Agroquímica

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    Determinação de resíduos de organoclorados em águas e sedimentos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-05-24) Flores, Araceli Verónica; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/0085257530517329
    Vários inseticidas organoclorados têm seu uso restrito no Brasil desde 1985, entretanto sua presença ainda tem sido detectada no meio ambiente em razão de sua elevada persistência e do uso clandestino. Confirmando tal fato, recentemente foram detectados resíduos de cinco organoclorados nas águas do ribeirão São Bartolomeu, no município de Viçosa, MG. Neste trabalho, procurou-se estabelecer metodologias de extração e quantificação de alguns organoclorados em sedimentos e águas, com a finalidade de avaliar a possível contaminação por organoclorados de sedimentos e águas do ribeirão São Bartolomeu. Duas técnicas de extração de resíduos de organoclorados em sedimentos foram otimizadas. Para otimização das técnicas de extração líquido- sólido e extração por Soxhlet, foram utilizados padrões dos cinco organoclorados (MP1) encontrados anteriormente nas águas do referido ribeirão. As condições dessas técnicas de extração foram otimizadas, alterando-se o solvente extrator e seu volume, bem como o tempo de extração. Os extratos obtidos foram quantificados por CG, empregando-se DCE e coluna capilar BP-5. A técnica usada em rotina otimizada (líquido-sólido) mostrou-se eficiente para extrair os cinco padrões estudados, com taxas de recuperação acima de 81%. A extração por Soxhlet otimizada apresentou baixas taxas de recuperação nos padrões αHCH (39%) e Aldrin (32%). Nos demais organoclorados, as taxas recuperadas variaram de 89 a 99%. Depois de estabelecidas as condições ótimas de extração e quantificação dos cinco organoclorados em sedimentos, avaliou-se a eficiência dessas técnicas em outros padrões de organoclorados (MP2 contendo 15 padrões). Os métodos empregados em sedimentos apresentaram recuperação acima de 75% para 12 organoclorados pela técnica utilizada em laboratórios de análise de rotina e para oito pela extração por Soxhlet, indicando dessa forma, que a primeira técnica apresentou melhores resultados. Avaliou-se também a eficiência da extração desses mesmos compostos em águas. As técnicas empregadas foram a extração líquido-líquido (ELL) e a destilação e extração simultâneas (DES). A ELL foi eficiente em 14 organoclorados e a DES, somente em seis, apresentando taxas de recuperação superiores a 72%. De posse desses resultados, as técnicas foram aplicadas em amostras de sedimento e água coletadas no ribeirão São Bartolomeu, em três sítios de amostragem. Nas amostras de sedimento foram encontrados traços dos organoclorados αHCH e pp DDT e nas águas Heptacloro Epóxido, Endrin e op DDT. Os níveis encontrados estavam dentro do limite aceitável pela legislação brasileira para águas.