Agroquímica

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/199

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Resina da paineira: caracterização, impregnação com nanopartículas ferromagnéticas e aplicação para remoção de derivados de petróleo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-01-24) Neves, Ariany Cavalieri; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/3107167623930237
    A Ceiba speciosa St. Hil popularmente conhecida como paineira é uma árvore com grande importância na recuperação de ecossistemas degradados. Pouco se sabe sobre sua composição, sendo relatado apenas que alguns monossacarídeos que fazem parte da sua estrutura. Por ensaios prévios sabe-se que a resina da paneira apresenta alta capacidade de retenção de água, podendo ser considerada um hidrogel. A tendência atual é voltada para a utilização de materiais renováveis, porém a realidade é que ainda há uma enorme dependência dos produtos petrolífero e toda vez que há uma exploração, produção, transporte, armazenamento ou consumo de produtos petrolíferos o risco. A utilização de nanopartículas com biossorventes se mostra um caminho promissor para remoção, pois, além de diminuir a quantidade de matéria prima para se produzir as nanopartículas, os biossorventes trazem algumas melhorias físico-químicas e na maioria das vezes são produtos descartados ou inexplorados, seja de indústrias ou do próprio meio ambiente. Neste contexto, a fim de compreender as características físicas e químicas da resina da paineira, a mesma foi caracterizada através de técnicas difração de raio-X (XRD) e por microscopia eletrônica de varredura (SEM), além de avaliar seu comportamento em diferentes tipos de soluções eletrolíticas em concentrações diferentes ( 0,001 mol/L e 0,01 mol/L) e em diferentes pH e temperaturas. A resina apresentou um inchamento em pH=11,00 em até 37 vezes o valor da sua massa inicial, possivelmente devido a um maior número de cargas elétricas livres, o que aumenta a interação com as moléculas de água. O que pode caracterizar a mesma como um hidrogéis superabsorventes (SAH’S). Realizou-se a síntese das nanopartículas de magnetita (MNP) e da resina impregnada com óxido de ferro (R-MNP) obtendo como conversão 87% e 79% respectivamente. Foi realizado um planejamento fatorial para avaliar a remoção dos óleos diesel (D), óleo de motor novo (OMN) e óleo de motor usado (OMU) sendo que os parâmetros avaliados foram o tempo de contato, a temperatura e a quantidade de material utilizado para a remoção. Observou-se uma remoção de D de 89,86 ± 2,08% quando utilizando 50 mg de R-MNP, a 5 °C e tempo de contato de 30 min. Para o OMN a remoção foi de 70,05 ± 3,42% usando 70 mg de MNP, 5 °C e tempo de contato de 30 min. Enquanto o OMU a remoção foi de 72,14 ± 5,78 % usando 50 mg de MNP,45 °C e tempo de 30 min. A temperatura foi o parâmetro mais significativo de acordo com os gráficos de Pareto (95% de confiança) para todas as amostras de óleo consideradas neste estudo. Palavras-chave: Paineira. Resina. Caracterização. Derramamento de óleo. Bionanocompósito magnético. Nanotecnologia. Hidrogéis.