Genética e Melhoramento
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Item Caracterização do secretoma de Phakopsora pachyrhizi expresso durante a interação com a soja(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-19) Zaramela, Lívia Soares; Furtado, Gleiber Quintão; http://lattes.cnpq.br/1676492508949464; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://lattes.cnpq.br/0449859389824722; Mizubuti, Eduardo Seiti Gomide; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785633J8Durante a interação com o hospedeiro, fungos biotróficos, como as espécies causadoras das ferrugens, secretam um arsenal de proteínas (efetores) envolvidas na supressão da resposta de defesa e manipulação do metabolismo do hospedeiro. Essas proteínas efetoras são direcionadas para o apoplasto ou para o citoplasma das plantas por uma rota ainda desconhecida, onde atuam promovendo a infecção. Algumas dessas proteínas efetoras, denominadas proteínas Avr, são reconhecidas por proteínas codificadas por genes de resistência, o que desencadeia a resposta de hipersensibilidade e fenótipo de resistência. Já foram descritos sete genes R que conferem resistência à ferrugem asiática da soja causada pelo fungo P. pachyrhizi. Todavia, ainda não foram identificadas as proteínas efetoras (Avr) reconhecidas pelas proteínas codificadas pelos genes Rpp, ou efetuada uma análise detalhada dos genes de P. pachyrhizi que codificam proteínas secretadas durante a sua interação com a soja. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi identificar genes de P. pachyrhizi que codificam proteínas secretadas utilizando o sistema armadilha de sinal de secreção em leveduras (YST). A partir da triagem da biblioteca YST, foram selecionados 2054 clones positivos. A partir desses clones foram obtidas 1777 sequências da extremidade 5´ com qualidade phred > 20, que foram agrupadas em 95 contíguos e 66 singletos. Análises comparativas com sequências depositadas nos bancos de dados de ESTs de soja e de proteínas não redundantes do Genbank/NCBI resultaram na identificação de 48 contíguos e 16 singletos sem similaridade a sequências de soja (no hit). Estas sequências no hit são potenciais genes de origem fúngica. Para corroborar com esta hipótese, as sequências no hit foram comparadas com o banco de dados do NCBI de sequências genômicas de P. pachyrhizi NCBI, sendo que 20 contíguos e 4 singletos apresentaram similaridade significativa com sequências depositadas neste banco de dados. Quando comparadas com sequências de proteínas do Puccinia Database Protein pelo programa BlastX, 12 ORFs preditas codificam proteínas com similaridade significativa com proteínas de Puccinia. A predição de peptídio sinal através do SignalP foi positiva para 88,9% das ORFs deduzidas. Além disso, 87,7% das ORFs deduzidas também apresentaram predição para secreção pelo programa TargetP, e 92,6% não apresentam predição para domínio transmembrana. Dentre as proteínas codificadas por estes genes, duas apresentaram motivo semelhante ao RxLx-dEER de oomicetos, e uma proteína com motivo semelhante ao Y/F/WxC encontrado em candidatos a efetores de oídios. Foram também identificadas três regiões protéicas conservadas, ainda não relatadas na literatura. A predição para pontes de dissulfeto foi positiva para 14 proteínas deduzidas. A sequência completa foi obtida para 29 genses, que foram selecionados para caracterização funcional, sendo que destes, 12 já haviam sido previamente identificados em estudos anteriores realizados no Laboratório de Genômica. A confirmação da secreção em levedura já foi realizada para nove clones. Ensaios de secreção para os demais genes estão sendo realizados. O monitoramento da expressão dos genes identificados e a sua análise de expressão transiente em genótipo resistentes serão utilizados para determinação a sua função na patogênese.Item Caracterização molecular e análise da expressão de membros da família gênica PR-1 em tomateiro(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-20) Guimarães, Gustavo Augusto Moreira; Mizubuti, Eduardo Seiti Gomide; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785633J8; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://lattes.cnpq.br/9606330684865437; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8As plantas resistem à infecção por patógenos utilizando defesas constitutivas e induzidas. A defesa induzida é ativada pelo reconhecimento pelas plantas de elicitores gerais e proteínas de avirulência do patógeno. Este reconhecimento leva à rápida ativação de respostas de defesa, que incluem a síntese de proteínas relacionadas à patogênese (proteínas PR). São conhecidas 17 famílias de proteínas PR (PR-1 a PR-17) que são expressas em resposta a patógenos e ou a indutores químicos. Os genes que codificam proteínas PR-1 constituem famílias gênicas em diversas espécies vegetais. Com base na análise de seqüências depositadas em bancos de dados foram identificados sete possíveis membros da família gênica PR-1 do tomateiro, os genes: PR-1a P4 (números de acessos: AJ011520 e M69247); P1p14 (Y08804, M69248 e 68738); PR1A1 (X71592); PR1A2 (Y08844); PR1D (AJ001627) depositados no NCBI e as seqüências de dois unigenes depositadas no SGN, o SGN-U213451 e SGN-U220473. Os genes PR-1a P4 e P1p14 e os representados pelos unigenes SGN- U213451 e SGN-U220473 codificam proteínas PR-1 básicas, enquanto os genes PR1A1, PR1A2 e PR1D codificam proteínas ácidas. O gene representado pelo unigene SGN-U213451 parece codificar a proteína P14c que apresenta atividade antimicrobiana e até o momento não está anotada nos bancos de dados. Neste trabalho, foram desenvolvidos ensaios para a detecção da expressão desses genes por PCR em tempo real em resposta à infecção por Alternaria solani e a aplicação de indutores químicos. Apenas para o gene PR1D não foi possível obter oligonucleotídeos adequados para efetuar análises específicas de expressão por PCR em tempo real. A análise da cinética de expressão demonstrou que os genes analisados podem ser diferenciados pelo seu padrão qualitativo e quantitativo de expressão. Os genes PR-1a P4, P1p14, PR1A1 e o SGN-U213451 tiveram maior indução da expressão no terço superior de plantas inoculadas com A. solani; enquanto o gene PR1A2 foi mais induzido no terço inferior destas plantas, onde a severidade da doença é maior. Já o gene representado pelo SGN- U220473 não apresentou indução após a inoculação com A. solani. A expressão dos genes P1p14 e PR1A2 foi induzida pela aplicação de benzotiadiazole (produto comercial Bion) e ácido jasmônico, respectivamente. Menores níveis de expressão dos genes foram detectados nos ensaios com indutores químicos comparativamente à indução biótica indicando que ensaios mais refinados de cinética de indução de genes PR-1 do tomateiro em resposta a indutores químicos são necessários para estabelecer quais sinais moleculares induzem a expressão de cada membro desta família.Item Herança e mapeamento genético da resistência do acesso PI 587905 ao isolado monopustular PPUFV02 de Phakopsora pachyrhizi, agente causal da ferrugem asiática da soja(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Alves, Daniel Pedrosa; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://lattes.cnpq.br/4286287717171476; Cunha, Luis Claudio Vieira da; http://lattes.cnpq.br/9367947173322278A ferrugem asiática da soja (FAS) causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi é a principal doença fúngica da cultura da soja. Atualmente a principal medida de controle da doença é a aplicação de fungicidas dos grupos dos triazóis e estrobilurinas. Todavia, a utilização de variedades resistentes ou tolerantes à ferrugem é a melhor alternativa para o controle da doença, por reduzir os custos de produção, facilitar o manejo da doença e reduzir os possíveis impactos ao ambiente ocasionados pelo uso de fungicidas. Na soja, até o momento, foram identificados cinco genes (Rpp1 a 5) de resistência a P. pachyrhizi. Contudo, existem novos acessos que apresentam resistência à FAS e cuja herança não é conhecida. Este trabalho teve por objetivo estudar a herança da resistência do acesso PI 587905 ao isolado monopustular PPUFV02 e demonstrar a relação do(s) gene(s) identificado(s) com os genes já descritos, por meio do mapeamento genético, utilizando marcadores microssatélites. Foi obtida uma população segregante F2 para a resistência pelo cruzamento do acesso PI 587905 com a cultivar suscetível Conquista. Essa população foi constituida de cinco subpopulações (23C- 1 a 5) oriundas de plantas F1 distintas. As plantas da subpopulação 23C-1 F2 foram inoculadas no estágio V2-V3, em condições controladas, com o isolado monopustular PPUFV02 de P. pachyrhizi, e avaliadas aos oito, dez, doze e quatorze dias após a inoculação. O padrão de segregação obtido revelou que a resistência é governada por um gene com dominância parcial (χ2= 1,86 p= 39,48%). As análises com marcadores microssatélites revelaram que o gene de resistência está localizado no grupo de ligação G (LG-G), no intervalo Sct_187- Sat_064 que contém o loco Rpp1, sugerindo que o gene de resistência do acesso PI 587905 é um alelo do gene Rpp1 ou de um novo gene ligado. As subpopulações 23C-2 a 5 foram plantadas com o intuito de se obterem mais plantas com eventos de recombinação informativos entre os locos Sct_187 e Sat_064. A fenotipagem dessas plantas foi realizada de maneira idêntica à da subpopulação 23C-1, contudo foi realizada a genotipagem apenas das plantas suscetíveis. Da análise conjunta de todas as subpopulações foram obtidas quatro plantas F2 que apresentaram eventos de recombinação informativos entre os locos Sct_187 e Sat_064, que podem ser utilizadas para o mapeamento fino nessa região, visando à localização precisa do gene de resistência e sua futura clonagem posicional. Os marcadores Sct_187r2 e Sat_064 também poderão ser utilizados em programas de seleção assistida por marcadores moleculares visando à introgressão do gene de resistência do PI 587905 e à sua piramidação com outros genes de resistência à FAS em cultivares comerciais de soja.Item Identificação de genes potencialmente envolvidos na interação tomateiro - Potyvirus(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-20) Zerbini, Poliane Alfenas; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://lattes.cnpq.br/8632328159533071; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Cascardo, Júlio Cezar Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204T2; Maia, Ivan de Godoy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793919J9; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2Durante a coevolução entre vírus e hospedeiro desenvolve-se uma interação complexa envolvendo diversos mecanismos de ataque do patógeno, e de defesa do hospedeiro. A alteração no padrão de expressão gênica do hospedeiro é uma conseqüência desses mecanismos. Entretanto, o conhecimento sobre os efeitos da infecção viral na expressão gênica ainda é limitado. Com o objetivo de identificar genes diferencialmente expressos em uma interação vírus - planta, uma biblioteca subtrativa foi produzida a partir de plantas suscetíveis de tomateiro infectadas pelo potyvírus Pepper yellow mosaic virus (PepYMV), utilizando-se folhas inoculadas, 72 horas após a inoculação. Foram identificados 777 genes diferencialmente expressos durante a infecção viral, que possuem homologia com proteases, proteossomos, diversos fatores de transcrição, proteínas envolvidas na via de ubiquitinação, proteínas de resposta a choque térmico, catalases, proteínas envolvidas em silenciamento gênico, dentre outras. Também foram identificados 104 genes reprimidos, que da mesma forma apresentaram homologia com genes envolvidos em diversas vias celulares. A expressão diferencial dos genes foi validada por RTPCR quantitativo e análise de macroarranjos. O estudo dos genes identificados, em conjunto com as informações sobre o ciclo de infecção viral, proporciona uma visão global de como o vírus utiliza fatores do hospedeiro para a biossíntese de proteínas virais e infecção de novos tecidos, e também das respostas de defesa do hospedeiro na tentativa de conter, ou ao menos minimizar, os danos causados pela infecção viral. A análise funcional dos genes identificados será necessária para determinar seu papel específico na interação.Item Identificação de genes que codificam proteínas secretadas por Puccinia psidii, agente etiológico da ferrugem das mirtáceas(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-11) Silva, Ricardo Roberto da; Mizubuti, Eduardo Seiti Gomide; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785633J8; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://lattes.cnpq.br/2790167468248730; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Guimarães, Lúcio Mauro da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766939H1A ferrugem causada pelo basidiomiceto Puccinia psidii é uma das doenças mais destrutivas da cultura do eucalipto no Brasil, e motivo de restrições sanitárias onde a doença ainda não ocorre na Ásia e Oceania. Durante a interação com o hospedeiro os fungos biotróficos, como as ferrugens, secretam proteínas efetoras envolvidas na supressão da resposta de defesa e na manipulação do metabolismo do hospedeiro. Uma estratégia que pode ser utilizada para descoberta dessas proteínas é a predição in silico de sequências de exportação celular em sequências abertas de leitura deduzidas a partir do sequenciamento de cDNAs. O presente trabalho teve por objetivo identificar e caracterizar sequências de cDNAs de P. psidii que codificam proteínas secretadas por meio da análise de seqüências de uma biblioteca de cDNA construída a partir de mRNA isolado de folhas de Eucalyptus grandis infectadas por P. psidii. Foram analisadas 9864 etiquetas de seqüências expressas (ESTs). A partir de 1675 transcritos que codificam proteínas sem similaridade a sequências protéicas do banco não redundante do GenBank/NCBI e que não possuíam identidade a sequências de cDNA ou sequências genômicas depositadas em bancos de dados de eucalipto, foram obtidas 173 ORFs que apresentaram predição positiva em cinco ou mais parâmetros do algoritmo de predição de sequências sinal de exportação SignalP. Foi selecionado um subgrupo de 31 clones com melhores valores de predição de exportação celular em diferentes algoritmos para caracterização. Vinte e nove dos clones selecionados tiveram a região da ORF amplificada do genoma de P. psidii, gerando fragmentos iguais ou maiores aos amplificados a partir do cDNA. Oito clones apresentaram similaridade a seqüências de Puccinia graminis e cinco a sequências de Melampsora laricis, dentre as quais, quatro têm similares em ambos os bancos. Os clones selecionados também foram comparados entre si utilizando o programa BlastP, e apresentaram similaridade, variando desde pequenos motivos compartilhados a extensa identidade. Foi confirmada a secreção in vitro das proteínas codificadas por 24 clones pelo sistema de armadilha de sinal de secreção em levedura (YST). Vinte clones tiveram sua ORF clonada em um vetor para expressão transiente mediada por Agrobacterium. Análises de expressão transiente e do monitoramento da expressão das proteínas secretadas estão sendo otimizados para investigação do papel efetor das proteínas hipotéticas identificadas.Item Identificação de uma ferredoxina que interage com a proteína Sw-5 que confere resistência a tospovírus(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-19) Almeida, Leonardo Augusto de; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783743U5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771945A8; Queiroz, Marisa Vieira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785812Z5; Lau, Douglas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763972U6A proteína Sw-5 codificada pelo gene Sw-5 de tomateiro confere resistência de amplo espectro a tospovírus. Essa proteína contém um domínio amino-terminal coil-coiled, um domíno central de ligação a nucleotídeos fosfatados e uma região carboxi-terminal com repetições ricas em leucina. Esses domínios sugerem que a proteína Sw-5 reconhece direta ou indiretamente elicitores produzidos pelo vírus e participa de uma cadeia de transdução de sinais que leva à morte das células inicialmente infectadas pelos tospovírus e, ou, ativação de respostas de defesa da planta. Este trabalho teve como objetivo a identificação e a caracterização molecular de genes que codificam proteínas capazes de interagir fisicamente com a proteína codificada pelo gene de resistência Sw-5 por meio da utilização do sistema duplo-híbrido de leveduras. A triagem 5x107 clones de cDNAs de Nicotiana benthamina por meio da obtenção de diplóides, não revelou nenhum cDNA que codifica proteína capaz de interagir com a proteína Sw-5. A análise de 1,8 x 105 clones pelo processo de co-transformação resultou na identificação de um cDNA que codifica uma proteína ferredoxina I de cloroplasto (Nb-Fd1), capaz de interagir com a proteína Sw-5. Essa proteína contém um domínio e uma assinatura característicos de proteínas 2Fe-2S. Resultados preliminares mostraram que o silenciamento do gene que codifica Nb-Fd1 resulta em uma maior quantidade de lesões necróticas locais e lesões no ápice das plantas resistentes desafiadas com tospovírus evidenciando a não contenção do vírus no sítio de infecção. Esse fenótipo demonstra um papel de Nb-Fd1 na resistência a tospovírus. Assim, é possível que esta proteína participe do processo de alteração do potencial redox da célula, acúmulo de espécies reativas de oxigênio e ativação de morte celular programada que caracterizam a resposta de hipersensibilidade mediada pelo gene Sw-5.Item Mapeamento de QTLs para qualidade da madeira em Eucalyptus grandis x E. urophylla e ancoragem de clones BAC no mapa genético(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-17) Novaes, Evandro; Grattapaglia, Dário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781402Y1; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://lattes.cnpq.br/0568272239145336; Coelho, Alexandre Siqueira Guedes; http://lattes.cnpq.br/0840926305216925; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9Espécies do gênero Eucalyptus são amplamente utilizadas em plantios florestais homogêneos em nosso país. Para aumentar a competitividade da eucaliptocultura nacional são necessárias ações contínuas que visem melhorar as características de nossas florestas. Uma estratégia para buscar regiões genômicas que contenham genes ou seqüências regulatórias envolvidos no controle de caracteres de interesse é o mapeamento genético. Vários grupos de pesquisa identificaram regiões genômicas associadas a caracteres de interesse em Eucalyptus via mapeamento genético. Esses trabalhos, em sua maioria, utilizaram marcadores dominantes, que dificultam o compartilhamento interexperimental dos dados fazendo com que o uso das informações de ligação marcador/característica fique restrito ao pedigree utilizado. A utilização de microssatélites, marcadores codominantes, multialélicos, altamente polimórficos, e transferíveis, permite, por outro lado, a análise comparativa de QTLs entre pedigrees e espécies do gênero. No presente trabalho foram localizados QTLs com base no mapeamento de 235 microssatélites em uma família de 188 irmãos- completos, proveniente de um cruzamento entre Eucalyptus grandis x E. urophylla. A detecção do polimorfismo dos microssatélites foi realizada via fluorescência na plataforma ABI 3100. Os indivíduos desta família foram avaliados aos três anos para altura e diâmetro das árvores, densidade da madeira via penetração do Pilodyn e mais onze caracteres relacionados à qualidade da madeira, os quais foram avaliados indiretamente por Espectrofotometria de Infravermelho Próximo (NIRS). Os marcadores foram testados individualmente quanto à ligação a QTLs através de uma análise de variância no programa GQMOL. Marcadores significativamente ligados a QTLs foram identificados para todas as características com um nível de significância de 1% para cada marca individual. Também foi realizado mapeamento de QTLs através da metodologia de intervalo composto no programa QTLCartographer. Para isso, foram construídos mapas de ligação para cada parental utilizando a estratégia de pseudo-cruzamento teste no programa MapMaker. Através dessa estratégia, foram identificados QTLs para todas as quatorze características. Muitos dos QTLs, principalmente para caracteres correlacionados, foram identificados de forma co-localizada. Para fins comparativos, também foram realizadas análises de QTLs por intervalo em mapa integrado através do método de Fulker e Cardon, que utiliza uma regressão linear onde a variável dependente é o quadrado da diferença fenotípica entre pares de irmãos e a variável independente é a proporção de alelos idênticos por descendência (IBD) nos diferentes intervalos do mapa genético. Em geral, houve concordância entre os QTLs identificados por ambas metodologias de mapeamento por intervalo. Por fim, visando contribuir para a ancoragem do mapa genético com correspondentes físicos do genoma, para 38 microssatélites mapeados foram identificados um ou mais clones de cromossomos artificiais de bactérias (BAC). Esses clones serão utilizados para a construção de um mapa físico no âmbito do Projeto Genolyptus, etapa fundamental para um possível esforço de clonagem posicional de genes que controlam características quantitativas. A utilização de clones BAC pertencentes a grupos de ligação específicos, como sondas de FISH, permitirá ainda o estabelecimento da correta numeração de grupos de ligação com base na numeração citogenética de cromossomos, informação indisponível até o momento para o gênero Eucalyptus.Item Organogênese in vitro em feijão guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Andrade, Ana Paula de Souza; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8; Brommonschenkel, Sérgio Hermínio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780948Y4; http://lattes.cnpq.br/2876009087497047; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9O presente estudo objetivou avaliar os efeitos dos reguladores de crescimento BAP e TDZ na indução de brotações adventícias de feijão guandu (cultivares "Anão" e "Fava Larga") a partir de embriões zigóticos e segmentos de epicótilo de plântulas germinadas in vitro. Na indução de brotações a partir de eixos embrionários, ao final de 30 dias de cultivo foram avaliados o percentual de calejamento, o número de raízes e brotações formadas em ambas as extremidades (proximal e distal) bem como a presença de contaminação e de explantes sem reposta. A formação de raízes se manteve restrita aos explantes cultivados em meio MSØ e na extremidade proximal. Nos explantes cultivados em meio MS acrescido de citocininas, de maneira geral, independente da concentração de BAP e, ou, TDZ testadas, observou-se intensa formação de calo na extremidade proximal. Em ambos os cultivares o meio de cultura suplementado com a combinação de BAP e TDZ nas concentrações de 4,44 μM e 2,27 μM respectivamente, possibilitou a formação de maior número de brotações por explante na extremidade distal, mas essas apresentaram tamanho reduzido. Apesar de haver formação de menor número de brotações nos explantes cultivados em meios acrescidos de apenas BAP (2,22 μM) ou TDZ (2,27 μM), essas apresentaram folhas mais expandidas e aspecto vigoroso. Na indução de brotações a partir de segmentos de epicótilo obtidos assepticamente de plântulas com 7 dias de idade, avaliou-se ao final de 32 dias de cultivo o número de raízes e de brotações formadas em ambas as extremidades. A intensidade, coloração e textura dos calos foram avaliadas visualmente e descritas de forma geral. Novamente, a formação de raízes foi observada no extremo basal dos explantes cultivados em meio MSØ sendo que, na presença de AgNO3, observou-se a formação de maior número de raízes por explante comparado ao meio controle sem AgNO3. Em ambos os cultivares e em ambas as extremidades dos explantes, o meio acrescido da combinação das duas citocininas (2,22 μM de BAP e 2,27 μM de TDZ) possibilitou a formação de calos visualmente maiores, sendo que na presença de AgNO3 a formação de calo foi menor. As brotações se restringiram ao extremo basal dos explantes cultivados em meio acrescido de citocininas e AgNO3, sendo que esta combinação possibilitou a formação de maior número de brotações. Seções histológicas revelaram a origem adventícia das brotações via organogênese direta nos explantes embrionários e via indireta nos explantes do epicótilo. Conclui-se que a utilização do eixo embrionário, segmentos de epicótilo e das citocininas BAP e TDZ na indução de brotações adventícias de feijão guandu cvs. "Anão" e "Fava Larga" é promissora; a utilização de AgNO3 se faz necessário para a indução de brotações a partir de segmentos de epicótilo; e embora a adição de precursores bem como a mensuração dos níveis de etileno não tenham sido realizados, as respostas obtidas no presente estudo podem estar relacionadas ao efeito deste hormônio. Os resultados obtidos neste trabalho fornecem subsídeos a estudos complementares, necessários para o aperfeiçoamento da eficiência de regeneração in vitro de feijão guandu, bem como das fases de alongamento e aclimatização ex vitro.