Agroquímica

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    Isolamento e avaliação da atividade nematicida de constituintes químicos de Mucuna aterrima
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-01-30) Barcelos, Fernando Fontes; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida; http://lattes.cnpq.br/0107213052692969
    As plantas do gênero Mucuna têm sido largamente utilizadas na agricultura, principalmente para eliminação de plantas daninhas, adubação verde e supressão da população de nematóides, levando à redução das aplicações de agroquímicos. Porém, poucos estudos fitoquímicos foram realizados com plantas deste gênero, e os compostos que conferem atividade nematicida a estas plantas ainda não foram caracterizados, apesar da reconhecida atividade e de sua vasta utilização. Em face disso, este trabalho teve por objetivo comprovar a eficiência da mucuna-preta (Mucuna aterrima) no controle do fitonematóide Meloidogyne incognita raça 3, através de ensaios biológicos in vitro com seu extrato bruto, bem como de realizar o estudo químico do caule e da raiz desta planta, buscando a identificação dos princípios ativos responsáveis pela atividade nematicida e, ou, nematostática. Assim, foram obtidos os extratos etanólicos a quente e a frio da raiz e da parte aérea da mucuna-preta, sendo estes submetidos a ensaios biológicos de atividade nematicida diante de Meloidogyne incognita raça 3. Todos os extratos apresentaram atividade de inibição da eclosão de ovos deste nematóide, e o extrato da raiz obtido a frio mostrou-se mais eficiente. Com base nesses resultados foram utilizados extratos etanólico do caule e etanólico e benzênico da raiz para o estudo químico. Estes foram submetidos a análises por CCD e fracionamentos sucessivos por cromatografia em coluna, proporcionando o isolamento dos seguintes compostos: do caule - KNO3 + NaNO3 (4,9 %, em massa), ácidos graxos e ésteres de ácidos graxos (6,2 %) e β-sitosterol + estigmasterol (0,5 %); e da raiz - KNO3 + NaNO3 (1,0 %), ácidos graxos (0,7 %), β-sitosterol + estigmasterol (2,8 %), alantoína (2,3 %), β-sitosterol glicosilado (daucosterol) + estigmasterol glicosilado (0,15 %) e, ainda, um álcool não-identificado (0,2 %). Estes compostos e os padrões de L-dopa, ácido caprílico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido linolênico, palmitato de metila e estearato de metila foram submetidos a ensaios biológicos, utilizando a técnica do tubo invertido. A análise dos resultados mostrou que os compostos, em uma concentração de 5 μg mL-1, que causaram maior mortalidade sobre juvenis de Meloidogyne incognita raça 3 foram o β-sitosterol + estigmasterol (74,4 % de mortalidade, em relação ao branco), o álcool não-identificado (69,7 %), KNO3 + NaNO3 (68,3 %) e a L-dopa (64,4 %).
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    Avaliação da sorção, dessorção, meia vida e lixiviação do ametryn em Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-26) Andrade, Shisley Ramos Barcelos; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4550034Y2; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1
    Avaliou-se neste trabalho a sorção, dessorção, persistência, meia-vida (t ½) e o potencial de lixiviação do ametryn em solos com diferentes valores de pH. Para isso, foram utilizadas amostras de um Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA) com pH 5,9 e 2,55% de matéria orgânica (MO) e de um Latossolo Vermelho- Amarelo (LVA) pH (4,4, 4,9 e 5,8) e 1,7% de MO. Para os estudos de sorção foi utilizado o método Batch equilibrium onde, soluções padrão do herbicida (0,0, 5,0, 10,0, 25,0, 50,0 e 100,0 mg L-1) foram preparadas em CaCl2 0,01 mol L-1 e adicionadas a 2,00 g de solo com posterior agitação por 12 h (tempo prédeterminado). Após isso, o sobrenadante foi filtrado e o ametryn, nele contido, quantificado por CLAE. O coeficiente de sorção (Kfa) e de dessorção (Kfd) foram determinados com a utilização das isotermas de Freundlich. A ordem crescente dos coeficientes de sorção foi: LVA pH 5,8 < LVA pH 4,9 < LVA pH 4,4 < PVA pH 5,9. Esse fato confirma a influência do pH do solo e do teor de MO na sorção do ametryn. Observou-se também que os valores de Kfd observados foram superiores aos Kfa, e o que o oposto foi verificado para o parâmetro N caracterizando assim o fenômeno de Histerese (H). A ordem crescente para o índice de histerese do ametryn nos solos estudados foi LVA pH 5,8 < LVA pH 4,4 < LVA pH 4,9 < PVA pH 5,9. Para determinação da meia-vida do ametryn, amostras de solo foram previamente preparadas e colocadas em potes plásticos, revestidos internamente com filme de polietileno e pulverizadas com o herbicida. Após isso, fez-se a irrigação dos vasos e 12 horas após o contato do herbicida com o solo fez-se a primeira extração Sólido Líquido com Partição a Baixa Temperatura (ESL-PBT) e quantificação do ametryn por CLAE para determinar a quantidade de ametryn adsorvido no tempo zero (t = 0). Este processo foi repetido a cada 5 dias, até 90 dias após a aplicação (t = 90). Concluiu-se que a degradação do herbicida obedeceu a cinética de 1ª ordem (lnC(t) = - kt + lnC(t=0)), sendo muito influenciada pelo pH do solo. Constatou-se, também, que o t½ do ametryn foi de 26, 19, 12 e 11 dias para no LVA pH 4,4, LVA pH 4,9, LVA pH 5,8 e PVA pH 5,9, respectivamente. No estudo da lixiviação do ametryn utilizou-se colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, preenchidas com amostras dos solos em estudo sendo estas umedecidas próximas à capacidade de campo para posterior aplicação do herbicida. Foram simuladas chuvas (20, 40 e 80 mm) no topo dessas colunas. Após cessar a drenagem essas colunas foram colocadas na horizontal para coleta de amostras de solo e semeadura da planta indicadora (Cucumis sativus) no solo das colunas para testes biológicos. As amostras de solo coletadas em diferentes profundidades das colunas foram conduzidas ao laboratório para extração e quantificação do herbicida. Concluiu-se que o pH do solo e o teor de matéria orgânica influenciaram o potencial de lixiviação do ametryn. Verificou- se que o método do bioensaio apesar de não permitir a quantificação do produto lixiviado, de forma direta, foi mais eficiente na determinação da movimentação do herbicida no solo devida a alta sensibilidade da planta indicadora e, possivelmente, pelo fato de a amostragem ter sido realizada de forma inadequada. Concluiu-se que o ametryn apresenta baixa sorção, média mobilidade e persistência nos solos estudados.