Engenharia Agrícola

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    Condutividade elétrica aparente do solo como ferramenta à silvicultura de precisão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Brito, Matheus Duarte de; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Valente, Domingos Sárvio Magalhães; http://lattes.cnpq.br/8080945803303151; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; http://lattes.cnpq.br/6222451547479590; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9
    O conceito de silvicultura de precisão, fundamentado na eficiência operacional, aplica-se a todas as etapas do ciclo de produção de uma floresta, desde o preparo do solo até a colheita das árvores. Compreender a variabilidade espacial de uma característica intrínseca à produção resume o princípio proposto por esse novo modelo de gestão florestal. A variabilidade da fertilidade do solo tem recebido atenção especial por parte de produtores e pesquisadores, pelos efeitos diretos que impõe sobre a produtividade. Porém, identificar precisamente essa variabilidade é uma tarefa dispendiosa, uma vez que grande quantidade de amostras de solo seria necessária a fim de garantir uma boa representação da área. Métodos geofísicos têm sido utilizados na agricultura para esse fim, como, por exemplo, a determinação da condutividade elétrica aparente do solo (CEa). Essa característica é relacionada a outros atributos químicos e físicos do solo, por isso é utilizada na avaliação da qualidade de solos. Este trabalho teve como objetivos aplicar esta tecnologia a povoamentos florestais e contribuir para sua difusão como ferramenta à silvicultura de precisão. O trabalho foi realizado no município de Naque, Minas Gerais, em um plantio clonal de Eucalyptus urophylla x grandis. Para tanto, foi verificado, a priori, a correlação da CEa com outras propriedades de um solo florestal, utilizado para o cultivo do eucalipto, e também com atributos topográficos. As correlações encontradas com as características topográficas do terreno foram baixas, entretanto, foram elevadas para a maioria dos atributos do solo. Dessa forma, a CEa pode ser utilizada na avaliação da qualidade de sítios, por exemplo, além de melhorar o método tradicional de amostragem de solos. De forma a elucidar a utilização da CEa procurou-se definir o momento adequado para os levantamentos em campo, bem como os possíveis efeitos da colheita mecanizada no seu padrão espacial. Apesar de terem sido verificados maiores valores da CEa, após a colheita, o alto coeficiente de correlação encontrado entre os mapas interpolados para as duas ocasiões indicou que o padrão espacial se manteve próximo. Por último, foi proposta e avaliada a utilização da CEa em combinação com teor de água do solo e argila para a definição de zonas de manejo, utilizando o algoritmo fuzzy k-means. As análises do índice de performance fuzzy e da entropia da partição modificada indicaram que o número ideal de zonas de manejo para a área estudada foi igual a dois. A maioria das características do solo diferiram, estatisticamente, entre as duas classes. O processo de validação indicou que as zonas de manejo geradas representaram satisfatoriamente a variação espacial dos nutrientes no solo e reforçou o uso potencial da CEa como ferramenta à silvicultura de precisão.
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    Utilização do ozônio como fitossanitário na conservação pós-colheita da batata baroa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-29) Ribeiro, Patrícia Helena; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Faroni, Lêda Rita D'antonino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783317H2; http://lattes.cnpq.br/5315234435098729; Mendonça, Eduardo Gomes de; http://lattes.cnpq.br/8989382342757236
    A podridão mole causada por bactérias do gênero Erwinia é responsável por grandes perdas da produção durante o transporte, armazenamento e comercialização da batata baroa, sendo considerada uma das doenças mais importantes desenvolvidas nas raízes. O tratamento pós-colheita mais utilizado, antes da comercialização das raízes é a lavagem durante 30 min em redes imersas em um tanque com água. Apesar do conhecimento de que o processo de lavagem acelera o apodrecimento-mole é praticamente impossível comercializar a raiz sem lavar, por rejeição do consumidor. O processo de lavagem de raízes, embora melhore a aparência, contribui para o aumento da perda de água durante o período de comercialização, pois danifica a película externa de proteção e facilita a infecção por bactérias e fungos. No Brasil não há produtos registrados no MAPA (Ministério de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento) para o controle de Erwinia em batata baroa. As desvantagens ligadas aos tratamentos convencionais tornam necessária a busca de novos métodos de controle da podridão mole na pós-colheita da batata baroa. Uma alternativa aos métodos tradicionais de tratamento pós-colheita de hortaliças é a aplicação de gás ozônio, que pode ser gerado no local por meio de uma descarga elétrica e é um forte agente oxidante e antimicrobiano que se caracteriza, principalmente, por apresentar uma alta reatividade e tempo de meia-vida entre 15 e 50 min, sendo degradado em O2, não apresentando resíduo tóxico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia do ozônio dissolvido em água no controle de bactérias do gênero Erwinia nas raízes de batata baroa, pela análise visual e pela atividade das enzimas pectinolícas: pectinametilesterase e poligalacturonase, nos seus extratos durante o período de armazenamento; e analisar o efeito do tratamento com ozônio nas características físico- químicas da batata baroa. Para a avaliação do efeito do ozônio no controle da Erwinia, as raízes colhidas e lavadas manualmente foram tratadas com ozônio dissolvido em água, na concentração de 1,52 mg L-1. O gás foi aplicado em fluxo contínuo, na vazão de 2 L min-1, em água destilada a 20 °C e as raízes mergulhadas após a saturação da água, nos períodos de exposição 10, 20, 30 e 90 min. Como controle foram utilizadas baroas tratadas com o ar atmosférico dissolvido em água destilada a 20 °C, com vazão e períodos de exposição iguais ao tratamento com ozônio. Após esse processo, as raízes foram acondicionadas em câmara climática a 23±2 °C e 85±5% UR por 10 dias e analisadas diariamente. Foram analisados: o visual das raízes, a atividade específica das enzimas pectinolícas: pectinesterase (PME) e poligalacturonase (PG), perda de massa (PM), diferença total de cor (ΔE), teor de amido, Açúcares Solúveis Totais (AST), Açúcares Redutores (AR) e Açúcares Não Redutores (ANR). A análise visual das raízes de batata baroa ozonizadas não apresentou diferença ao controle, independentemente do tratamento aplicado. Também não houve diferença visual entre os diferentes tratamentos com ozônio. Ao final do armazenamento, a PME nos tratamentos de 30 min apresentou média menor nas baroas expostas ao ozônio em relação ao controle. Nos tratamentos de 90 min, o controle apresentou média menor que as raízes expostas ao ozônio. A PG nas raízes tratadas com ozônio por 90 min apresentou menor atividade em relação ao controle. A perda de massa decresceu com o aumento do tempo de exposição e aumentou com o aumento do período de armazenamento, porém não houve diferença estatística entre raízes expostas ou não ao ozônio. ΔE, teor de amido, AST, AR e ANR não apresentaram diferença estatística entre raízes expostas ou não ao ozônio. Verificou-se nas raízes ozonizadas que os AR apresentaram efeito quadrático significativo para tempo de exposição e período de armazenamento, atingindo o máximo em 5,29 dias e mínimo em 42,16 min. Observou-se correlação significativa e positiva entre PM x ΔE, PM x AST e PM x ANR e AST x ANR e correlação significativa e negativa entre PG x PME. Os demais coeficientes não apresentaram correlação significativa. Pode-se concluir que a aplicação do ozônio dissolvido na água na concentração de saturação de 1,52 mg L-1 não foi eficaz no controle de bactérias do gênero Erwinia nas raízes de batata baroa, pelas análises visual e enzimáticas; e não afetou as características físico-quimicas da batata baroa.
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    Variáveis de influência e proposição de índice de máxima emissão de amônia pela atividade de criação de galinhas poedeiras para o estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-21) França, Luís Gustavo Figueiredo; Saraz, Jairo Alexander Osorio; http://lattes.cnpq.br/6496225636522411; Souza, Cecília de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862P9; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6; http://lattes.cnpq.br/0859727917954582; Paula, Marcos Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732355A3; Silva, Jadir Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783346P3
    Os novos sistemas de produção para galinhas poedeiras, totalmente automatizados, trazem como grande diferencial, quando comparados com os sistemas de produção de ovos convencionais, a maior eficiência no alojamento de aves/m 2 . Os galpões onde existe este tipo de sistema podem apresentar até cinco alas de gaiolas, contendo até sete andares de gaiolas sobrepostas o que possibilita a locação de até 120.000 aves em um único aviário, com dimensões aproximadas de 130m de comprimento por 14m de largura. Por estas facilidades, o sistema totalmente mecanizado vem se tornando uma tendência nas criações de aves de postura comerciais no Brasil. Minas Gerais esta em posição de destaque no cenário brasileiro, de produção de ovos de galinha, é o segundo maior produtor de ovos no país, sendo ainda, o estado que mais exporta. O rebanho efetivo de galinhas poedeiras do Estado em 2012 era de 21.265.722 aves, cerca de 10% do rebanho total brasileiro. Devido à intensificação do processo produtivo de ovos de galinha, ocorre uma maior geração e concentração de dejetos oriundos das aves. Este fato ocasiona maiores preocupações com as questões ambientais, pois, a taxa de volatilização da amônia formada no esterco, está ligada a fatores como; o pH, teor de umidade relativa do ar e dos dejetos, temperatura ambiente, quantidade de proteína bruta presente na ração e idade das aves. A produção total de dejetos atribuídos às galinhas poedeiras, em Minas Gerais, é estimada em valores da ordem de 2.126,6 a 2.551,89 toneladas por dia. Os sistemas de produção agropecuários transformam carboidratos e proteínas de origem vegetal, em leite, carne e ovos. Boa parte da proteína vegetal ingerida é excretada através da urina e dejetos. A partir das características de composição dos dejetos, combinada às ações bacterianas e variáveis climatológicas, ocorre a mineralização do esterco e a emissão de nitrogênio, na forma de amônia, para a atmosfera. Dois fatores climáticos interferem diretamente na geração e emissão de amônia: a temperatura do ar ambiente e a umidade relativa do ar. O Capitulo I deste trabalho teve como objetivo caracterizar fatores que influenciam a emissão de amônia pelos dejetos de galinhas poedeiras, bem como, propor a criação de um escore para o potencial máximo de emissão deste gás devido à criação de galinhas poedeiras, para o estado de Minas Gerais. No Capitulo II buscou-se realizar um zoneamento dos municípios produtores de ovos, em Minas Gerais, e, confeccionar mapas com valores de temperatura e umidade relativa do ar máxima médias, para o Estado. No Capitulo III são apresentados os resultados de um estudo de campo, em uma granja de postura comercial, representativa do padrão construtivo de aviários verticais totalmente mecanizados do estado de Minas Gerais, onde foram diagnosticadas as condições do ambiente aéreo, em termos de concentrações de amônia, bem como a caracterização do esterco produzido em sistema de esteiras.
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    Mapeamento e análise espacial do ambiente térmico de aviários de postura abertos em sistemas verticais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-21) Coelho, Diogo José de Rezende; Souza, Cecília de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862P9; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6; http://lattes.cnpq.br/1430595170068867; Paula, Marcos Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732355A3
    Na avicultura atual, os avanços nas áreas da nutrição, genética, manejo e sanidade animal, juntamente com a importância que passou a ser dada à ambientação da ave à sua faixa de conforto térmico, permitiram que a atividade se consolidasse como uma das mais importantes do setor agropecuário. O ambiente de produção desempenha papel fundamental para o sucesso ou fracasso da atividade, sendo que fatores ambientais tais como, temperatura e umidade relativa do ar são os que afetam mais diretamente as aves, pois comprometem a sua função basal mais importante, que é a manutenção da própria homeotermia. Sendo assim, as aves necessitam de valores de temperatura e umidade relativa do ar ambiente dentro de certas faixas específicas e, fora desta zona de conforto, tem seu desempenho comprometido. Objetivou-se com este trabalho realizar o mapeamento térmico completo de aviário de postura típico dos padrões praticados no Brasil, sistemas verticais de criação, bem como estabelecer a posição espacial mais representativa das condições médias de temperatura e umidade relativa do ar interna do alojamento para melhor posicionamento dos sensores de comando dos painéis climatizadores. O trabalho foi desenvolvido no município de Itanhandu - Minas Gerais, em uma granja comercial de aves de postura, sendo o aviário utilizado típico dos padrões de criação praticados no Brasil, denominados sistemas verticais, durante a fase de pico de postura das aves. O aviário é 100% automatizado, possuindo 100.000 aves/aviário, alojadas em quatro baterias com seis andares de gaiolas. Os resultados obtidos foram apresentados em dois artigos: Artigo I - Mapeamento do ambiente térmico de aviários de postura abertos em sistema vertical para a fase de pico de postura das aves; Artigo II - Determinação da posição espacial representativa das condições médias de temperatura e umidade relativa do ar para aviários de postura em sistemas verticais de criação. Por meio dos resultados da pesquisa realizada, pode-se observar uma variabilidade térmica dentro do aviário, com a região central apresentando temperaturas superiores as das extremidades, e nas situações de temperaturas máximas ocorrência de estresse calórico das aves. Foi possível também determinar que os melhores posicionamentos espaciais para alocação dos sensores de temperatura e umidade dentro da instalação, e que estes representassem as condições térmicas internas, são distantes das extremidades do aviário, à 1⁄4 o comprimento da instalação, e também afastadas das laterais do aviário, de modo a ser posicionado nos corredores intermediários, na altura média da bateria de gaiolas.
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    Produção de polpa de abóbora em pó pelo processo de secagem em leito de espuma
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-21) Carvalho, Marcela Silva; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Junqueira, Mateus da Silva; http://lattes.cnpq.br/5941267475957168; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/1810101221532014
    Apesar do alto valor nutritivo da abóbora, o consumo dessa hortaliça só não é maior devido à dificuldade no descascamento e ao grande tamanho dos frutos, o que dificulta o transporte e armazenamento Deste modo, torna-se necessário o desenvolvimento de pesquisas visando à obtenção de tecnologias pós-colheita para aumentar o consumo dessa importante hortaliça. Dentre as tecnologias com potencial para uso na etapa pós- colheita da abóbora, o uso de produtos a base de polpa da fruta desidratada em pó, pode tornar-se uma alternativa economicamente viável, uma vez que, esse processo reduz significativamente os custos com embalagens, transporte, armazenamento e conservação. A secagem em leito de espuma (foam-mat drying) é uma das técnicas empregadas para a obtenção de produtos alimentícios em pó, destacando-se por ser um método em que alimentos líquidos ou semilíquidos são transformados em espumas estáveis, através de vigorosa agitação e incorporação de agentes espumantes para, posteriormente, serem desidratados. Embora se conheça o potencial da secagem em camada de espuma para obtenção de produtos alimentícios em pó, não há relatos sobre o uso desta técnica em abóbora. Deste modo a presente pesquisa foi desenvolvida com o intuito de caracterizar o processo de produção de polpa de abóbora em pó pela secagem em leito de espuma. Formulações compostas de polpa de abóbora e aditivo (Albumina, Emustab®, Maltodextrina e Super Liga Neutra®) nas concentrações 0% (controle); 2,5%; 5%; 7,5% e 10% (m/m) foram avaliadas quanto a massa específica, expansão e estabilidade após formação de espumas, sendo selecionado o Emustab® como aditivo na concentração de 8,0% e 5% (p/p) de emulsificante devido suas melhores características de massa específica, expansão e estabilidade. As espumas produzidas a partir dessas duas formulações selecionadas foram dispostas em bandejas de alumínio de formato quadrado e desidratadas em secador de bandejas com circulação de ar nas temperaturas de 40, 50, 60, 70 e 80°C até massa constante. Aos dados experimentais da secagem da espuma da abóbora foram ajustados modelos de regressões. O material seco foi desintegrado, sendo realizada a caracterização física e físico-químicas, como teor de água, atividade de água, pH, acidez titulável, cor (L*, a*, b*, h*, C*, ΔE e IE), massa específica, teor de açúcar total, redutor e não redutor, e teor de carotenoide e amido. A análise dessas curvas revela que o acréscimo na temperatura favorece a diminuição do tempo de secagem. O tempo médio para que se atingisse o teor de água de equilíbrio para 40, 50, 60, 70 e 80 °C foram de 1830, 930, 360, 270 e 150 min, respectivamente. Os modelos de Midilli, seguida pela equação de Midilli Modificado e a de Logarítmico se ajustaram satisfatoriamente aos dados experimentais da secagem da espuma de polpa da abóbora. Independentemente da temperatura de secagem de polpa de abóbora em leito de espuma, observou-se que as características físico-químicas da abóbora mantiveram ou melhoraram em relação a polpa in natura. No entanto quando comparado entre as temperaturas, as mais indicadas para a obtenção da polpa de abóbora em pó são as de 60, 70 e 80 °C, pois além do pó formado ter uma menor atividade água, importante no armazenamento, o tempo de secagem nessas temperaturas são mais viáveis. Desta forma, o uso da secagem em leito de espuma torna-se atraente e promissora na secagem de polpa de abóbora.
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    Influência da pressão interna dos pneus e da velocidade nos parâmetros operacionais de um trator agrícola e nas propriedades físicas do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-17) Feitosa, Jardênia Rodrigues; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/4333729248090996; Rodrigues, Denilson Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728409A5
    A maior facilidade para a aquisição de tratores tem contribuído para expandir o uso destas máquinas nas propriedades rurais brasileiras trazendo diversos benefícios ao setor agrícola. Embora seu uso garanta maior eficiência e rentabilidade às atividades agrícolas, o tráfego intenso dos tratores causa alterações na qualidade física do solo, podendo desencadear processos de compactação e erosão. Alterações na densidade do solo, porosidade total e resistência do solo à penetração são indicativas do processo de compactação do solo ocasionado pela aplicação de pressões ao mesmo durante o tráfego de máquinas. Fatores como a distribuição do peso do trator, pressão interna dos pneus, área de contato entre o pneu e o solo, velocidade e intensidade de tráfego influenciam no processo de compactação do solo, além de afetar o desempenho operacional do trator. Diante disto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência da alteração da pressão interna dos pneus e da velocidade de deslocamento de um trator agrícola 4 x 2 com tração dianteira auxiliar (TDA) nas propriedades físicas do solo e nos parâmetros avanço cinemático, deslizamento dos rodados, área de contato pneu-solo e pressão aplicada à superfície do solo pelo trator. O experimento e as demais determinações foram realizadas no campus da Universidade Federal de Viçosa, MG, utilizando-se um trator agrícola 4 x 2 TDA equipado com pneus diagonais. As áreas de contato entre os pneus e o solo e as pressões aplicadas ao solo pelo trator foram determinadas em condições estáticas, quando os pneus foram calibrados com as pressões 82,74, 96,53, 110,32 e 124,11 kPa. Para a avaliação da modificação das propriedades físicas do solo ocasionadas pelo tráfego, foi instalado um experimento em campo, no qual foram avaliadas três combinações de pressões internas aplicadas aos pneus dianteiros e traseiros, (P1: (82,74; 96,53 kPa); P2: (96,53; 110,32 kPa); P3: (110,32; 124,11 kPa)) e três velocidades (V1: 4,27 km h -1 ; V2: 5,43 km h -1 ; V3: 7,31 km h -1 ), determinando-se a densidade do solo, a porosidade total e a resistência do solo à penetração, que foram utilizadas como parâmetros para avaliação da compactação. Foram determinados ainda o avanço cinemático e o deslizamento dos rodados do trator. Os resultados obtidos demostraram que a combinação de pressão P3 levou à obtenção de um valor considerado ideal para o avanço cinemático do trator, e que as diferentes combinações de pressões e velocidades não alteraram significativamente o deslizamento dos rodados. A redução da pressão interna dos pneus de 124,11 para 82,74 kPa aumentou em 25% a área de contato pneu-solo dos pneus traseiros, e reduziu em 24% a pressão média de contato aplicada ao solo pelos mesmos. A densidade do solo e a porosidade total foram afetadas pelo tráfego do trator estudado, sendo as maiores alterações na porosidade ocasionadas pela aplicação da combinação de pressão P3 (110,32; 124,11 kPa) e velocidade V2 (5,43 km h -1 ), e observadas com maior intensidade na faixa de 0,0 a 0,10 m de profundidade.
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    Análise comparativa entre dois métodos de difusão passiva e ajuste do método Saraz de quantificação de amônia gerada em instalações de produção animal abertas ou híbridas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-19) Sousa, Fernanda Campos de; Saraz, Jairo Alexander Osorio; http://lattes.cnpq.br/6496225636522411; Paula, Marcos Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732355A3; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6; http://lattes.cnpq.br/4415641699553918; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; Souza, Cecília de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862P9
    Objetivou-se, com esse estudo, analisar comparativamente dois métodos de fluxo passivo, Saraz e Ferm Tube, para determinação da concentração e taxas de emissão de amônia, em instalações predominantemente abertas, ou híbridas, comumente adotadas em países de climas tropicais e subtropicais, como é o caso do Brasil e de países da América do Sul, bem como o ajuste do método Saraz, pelo desenvolvimento de uma equação de ajuste. A análise comparativa entre os métodos foi realizada com base em revisão de literatura por resultados de pesquisas já existentes, que tratavam de diversas metodologias para quantificação de amônia, em termos dos requisitos: aplicabilidade, custo, eficiência e uso do referido método em condições de campo. O ajuste do método Saraz foi resultado do desenvolvimento de equações de ajuste para medição de concentração e taxa de emissão de amônia em ambientes com diferentes características de concentração do gás e velocidade do ar de exaustão. Para isso foi desenvolvida uma caixa balizadora, dividida em setores; de entrada e saída de gás, sendo que, entre estes ficavam posicionados exaustores e materiais porosos absorventes para fixação da amônia. Por meio da mistura de gases, foram obtidas diferentes concentrações de amônia, monitoradas por sensores, associadas a diferentes velocidades do ar de exaustão. O experimento foi realizado em câmara climática com controle e monitoramento da temperatura e umidade do ar. Diante das análises comparativas realizadas entre os métodos Ferm Tube e Saraz, foi possível observar que, no geral, em condições de ventilação natural, nos galpões abertos, ou híbridos, o método Saraz mostrou-se mais apropriado que o Ferm Tube. No ajuste do método Saraz, além da obtenção da equação de ajuste, foi possível observar que, em velocidades do ar de até 2,4 m.s -1 e em concentrações de amônia de até 25 ppm, o método pode ser usado com confiabilidade, mas, como ocorre com outros métodos, à medida em que ocorre aumento de velocidade do ar e de concentração, sua eficiência diminui.
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    Desempenho zootécnico e fisiológico de frangos de corte, na fase final de crescimento, submetidos a diferentes níveis de estresse por calor
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-23) Arcila, Juan Carlos Pareja; Saraz, Jairo Alexander Osorio; http://lattes.cnpq.br/6496225636522411; Souza, Cecília de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862P9; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6; http://lattes.cnpq.br/6737073262926530; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267
    A temperatura ambiente pode influenciar o desempenho zootécnico das aves, tais como: consumo de ração, bem-estar animal, produtividade, custo de produção e exigência de mantença. Desta forma, em países de climas tropicais e subtropicais, como é o caso do Brasil, a radiação solar intensa e elevados valores de temperatura e umidade relativa do ar, especialmente no verão, geram condições de desconforto térmico gerando perdas econômicas consideráveis devido a redução no desempenho e aumento na mortalidade dos animais. Objetivou-se com este trabalho, estudar a influência de diferentes níveis de estresse térmico do ambiente, incluindo faixas de conforto (25°C), estresse por calor leve (28°C), calor moderado (31°C), Calor acentuado (34°C) e Calor severo (37°C), sobre o desempenho zootécnico de frangos de corte na fase final de crescimento (22 a 42 dias), alojados em câmaras climáticas. Determinou-se os parâmetros fisiológicos e comportamentais dos frangos, de acordo com as faixas específicas de temperatura do ambiente e calculou-se o Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), para o controle e avaliação do ambiente térmico dos tratamentos. O trabalho foi conduzido em cinco câmeras climáticas localizadas na área experimental do Núcleo de Pesquisa em Ambiência e Engenharia de Sistemas Agroindustriais (AMBIAGRO), setor de Construções Rurais e Ambiência do Departamento de Engenharia Agrícola,da Universidade Federal de Viçosa,Viçosa MG, com 150 pintinhos machos de um dia de vida da linhagem COBB com pesos uniformes 45,36 gramas. As aves ficaram sobre cama de casca de café na espessura de 10 centímetros com finalidade de reproduzir um ambiente de campo durante todo o período experimental. O experimento foi conduzido em uma fase experimental com 140 pintinhos, compreendida entre o início da 4a semana de vida até o final da 6a semana, de 22 a 42 dias, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinto ambientes térmicos, quatro repetições por tratamento e sete aves por unidade experimental. As rações e a água foram fornecidas à vontade e durante o período noturno todas as aves foram mantidas em ambiente de conforto térmico. De forma geral, as aves mantidas na temperatura de calor leve (28°C), apresentaram melhor desempenho zootécnico que aquelas expostas às demais situações, indicando que esta seria a temperatura ambiental desejável ao ambiente de criação das aves na fase final. Com base na análise dos resultados de ITGU, observou-se que a temperatura de 28°C proporcionou valores de ITGU de 72,9± 1,4 para a quarta semana, 75,5 ± 1,8 para a quinta semana e de 73,7± 1,8 e para a sexta semana, considerados valores ideias de conforto térmico. O aumento de 3,0°C na temperatura do ambiente de criação das aves em relação à utilizada atualmente pela literatura na segunda fase de criação de frangos de corte é viável por melhorar os índices produtivos das aves e apresentando menor dispêndio de energia elétrica no processo de arrefecimento do ambiente, cabendo para isto uma readequação dos parâmetros atualmente empregados na avicultura de corte do Brasil.
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    Avaliação econômica da colheita florestal mecanizada com Harvester e Forwarder
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-25) Santos, Larissa Nunes dos; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/0476653047404813; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5
    Objetivou-se com este trabalho, avaliar economicamente as atividades de corte e extração da madeira realizada pelos tratores florestais harvester e forwarder até aproximadamente 30.000 horas de trabalho. Foram utilizadas dezessete máquinas florestais, 10 máquinas compostas por dois modelos de harvester (John Deere, modelos 1270D e 1470D) e 7 máquinas de um modelo de forwarder (John Deere, modelo 1710D). Foi utilizada a base de dados fornecida por uma empresa florestal situada no estado de Minas Gerais, contendo todas as informações necessárias para o cálculo do custo operacional das máquinas, a análise de sensibilidade, o ponto de equilíbrio, o custo anual equivalente (CAE) e a taxa interna de retorno (TIR). O custo operacional foi obtido através do somatório dos custos fixos e variáveis. Para a análise de sensibilidade foi realizada uma variação de ± 20% dos elementos mais representativos do custo total da máquina. O ponto de equilíbrio foi utilizado para determinar a quantidade de horas mínimas que as máquinas deveriam trabalhar. O CAE foi utilizado para determinar o ponto de substituição da máquina e a TIR foi utilizada para determinar a rentabilidade da operação. Os resultados obtidos para o custo operacional médio geral do harvester e do forwarder quando se considerou o custo de depreciação até o ano de 2013 foi de US$ 190,85 h-1 e US$ 147,80 h-1, e quando se considerou o custo de depreciação até o ano de 2010 de US$ 189,15 h-1 e US$ 145,26 h-1 respectivamente. Os custos com manutenção e reparos, mão-de-obra, combustível, e depreciação representaram aproximadamente 90% do custo total da máquina. A redução de 10% em seus valores resultou em uma economia de, aproximadamente, 9% em todos os anos avaliados para o harvester e forwarder. No ano de 2013 não foi encontrado um número de horas de trabalho que não resultasse em prejuízo para o harvester e forwarder, tanto para a avaliação com depreciação até o quarto ano, como para a depreciação até o final da vida útil das máquinas. Não foi encontrado o ponto de substituição do harvester e forwarder quando se considerou a depreciação até 2013. Quando se considerou a depreciação até 2010 a substituição do harvester deveria ter ocorrido aos cinco anos de uso, e do forwarder entre dois e cinco anos de uso. O harvester apresentou rentabilidade de investimento em 2011 de 67,43% com depreciação até 2013 e 37,44% com depreciação até 2010. O forwarder apresentou uma taxa interna de retorno em 2011 de 34,00% com depreciação até 2013 e 21,23% com depreciação até 2010. Apesar da redução dos custos totais, a retirada do custo de depreciação nos anos de 2011 a 2013, não foi suficiente para viabilizar a continuidade da utilização das máquinas, uma vez que a partir deste momento os custos variáveis foram altíssimos.
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    Condições edafoclimáticas na produtividade e massa específica de madeira de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-10) Ramirez, Jorge Luis Mejia; Carneiro, Angélica de Cássia Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9474032258378987; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/6173787926508069; Lourenço, Helton Maycon; http://lattes.cnpq.br/6724600794912715; Loos, Rodolfo Araújo; http://lattes.cnpq.br/9008212960366699
    Este trabalho teve como objetivo principal analisar a influência das condições climáticas sobre a produtividade e as propriedades da madeira de dois clones híbridos do urograndis para produção de energia em duas áreas do extremo Sul da Bahia. Utilizou-se também a modelagem ecofisiológica para simular a variação da produção de energia dos materiais genéticos estudados para distintas condições de precipitação pluvial, alternando períodos secos e úmidos durante o ciclo de desenvolvimento dos plantios. O experimento foi desenvolvido em duas áreas climaticamente contrastantes do extremo Sul da Bahia, área Leste (AL) e Oeste (AO), sendo a primeira com maior índice de sítio com total anual de chuva de 1.500 mm e a segunda com reduzida chuva total de 1.000 mm. Em cada área foram coletadas árvores de dois clones híbridos de urograndis, com diferentes potenciais produtivos, para três distintas idades (24, 48 e 72 meses) e, seis repetições. Em cada planta amostrada foram retirados discos a 0, 25, 50, 75 e 100 % da altura comercial do tronco para as análises da ME e PCS. A MS por hectare foi calculada com os resultados de IMA e ME, e o potencial energético por hectare foi calculada com base nos resultados de PCS e MS. Utilizou-se o modelo 3-PG após realizada sua parametrização, calibração e validação com dados biométricos obtidos em inventário florestal realizados para as áreas e clones de estudo. Os resultados mostraram a mesma tendência verificada em outros estudos, em que é observada uma relação inversa entre IMA e ME. O clone menos produtivo (P-) obteve melhores propriedades da madeira para fins energéticos que o clone mais produtivo (P+), enquanto que o clone P+ mostrou maior potencial produtivo. Por outro lado, a área leste, apesar de apresentar a maior disponibilidade hídrica ao longo do ano, a maior produtividade de biomassa e energia por hectare foi mostrada na área com maior restrição hídrica. De igual forma, os maiores valores de Massa Específica foram verificados na mesma área. Assim, para obter uma maior produtividade e qualidade da madeira é mais importante à seleção do material genético que a localização da área, mas sem desmerecer a influencia das condições edafoclimáticas sobre o potencial genético de cada material. O modelo 3-PG simulou satisfatoriamente o IMA e a ME, sendo possível identificar a amplitude de variação do potencial energético em função das variações climáticas entre diferentes cenários simulados. A precipitação pluvial é o fator que mais limita o incremento médio anual e, por conseguinte o potencial energético. Quando nos três últimos anos de idade acontece uma precipitação pluvial menor que nos três primeiros anos, ocorre um limitante no acumulo de biomassa.