Agroquímica

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    Efeitos farmacológico, toxicológico e mecanismo de ação dos flavonóides e corantes naturais extraídos do urucum (Bixa orellana L.) no metabolismo lipídico de coelhos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-04-19) Lima, Leonardo Ramos Paes de; Oliveira, Tânia Toledo de; http://lattes.cnpq.br/0384513283728541
    Realizaram-se 2 ensaios biológicos para avaliar a ação farmacológica de flavonóides e corantes naturais, extraídos do urucum (Bixa orellana L.). Inicialmente, avaliaram-se algumas características químicas de sementes dos híbridosm, fruto verde piloso e fruto vermelho, por análises químicas. Foram determinados os teores de proteínas, carboidratos, ácidos digeríveis e gorduras. A bixina foi identificada e quantificada e os flavonóides luteolina e apigenina glicosidados foram identificados por UV, IV, RMN e cromatografia. Em posse dos resultados, montou-se o primeiro ensaio biológico, utilizando-se os flavonóides luteolina e apigenina e o corante bixina a 30 e 95% de pureza. Testaram-se estas substâncias no metabolismo lipídico de coelhos da raça Nova Zelândia, com hiperlipidemia induzida por Triton, que receberam as substâncias em estudo na dose de 0,01mol/kg de peso corporal, por via intraperitoneal, utilizando o propilenoglicol como veículo. Vinte e quatro horas após a aplicação destas substâncias, o sangue foi coletado e analisaram-se os teores de colesterol, colesterol-HDL e triacilgliceróis no soros. Todas as substâncias testadas foram eficazes na redução do colesterol total, sendo a mais eficiente a bixina a 30%. Em relação ao colesterol-HDL, a apigenina foi a substância que mais elevou os seus níveis. Quanto à redução dos triacilgliceróis, o melhor resultado foi obtido com a bixina a 30%, sendo esta a única substância a reduzir os níveis de triacilglicerol. No segundo ensaio biológico foram testadas as substâncias quercetina, rutina, bixina a 95% e norbixina, sendo testadas separadamente e em associações. A hiperlipidemia foi induzida administrando ácido cólico e colesterol na ração diária dos animais. As substâncias foram fornecidas na dose de 0,01 mol/Kg de peso corporal, por via oral, em cápsula, utilizando o talco como veículo. Após 28 dias com o tratamento, foram dosados o colesterol, colesterol-HDL, triacilgliceróis, creatinina, proteínas totais, cálcio, uréia, ácido úrico e as enzimas transaminase glutâmico pirúvico e transaminase glutâmico oxalacético. Todos os tratamentos reduziram o nível de colesterol, sendo que o melhor resultado foi obtido com a bixina. A quercetina foi a que melhor baixou os níveis de triacilgliceróis. O melhor aumento dos níveis de colesterol-HDL foi conseguido com a rutina. O resultado conseguido com os outros constituintes foram analisados para se obter a toxicidade aguda destas substâncias nos organismos dos animais. Em termos gerais, não se observou nenhum efeito tóxico destas substâncias. Em outro experimento, procurou-se caracterizar o efeito das substâncias estudadas sobre a atividade da lipase, variando-se a concentração dos modificadores, sendo que todos eles aumentaram esta atividade. Concluiu-se que as substâncias extraídas do urucum foram eficientes no controle do metabolismo lipídico e que na dose aplicada não apresentaram nenhum teor de toxicidade aguda, sendo que um dos mecanismos para explicar os níveis reduzidos de triacilgliceróis é o aumento da atividade da lipase por essas substâncias.