Agroquímica
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/199
Navegar
Item Avaliação da sorção, dessorção, meia vida e lixiviação do ametryn em Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-26) Andrade, Shisley Ramos Barcelos; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4550034Y2; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Neves, Antônio Augusto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788868U1Avaliou-se neste trabalho a sorção, dessorção, persistência, meia-vida (t ½) e o potencial de lixiviação do ametryn em solos com diferentes valores de pH. Para isso, foram utilizadas amostras de um Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA) com pH 5,9 e 2,55% de matéria orgânica (MO) e de um Latossolo Vermelho- Amarelo (LVA) pH (4,4, 4,9 e 5,8) e 1,7% de MO. Para os estudos de sorção foi utilizado o método Batch equilibrium onde, soluções padrão do herbicida (0,0, 5,0, 10,0, 25,0, 50,0 e 100,0 mg L-1) foram preparadas em CaCl2 0,01 mol L-1 e adicionadas a 2,00 g de solo com posterior agitação por 12 h (tempo prédeterminado). Após isso, o sobrenadante foi filtrado e o ametryn, nele contido, quantificado por CLAE. O coeficiente de sorção (Kfa) e de dessorção (Kfd) foram determinados com a utilização das isotermas de Freundlich. A ordem crescente dos coeficientes de sorção foi: LVA pH 5,8 < LVA pH 4,9 < LVA pH 4,4 < PVA pH 5,9. Esse fato confirma a influência do pH do solo e do teor de MO na sorção do ametryn. Observou-se também que os valores de Kfd observados foram superiores aos Kfa, e o que o oposto foi verificado para o parâmetro N caracterizando assim o fenômeno de Histerese (H). A ordem crescente para o índice de histerese do ametryn nos solos estudados foi LVA pH 5,8 < LVA pH 4,4 < LVA pH 4,9 < PVA pH 5,9. Para determinação da meia-vida do ametryn, amostras de solo foram previamente preparadas e colocadas em potes plásticos, revestidos internamente com filme de polietileno e pulverizadas com o herbicida. Após isso, fez-se a irrigação dos vasos e 12 horas após o contato do herbicida com o solo fez-se a primeira extração Sólido Líquido com Partição a Baixa Temperatura (ESL-PBT) e quantificação do ametryn por CLAE para determinar a quantidade de ametryn adsorvido no tempo zero (t = 0). Este processo foi repetido a cada 5 dias, até 90 dias após a aplicação (t = 90). Concluiu-se que a degradação do herbicida obedeceu a cinética de 1ª ordem (lnC(t) = - kt + lnC(t=0)), sendo muito influenciada pelo pH do solo. Constatou-se, também, que o t½ do ametryn foi de 26, 19, 12 e 11 dias para no LVA pH 4,4, LVA pH 4,9, LVA pH 5,8 e PVA pH 5,9, respectivamente. No estudo da lixiviação do ametryn utilizou-se colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, preenchidas com amostras dos solos em estudo sendo estas umedecidas próximas à capacidade de campo para posterior aplicação do herbicida. Foram simuladas chuvas (20, 40 e 80 mm) no topo dessas colunas. Após cessar a drenagem essas colunas foram colocadas na horizontal para coleta de amostras de solo e semeadura da planta indicadora (Cucumis sativus) no solo das colunas para testes biológicos. As amostras de solo coletadas em diferentes profundidades das colunas foram conduzidas ao laboratório para extração e quantificação do herbicida. Concluiu-se que o pH do solo e o teor de matéria orgânica influenciaram o potencial de lixiviação do ametryn. Verificou- se que o método do bioensaio apesar de não permitir a quantificação do produto lixiviado, de forma direta, foi mais eficiente na determinação da movimentação do herbicida no solo devida a alta sensibilidade da planta indicadora e, possivelmente, pelo fato de a amostragem ter sido realizada de forma inadequada. Concluiu-se que o ametryn apresenta baixa sorção, média mobilidade e persistência nos solos estudados.Item Sorção, dessorção e lixiviação do ametryn e fitorremediação do picloram em solos brasileiros(Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-27) Silva, Leandra de Oliveira Cruz da; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4716412E8; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2O controle químico de plantas daninhas tornou-se prática indispensável na agricultura em larga escala. No entanto, o uso de herbicidas sem os conhecimentos básicos de suas interações com o solo e clima representa alto risco de contaminação ambiental e redução da biodiversidade. Objetivou-se com este trabalho avaliar os processos de sorção, dessorção e lixiviação do ametryn e a fitorremediação do picloram em solos brasileiros. Para isso, numa primeira etapa, foram realizados diversos experimentos visando avaliar a sorção, dessorção e lixiviação do ametryn em Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), Latossolo Vermelho-Amarelo húmico (LVAh), Latossolo Amarelo (LA) e Latossolo Vermelho (LV), com diferentes valores de pH, e também comparar o método cromatográfico com o biológico em estudos de mobilidade desse herbicida. Em outro experimento, avaliou-se a meiavidado picloram, em dois solos {Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA) e em Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA)}, cultivados ou não com espécie remediadora (Eleusine coracana). Os teores de matéria orgânica e valores de pH dos solos afetaram a sorção, dessorção e lixiviação do ametryn. Solos com maiores teores de matéria orgânica e menores valores de pH apresentaram maiores taxas de sorção, menor mobilidade e menores porcentagens de dessorção, indicando a ocorrência de histerese. Os resultados obtidos pelo método cromatográfico foram confirmados pelo método biológico (bioensaios), comprovando ser esta técnica eficiente como método preliminar ou complementar ao método instrumental na confirmação de resultados e, ou, redução de custos e tempo das análises. A persistência do picloram nos solos variou de acordo com as características químicas dos mesmos (meia-vidas de 99 e 151 dias no LVA e PVA, respectivamente). A espécie E. coracana mostrouse eficiente para remediação de solos contaminados pelo picloram. O cultivo da espécie reduziu em 56,6% e 49% o tempo em dias para se atingir a meia-vida do picloram no LVA e PVA, respectivamente, em comparação com os solos sem cultivo.Item Sorção, dessorção e lixiviação do picloram em solos brasileiros(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-18) Assis, Emanuel Carvalho de; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/0889366058401381; D'antonino, Leonardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133365J5; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3Neste trabalho, a técnica de extração sólido-líquido para a determinação do herbicida picloram em solos foi otimizada e validada. Em seguida avaliou-se a sorção, dessorção e lixiviação do picloram em solos brasileiros cultivados com pastagens. Na etapa de otimização da técnica, foi empregado um Argissolo Vermelho- Amarelo, com 3,10 dag kg-1 de matéria orgânica e pH igual a 4,96. Alguns parâmetros como a proporção solo: solução extratora, tipo e tempo de agitação, força iônica e pH da solução extratora foram otimizados. O método otimizado foi validado determinando-se a seletividade, linearidade, limites de detecção e quantificação, precisão e exatidão. A metodologia ESL mostrou-se eficiente para análise dos resíduos do agrotóxico estudado, com porcentagens de recuperação acima de 90 %. Além disso, a metodologia apresentou extratos limpos, não necessitando de etapas de "clean up" para análise cromatográfica. Os parâmetros avaliados no processo de validação (seletividade, limite de detecção, limite de quantificação, linearidade, precisão e exatidão) indicaram que a metodologia ESL é eficiente para a extração dos resíduos de picloram nos solos estudados, apresentando limites de detecção e quantificação iguais a 20,0 e 66,0 μg kg-1 para o solo AVA assim como 40,0 e 132,0 μg kg-1 para o solo LVA respectivamente. Os coeficientes de variação (CV) foram iguais a 2,32 e 2,69 para os solos AVA e LVA respectivamente. Para os estudos de sorção foi utilizado o método "Batch equilibrium" onde, soluções padrão do herbicida foram preparadas em CaCl2 0,01 mol L-1 e adicionadas a 2,00 g de solo com posterior agitação por 24 h. Após isso, o sobrenadante foi filtrado e o picloram, nele contido, quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência. O coeficiente de sorção (Kfa) e de dessorção (Kfd) foram determinados com a utilização das isotermas de Freundlich. A ordem crescente dos coeficientes de sorção foi: LVA < AVA. Essa ordem confirma a influência do pH do solo e do teor de matéria orgânica na sorção do picloram. Observou-se também que os valores de Kfd observados foram superiores aos Kfa, e que o oposto foi verificado para o parâmetro n caracterizando assim o fenômeno de Histerese (H). A ordem crescente para o índice de histerese do picloram nos solos estudados foi LVA < AVA, significando que o solo AVA apresenta menor dessorção do herbicida anteriormente sorvido. No estudo da lixiviação do picloram foram utilizadas colunas de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, preenchidas com amostras do solo em estudo sendo estas umedecidas próximas à capacidade de campo para posterior aplicação do herbicida. Foram simuladas chuvas (20, 40 e 80 mm) no topo dessas colunas. Após a drenagem das colunas, foram coletadas amostras do solo para a análise cromatográfica e para a semeadura da planta indicadora (Cucumis sativus) para o teste biológico. As amostras de solo coletadas em diferentes profundidades das colunas foram conduzidas ao laboratório para extração e quantificação do herbicida. Foram encontrados resíduos de picloram até 10, 15 e 25 cm de profundidade nas colunas submetidas a 20, 40 e 80 mm de chuva respectivamente. Concluiu-se que maiores volumes de chuva resultaram numa maior lixiviação do picloram pelas colunas de solo. Verificou-se boa concordância entre o bioensaio e a análise cromatográfica, sendo possível quantificar o herbicida nas profundidades onde foi possível perceber intoxicação das plantas indicadoras. Concluiu-se também que o picloram apresenta baixa sorção e alta mobilidade, sendo um importante contaminante ambiental, com grande potencial de contaminação de águas superficiais e subterrâneas.Item Sorção, dessorção e lixiviação do sulfentrazone em diferentes solos brasileiros(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-19) Passos, Ana Beatriz Rocha de Jesus; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/2583985946567355; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6Com este trabalho avaliou-se os processos de sorção, dessorção e de lixiviação do sulfentrazone em solos com diferentes características físicas e químicas da região sul e sudeste do Brasil. Para o estudo de sorção e dessorção utilizou-se o método Batch Equilibrium e análise por cromatografia líquida de alta eficiência, com detector UV-Vis a 214 nm. Com base nos resultados obtidos a partir dos valores das constantes de Freundlich (Kf), determinou-se que a sorção e dessorção do sulfentrazone nos solos obedece a seguinte ordem: Sorção: Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Neossolo Regolítico; Dessorção: Neossolo Regolítico < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo. A mobilidade do sulfentrazone foi avaliada em colunas de solos formadas por tubos de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, previamente preparados e preenchidos com amostras dos referidos solos. No topo dessas colunas, contendo o solo com umidade próxima à capacidade de campo foi aplicado o sulfentrazone, e, 24 horas após, foi realizada uma simulação de chuva de 60 mm por aproximadamente 5 horas. Após a drenagem da água as colunas foram abertas sendo retiradas amostras do solo de cada segmento de 5,0 cm (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm) para análise de sulfentrazone por cromatografia líquida de alta eficiência. O principio ativo foi extraído dos solos pela técnica de extração sólido-liquido com partição em baixa temperatura (ESL-PBT) a qual foi adaptada e validada. O sulfentrazone apresentou alta mobilidade nos quatro solos avaliados, sendo esta menor no Cambissolo Húmico devido a sua menor porcentagem de dessorção. Neste solo, o herbicida permaneceu nas camadas superiores da coluna enquanto que nos demais ocorreu distribuição do herbicida ao longo destas. Porém o solo que reteve a maior concentração do composto nas primeiras profundidades da coluna foi o Argissolo Vermelho, que possuía o maior teor de argila. Concluiu-se que os processos de sorção, dessorção e lixiviação do sulfentrazone nos solos avaliados são dependentes das características químicas e físicas destes, sendo as principais: teor de argila e areia e de matéria orgânica.