Agroquímica

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    Síntese de ferrita de cobalto para aplicação na degradação de vermelho direto 80 via processo Fenton-like
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-14) Dias, Gessica do Carmo; Moreira, Renata Pereira Lopes; http://lattes.cnpq.br/2219667532172607
    Os corantes são considerados tóxicos devido às suas estruturas complexas, especialmente os que apresentam grupos azo. Tais compostos são muito utilizados na indústria têxtil, que gerando grandes volumes de efluentes com alta carga orgânica. O lançamento desses efluentes em cursos d’água sem tratamento adequado pode gerar vários impactos ambientais. Portanto, processos de remoção dessas moléculas dos efluentes são muito importantes. As ferritas vêm sendo utilizadas para esse fim. Esses materiais apresentam propriedades superparamagnética, alta capacidade de adsorção, alta área específica, resistência ao calor e à corrosão. Neste sentido, este trabalho teve por objetivo sintetizar a ferrita de cobalto (CoFe2O4) pelo método de combustão e avaliar sua aplicação para degradação de azo corantes através de ensaios com o corante vermelho direto 80 (VD80). A CoFe2O4 foi caracterizada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e de Transmissão (MET), que mostraram estruturas esféricas com tamanho médio de 33 ± 12 nm. A Difração de Elétrons de Área Selecionada (SAED), assim como a difração de raio-X, mostraram os planos cristalinos característicos da CoFe 2O4. Os teores dos metais Co e Fe foram quantificados por Espectro de raios X de dispersão de energia (EDS) e Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-OES), apresentando uma razão de n(Co)/n(Fe) de 0,49. Por Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), observou-se bandas relacionadas às ligações de Co-O (455cm-1) e Fe-O (523 cm-1). Por espectroscopia Raman observou-se picos relacionados a sítios octaédricos e tetraédricos e pela análise termogravimétrica (TG) observou-se que a CoFe 2O4 é termicamente estável. O material foi aplicado em ensaios de degradação do VD80 em meio aquoso, na presença de persulfato (PS), monitorando-se sua concentração por Espectrofotometria de Absorção Molecular UV/Vis. Nestes ensaios obteve-se 100% de remoção em 60 min, mesmo após 5 ciclos de reúso do material nas seguintes condições: [PS] = 20 mmol L-1, dose de CoFe2O4 = 1,00 g L-1, [VD80] = 10 mg L-1, pH =10 e temperatura 25 ºC. O modelo de pseudo segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais, com k2= 0,07007 L mg-1 min-1. Os resultados sugerem que a degradação ocorreu predominantemente via radical superóxido e oxigênio singleto. Por fim a presença de luz UV acelerou o processo, com k2= 1,54093 L mg-1 min-1. Palavras-chave: Nanopartículas. Corante têxtil. Azo-corante. Processos Oxidativos Avançados. Foto-Fenton.
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    Avaliação do comportamento sortivo de rejeito de mineração em relação a compostos modelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-26) Almeida, Cristiane Aparecida; Oliveira, André Fernando de; http://lattes.cnpq.br/9156222803627678
    Em novembro de 2015 ocorreu o rompimento da barragem de Fundão, da empresa Samarco, localizada em Mariana, MG, Brasil. Esse episódio lançou diretamente no meio ambiente aproximadamente 60 milhões de toneladas de rejeito de minério, ocasionando mortes de pessoas, inundação, poluição e devastação ambiental inédita no Brasil. Esses rejeitos serão, com o passar do tempo, incorporados ao solo, podendo afetar a permeação de nutrientes e agrotóxicos, comprometendo a agricultura local. Sendo assim, faz-se necessária uma caracterização criteriosa desse rejeito. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi estudar a composição física, química e mineralógica do rejeito de mineração e avaliar a sua capacidade de sorção em presença de moléculas modelo, como o corante azul de metileno e alaranjado de metila, buscando fazer uma previsão do comportamento desses rejeitos em presença de compostos catiônicos e aniônicos. O rejeito estudado foi coletado na região de Paracatu de Baixo (17o 13' 20" S e 46o 52' 29" W) em 08/11/2015. No Capítulo 1 foram apresentados a justificativa, revisão da literatura e objetivos do trabalho. No Capítulo 2 foi discutido o comportamento dos corantes azul de metileno e alaranjado de metila em solução aquosa. No Capítulo 3 foi abordada a caracterização do rejeito de mineração e o estudo sortivo desse rejeito em presença do azul de metileno. No Capítulo 4 são apresentados os resultados referentes ao estudo sortivo em presença do alaranjado de metila. Foi desenvolvido um método de análise para os compostos modelo em solução aquosa, sendo possível sugerir a presença da espécie reduzida no meio. Foi observado a dimerização do azul de metileno, enquanto o comportamento do alaranjado de metila foi conforme esperado. O rejeito possui partículas não porosas, com baixa área superficial, com baixo risco de contaminação ambiental, e terá pouca influência nas propriedades do solo quando for definitivamente incorporado. Os estudos de adsorção mostraram uma baixa sorção de ânions e cátions, usando os compostos modelos. O processo predominante é de troca- iônica. O rejeito terá pouca influência na retenção de cátions e ânions como parte do novo solo.