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    Taxa de prenhez e concentração sérica de progesterona em novilhas receptoras de embrião tratadas com somatotropina recombinante bovina (RBST)
    (Revista Ceres, 2007-01) Haas, Giorgia Thaís da Silva; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; Costa, Eduardo Paulino da; Torres, Ciro Alexandre Alves; Marques, Paulo Alexandre Fernandes; Lopes, Flávio Guiselli; Paula, Tarcízio Antônio Rêgo de
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de somatotropina recombinante bovina (rbST) sobre a taxa de prenhez e a concentração sérica de progesterona (P 4 ) em novilhas receptoras de embrião. Foram selecionadas 52 novilhas como receptoras, distribuídas aleatoriamente em dois grupos (G1 e G2), sendo o G1 composto por 22 novilhas que não receberam rbST (controle), e o G2 por 30 novilhas que receberam 250 mg de rbST, por via subcutânea, na fossa ísqueo-retal, durante o estro. As novilhas de ambos grupos foram inovuladas entre o sexto e oitavo dia do ciclo estral com embriões recém-coletados. No momento da transferência dos embriões, colheu-se sangue da veia ou artéria coccígea, para análise da concentração sérica de P 4 , pela técnica de radioimunoensaio. A taxa de prenhez foi determinada por exame ultra-sonográfico realizado no 28o dia após a detecção do estro das receptoras. Foram observadas 14 novilhas gestantes (46,6%) no G2 e 11 novilhas gestantes (50,0%) no G1. A rbST não afetou a taxa de gestação das novilhas receptoras (P>0,05). A concentração média de P 4 no dia da inovulação dos embriões foi de 1,71±0,74 ng/mL para os animais de G1 (n=22) e de 1,48±0,72 ng/mL para os de G2 (n=27), não havendo diferença (P>0,05). Concluiu-se que a aplicação de 250 mg de rbST, durante o estro, em novilhas receptoras de embrião não afetou a concentração sérica de P 4 entre o sexto e oitavo dia, nem a taxa de prenhez no 28o dia após o estro.
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    Biometria macro e microscópica dos componentes testiculares em Lobo guará (Chrysocyon brachyurus, Illiger, 1811) adulto
    (Revista Ceres, 2007-05) Bittencourt, Viviane Lewicki; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; Matta, Sergio Luiz Pinto da; Fonseca, Cláudio César; Costa, Deiler Sampaio; Costa, Eduardo Paulino da; Benjamin, Laércio dos Anjos
    Os parâmetros de biometria macro e microscópicas testicular auxiliam no desenvolvimento de protocolos para reprodução assistida nas diferentes espécies. Foram estudados no presente experimento quatro lobos guarás adultos provenientes de cativeiro, estes animais pesaram em média 31,5 kg com massa testicular média de 6,3 g tendo apresentado índice gonadossomático de 0,04%. O volume médio de túbulos seminíferos por testículo foi de 4,81 ml, o que representou cerca de 79,3% do parênquima testicular. Em relação à massa corporal, cerca de 0,03% desta é alocada em túbulos seminíferos, ou seja, o índice tubulossomático. O lobo guará apresentou cerca de 18 metros de túbulo seminífero por grama de testículo. O diâmetro do epitélio seminífero foi em média 227,3 mm. Os valores registrados neste estudo encontram-se dentro da amplitude observada para as demais espécies carnívoras já estudadas.
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    Vitrificação de ovócitos desnudados ou não e previamente maturados in vitro
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-12-08) Fagundes, Letícia Martins; Costa, Eduardo Paulino da; Torres, Ciro Alexandre Alves; Amaral Filha, Wald'ma Sobrinho; Silva, Trícia Osório da; Gioso, Marilú Martins
    Objetivou-se avaliar os efeitos da vitrificação de ovócitos maturados in vitro de bovinos, utilizando o etilenoglicol (EG) associado a trehalose e polivinilpirrolidona (PVP). Utilizaram-se ovócitos provenientes de ovários de vacas abatidas em matadouro, distribuídos aleatoriamente em três tratamentos. Tratamento 0 (T0 - testemunha): ovócitos não desnudados e não congelados. Tratamento 1 (T1): vitrificação de ovócitos com cumulus oophorus e maturados in vitro. Tratamento 2 (T2): vitrificação de ovócitos desnudados e maturados in vitro. A porcentagem de ovócitos recuperados e com morfologia normal após a desvitrificação foi diferente entre T1 e T2 (94,7 e 76,8%; 69,5 e 49,85%, para T1 e T2, respectivamente). Após a reidratação, os ovócitos vitrificados foram fecundados e cultivados in vitro por sete dias. Foi verificada, em nível ultra-estrutural, liberação prematura dos grânulos corticais em ovócitos vitrificados. As taxas de fecundação e de clivagem foram diferentes entre os tratamentos (56,2; 41,7 e 12,5%; 36,3; 0,0 e 0,0% para T0, T1 e T2, respectivamente). Apenas no T0 foram obtidos mórulas e blastocistos (34,5%). Estes resultados indicam que o procedimento de vitrificação, segundo os protocolos utilizados, não é indicado para a criopreservação de ovócitos maturados de bovinos.
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    Eficiências reprodutiva e produtiva em vacas das raças Gir, Holandês e cruzadas Holandês x Zebu
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2001-10-01) Guimarães, José Domingos; Alves, Nadja Gomes; Costa, Eduardo Paulino da; Silva, Márcio Ribeiro; Costa, Flávio Marcos Juqueira; Zamperlini, Belmiro
    Para avaliar a eficiência reprodutiva e sua relação com características produtivas e composição genética de um rebanho, criado em condições de clima tropical, foram utilizadas 113 vacas, distribuídas em sete grupamentos genéticos, como se segue: 1/2, 3/4, 7/8, 9/16 e 15/16 Holandês x Zebu, Holandês¾PB¾PC e Gir. As varáveis estudadas foram: idade ao parto, estação de parição, intervalo do parto ao primeiro serviço, intervalo do primeiro serviço ao serviço fértil, número de serviços, período de serviço, intervalo de partos e eficiência reprodutiva. Com relação a características produtivas, avaliou-se o período de lactação e produção de leite por ordem de lactação e grupamentos genéticos do rebanho. Foi utilizado o programa estatístico SAEG, realizando-se as análises de regressões múltiplas, de variância e de comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. A eficiência reprodutiva foi influenciada por idade ao parto, período de lactação, intervalo de partos e composição genética das vacas, porém não o foi pela produção de leite e estação do ano. Os índices produtivos não foram influenciados pela estação de parição, mas sim pela composição genética dos animais. Neste estudo, os índices reprodutivos mostraram-se satisfatórios, os animais zebuínos apresentaram os menores índices produtivos e os taurinos, a menor eficiência reprodutiva, provavelmente pela maior sensibilidade às condições de manejo.
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    Atividade ovariana em fêmeas bovinas da raça Holandesa e mestiças Holandês x Zebu, durante dois ciclos estrais normais consecutivos
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2001-10-01) Alves, Nadja Gomes; Costa, Eduardo Paulino da; Guimarães, José Domingos; Silva, Márcio Ribeiro; Zamperlini, Belmiro; Costa, Flávio Marcos Juqueira; Santos, Anselmo Domingos Ferreira; Miranda Neto, Tamires
    Foram utilizadas 25 fêmeas, distribuídas de acordo com o grau de sangue Holandês x Zebu nos grupos: I = 1/2 Holandês x Zebu; II = 3/4 Holandês x Zebu; III= 15/16 Holandês x Zebu; IV= Holandês¾PB¾PC; e V= 7/8 Holandês x Zebu. Após o segundo estro natural pós-parto, esses animais foram monitorados por exames ultra-sonográficos diários por dois ciclos estrais consecutivos, para verificar a atividade ovariana quanto à dinâmica folicular e à atividade do corpo lúteo. O período interovulatório médio foi de 22,08±2,46 dias, sendo de 21,76±3,33 e 21,94±2,90 dias no primeiro e no segundo ciclo estral, respectivamente, não havendo diferença entre os grupos estudados. Observou-se o crescimento de uma (6%), duas (78%) e três (16%) ondas foliculares durante o ciclo estral, com a predominância de duas ondas foliculares. O período interovulatório dos ciclos com três ondas mostrou-se mais longo (25,33±4,37 dias), em comparação com uma (16,0±3,6 dias) e duas (21,83±1,77 dias) ondas foliculares. A duração das ondas foliculares para ciclos estrais com três ondas de crescimento folicular foi de 11,0±3,69; 7,17±1,60; e 8,5±1,52 dias na 1a, 2a e 3a ondas, respectivamente, e de 11,15±1,65 e 12,07±2,32 dias nos ciclos estrais com duas ondas foliculares. Os dias de maior concentração plasmática de progesterona no 1o e 2o ciclos estrais foram, respectivamente, de 13,6±3,0 (7,29±4,3 ng/mL) e 11,8±3,4 (5,6±2,0 ng/mL) dias, não se mostrando diferentes entre os grupamentos genéticos e ciclos estrais estudados. Pelas análises dos dados, pode-se concluir que os diferentes grupamentos genéticos apresentaram o mesmo comportamento na dinâmica folicular e que as concentrações de progesterona, embora diferentes em números absolutos entre os grupamentos, mostraram-se indicativas de atividade luteal normal.
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    Relação da taxa de gestação com sêmen bovino congelado e testes de avaliação espermática in vitro
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2007-03) Siqueira, Jeanne Broch; Guimarães, José Domingos; Costa, Eduardo Paulino da; Henry, Marc; Torres, Ciro Alexandre Alves; Silva, Marcos Vinícius Gualberto Barbosa da; Silveira, Thiago da Silva
    Avaliou-se a relação entre os testes complementares (teste hiposmótico, teste de termorresistência lento e teste de reação acrossômica) e os testes de avaliações convencionais (aspectos físicos e morfológicos) de sêmen bovino congelado/descongelado e os índices de prenhez. Os valores médios da motilidade espermática progressiva retilínea avaliados pelo teste de termorresistência foram de 53,48 (pós-descongelamento), 43,69 (60 minutos), 35,88 (120 minutos) e 33,04% (180 minutos) e a porcentagem de células reativas ao teste hiposmótico foi de 37,89%. Correlação positiva e de média intensidade foi encontrada para a motilidade espermática progressiva retilínea pós-descongelamento e o teste hiposmótico (0,21). Entretanto, a correlação da motilidade aos 180 minutos com o teste hiposmótico foi alta (0,64). A porcentagem de células que tiveram acrossoma reagido pós-descongelamento foi de 9,85%, apresentando correlações negativas de média e alta intensidade (-0,25 e -0,46, respectivamente) com a motilidade espermática progressiva retilínea pós-descongelamento e após 3 horas de incubação. Não houve correlação dos testes complementares e da motilidade pós-descongelamento com a taxa de gestação. Nenhum parâmetro considerado isoladamente serviu para avaliar a capacidade fertilizante do sêmen congelado/descongelado.
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    Perfil de progesterona e intervalo ao estro de receptoras bovinas sincronizadas com doses reduzidas de cloprostenol
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-03-22) GiosoI, Marilú Martins; Costa, Eduardo Paulino da; Fernandes, Carlos Antônio de Carvalho; Torres, Ciro Alexandre Alves; Carvalho, Giovanni Ribeiro de
    Objetivou-se comparar os efeitos da aplicação de diferentes doses de cloprostenol sódico (doses equivalentes a 50% da convencional), nas vias intramuscular (IM) ou intra-vulvosubmucosa (IVSM), sobre as taxas de sincronização, o intervalo da aplicação ao estro e a queda das concentrações séricas de progesterona (P4). Foram utilizadas 199 femêas – 103 fêmeas com histórico de estro e 96 sem histórico (apenas avaliadas pela palpação transretal, para se verificar presença de corpo lúteo característico) – divididas ao acaso em três tratamentos: 1 - 68 animais (38 com histórico de estro) receberam 1mL de cloprostenol via IVSM; 2 - 66 animais (33 com histórico de estro) receberam 1 mL via IM; 3 - 65 animais (32 com histórico de estro) receberam 2 mL via IM. Foram considerados os animais em estro até 96 horas após a aplicação. As concentrações séricas de progesterona foram analisadas por RIA às 0 e 48 horas após a administração do luteolítico. Não houve diferença entre os tratamentos nas taxas de sincronização (72,1; 53,0 e 64,6% respectivamente), nos intervalos da aplicação ao estro (69,3 ± 15,2; 67,9 ± 16,7; 68,3 ± 16,9 horas, respectivamente) e na queda percentual de P4 (79; 68 e 83%, respectivamente). Porém, quando os dados dos animais pertencentes aos dias 11 a 16 do ciclo estral foram agrupados e comparados com os animais dos dias 7 a 10 do ciclo, as taxas de sincronização foram diferentes (76,1 vs 55,5%). Concluiu-se que o cloprostenol sódico administrado em doses reduzidas em 50%, nas vias IM ou IVSM, apresentou efeito semelhante à dose convencional. Animais em fases medianas e tardias do diestro (dias 11 a 16 do ciclo estral) respondem melhor à sincronização com cloprostenol que animais em fase luteal inicial (dias 7 a 10 do ciclo).
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    Uso de dimetil-formamida associada ou não ao glicerol na criopreservação de sêmen caprino
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-25) Silva, Alessandra Ferreira da; Costa, Eduardo Paulino da; Oliveira, Fabrício Albani; Torres, Ciro Alexandre Alves; Hass, Giorgia Thaís da Silva; Nascimento, Vinício Araújo
    O objetivo neste trabalho foi avaliar os efeitos da dimetil-formamida na criopreservação de sêmen caprino, por meio de testes in vitro. As partidas de sêmen foram congeladas com os diluidores leite desnatado-gema, associado a diferentes crioprotetores e concentrações: 7% de glicerol (T1); 3,5% de glicerol e 3,5% de dimetil-formamida (T2) e 5% de dimetil-formamida (T3). O sêmen foi centrifugado e envasado em palhetas de 0,5 mL, sendo resfriado por 40 minutos, atingindo 5,0°C e permanecendo nesta temperatura por mais 1 hora e 20 minutos. Os parâmetros avaliados in vitro foram a motilidade progressiva e o vigor espermático, a integridade acrossômica, a integridade da membrana plasmática (HO) e a reação acrossômica. Observou-se perda de 30,0% da motilidade inicial quando as amostras foram submetidas aos procedimentos de criopreservação. A perda de integridade da membrana plasmática, avaliada pelo teste hiposmótico (HO) foi de 19%. As lesões de acrossoma aumentaram em 3% durante o teste de termo-resistência (TTR) lento. Não houve diferença entre os tratamentos quanto aos aspectos de motilidade nos tempos de 0,00; 0,05; e 1,00 horas do TTR e vigor em todos os tempos. No tempo de 2,00 horas do TTR, registrou-se diferença entre os tratamentos 1 e 2, de modo que a motilidade no tratamento 2 foi superior às demais. Os valores de integridade de membrana plasmática, integridade acrossômica e reação acrossômica pós-descongelamento não diferiram entre os tratamentos, indicando que a dimetil-formamida não foi superior ao glicerol na manutenção da qualidade espermática após a criopreservação.
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    Reproductive performance of sows submitted to intrauterine insemination
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-03-03) Araújo, Éder Batalha; Costa, Eduardo Paulino da; Costa, Aurea Helena Assis da; Lopes, Flávio Guiselli; Macedo, Gustavo Guerino; Paula, Tarcízio Antônio Rêgo de
    The objective of this study was to evaluate the reproductive performance of sows artificially inseminated by the intrauterine (IAIU) technique. The experiment was arranged in a randomized complete block design, with 300 sows being distributed in five insemination techniques: control, intra-cervical (IAIC) with 3x109 spermatozoa/100 mL; intrauterine (IAIU) with 1x109 spermatozoa/100 mL; intrauterine with com 1x109 spermatozoa/50 mL; intrauterine with 5x108 spermatozoa/100 mL; and intrauterine com 5x108 spermatozoa/50 mL. The sows submitted to intrauterine insemination presented a farrowing rate of 90.8% and return to estrus rate of 9.2%, which did not differ from the rates obtained by the intra-cervical technique (90.0% and 10.0%, respectively). Total litter size did not differ between the techniques, with the means being from 11.4 to 11.9 piglets at farrowing. Although 4.6% of the sows submitted to intrauterine artificial insemination had difficulty with pipette insertion into the cervix, 100% of them were inseminated. When evaluating semen backflow, no difference was found between the intra-cervical and intrauterine insemination techniques. However, total semen backflow was higher in sows submitted to inter-cervical insemination. No difference was found in the presence of blood between the two methods evaluated. Hence, any of the intrauterine insemination techniques can substitute inter-cervical artificial insemination without damaging the reproductive performance of the animals.
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    Avaliação andrológica por pontos e comportamento sexual em touros da raça Nelore
    (Revista Brasileira de Zootecnia, 2008-09-19) Lopes, Flávio Guiselli; Guimarães, José Domingos; Costa, Eduardo Paulino da; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; Miranda Neto, Tamires
    Objetivou-se estudar a relação entre dois métodos de avaliação do potencial reprodutivo - Classificação Andrológica por Pontos (CAP) e comportamento sexual de touros da raça Nelore - e verificar a acurácia desses testes em predizer o potencial reprodutivo dos touros, avaliado pela taxa de gestação ao final da estação de monta, com duração média de 90 dias. Foram utilizados 14 touros, todos classificados como aptos à reprodução, após exame andrológico, CAP e observação do comportamento sexual a campo durante 12 horas. Onze touros foram avaliados em manejo individual, com proporção média touro:vaca de 1:46, e os três restantes, em manejo múltiplo, com proporção média touro:vaca de 1:23. A pontuação média obtida pela CAP foi 78,92 ± 8,92 (muito bom) e o escore, 9,85 ± 0,36 (excelente) para libido. Quanto maior o tempo de teste, maiores foram os escores da libido. Na primeira hora de observação, os touros foram classificados como de libido questionável e ao final do teste, como de libido excelente. As correlações da libido com circunferência escrotal (CE), características físicas e morfológicas do sêmen e taxa de gestação foram baixas. A pontuação pela CAP correlacionou-se positivamente com circunferência escrotal e características físicas do sêmen, mas não se correlacionou com características morfológicas dos sêmen. Não foi observada correlação entre CAP e taxa de gestação, nem entre libido e CAP. A taxa geral de gestação após o período de estação de monta foi de 74,69%. Os resultados indicam que tanto a CAP como o teste da libido não são eficientes para predizer o potencial reprodutivo de touros da raça Nelore e devem ser utilizados de forma complementar ao exame andrológico.