Agroquímica
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Item Caracterização de ligninas de Eucalyptus spp. pela técnica de pirólise associada à cromatografia gasosa e à espectrometria de massas(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-28) Silva, Vanessa Lopes; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702816E9; Ventorim, Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723799D8; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7A lignina é um dos principais componentes da madeira, assim como a celulose e a hemicelulose. Sabe-se que a composição da lignina em relação às quantidades de unidades siringila (S) e guaiacila (G) pode afetar a eficiência da polpação kraft. Portanto, este trabalho foi realizado com o objetivo de desenvolver uma metodologia para a determinação da relação S/G em madeiras de Eucalyptus spp., utilizando-se a pirólise acoplada à cromatografia gasosa e espectrometria de massas (Pi-CG/EM), com vistas à seleção de clones de eucalipto para a polpação kraft. Foram realizadas análises de Pi-CG/EM da serragem, da serragem livre de extrativos, do extrativo em acetona e da lignina (MWL) das espécies de Eucalyptus grandis e Eucalyptus urograndis, nas temperaturas de 300, 350, 400, 450, 500, 550 e 600 °C. Na análise dos pirogramas da serragem sob as várias temperaturas, notou-se a presença de muitos monômeros fenólicos derivados da lignina e diversos compostos furânicos e pirânicos oriundos da desidratação e rearranjo dos carboidratos. Na temperatura de 600 °C foi observado que a abundância relativa de compostos derivados dos carboidratos superava a de compostos originários da lignina. A relação S/G variou muito em função da temperatura, sendo que a 300 °C foi obtida a máxima relação S/G em ambas as espécies de Eucalyptus. Observou-se, durante os experimentos, que a quantidade de amostra a ser pirolisada também interfere na relação S/G, além da temperatura. As análises dos pirogramas das serragens livres de extrativos mostraram comportamento semelhante ao da serragem com extrativo. Na análise dos pirogramas dos extrativos em acetona, notou-se a presença de vários ácidos graxos, hidrocarbonetos, álcoois, compostos aromáticos e éster graxo. Já nas análises dos pirogramas das ligninas (MWL) ficou evidenciado que a relação S/G foi muito parecida com a da madeira com extrativo na temperatura de 550 °C. Nas temperaturas mais baixas, somente alguns compostos foram volatilizados, enquanto a 600 °C muitos compostos foram degradados, formando derivados modificados da lignina, por exemplo o 3-metoxicatecol. Os estudos realizados demonstraram que a utilização da Pi-CG/EM é ferramenta poderosa para a caracterização da relação S/G, devido a sua alta sensibilidade. A temperatura de 550 °C indicou ser a mais adequada para a pirólise da serragem. Na pirólise da serragem sem extrativo, dos extrativos em acetona e da lignina (MWL), notou-se que os extrativos influenciam pouco a determinação da relação S/G, já os carboidratos, mais do que os extrativos. A metodologia desenvolvida neste trabalho mostrou-se eficaz na determinação da relação S/G na serragem com extrativo e sem extrativo, visto que a utilização dos oito compostos marcadores dos derivados de lignina (guaiacol, 4-etilguaiacol, 4-vinilguaiacol e trans-isoeugenol, siringol, 4-metilsiringol, 4-inilsiringol e trans-propenilsiringol) na temperatura de 550 °C foi satisfatória na determinação da relação S/G. Isso possibilitará às indústrias determinarem a relação S/G em espécies de Eucalyptus de maneira mais rápida do que pela oxidação por nitrobenzeno.Item Composição química dos óleos essenciais de espécies de Eucalyptus L Herit (Myrtaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-11) Pereira, José Luiz; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/3974422055911655; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Silva, Adalberto Manoel da; http://lattes.cnpq.br/0272802578414983O presente trabalho descreve a análise química dos óleos essenciais das folhas de dez espécies australianas de Eucalyptus e de um híbrido, cultivados na cidade de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Folhas das espécies Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden., E. camaldulensis Dehnh., E. tereticornis Sm., E. urophylla S. T. Blake, E. robusta Sm., E. paniculata Sm., E. saligna Sm., E. microcorys F. Muell., E. cloeziana F. Muell., E. pilularis Sm. e do híbrido E. urophyla x E. grandis foram coletadas em dezembro de 2009 de plantas cultivadas no arboreto do setor de Dendrologia do Departamento de Engenharia Florestal da UFV e submetidas à extração por hidrodestilação, por três horas, em aparelho tipo Clevenger. A identificação e quantificação dos constituintes dos óleos foram realizadas por cromatografia em fase gasosa e por espectrometria de massas. Apresentaram maior rendimento (m/m) as espécies E. camaldulensis (3,00%) e E. tereticornis (2,30%) seguidas de E. microcorys (1,70%), do híbrido E. urophylla x E. grandis (1,56%), E. saligna (1,42%), E. urophylla (0,77%), E. pilularis (0,73%) e E. paniculata (0,60%). Os menores rendimentos foram observados para as espécies E. robusta (0,34%), E. grandis (0,26) e E. cloeziana (0,13%). Observou-se predominância de hidrocabonetos monoterpênicos nas espécies E. saligna (95,7%), E. robusta (89,8%), E. grandis (89,0%), E. tereticornis (65,4%), E. pilularis (50,5%), e no híbrido E. Urophylla x E. grandis (56,4%). As espécies com maior teor de monoterpenos oxigenados foram E. microcoris (85,0%), E. urophylla (75,0%), E. camaldulensis (47,3%). Apenas E. cloeziana e E. paniculata apresentaram elevados teores de sesquiterpenos oxigenados (41,4% e 41,2% respectivamente). As espécies que apresentaram maiores teores de 1,8-cineol foram E. microcorys (66,2%), E. urophylla (65,4%) e E. camaldulensis (44,8%) e o híbrido E. urophylla x E. grandis (33,0%). E. grandis apresentou p-cimeno (59,6%) e γ-terpineno (29,2%) como componentes majoritários. Para E. tereticornis os componentes majoritários foram β-pineno (22,4%), 1,8-cineol (19,3%), α-pineno (13,6%), α-felandreno (10,3%), γ-terpineno (8,4%) e p-cimeno (8,1%). A espécie E. paniculata apresentou 22,6% de espatulenol e 19,4% p-cimeno. O óleo volátil de E. saligna apresentou 92,3% de α-pineno. E. robusta apresentou α-felandreno (36,6%), α-pineno (16,6%), p-cimeno (14,8%) e β- pineno (11,8%) como componentes majoritários. E. cloeziana apresentou α- pineno (27,5%), β-eudesmol (11,3%), α-eudesmol (10,8%) e espatulenol (10,4%). A espécie E. pilularis apresentou como componentes majoritários pcimeno (38,0%), um componente não identificado (14%), cujo valor do índice de kovats foi 1738, e isoespatulenol (8,0%). Os dados da espectrometria de massas e o valor do índice de Kovats sugerem que este componente não identificado corresponda a uma cetona sesquiterpênica com esqueleto do tipo aromadendreno estruturalmente semelhante à ciclocolorenona. Com base nos resultados, foi possível concluir que as espécies e o híbrido de Eucalyptus cultivados em Viçosa constituem fontes promissoras para a exploração comercial de terpenos bioativos.Item Composição química e atividade biológica do óleo essencial da pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius Raddi)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-01-13) Clemente, Alan Dumont; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4Schinus terebinthifolius Raddi é uma planta nativa da América do Sul e no Brasil está presente desde o nordeste até o Sul do país. Esta espécie apresenta uma alto poder alelopático e apresenta atividades antioxidantes, antiinflamatórias, anti-sépticas, antifúngicas, anti-bacteriana e mutagênica. Tendo em vista as propriedades citadas e o alto custo (U$800,00/L) do óleo essencial desta espécie, o presente trabalho tem como objetivo a análise química e a avaliação da atividade inibidora do óleo essencial extraído das folhas e dos frutos da pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius Raddi) sobre o desenvolvimento radicular de alface (Lactuca sativa) e pepino (Curcumis sativus). As etapas de execução do trabalho envolveram a análise sazonal do óleo essencial presente nas folhas, a determinação do teor do óleo essencial das diferentes partes da planta e análises qualitativa e quantitativa de seus constituintes químicos. Além disso, foi avaliada a atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de alface e pepino cultivados em placa de Petri. O óleo essencial das folhas, frutos verdes e maduros de S. terebinthifolius foi obtido por hidrodestilação, utilizando um aparelho tipo Clevenger, por um período de 3 horas. O hidrolato foi submetido à extração com pentano. O solvente foi eliminado em evaporador rotatório e o óleo essencial foi analisado através da técnica Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas. Pelos resultados destas análises, observou-se uma predominância de sesquiterpenos no óleo essencial extraído das folhas e dos frutos verdes da pimenta-rosa, enquanto que no óleo essencial extraído dos frutos maduros e do óleo comercial (também dos frutos maduros) uma predominância de monoterpenos. Pode-se observar também que os derivados do germacreno foram mais abundantes nas folhas frescas do que nos frutos maduros. O óleo essencial extraído dos frutos verdes e das folhas frescas apresentou uma maior concentração de beta-pineno (10,21% e 3,81%), (E)-cariofileno (4,78% e 13,61%), germacreno-D (5,19% e 37,55%), delta-cadineno (15,48% e 3,28%) e alfa-cadinol (20,60% e 4,29%), respectivamente. Quanto ao óleo essencial comercial e ao óleo essencial extraído dos frutos maduros, observou-se uma maior concentração de alfa-pineno (18,82% e 12,94%), alfa-felandreno (23,55% e 13,04%), delta-3-careno (6,32% e 29,22%), beta-felandreno (16,88% e 18,08%) e germacreno-D (11,89% e 3,09%), respectivamente. Observou-se que existe uma considerável diferença na concentração dos compostos presentes no óleo essencial extraído, tanto das diferentes amostras, quanto da análise sazonal das folhas. Em relação às diferenças na constituição química, verificou-se que os óleos essenciais das folhas e dos frutos verdes não podem ser usados como substitutos do óleo comercial dos frutos maduros. Os óleos obtidos das diversas partes da planta foram submetidos a ensaios de atividade sobre o desenvolvimento radicular de pepino e alface em teste de placa de Petri. Os óleos extraídos das folhas frescas, dos frutos verdes e dos frutos maduros, a uma concentração de 10000 ppm, mostraram uma atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de alface e de pepino de até 92,4% e 84,5%, respectivamente. Todas as amostras mostraram atividade significativa como inibidoras do desenvolvimento radicular de alface e pepino em relação ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, em concentrações superiores a 2.000 ppm. Os óleos essenciais obtidos das amostras de folhas e dos frutos verdes apresentaram maior atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de pepino e os óleos essenciais obtidos dos frutos maduros maior atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de alface.Item Composição química e atividades biológicas dos óleos essenciais de espécies de Anacardiaceae, Siparunaceae e Verbenaceae(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-20) Montanari, Ricardo Marques; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139794E2; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6; Andrade, Nélio José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788281Y5Determinou-se a composição química dos óleos essenciais das Verbenaceae: Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Pers., Lippia brasiliensis (Link) T. Silva, Lippia sp., Lantana camara L., Lantana trifolia L. e Lantana montevidensis (Spreng.) Briq. Os óleos essenciais foram extraídos por hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger e suas constituições químicas foram determinadas por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Foi avaliada a atividade antimicrobiana desses os óleos. Observou-se que os óleos essenciais das espécies Aloysia virgata, Lippia brasiliensis, Lippia sp., Lantana camara, Lantana trifolia e Lantana montevidensis, coletadas em Minas Gerais, possuem constituição química variada e compostas em grande parte por substâncias sesquiterpênicas. É possível observar um padrão referente às concentrações relativas dos constituintes majoritários em relação aos gêneros das plantas estudadas. As plantas do gênero Lippia apresentam maior concentração de (E)-cariofileno que de germacreno-D, enquanto as plantas dos gêneros Lantana e Aloysia apresentam maior concentração de germacreno-D em relação ao (E)-cariofileno. Observa-se também que o óleo da espécie Lippia brasiliensis possui ligeira alteração de constituição ao longo das estações, apresentando maiores concentrações de constituintes oxigenados durante o período frio e seco do ano. Para as espécies Lippia brasiliensis, Lantana camara e Lantana trifolia, os óleos extraídos das flores apresentam maiores concentrações de constituintes monoterpênicos que os óleos extraídos das folhas. O óleo extraído das folhas da espécie Lantana camara não apresentou atividade contra as bactérias estudadas. Os óleos extraídos das folhas das espécies Aloysia virgata, Lippia brasiliensis, Lantana trifolia e Lantana montevidensis apresentaram atividade moderada contra as cepas de bactérias Gram-positivas B. cereus e S. aureus. Apenas o óleo extraído das folhas da espécie A. virgata foi ativo contra a bactéria Gramnegativa E. coli. Para os óleos extraídos das Anacardiaceae Anacardium humile Engl., Anacardiumoccidentale L., Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng., Myracrodruon urundeuva Allemão, e Schinus terebinthifolius Raddi, observou-seque as constituições químicas foram bastante distintas. Os óleos das espécies A. humile e A. occidentale não apresentaram atividade contra as bactérias estudadas. Os óleos das espécies A. fraxinifolium, M. urundeuva e S. terebinthifolius apresentaram atividades moderadas contras as cepas de bactérias utilizadas. A época de coleta da espécie S. terebinthifolius altera a atividade antibacteriana do óleo essencial extraído de suas folhas. Os óleos das espécies A. fraxinifolium, M. urundeuva e S. terebinthifolius, e o monoterpeno δ-3-careno provocam aumento na peroxidação de lipídeos emcélulas de bactérias. A atividade antibacteriana do óleo de M. urundeuvapode estar relacionada com a alta concentração do monoterpeno δ-3-careno. Os teores obtidos no período de maio de 2009 a maio de 2010 para o óleo essencial de Siparuna guianensis permaneceram entre 4,5 e 7,0%. O período de menor rendimento do óleo, setembro a novembro, é coincidente com o período fenológico em que as plantas passam por uma desfolha natural drástica. Dois constituintes, o monoterpeno α-terpinoleno e o álcool sesquiterpênico α-bisabolol, representaram, em conjunto, cerca de 80% do óleo durante todo o ano. Em geral, o composto α-bisabolol promoveu maiores zonas de inibição das bactérias E. coli, B. cereus e S. aureus, que o óleo essencial. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) demonstram que o óleo de S. guianensis e o padrão comercial de α-bisabolol inibiram o crescimento das cepas de bactérias testadas em concentrações expressivamente baixas (8 – 63 μg mL-1). O acúmulo de aldeído malônico (MDA) indica que os danos pró-oxidantes, que resultam na peroxidação de lipídeos, estão provavelmente relacionados como os mecanismos de ação antibacteriana destes óleos essenciais. A CIM contra os fungos Candida albicans, Criptococcus neoformans, Trychophyton rubrum e Aspergillus fumigatus indicam que o óleo de S. guianensis inibiu o crescimento das cepas de fungos em concentrações reduzidas, principalmente para o fungo Criptococcus neoformans (16 μg mL-1). Os óleos das espécies A. fraxinifolium, M. urundeuva e S. terebinthifolius apresentaram atividades fitotóxica contra o crescimento inicial das radículas de sorgo e pepino. A ação fitotóxica do óleo de M. urundeuva pode estar relacionada com a alta concentraçãodo monoterpeno δ-3-careno. O acúmulo de aldeído malônico (MDA) nas radículas de pepino e cebola indicam que os óleos e o monoterpeno δ-3-careno promoveram aumento da peroxidação de lipídeos. Os níveis de peroxidação foram semelhantes para os óleos e o padrão de δ-3-careno nas radículas de pepino, porém, para radículas de cebola, os óleos essenciais apresentaram efeito superior ao monoterpeno.Item Desenvolvimento de reações multicomponentes para a síntese de 2-(2-piridil)quinolinas(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-25) Borel, Carmindo Ribeiro; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/3212818925240678; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8; Silva, Roqueline Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8232722726684670Estreptonigrina é um antibiótico antitumoral altamente funcionalizado que tem atraído considerável atenção de químicos orgânicos sintéticos e bioquímicos, ambos interessados em suas propriedades peculiares, em sua potencial atividade anticancerígena. Foi obtida uma classe de compostos análogos da estreptonigrina, conhecidas como piridilquinolinas, por meio de reações multicomponentes, sendo um processo que envolve três ou mais reagentes adicionados de forma one pot a um sistema reacional, formando um produto que agrega características estruturais de cada um dos reagentes. Os compostos sintetizados foram: 5,8-dimetóxi-2-(2-piridil)quinolina (72%), 6,7- dimetóxi-2-(2-piridil)quinolina (68%), 5,6,7-trimetóxi-2-(2-piridil)quinolina (66%), 2-(6-bromo-2-piridil)-5,8-dimetóxiquinolina (52%), 2-(6-bromo-2-piridil)-6,7- dimetóxiquinolina (56%), 2-(6-bromo-2-piridil)-5,6,7-trimetóxiquinolina (63%). Por fim, foi desenvolvida uma metodologia simples e eficiente, que permite utilizar compostos de partida de fácil acesso econômico e sintetizar produtos com rendimentos elevados.Item Estudo da relação quantitativa estrutura química-atividade biológica de compostos análogos aos nostoclídeos e síntese de novos γ-alquilidenobutenolídeos(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-19) Pinheiro, Patrícia Fontes; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4223016U2; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Gil, Laurent Frederic; http://lattes.cnpq.br/6301871767422750; Conceição, Gelson José Andrade da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723800Z8Os nostoclídeos são substâncias naturais isolados de uma alga verdeazul, Nostoc sp., encontrada em um líquen denominado Peltigera canina. Eles pertencem à classe de compostos conhecidos como γ-alquilidenobutenolídeos. Os nostoclídeos vêm sendo utilizados como compostos-modelo objetivando a descoberta de novos herbicidas. Compostos do tipo 3-benzil-5-arilidenofuran-2-(5H)-onas, análogos aos nostoclídeos, desprovidos do grupo isopropila, foram sintetizados, e a atividade fitotóxica dessas substâncais foi avaliada in vitro quanto à sua capacidade de interferir no transporte de elétrons, dirigido pela luz da água para o oxidante não-biológico ferricianeto de potássio. Para esse experimento, foram usados cloroplastos isolados de espinafre (Spinacia oleracea). No presente trabalho, foram buscados um entendimento dos diferentes parâmetros envolvidos na correlação entre estrutura química de diferentes análogos aos nostoclídeos já descritos na literatura bem como sua atividade biológica (capacidade dos análogos de interferirem com o transporte de elétrons em cloroplastos isolados de espinafre). Para tal propósito, foi usado o software CODESSA (COmprehensive DEscriptores for Structural and Statistical Analysis). Foram desenvolvidos dois modelos matemáticos, e, em ambos os modelos, o descritor de maior significância estatística selecionado foi o Image of the Onasager-Kirkwood solvation energy (SEOK), que relaciona de forma indireta a atividade fitotóxica com a polaridade das moléculas. Na presente pesquisa, compostos análogos aos nostoclídeos contendo o grupo isopropila na posição 4 do anel lactônico foram sintetizados, a fim de avaliar o seu impacto na atividade biológica. Para a síntese desses compostos, o composto 3,4-dibromofuran-2(5H)-ona foi utilizado como material de partida. Esse composto, na presença de brometo de isopropil magnésio, iodeto de cobre e cloreto de trimetilsilano, propiciou a síntese do composto 3-bromo-4- isopropilfuran-2(5H)-ona, com 48% de rendimento. As condições reacionais para a síntese do referido composto foram otimizadas. Os rendimentos foram calculados pelo Método do Padrão Interno utilizando cromatografia gasosa. O composto 3-benzil-4-isopropilfuran-2(5H)-ona, reagente usado na síntese dos análogos aos nostoclídeos, foi sintetizado, a partir da lactona 3-bromo-4-isopropilfuran-2(5H)-ona, pelo acoplamento de Negishi, utilizando-se o Pd(PPh)4 em DMF:THF/1:1, tendo sido o referido composto obtido com 36% de rendimento. Posteriormente, a substância 3-benzil-4-isopropilfuran-2(5H)-ona foi submetida a reações de alquilidenação com aldeídos aromáticos diferentemente substituídos. As reações foram realizadas na presença de diisopropiletilamina (DIPEA) e trifluorometanossulfonato de tert-butildimetilsilila (TBDMSOTf), em temperatura ambiente. Os intermediários aldólicos obtidos foram tratados com 1,8-diazabiciclo[5.4.0]undec-7-eno (DBU) sob condições de refluxo, resultando na obtenção de 5 substâncias análogas aos nostoclídeos, com rendimentos variando de 22-86%. Novos γ-alquilidenobutenolídeos pertencentes à classe das 3,4-dialo-5-arilidenofuran-2(5H)-onas foram preparados a partir das lactonas 3,4-dialofuran-2(5H)-onas e diferentes aldeídos aromáticos pela reação de alquilidenação já mencionada. Compostos análogos aos nostoclídeos, as 3,4-dialo-5-arilidenofuran-2(5H)-onas e diversas lactonas precursoras, foram avaliados in vitro quanto à capacidade em inibir o crescimento de três espécies de bactérias, E. coli, S. aureus e B. cereus, pelo teste de disco-difusão. Os análogos aos nostoclídeos testados não apresentaram inibição frente a nenhuma das bactérias testadas. Os compostos pertencentes à classe das 3,4-dialo-5-arilidenofuran-2(5H)-onas e as lactonas 3,4-dibromofuran-2(5H)-ona e 3,4-diclorofuran-2(5H)-ona apresentaram inibição frente às distintas bactérias, sendo considerados potenciais agentes antimicrobianos.Item Identificação de constituintes químicos potencialmente envolvidos na reversão de alvura de polpa Kraft branqueada pelas seqüências OZDHT (PO)D e OZ/EDP(Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-18) Vilas Boas, Lincon Almeida; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231313Y4; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Melo, Tânia Márcia Sacramento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784821D9O setor de celulose e papel contribui de forma relevante para a economia brasileira. As indústrias produzem anualmente milhões de toneladas de celulose. gerando um superávit no setor de celulose e papel de bilhões de dólares. A qualidade da celulose Kraft comercializada no mercado internacional é avaliada, principalmente pelas propriedades físicas, características anatômicas e pelos parâmetros alvura e reversão de alvura. O estudo químico detalhado sobre a reversão de alvura é de extrema importância para a indústria de polpa de celulose e papel. Entretanto, no Brasil existem poucos estudos sobre a reversão de alvura, um problema que afeta diretamente a exportação de celulose e papel. Neste trabalho foi realizado um estudo químico da polpa celulósica industrial pré-deslignificada com oxigênio (pré-O2). Esta polpa foi branqueada em laboratório utilizando-se duas seqüências de branqueamento com ozônio, um reagente de grande poder oxidativo. Em seguida, as polpas foram submetidas ao processo de reversão de alvura. As polpas pré-deslignificadas com oxigênio foram branqueadas pelas seqüências OZDHT(PO)D e OZIEDP, que representam processos isentos de cloro elementar (ECF). sendo obtida alvura final de 90% ISO. Melhores resultados foram obtidos com a seqüência OZDHT(PO)D, pois os valores de alvura e de reversão de alvura foram praticamente iguais àqueles obtidos na seqüência OZIEDP, e com a vantagem de menor consumo de reagentes. A análise das polpas pela espectroscopia no UV-Vísivel não forneceu informações de grande relevância em relação ao processo de reversão de alvura. Após cada estágio do branqueamento, foram obtidos extratos seqüenciais das polpas em diclorometano e acetato de etila. Esses extratos foram analisados pela espectroscopia no infravermelho. As diferenças observadas entre os espectros das polpas revertidas e não revertidas foram mais evidentes no caso dos extratos em acetato de etila. Os extratos foram analisados pela técnica de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), que levou à identificação de hidrocarbonetos, ácidos graxos, álcoois, esteróides, carboidratos, compostos aromáticos, compostos furânicos e ácidos carboxílicos de baixa massa molar. O ácido 2-furanocarboxílico, compostos aromáticos derivados da lignina e os ácidos carboxílicos de pequena massa molar foram identificados nos extratos das polpas revertidas ao final do branqueamento. Acredita-se que eles possivelmente estão relacionados com o processo de reversão de alvura. Entretanto, estes compostos foram identificados em pequena quantidade, sendo insuficientes para explicar completamente a reversão de alvura. Os resultados da análise por CG-EM sugeriram que compostos oxidados derivados dos carboidratos e aromáticos derivados da lignina, estariam ligados à cadeia de carboidratos ou polimerizados. A pirólise acoplada à cromatografia gasosa e à espectrometria de massas (Pi-CG-EM) foi à técnica utilizada para identificar os compostos que não foram extraídos e que, possivelmente, estejam relacionados com a reversão de alvura. Esta análise permitiu a identificação de alguns compostos aromáticos (fenóis e derivados) provavelmente oriundos da lignina. Estes resultados sugerem que a lignina residual representa uma considerável parcela de contribuição para a reversão de alvura, e que possivelmente não foi extraída por estar ligada à cadeia de carboidratos ou polimerizada.Item Influência da composição química da polpa kraft branqueada pelas seqüências ODHT(PO)D E ODHT(PO)DP no processo de reversão de alvura(Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-18) Pinheiro, Patrícia Fontes; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4223016U2; Freitas, Rossimiriam Pereira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784822Y2; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9Neste trabalho foi realizado um estudo da composição química de polpas de celulose kraft branqueadas antes e após o teste de reversão a seco, com o intuito de se conhecer o processo de reversão de alvura. Foram analisadas amostras de polpas, cedidas pela indústria, coletadas após cada um dos estágios de branqueamento pela seqüência ODHT(PO)D. Também foi feita a análise da água que é utilizada na mesma indústria para diluir a polpa branqueada, que passa pela secagem na máquina RAUMA antes de seguir para a comercialização. A análise dessa água teve como objetivo avaliar a possibilidade de contaminação da polpa por constituintes oriundos da água de lavagem. Foi realizado, em laboratório, o branqueamento utilizando-se as seqüências ODHT(PO)D e ODHT(PO)DP, a partir da polpa pré-deslignificada (pré-O2) fornecida pela mesma indústria. As quantidades de reagentes empregadas em cada estágio do branqueamento foram estabelecidas de modo a se obter alvura final (88% ISO) equivalente àquela alcançada na indústria. A polpa obtida após cada estágio de branqueamento foi submetida à extração seqüencial com diclorometano e acetato de etila. Os extratos foram analisados pelas técnicas de espectroscopia no UV-visível, infravermelho e por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). A análise dos extratos pela espectroscopia no UV-visível foi pouco significativa para a compilação de dados relativos às causas da reversão. Os espectros no infravermelho obtidos para os extratos das polpas revertidas e não revertidas foram bastante semelhantes, e mostraram em todos os casos bandas de absorção típicas de ácidos carboxílicos, álcoois e compostos de natureza alifática. A análise por CG-EM levou à identificação de ácidos graxos, ácidos de baixa massa molecular, álcoois, esteróides, hidrocarbonetos, carboidratos e compostos furânicos. Os ácidos butanodióico e 2- furanocarboxílico, carboidratos e derivados foram identificados em maiores quantidades nas amostras revertidas. Esses constituintes podem estar relacionados com o processo de reversão de alvura. As polpas referentes aos últimos estágios de branqueamento foram analisadas pela técnica de pirólise acoplada à cromatografia gasosa e à espectrometria de massas (Pi-CG/EM). Através da pirólise foi possível identificar algumas substâncias que não foram extraídas com os solventes orgânicos utilizados. Foram identificados compostos aromáticos, principalmente derivados fenólicos, possivelmente oriundos da lignina e/ou extrativos da madeira que persistiram ao longo do branqueamento. Esses fragmentos de compostos fenólicos possivelmente estavam polimerizados e/ou ligados às cadeias de celulose, de forma que a extração com solvente orgânico tornou-se impossibilitada.Item Síntese de análogos aos nostoclídeos e avaliação de seus efeitos sobre a inibição de transporte de elétrons na fotossíntese(Universidade Federal de Viçosa, 2007-01-23) Rocha, Marcelo Eça; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/6475256441466918; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6Os nostoclídeos, isolados a partir de uma alga verde-azul, do gênero Nostoc, pertencem a uma família de compostos naturais conhecidos como -alquilidenobutenolídeos. Os butenolídeos, também conhecidos como furanonas, têm despertado interesses no campo da síntese orgânica, devido à grande ocorrência do anel furan-2-(5H)-ona em compostos de origem natural e sua contribuição em diversas atividades biológicas, esforços tem sido realizados para a síntese de novos compostos que possuem em tipo de função química. Tendo em vista o pequeno número de trabalhos disponíveis na literatura para o preparo de análogos aos nostoclídeos, e considerando a possível atividade herbicida, esse trabalho teve como objetivo sintetizar compostos análogos aos nostoclídeos, visando estudos detalhados da relação estrutura-atividade e a descoberta de novos compostos com potencial uso comerciais. A presente investigação resultou na síntese de doze novos compostos denominados: 5(Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(1,3-metilenodioxibenzilideno)furan-2-(5H)-ona [16] (40%), (5E)-3-(4-bromobenzil)-5-(2,4,6-trimetoxibenzili-deno)furan-2- (5H)-ona [17] (38%), (5Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(benzilideno)furan-2-(5H)- ona [18] (98%), (5Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(3-metilbenzilideno)furan-2-(5H)- ona [19] (59%), (5Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(4-fluorobenzilidenofuran-2-(5H)- ona [20] (47%), (5Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(4-bromobenzilideno)furan-2-(5H)- ona [21] (24%), (5Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(4-clorobenzilideno) furan-2-(5H)- ona [22] (27%), (5Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(2,5-dimetoxibenzilideno)furan-2- (5H)-ona [23] (68%), 5(Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(3-nitrobenzilideno)furan-2- (5H)-ona [24] (31%), 5(Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(4-trifluorometilbenzilideno)- furan-2-(5H)-ona[25],(42%), 5(Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(4-cianobenzilideno)- furan-2-(5H)-ona [26], (23%), 5(Z)-3-(4-bromobenzil)-5-(2-cloro-4- dimetilaminobenzilideno)furan-2-(5H)-ona [27] (41%). Os compostos sintetizados foram submetidos a ensaios para avaliar a inibição da síntese de ATP no fotossistema II da fotossíntese. Dentre as substâncias preparadas a que apresentou maior inibição na síntese de ATP foi o composto [24], com IC50 (concentração mínima necessária para inibir 50%) igual a 13,3 μmolL-1.Item Síntese de novas benzopironas análogas ao alternariol(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Miranda, Ana Cristina Mendes; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/4517943290917135; Silva, Adalberto Manoel da; http://lattes.cnpq.br/0272802578414983; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Bastidas, Alberto de Jesus OliverosAlternariol, um metabólito secundário produzido por fungos do gênero Alternaria, tem sido encontrado numa grande variedade de vegetais. Este composto contém a subunidade Benzo[c]cromen-6-ona (biaril lactonas), que ocorre em vários produtos naturais e são considerados de grande importância por apresentarem relevantes atividades biológicas. Estudos indicam que o alternariol pode estar diretamente relacionado com a grande fitotoxicidade apresentada por esses fungos, inclusive sobre espécies daninhas. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo sintetizar uma série de análogos ao alternariol. Para isso foi empregada uma rota sintética onde foi realizada uma reação de acoplamento cruzado entre aldeídos aromáticos halogenados na posição orto e ácidos fenilborônicos metoxilados na posição orto, na presença de um catalisador de paládio (acoplamento de Suzuki). As biarilas resultantes tiveram o grupamento aldeído oxidado na presença de clorito de sódio ou permanganato de potássio gerando os respectivos ácidos carboxílicos. Esses ácidos foram submetidos a uma etapa de desproteção dos grupamentos hidroxila e subsequente formação de um anel lactônico, na presença de tribrometo de boro, dando origem aos seguintes análogos ao alternariol: 2-bromo-7-hidroxi-9-metoxi-6H-Benzo[c]cromen-6-ona [21a], 2-fluoro-8,9-dimetoxi-6HBenzo[c]cromen-6-ona [21b], 3-fluoro-8,9-diidroxi-6H-Benzo[c]cromen-6-ona [21e], 2-bromo-6H-Benzo[c]cromen-6-ona [21f], 4-bromo-2-metil-6HBenzo [c]cromen-6-ona [21g], 9-fluoro-5H-cromeno[4,3-c]piridin-5-ona [21i], 9-cloro-5H-cromeno[4,3-c]piridin-5-ona [21j]. Os compostos sintetizados foram caracterizados, utilizando-se espectroscopia no IV, espectrometria de massas, espectroscopia de RMN de 1H e de 13C, além da técnica bidimensional de RMN como HETCOR.Item Síntese de novos alcaloides tropânicos utilizando reações de cicloadição [4+3](Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-25) Mairink, Simone Zinato; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/9958495734495979; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; ; Taylor, Jason Guy; http://lattes.cnpq.br/6601309308528397Uma preocupação em relação ao meio ambiente e também à saúde humana é a utilização de grande quantidade de defensivos agrícolas no mundo inteiro para o aumento da produtividade das culturas. Na procura de se obter produtos eficazes em pequenas doses e seguros para o homem foram sintetizados derivados de 2,4-dimetil-3-oxa-8-azabiciclo[3.2.1]oct-6-en-8- carboxilato de metila, cicloaduto obtido através da reação de cicloadição [4+3] entre a 2,4-dibromopentan-3-ona e o N-carboximetilpirrol. O cicloaduto sintetizado possui esqueleto de alcaloides tropânicos e a presença de um grupo carbamato em sua estrutura. Compostos tropânicos são providos em muitos casos de atividades farmacológicas e os carbamatos, usados principalmente na agricultura, possuem em sua maioria atividades inseticidas. Sete derivados foram obtidos: 2α,4α-dimetil-6,7-epóxi-3-oxa-8- azabiciclo[3.2.1]octan-8-carboxilato de metila (93%), 2α,4α-dimetil-6-hidróxi-3- oxa-8-azabiciclo[3.2.1]octan-8-carboxilato de metila (30%), 2α,4α-dimetil-3-oxa- 8-azabiciclo[3.2.1]octan-8-carboxilato de metila (97%), 2α,4α-dimetil-3-hidróxi- 8-azabiciclo[3.2.1]oct-6-en-8-carboxilato de metila (73%), 2α,4α-dimetil-3- hidróxi-8-azabiciclo[3.2.1]octan-8-carboxilato de metila (75%), 3-acetil-2α,4α- dimetil-8-azabiciclo[3.2.1]octan-8-carboxilato de metila (66%) e 3-acetil-2α,4α-- dimetil-8-azabiciclo[3.2.1]oct-6-en-8-carboxilato de metila (76%). Além dos esforços na obtenção de novos agroquímicos potencialmente ativos, grupos de pesquisa em todo o mundo têm apresentado boas alternativas para substituição dos solventes orgânicos tradicionais, como os líquidos iônicos. Por esta razão foi avaliada a utilização destes como solvente nas reações de cicloadição [4+3] entre cátion oxialílico e o N-carboximetilpirrol, sendo desenvolvida uma metodologia utilizando solventes ambientalmente corretos.Item Síntese e avaliação da atividade antibiofilme bacteriano e fitotóxica de γ -alquilideno-γ γ -lactonas análogas aos rubrolídeos e de seus derivados γ -hidroxi-γγ -lactamas, γ -alquilideo-γ γ -lactamas e piridazin-3(2H)-onas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-10) Pereira, Ulisses Alves; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/6636056411755412; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Cunha, Silvio do Desterro; http://lattes.cnpq.br/5661286013847300; Pimenta, Andréa de Lima; http://lattes.cnpq.br/0356622604751483γ-alquilidenobutenolídeos estão presentes na estrutura de um grande número de produtos naturais e apresentam uma variedade de atividades biológicas, tais como fungicida, bactericida, anti-inflamatória, citotóxica e reguladora de germinação de sementes. Essas atividades também são descritas para as γ-hidroxi-γ-lactamas e γ-alquilideno-γ-lactamas que estão presentes em vários produtos naturais biologicamente ativos. Piridazin-3(2H)-onas apresentam vários tipos de atividades biológicas na área agroquímica e farmacêutica. No presente trabalho uma série de γ-alquilidenobutenolídeos análogos aos rubrolídeos foram sintetizados e convertidos nas γ-hidroxi--lactamas, γ-alquilideno-γ-lactamas e piridazin-3(2H)-onas correspondentes. Na rota sintética escolhida, o ácido mucobrômico, utilizado como material de partida foi inicialmente reduzido a 3,4-dibromofuran-2(5H)-ona que posteriormente reagiu com diferentes ácidos arilborônicos por meio do acoplamento de Suzuki, para a formação de quatro 4-aril-3-bromofuran-2(5H)-onas. A reação de alquilidenação entre esses compostos e aldeídos aromáticos resultou no preparo de dezessete diferentes γ-alquilidenobutenolídeos análogos aos rubrolídeos. Sete desses análogos foram convertidos nas γ-hidroxi-γ-lactamas correspondentes pela reação de conversão lactona-lactama com a isobutilamina e a subsequente desidratação das γ-hidroxi-γ-lactamas resultou na formação das (Z) e (E)-γ-alquilideno-γ-lactamas. Os outros dez análogos aos rubrolídeos foram convertidos nas piridazin-3(2H)-onas correspondentes pela reação com hidrazina. Todos os compostos sintetizados foram caracterizados por espectroscopia no IV, espectroscopia de RMN de 1H e de 13 C, técnicas bidimensionais COSY e HETCOR e espectrometria de massas, além de experimentos de NOEDIF para determinar a geometria da ligação dupla das unidades γ-alquilideno. As γ-alquilideno-γ-lactonas, γ-hidroxi-γ-lactamas e γ- alquilideno-γ-lactamas foram submetidas a ensaios de inibição da formação de biofilme bacteriano Staphylococcus de Enterecoccus epidermidis, faecalis, Streptococcus Staphylococcus mutans e aureus, Pseudomonas aeruginosa. Os resultados mostraram que esses compostos são mais ativos contra a formação de biofilme E. faecalis, S. epidermidis e P. aeruginosa podendo em alguns casos inibir em 50% a formação do biofilme de P. aeruginosa na concentração de 0,6 μg/mL e 0,7 μg/mL, no caso dos compostos 6d e 6f, respectivamente. Também foi observado que entre as classes de compostos avaliadas, as γ-alquilideno-γ-lactamas são mais ativas que as outras classes, na maioria dos casos. Todos os compostos sintetizados também foram avaliados quanto à capacidade de inibição do transporte de elétrons fotossintéticos em cloroplastos isolados de espinafre (Spinacia oleracea). Nesse ensaio ficou evidente que a classe das γ-alquilideno-γ-lactonas é a mais ativa e que os compostos que contêm grupos retiradores de elétrons como nitro, trifluorometil ou flúor na posição para do grupo benzilidênico levaram a uma inibição mais pronunciada do transporte de elétrons fotossintéticos. A mistura de isômeros 4i/4i possui o grupo nitro na posição para do grupo benzilidênico e foi a mais ativa, inibindo a taxa de redução do ferricianeto de potássio na presença de cloroplastos isolados de folhas de espinafre em 62,2% na concentração de 10 μM. Em outro ensaio fitotóxico os compostos foram avaliados quanto à capacidade de inibição do crescimento radicular e da parte aérea de plântulas de sorgo (Sorghum bicolor) e pepino (Cucumis sativus). Os resultados mostraram que alguns desses compostos são capazes de influenciar o crescimento dessas plântulas na concentração de 100 ppm, além de apresentarem seletividade, como obtido para algumas γ-hidroxi-γ-lactamas e piridazin-3(2H)-onas. É o caso dos compostos 8o e 8q, que inibiram o crescimento radicular de plântulas de sorgo em 14,2% e 51,5%, respectivamente, mas induziram o mesmo crescimento em plântulas de pepino. Os compostos mais ativos nesse ensaio foram submetidos à avaliação da atividade herbicida pré-emergente na concentração de 100 ppm sobre Ipomoea grandifolia e Brachiaria decumbens em casa de vegetação. Essa avaliação mostrou que as piridazin-3(2H)-onas 8l, 8p e 8q foram os compostos mais ativos, sendo que 8q foi capaz de inibir a biomassa da raiz de I. grandifolia em 76,0%, reforçando o uso dessa classe de compostos na busca de novos herbicidas.Item Síntese e avaliação da atividade fitotóxica de 8- oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona substituídos e de ozonídeos derivados(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-04) Pereira, Ulisses Alves; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/6636056411755412; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Freitas, Rossimiriam Pereira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784822Y2A artemisinina é uma lactona sesquiterpênica isolada das folhas de Artemisia annua L. Já foi demonstrado que essa lactona exibe atividade fitotóxica contra várias espécies de plantas monocotiledôneas e dicotiledôneas. Essa atividade biológica observada tem sido associada com a presença da ligação endoperóxido na estrutura desse composto. No presente trabalho, uma série de ozonídeos, possuindo a ligação endoperóxido, foi sintetizada e avaliada em termos de suas atividades fitotóxicas. Os ozonídeos foram preparados a partir de 8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona substituídos, que foram obtidos via reação de cicloadição [4+3] entre cátions oxialílicos e furanos. O carbocátion, por sua vez, foi gerado in situ a partir da 2,4-dibromopentan-3-ona. Nove ozonídeos foram obtidos: 2,3-exo,5-exo-6-tetrametil-8,9,10,11- tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6]undecan-4-ona (100%), 2,3-exo, 5-exo-trimetil-8,9,10,11-tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6]undecan- 4-ona (100%), 1,2,3-exo,5-exotetrametil-8,9,10,11- tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6]undecan-4-ona (7%), 2-acetil-3- exo,5-exo-dimetil-8,9,10,11-tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6]undecan-4-ona (98%), 2-etil,3-exo,5-exo-dimetil-8,9,10,11- tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6]undecan-4-ona (100%), 3-exo,5- exo-dimetil-8,9,10,11-tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6]undecan-4- ona (99%), 2,3-exo,5-exo-trimetil-1-(metoxicarbonil)- 8,9,10,11-tetraoxatriciclo [5.2.1.12,6]undecan-4-ona (50%), 1-hidroximetil-2,3-exo,5-exo-trimetil-8,9,10,11- tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6]undecan-4-ona (75%) e 2,3-exo, 5-exo-trimetil-1-(metoximetil)-8,9,10,11-tetraoxatriciclo [5.2.1.12,6]undecan-4-ona (100%). As atividades fitotóxicas dos ozonídeos sintetizados, bem como dos 8- oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona substituídos, foram avaliadas sobre a germinação e o crescimento radicular de sorgo (Sorghum bicolor L.) e pepino (Cucumis sativus L.), nas concentrações de 7,5 x 10-4 mol L-1 e 7,5 x 10-5 mol L-1. Entre os oxabiciclos, a substância mais fitotóxica foi a 7- (metoxicarbonil)-1,2α,4α-trimetil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en- 3-ona, inibindo o crescimento radicular de pepino e sorgo em 34,3 e 53,0%, respectivamente, a 7,5 x 10-4 mol L-1. Entre os ozonídeos, a maior atividade fitotóxica foi provocada pelo composto 2,3-exo,5-exo-6-tetrametil-8,9,10,11- tetraoxatriciclo[5.2.1.12,6] undecan-4-ona, que inibiu o crescimento de sorgo em 48,3% a 7,5 x 10-4 mol L-1.Item Síntese e avaliação da atividade fitotóxica de compostos heteroaromáticos análogos aos nostoclídeos(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-17) Varejão, Jodieh Oliveira Santana; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/7279502900747131; Carneiro, José Walkimar de Mesquita; http://lattes.cnpq.br/0365017664358426; Silva, Adalberto Manoel da; http://lattes.cnpq.br/0272802578414983Os nostoclídeos I e II foram isolados de uma alga verde-azul Nostoc sp, presente no líquen Peltigera canina. Estes compostos são estruturalmente semelhantes à cianobacterina que possui atividade fitotóxica, inibindo o transporte de elétrons no fotossistema II da fotossíntese. Alguns compostos análogos aos nostoclídeos também possuem atividade fitotóxica e inibem o transporte de elétrons na reação de Hill. Tendo em vista a atividade fitotóxica destes compostos, o objetivo deste trabalho foi sintetizar novas substâncias heteroaromáticas análogas aos nostoclídeos e avaliar a capacidade inibitória das mesmas na reação de Hill. Para a síntese dos compostos análogos aos nostoclídeos, utilizou-se furfural como material de partida. A reação do furfural com peróxido de hidrogênio e ácido fórmico e posteriormente com a substância N,N-dietiletanolamina, levou à formação da lactona furan-2(5H)-ona (47%). A reação desta lactona com cloreto de fosforila e trietilamina levou a formação do composto furan-2-ildicloridrato de fósforo, que não foi isolado. Reagindo este último com dietilamina, obteve-se a substância furan-2-il N,N,N ,N -tetraetil diamidofosfato (49%). A reação deste furano com BuLi gerou, in situ, o organolítio que foi capturado com brometo de benzila, obtendo-se a substância 3-benzilfuran-2-il N,N,N ,N -tetraetildiamidofosfato que não foi isolada. A posterior reação dessa substância com ácido fórmico resultou na obtenção da lactona 3-benzilfuran-2(5H)-ona (66%). Esta lactona foi submetida à reação de adição aldólica com diferentes aldeídos furânicos. O tratamento posterior dos adutos aldólicos com DBU, sob refluxo, resultou na obtenção dos compostos análogos aos nostoclídeos. As substâncias 3-benzil-5-(5-p-clorofenilfuran-2- ilmetileno)furan-2(5H)-ona (87%), 3-benzil-5-(5-o-nitrofenilfuran- 2-ilmetileno)furan-2(5H)-ona (48%), 3-benzil-5-(5-p-bromofenilfuran- 2-ilmetileno)furan-2(5H)-ona (99%), 3-benzil-5-(5-metilfuran-2- ilmetileno)furan-2(5H)-ona (67%) e 3-benzil-5-(5-etilfuran-2- ilmetileno)furan-2(5H)-ona (62%) foram obtidas como mistura de isômeros na proporção Z:E, 58:42, 63:37, 69:31, 87:13 e 30:70, respectivamente. Estes compostos isomerizam na presença de traços de ácido. Também foi sintetizado o composto (Z)-3-benzil-5-(furan-2- ilmetileno)furan-2(5H)-ona (58%). De acordo com cálculos DFT em fase gasosa, os compostos com conformação Z são mais estáveis que seus respectivos isômeros. As substâncias sintetizadas foram submetidas a ensaios para avaliar a atividade inibitória sobre a reação de Hill. O composto mais ativo foi (Z)-3-benzil-5-(furan- 2-ilmetileno)furan-2(5H)-ona (ID50 = 26,8 ±1,7 μM).Item Síntese e avaliação da atividade fitotóxica de novos oxabiciclos análogos ao ácido helmintospórico(Universidade Federal de Viçosa, 2008-08-28) Nogueira, Leonardo Brandão; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718475P4; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5Microorganismos como os fungos, produzem grande variedade de compostos fitotóxicos que podem ser utilizados como herbicidas ou como modelos para descoberta de novos herbicidas sintéticos. Um desses exemplos é o ácido helmintospórico isolado do fungo Cochliobolus sativus (Ito & Kurib.) Drechsler ex Dastur (anamorph: Bipolaris sorokiniana (Sacc.) Shoem.) Bipolaris sorokiniana. Esta substância apresenta elevado potencial como regulador do crescimento de plantas. Com o objetivo de se obter novos herbicidas e tomando-se como base o ácido helmintospórico, realizou-se neste trabalho a síntese de novos oxabiciclos análogos ao ácido helmintospórico via reação de cicloadição [4+3], que utiliza cátions oxialílicos que são gerados in situ a partir de halocetonas, e dienos. A reação de cicloadição [4+3] foi realizada entre a 2,4- dibromopentan-3-ona e diversos furanos substituídos. Posteriormente, com o objetivo de avaliar o efeito do grau de oxidação na atividade biológica de análogos do ácido helmintospórico, o composto 7-hidroximetil- 1,2α,4α-trimetil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6- en-3-ona foi oxidado a aldeído. Em seguida o aldeído foi oxidado ao ácido carboxílico correspondente. Para avaliar a influência de outros grupos funcionais presentes na molécula, alguns compostos tiveram seu grupo carbonila reduzido. Reações de hidrogenação também foram realizadas para avaliar a influência da dupla ligação na atividade fitotóxica dos análogos sintetizados. A atividade fitotóxica dos oxabiciclos sintetizados foi verificada por meio de testes biológicos avaliando o crescimento radicular de sorgo (Sorghum bicolor) e pepino (Cucumis sativus), na concentração de 5 x 10-4 mol L-1. No ensaio com pepino, a substância mais fitotóxica foi a 7- (metoxicarbonil)-1,2α,4α-trimetil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6- en-3-ona, inibindo o crescimento em 37,6%, enquanto que o melhor resultado para o ensaio com sorgo foi para o composto 7-formil-1,2α,4α-trimetil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona que inibiu o crescimento do sistema radicular em 52%.Item Síntese e avaliação da atividade inseticida de novos fosforamidatos(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-15) Oliveira, Fabrício Marques de; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8; Picanço, Marcelo Coutinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786700U4; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/7873770710582772; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5Os fosforamidatos são uma classe de compostos que apresentam pelo menos um grupo NR1R2 (R1 e R2 = alquila, arila) em suas estruturas. Relatos na literatura evidenciam a atividade inseticida dessa classe de compostos. O presente trabalho teve por objetivo sintetizar novos fosforamidatos, visando à avaliação de suas atividades biológicas. Além disso, outros fosforamidatos, previamente descritos na literatura, tiveram suas atividades biológicas avaliadas mais detalhadamente. A síntese de novos fosforamidatos usou como material de partida a lactona furan-2(5H)- ona, um composto facilmente obtido a partir do furfuraldeído. O tratamento desta lactona com cloreto de fosforila na presença de trietilamina forneceu o composto furan-2-il dicloridrato de fósforo, que não foi isolado. A subsequente reação deste furano com aminas pertinentes na presença de quantidades catalíticas de DMAP resultou na formação do furan-2-il N ,Ndiisopropilamidoclorofosfato, furan-2-il N,N'-dicicloexilamidofosfato, furan-2-il dipiperidin-1-ilfosfinato e difuran-2-il piperidin-1-ilfosfonato. A toxicidade dos organofosfatos foi avaliada por aplicação tópica em quatro espécies de importância econômica [Diaphania nitidalis (L.) e Diaphania hyalinata (L.) (Lepidoptera: Crambidae), Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae) e Ascia monuste orseis (Latr.) (Lepidoptera: Pieridae)], bem como sobre um predador [Solenopsis saevissima (F. Smith) (Hymenoptera: Formicidae)] e sobre um agente polinizador [Tetragonisca angustula (Latr.) (Hymenoptera: Apidae: Meliponinae)]. Todos os ensaios biológicos foram conduzidos com dose de 1 μg de composto/mg de inseto. Entre os compostos avaliados, os melhores resultados foram obtidos com os quatro novos organofosfatos sintetizados. Os compostos furan-2-il N,N-diisopropilamidoclorofosfato e difuran-2-il piperidin-1-ilfosfonato apresentaram atividade contra A. monuste (intervalo de mortalidade superior a 87,50%) comparável com a de metilcloropirifós, utilizado como padrão de eficiência.Item Síntese e avaliação da fitotoxicidade de novas lactonas sesquiterpênicas(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-16) Arantes, Francisco Frederico Pelinson; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772431H0; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6Lactonas sesquiterpênicas representam um importante grupo de metabólitos secundários da família Asteraceae. Como a disponibilidade de lactonas sesquiterpênicas naturais é muito limitada, sendo muitas vezes insuficiente para estudos detalhados de suas bioatividades, esse trabalho tem como objetivo a síntese de lactonas sesquiterpênicas derivadas da α-santonina, visando estudos sobre a correlação estrutura-atividade biológica e a descoberta de novos compostos com potencial atividade herbicida. Foram obtidos onze compostos [20] [30], dentre os quais cinco são inéditos. Esses compostos foram preparados através de diferentes tipos de reações (reação fotoquímica, reação de redução, de oxidação e de esterificação). Ao se irradiar a α-santonina [9] com lâmpada de mercúrio de alta pressão, utilizando-se ácido acético anidro como solvente e reator de borossilicato, foi obtido o 10α-acetoxi-3-oxo-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12- olídeo [20], com 26% de rendimento. Ao se utilizar a mistura de solventes ácido acético/água 1:1, mantendo-se as demais condições, foram obtidos o ácido isofotossantônico [21] e o 10α-hidroxi-3-oxo-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [22] com rendimentos de 44% e 32%, respectivamente. Quando a α-santonina foi submetida à reação fotoquímica em reator de quartzo, utilizando-se lâmpadas de mercúrio de baixa pressão como fonte de radiação de luz ultravioleta e acetonitrila como solvente, a lumissantonina [23] foi produzida com 83%. Os compostos [20] e [22] foram submetidos à reação de redução com boroidreto de sódio, sendo obtidos o 10α-acetoxi-3β-hidroxi-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [28] e o 3β,10α-hidroxi-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [30] com rendimentos de 86% e 72%, respectivamente. Para a obtenção do 10α-acetoxi-3β-crotonoil-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [29] (63%), reagiu-se o composto [28] com cloreto de crotonoíla, em presença de piridina. O 3-oxo-7αH,6βH-eudesma-1,4,11-trien-6,12-olídeo [25], obtido com um rendimento de 72%, foi preparado pela reação inicial da α-santonina com cloreto de fenilselênio (PhSeCl) e posterior oxidação com peróxido de hidrogênio (H2O2). A lactona [25] foi então submetida à reação fotoquímica em reator de quartzo, utilizando-se ácido acético anidro como solvente, sendo obtidos os compostos 10α-acetoxi-3-oxo-1,7αH,6βH-guaia-4,11-dien-6,12-olídeo [26] e 11,13 deidrolumissantonina [27] com rendimentos de 4,5 % e 18%, respectivamente. Os compostos [20] [30] foram submetidos a ensaios biológicos para avaliar suas atividades sobre a germinação e o crescimento radicular de pepino (Cucumis sativus) e sorgo (Sorghum bicolor x Sorghum sudanensis). Dentre os compostos avaliados, o que apresentou maior atividade sobre o crescimento radicular das plântulas de pepino e sorgo foi o composto [20], sendo observadas inibições de 53,5% e 66,7%, respectivamente. Baixa ou nenhuma atividade inibitória sobre a germinação das sementes de pepino e sorgo foi observada.Item Síntese, citotoxicidade e estudo da relação estrutura-atividade de novas lactonas sesquiterpênicas derivadas da α-santonina(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-17) Arantes, Francisco Frederico Pelinson; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772431H0; Veloso, Márcia Paranho; http://lattes.cnpq.br/0035685068777352; Ramalho, Teodorico de Castro; http://lattes.cnpq.br/2778224426297839Levando em consideração o amplo espectro de atividades biológicas apresentado pelas lactonas sesquiterpênicas, os poucos estudos sobre a correlação estrutura-atividade biológica, bem como a limitada disponibilidade desses compostos na natureza, esse trabalho tem como objetivo a síntese, a avaliação da citotoxicidade e o estudo da relação estrutura-atividade de novas lactonas sesquiterpênicas derivadas da α-santonina. As investigações realizadas resultaram na obtenção de 21 compostos, com rendimentos variando de 4,5 a 100%. Esses compostos foram preparados por meio de diferentes tipos de reações (reações fotoquímicas, como por exemplo, fotooxigenacão e fotoadição e reações de oxidação). As reações fotoquímicas foram realizadas sob diversas condições, variando-se o solvente, a fonte de radiação e o tipo de reator. A citotoxicidade dos compostos foi avaliada contra as linhagens celulares tumorais HL-60 (leucemia), SF-295 (sistema nervoso central), HCT-8 (cólon), MDA-MB-435 (melanoma), UACC-257 (melanoma), A549 (pulmão), OVACAR-8 (ovário), A704 (rins), e PC3 (próstata). Os seis compostos, que possuem o grupo α-metileno-γ-butirolactona em sua estrutura, exibiram citotoxicidade relativamente elevada contra as linhagens tumorais testadas, com valores de IC50 na faixa de 0,36 a 16,40 µmol L-1. Adição de um grupo endoperóxido ao composto 11,13-desidromazdassantonina, dando uma mistura de isômeros, aumentou significativamente a potência contra as linhagens tumorais testadas, com valores de IC50 de 1,45 µmol L-1 (HL-60), 2,54 µmol L-1 (SF-295), 4,35 µmol L-1 (HCT-8) and 3,26 µmol L-1 (MDA-MB-435). Esses resultados indicam que o grupo endoperóxido e o grupo α-metileno-γ-butirolactona têm importantes papéis no mecanismo pelo qual as lactonas sesquiterpênicas exercem sua atividade citotóxica. Visando aprofundar nosso conhecimento sobre a relação estrutura-atividade de lactonas sesquiterpênicas, foi realizado um estudo quântico e quimiométrico de lactonas sesquiterpênicas com citotoxicidade contra células tumorais. O método semi- empírico PM6 foi empregado para calcular um conjunto de descritores moleculares de 20 lactonas sesquiterpênicas com citotoxicidade contra células tumorais (HL-60). A Análise de Componentes Principais (PCA) e a Análise de Agrupamento Hierárquico (HCA) foram utilizadas para se obter possíveis relações entre os descritores calculados e a citotoxicidade das lactonas. Quatro descritores foram identificados como responsáveis pela separação entre compostos ativos e inativos: EHOMO (energia do orbital molecular de mais alta energia); Q11 (carga atômica sobre o carbono C11); Q12 (carga atômica sobre o carbono C12) e Q13 (carga atômica sobre o carbono C13). Esses resultados reforçaram a importância do grupo α-metileno-γ-butirolactona para a citotoxicidade de lactonas sesquiterpênicas.