Agroquímica

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    Processos oxidativos avançados para tratamento de efluentes de indústria de celulose kraft branqueada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-16) Silva, Teresa Cristina Fonseca da; Reis, César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785327P6; Silva, Cláudio Mudado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727931T6; Bellato, Carlos Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727950A6; http://lattes.cnpq.br/7411837726734176; Mounteer, Ann Honor; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723208Y4; Costa, Elita Duarte; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700306H8
    Neste trabalho, foram otimizados e comparados os processos foto-Fenton, H2O2/UV, TiO2/UV e H2O2/TiO2/UV com objetivo de obter remoções na matéria orgânica de efluentes de indústria de celulose kraft branqueada. Esses processos foram aplicados antes e após o tratamento biológico dos efluentes. Inicialmente, foram estudadas as melhores condições de pH para se aplicar os processos. Para os experimentos que combinavam o uso de reagentes, como o processo foto-Fenton e H2O2/TiO2/UV, foi construída uma superfície de resposta buscando obter as melhores proporções entre as concentrações dos reagentes dentro e fora da região experimental. A eficiência dos processos realizados foi monitorada pelas análises de DQO, cor e COT. Para o efluente coletado antes do tratamento biológico, análises de DBO5 foram efetuadas no(s) ponto(s) experimentais de melhor eficiência atingidos pelos Processos Oxidativos Avançados (POA´s), com objetivo de verificar possível tratabilidade biológica (relação DBO5/DQO) nesses efluentes. Os tratamentos realizados mostraram que o pH ótimo para o tratamento dos efluentes foi 3,0 para os processos foto-Fenton, H2O2/UV e H2O2/TiO2/UV e 8,0 para o tratamento TiO2/UV. Apesar disso, o pH de trabalho escolhido foi 8,0 para todos os tratamentos, com exceção do tratamento foto-Fenton, cujo pH de trabalho foi 3,0. Dentre os processos estudados, aquele que apresentou o experimento com maior remoção de DQO e COT foi o tratamento foto-Fenton, cujas concentrações de H2O2 e Fe2+ foi de 700: 3,8 (mg L-1). O processo H2O2/UV apresentou altas porcentagens de remoção de DQO, cor e COT para os experimentos que utilizaram concentrações de H2O2 a 500 mg L-1. A fotocatálise heterogênea (TiO2/UV) foi o tratamento que provocou a menor redução da matéria orgânica, mesmo quando elevadas concentrações de TiO2 (1000 mg L-1) foram usadas. O tratamento que combina a fotocatálise heterogênea com peróxido de hidrogênio (H2O2/TiO2/UV) pode ser considerado vantajoso em relação ao processo H2O2/UV quando pequenas quantidades de H2O2 são utilizadas. Quanto à tratabilidade biológica, não foi verificado aumento na mesma após a realização dos processos oxidativos avançados. Além disso, para o efluente coletado antes do tratamento biológico, os tratamentos executados foram menos eficientes que para o efluente coletado após o tratamento biológico. Como tratamento terciário, os processos oxidativos avançados que utilizavam elevadas concentrações de H2O2 atingiram remoções de DQO na faixa de 60 70% , remoção de 100% da cor e, para COT, os valores de remoção atingiram a faixa de 70 a 90%.