediada por enzima de restrição
    (Fitopatologia Brasileira, 2006-05) Marchi, Carlos E.; Brommonschenkel, Sérgio H.; Queiroz, Marisa V. de; Mizubuti, Eduardo S. G.
    Visando explorar a mutagênese insercional em Magnaporthe grisea, foram avaliadas a transformação dos protoplastos obtidos após adequação do protocolo e a eficiência da integração de pAN7-1 no genoma do ascomiceto na presença da enzima de restrição Hind III. Os protoplastos de M. grisea I-22 foram prontamente transformados para a resistência à higromicina. Quando o vetor linearizado com Hind III foi usado para transformar o fungo na presença de Hind III, a eficiência de transformação foi 1,1 a 8,1 vezes superior ao tratamento sem a adição da enzima. No geral, a melhor concentração de Hind III foi 5 unidades/reação de transformação. Tal concentração promoveu a produção média de 332 transformantes/µg de pAN7-1/107 protoplastos. A presença do gene de seleção hph no genoma de 18 indivíduos resistentes à higromicina foi confirmada por PCR.
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    Sphaceloma poinsettiae as a potential biological control agent for wild poinsettia (Euphorbia heterophylla)
    (Biological Control, 2004-07) Nechet, Kátia de Lima; Barreto, Robert Weingart; Mizubuti, Eduardo S. G.
    Sphaceloma poinsettiae, a scab-causing fungus that attacks wild poinsettia (Euphorbia heterophylla) was evaluated as a mycoherbicide. Plants representing nine different E. heterophylla accessions were tested and variable resistance levels to 10 different isolates of S. poinsettiae were observed. One isolate was selected based on its high aggressiveness; it caused scab that led to stem-girdling in the majority of plants belonging to most wild poinsettia accessions. Plants inoculated with conidial suspension developed low disease severity; suspensions of mycelial fragments caused higher disease severity. Viability of mycelium declined rapidly either in storage under room temperature or at 4 °C. After 25 days, 60% of mycelial fragments kept in distilled water at 4 °C or in 35% sterile sucrose solution germinated. Cultures of S. poinsettiae were capable of growing at temperatures ranging from 10 to 30 °C (maximum growth at 25 °C) whereas the mycelial fragments germinated at 20–30 °C. The highest mycelial yield occurred in potato-dextrose broth after culturing for 12 days at 168 rpm at room temperature. A host-range test involving 37 plant species in addition to wild poinsettia indicated that S. poinsettiae is highly specific to E. heterophylla. The viability of S. poinsettiae as a mycoherbicide depends on the development of suitable mass production, formulation, and inoculum preservation methods. On several occasions, this fungus has been observed to cause devastating epidemics in the field on this host; therefore, it should be considered a potential biocontrol agent of wild poinsettia.
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    Selection of Clonostachys rosea isolates from Brazilian ecosystems effective in controlling Botrytis cinerea
    (Biological Control, 2005-08) Nobre, Sérgio A. M.; Maffia, Luiz Antônio; Mizubuti, Eduardo S. G.; Cota, Luciano Viana; Dias, Ana Paula S.
    Clonostachys spp. were isolated from soil samples, and living and dead leaves of different plant species. Twelve isolates which sporulated well when cultured on agar media were compared regarding the capacity of establishing and suppressing Botrytis cinerea in leaves of Rosa hybrida ‘Sandra,’ Fragaria × ananassa ‘Dover,’ Lycopersicon esculentum ‘Kada,’ and Eucalyptus globulus. The isolates established in leaves of each plant species, but leaf area with conidiophores (SFCA) varied with the stage of leaf development. In rose, SFCA varied from 3.0 to 13.9% on senescing leaves and 3.4 to 10.0% on green leaves. SFCA was higher in young leaves of E. globulus and tomato (1.4–15.6% and 1.4–8.0%, respectively) than on senescing leaves (0.8–3.5% and 1.0–5.2%, respectively). In strawberry, SFCA varied from 0.7 to 6.2% on completely expanded leaves. Clonostachys rosea isolates reduced B. cinerea sporulation on leaves of rose (81.0–97.4% reduction), strawberry (87.6–96.8%), E. globulus (63.7–89.7%), and tomato (100% reduction). Four isolates of C. rosea were selected based on high levels of SFCA and suppression of B. cinerea. When leaf discs of the four hosts inoculated with these C. rosea isolates were challenged with isolates of B. cinerea of variable levels of aggressiveness, SFCA and pathogen suppression varied with the combination. Efficiency of C. rosea isolates in suppressing sporulation of B. cinerea varied among hosts but was always above 80%. The four selected Brazilian isolates of C. rosea are potential biocontrol agents for Botrytis blight management in Brazilian agricultural systems.
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    Biocontrol of tomato late blight with the combination of epiphytic antagonists and rhizobacteria
    (Biological Control, 2006-09) Lourenço Júnior, Valdir; Maffia, Luiz A.; Romeiro, Reginaldo da Silva; Mizubuti, Eduardo S. G.
    Control of tomato late blight (LB) in Brazil is heavily based on chemicals. However, reduction in fungicide usage is required in both conventional and organic production systems. Assuming that biological control is an alternative for LB management, 208 epiphytic microorganisms and 23 rhizobacteria (RB) were isolated from conventional and organically grown tomato plants and tested for antagonistic activity against Phytophthora infestans. Based on in vitro inhibition of sporangia germination and detached leaflet bioassays, four EP microorganisms (Aspergillus sp., Cellulomonas flavigena, Candida sp., and Cryptococcus sp.) were selected. These microorganisms were applied either singly or combined on tomato plants treated or not with the RB Bacillus cereus. On control plants, LB progress rate (r), area under disease progress curve, and final disease severity were high. Lowest values of final severity were recorded on plants colonized by B. cereus and treated with C. flavigena, Candida sp. and Cryptococcus sp. There was no reduction on disease severity in plants treated only with RB. Biological control of LB resulted in low values of r and final severity. Integration of biological control with fungicides, cultural practices, and other measures can contribute to manage LB on tomato production systems.
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    Biological control of strawberry gray mold by Clonostachys rosea under field conditions
    (Biological Control, 2008-05-03) Cota, Luciano V.; Maffia, Luiz A.; Mizubuti, Eduardo S. G.; Macedo, Paulo E. F.; Antunes, Ricardo F.
    Gray mold, caused by Botrytis cinerea, is an important strawberry disease in Brazil. As a component of a disease management program, we have been evaluating pathogen biological control with Clonostachys rosea, and selected four isolates as potential antagonists to B. cinerea. In 2006 and 2007, under field conditions, we compared the efficiency of the four C. rosea isolates (applied once or twice a week) with a weekly spray of procymidone alternated with captan in controlling gray mold. Following the applications and up to harvest, we evaluated weekly: leaf area colonization by C. rosea (LAC), average number of B. cinerea conidiophores on leaves (ANC), incidence of gray mold on both flowers (Iflower) and fruits (Ifruit), incidence of latent infections on fruits (Ilat), and yield. The applications of C. rosea twice a week provided higher LAC (16.97%), smaller ANC (10.28; 78.22 in the check treatment, sprayed with water), smaller IFlower (10.02%; 50.55% in the check treatment), and smaller IFruit (5.95%; 25.10% in the check treatment). Yield ranged between 3490 and 3750 g plot^−1 with applications of C. rosea twice a week and between 1740 and 1910 g plot^−1 in the check treatment. Ilat was 20% in the check treatment and less than 10% in the other treatments. Based on this 2-year study, at least two weekly applications of C. rosea are required for a successful gray mold management program.