Engenharia Agrícola

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    Produção e qualidade de frutos da limeira Tahiti irrigada com diferentes freqüências e lâminas de água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-05-25) Braz, Vamberto Barbosa; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764358D1; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; Hamakawa, Paulo José; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1
    Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes lâminas e freqüências de irrigação sobre parâmetros de produção e qualidade de frutos da limeira ácida Tahiti [Citrus latifolia (Yu. Tanaka) Tanaka], conduziu-se um experimento, no período de setembro de 2006 a fevereiro de 2007. O trabalho foi realizado em um pomar comercial, cultivado no espaçamento 6 x 5 m e irrigado por microaspersão, localizado no município de José de Freitas, região Centro- norte do Estado do Piauí. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, em um esquema de parcelas subdivididas. Os tratamentos foram constituídos, na parcela, de duas freqüências de irrigação (um e dois dias) e de cinco lâminas de irrigação, nas subparcelas, correspondentes à reposição de 68, 80, 100, 124 e 136% da evapotranspiração da cultura (ETc). A unidade experimental foi composta por cinco plantas. Realizaram-se colheitas em 18/12/06 e 14/02/07. O manejo da irrigação foi realizado diariamente pelo método do balanço de água no solo, com o auxílio do programa computacional Irriplus. As características de produção avaliadas foram: número total de frutos por planta, peso médio do fruto e produtividade. A qualidade dos frutos foi avaliada através da medição da espessura da casca, rendimento de suco, teor de sólidos solúveis totais (SST), pH e acidez total titulável (ATT). Avaliou-se ainda a eficiência de uso da água dos tratamentos, calculada pela relação entre a produtividade e o consumo total de água pela cultura (irrigação + precipitação efetiva). Concluiu-se que o manejo de irrigação com turno de rega diário e reposição em torno de 100% da ETc, de acordo com o modelo adotado, foi o mais indicado para manter a umidade do solo com menores variações no intervalo entre a capacidade de campo e a umidade mínima recomendada para a cultura, resultando nos maiores níveis de produtividade, peso médio dos frutos e na máxima eficiência física no uso da água. A limeira ácida Tahiti não aumentou os valores de produtividade proporcionalmente ao incremento nos níveis de irrigação, o que ressalta a importância de um correto manejo da irrigação. A qualidade dos frutos foi afetada significativamente pelas lâminas de irrigação para a maioria das características avaliadas, ao contrário da freqüência de irrigação, em que a diferenciação entre turno de rega diário e em dias alternados não foi suficiente para alterá-la consideravelmente.
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    Desempenho de microaspersores operando com águas residuárias de avicultura e de bovinocultura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-11) Souza, José Antonio Rodrigues de; Denículi, Wilson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783037Y5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732506Z6; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7
    Este trabalho foi desenvolvido com o propósito de caracterizar hidraulicamente o microaspersor Fixo da marca Carborundum, quando em operação com água limpa, água residuária de avicultura (ARA) e água residuária de bovinocultura (ARB), bem como avaliar a susceptibilidade desse microaspersor ao entupimento quando em operação com ARA e ARB, além de se determinar a máxima concentração de sólidos totais na água residuária com a qual o microaspersor apresente o mesmo desempenho hidráulico quando em operação com água limpa. Os resultados possibilitaram concluir que: (a) o microaspersor, nos cinco diâmetros de bocais avaliados, apresenta excelente qualidade sob o ponto de vista de controle de qualidade no processo de fabricação, apresentando CVf menor ou igual a 0,05; (b) a tela de 80 mesh de malha mostrou-se mais adequada à filtragem da ARA e ARB para sua posterior disposição final no solo via de sistemas de irrigação por microaspersão, tomando-se por base apenas o entupimento ocasionado por agentes físicos; (c) a ARA com concentração de 1,5437 dag L-1 (1,5437 %) de sólidos totais causou o entupimento dos bocais de diâmetros 0,90 e 1,00 mm, e a ARB com concentração de 1,8629 dag L-1 (1,8629 %) de sólidos totais causou o entupimento do microaspersor operando com os bocais de diâmetros 0,90; 1,00; 1,20 e 1,40 mm; (d) as curvas características vazão-pressão para os bocais de diâmetro 0,90; 1,00 e 1,80 mm, tanto para ARA como para ARB, não diferiram estatisticamente em relação à curva da água limpa e nem em relação às curvas das suas respectivas concentrações de sólidos totais avaliadas; (e) para o microaspersor operando com o bocal de 1,20 mm de diâmetro, as curvas vazão-pressão para as concentrações 0,3211 e 0,3248 dag L-1 de sólidos totais na ARA, não diferiram estatisticamente entre si e nem em relação à curva da água limpa, enquanto na ARB, as cinco concentrações de sólidos totais avaliadas não diferiram entre si, todavia, diferiram em relação à curva da água limpa; (f) para o microaspersor operando com o bocal de 1,40 mm de diâmetro, as curvas vazão-pressão, para as quatro concentrações de sólidos totais na ARA, diferiram estatisticamente em relação à curva da água limpa, enquanto na ARB, as concentrações de 0,6834; 1,4576 e 1,4829 dag L-1 não diferiram entre si e nem em relação à curva da água limpa.
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    Interceptação de água pelo dossel e influência da época da irrigação na qualidade da cana de açúcar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-17) Teixeira, Eugênio Nunes; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/4999282316827707; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7; Fernandes, André Luis Teixeira; http://lattes.cnpq.br/5673761424920408; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1
    A cana de açúcar (Saccharum officinarum) é uma das culturas de maior importância socioeconômica no Brasil; seus principais derivados são o açúcar e o álcool (hidratado e anidro), imprescindíveis ao mercado mundial; outros produtos, também originados dessa cultura e que devem ser salientados, são a aguardente, o bagaço, que é utilizado principalmente como fonte de energia, a vinhaça, que serve de fertilizante, o plástico e o papel. O uso da irrigação na cana de açúcar redesenhou a distribuição geográfica do seu cultivo no Brasil, incorporando áreas antes não recomendadas para o plantio e transformando-as em novos pólos de desenvolvimento da cultura e das regiões. O presente trabalho teve como objetivo quantificar a interceptação de água pelo dossel da cana de açúcar, para diversas lâminas aplicadas pelo sistema pivô central, em diferentes índices de área foliar e determinar a melhor época para efetuar a interrupção da irrigação na cultura da cana de açúcar com o intuito de melhorar sua qualidade final no processamento, nas condições edafoclimáticas da região norte de Minas Gerais. O experimento foi conduzido no período de junho de 2008 a junho de 2009, em uma fazenda pertencente à usina SADA Bioenergia e Agricultura, localizada na parte empresarial do projeto Jaíba. Nos dois casos utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado na montagem dos experimentos. No estudo de interceptação de lâmina, utilizou-se a variedade RB- 867515, avaliando cinco lâminas aplicadas em três índices de área foliar diferentes. As avaliações sempre ocorreram na metade do raio do pivô central. Através dos resultados obtidos observou-se o quanto é importante considerar-se o volume de água que escorre pelo colmo da planta, pois este foi responsável por 19,92 a 25,4 % da lâmina de água que chega ao solo, dependendo do estádio de desenvolvimento da planta. A interceptação média encontrada para os índices de área foliar de 1,67, 2,69 e 3,5 m m-1 foi de 14,4, 27,63 e 31,72 % respectivamente. No estudo de melhor época de interrupção da irrigação no final do ciclo da cultura, utilizou-se a variedade SP81-3250, interrompendo a irrigação a 40, 30, 20, 15 e 10 dias antes da colheita. Neste estudo, não houve diferença estatística a 5 % de significância pelo teste de Tukey para os principais parâmetros avaliados, com exceção apenas da umidade entre os tratamentos com 10 e 20 dias sem irrigação antes da colheita.
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    Efeitos de elementos meteorológicos na evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro nas condições climáticas da Zona da Mata mineira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-13) Caixeta, Samuel Petraccone; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/7582977200397156; Tagliaferre, Cristiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1
    A quantificação do consumo de água pelas principais culturas agrícolas e o momento correto para sua aplicação são de grande valor no manejo das irrigações. Na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, foi desenvolvido um aparelho evapopluviométrico denominado Irrigâmetro, que possibilita medir a lâmina evapotranspirada e a precipitação pluvial, fornecendo diretamente o momento de irrigar e o tempo de funcionamento de um sistema de irrigação ou a sua velocidade de deslocamento. Nesta pesquisa, os objetivos foram: (a) determinar o coeficiente do Irrigâmetro (KI) nas alturas 2, 3, 4, 5 e 6 cm do nível de água no evaporatório, para intervalos de 1, 3, 5 e 7 dias; (b) avaliar o desempenho do Irrigâmetro para estimar a evapotranspiração de referência nas condições da Zona da Mata mineira, nos meses em estudo; e (c) analisar os efeitos das interações dos elementos meteorológicos temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa, velocidade do vento e radiação na evapotranspiração de referência estimada pelo Irrigâmetro operando com diferentes alturas do nível de água no evaporatório e pelo tanque Classe A. O estudo foi conduzido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Irrigâmetro, situada na Área Experimental de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da UFV, em Viçosa, MG. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de Irrigâmetros equipados individualmente com evaporatórios operando com água nas alturas N2 = 2, N3 = 3, N4 = 4, N5 = 5 e N6 = 6 cm, tomadas a partir de um nível de referência próprio do aparelho, totalizando 15 Irrigâmetros. O coeficiente KI foi obtido pela relação entre a estimativa de evapotranspiração da cultura obtida no Irrigâmetro e a evapotranspiração de referência obtida pelo método de Penman-Monteith FAO 56. A análise do desempenho do Irrigâmetro para estimar a evapotranspiração de referência foi feita comparando-se os resultados do aparelho com os obtidos pela equação de Penman-Monteith FAO 56. A hierarquização das estimativas da evapotranspiração foi feita com base nos valores do erro-padrão da estimativa (SEE), do coeficiente de determinação (r2) e dos parâmetros da equação (a e b) das respectivas regressões lineares simples. A melhor alternativa foi aquela que apresentou maior r2, menor SEE e b próximo da unidade. A exatidão foi dada pelo índice de concordância de Willmott, representado pela letra d , em que os valores variam de zero para nenhuma concordância a 1 para a concordância perfeita. Para avaliar os efeitos direto e indireto de cada componente climático sobre a evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro e pelo tanque Classe A, utilizou-se a análise de trilha, em que a evapotranspiração foi a variável dependente e os elementos do clima, as variáveis independentes. O coeficiente do Irrigâmetro aumentou com a elevação do nível da água dentro do evaporatório. O Irrigâmetro apresentou bom desempenho na estimativa da evapotranspiração de referência nas condições climáticas da Zona da Mata mineira quando operou com os níveis de água no evaporatório 2 e 3 cm, ocorrendo a melhor estimativa no nível 2,36 cm. Pela análise de trilha, em todos os níveis de água estudados e no tanque Classe A o elemento meteorológico que apresentou maior correlação com a estimativa da evapotranspiração foi a radiação, seguida pela temperatura máxima e pela umidade relativa do ar. As menores correlações com a variável principal foram velocidade do vento e temperatura mínima, sendo ambas não significativas a 1% de probabilidade, pelo teste t. O efeito indireto da variável temperatura máxima via radiação destacou-se como o mais associado na tentativa de explicar a evapotranspiração estimada com o uso do tanque Classe A. A temperatura mínima apresentou a menor correlação com a evapotranspiração obtida no tanque Classe A, enquanto a velocidade do vento teve correlação não significativa.
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    Evapotranspiração da cultura da alface dentro e fora de ambiente protegido
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-03) Montes, David Rolando Palomino; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; http://lattes.cnpq.br/5867272796963384; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Hamakawa, Paulo José
    O trabalho foi conduzido na Área Experimental de Irrigação e Drenagem do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV), de dezembro de 2007 e a janeiro de 2008, cultivando-se alface (Lactuca sativa L.), variedade Regina, em dois ambientes: dentro e fora de uma casa de vegetação, com objetivos de a) determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) da alface, b) determinar o coeficiente de ajuste do irrigâmetro modificado (Ki) para os três primeiros estádios de desenvolvimento vegetativo da alface, c) avaliar o efeito dos quatro níveis de lençol freático estabelecidos nos minilisímetros, na evapotranspiração e nas principais características de produção da alface, d) determinar a eficiência de uso de água da alface. Todas as características foram avaliadas tanto dentro como fora da casa de vegetação. Em cada ambiente, foram cultivadas 560 plantas de alface, 336 delas cultivadas em três blocos. Em cada bloco foram instalados quatro tratamentos (T15, T20, T25 e T30) definidos pela profundidade do lençol freático (0,15; 0,20; 0,25 e 0,30 m); estabelecida nos minilisímetros de lençol freático constante. Cada minilisímetro foi conectado a um irrigâmetro modificado. Durante o experimento os dados meteorológicos foram coletados em estações automáticas instaladas nos dois ambientes. Na análise estatística da evapotranspiração da cultura foi usado, em cada ambiente, o delineamento experimental em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas. Na análise estatística das variáveis de produção foi adotado também, em cada ambiente, o delineamento experimental em blocos casualizados, com as quatro profundidades de lençol freático e três repetições. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: a evapotranspiração sazonal da cultura de alface foi menor no ambiente protegido quando comparado com o ambiente externo; nas duas condições ambientais, a evapotranspiração da cultura (ETc) diminuiu com a profundidade de lençol freático, com exceção do tratamento T30 do ambiente externo; a 15 cm de profundidade de lençol freático, os valores do coeficiente de cultura (Kc) no ambiente protegido foram 0,93; 1,27 e 1,30 para o primeiro, segundo e terceiro estádio da alface, respectivamente, e 0,80; 1,12 e 1,39 para os mesmos três estádios, no ambiente externo; não houve diferenças significativas entre massa fresca da cabeça, área foliar, área foliar específica e massa fresca, massa seca e comprimento do caule nos dois ambientes, à exceção do T15 que apresentou maiores valores no ambiente protegido; o número de folhas por planta e a largura das folhas foram maiores no ambiente protegido, em comparação ao ambiente externo e a eficiência de uso de água (EUA), de forma geral, aumentou com a profundidade do lençol freático, obtendo-se as maiores eficiências dentro da casa de vegetação.
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    Produção de duas gramíneas tropicais submetidas a diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio e potássio no estado do Tocantins
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-27) Oliveira Filho, Jair da Costa; Martins, Carlos Eugênio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780387J9; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781310A6; Hamakawa, Paulo José; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7
    A adubação e a irrigação, associadas a outras práticas de cultivo, são importantes fatores que possibilitam às plantas forrageiras tropicais manifestar o seu potencial produtivo em certa condição de solo e de clima. Nesse contexto, objetivou- se neste trabalho avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio e potássio sobre características produtivas de duas gramíneas forrageiras tropicais (Panicum maximum cv. Tanzânia e Brachiaria brizantha cv. Xaraés) nas condições edafoclimáticas do sul do Estado do Tocantins. Dois experimentos independentes foram conduzidos, sendo um para cada gramínea, em Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, no período de um ano. Utilizou- se um esquema de parcelas subsubdivididas, tendo nas parcelas quatro doses, nas subparcelas seis lâminas e nas subsubparcelas dois períodos climáticos, no delineamento inteiramente casualizado e quatro repetições. As doses foram combinações de N e K2O na relação 1 N:0,8 K2O (D1 = 100 + 80, D2 = 300 + 240, D3 = 500 + 400 e D4 = 700 + 560 kg ha- 1 ano-1) divididas em 12 aplicações realizadas a lanço, no final de cada ciclo de pastejo de 30 dias. As lâminas de água foram de 0, 18, 45, 77, 100 e 120% da evapotranspiração da cultura, aplicadas por meio da irrigação por aspersão em linha, quando o potencial matricial atingia -40 kPa. As coletas dos capins foram realizadas utilizando-se a técnica do pastejo simulado, colhendo-se a forragem passível de ser consumida. Nos dois experimentos, os animais foram utilizados apenas como ferramenta de corte . Nos períodos climáticos seco (outono/inverno) e chuvoso (primavera/verão), foram avaliados: produtividade de matéria seca (MS), teor de proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN). Os resultados foram: (a) o capim-tanzânia foi mais produtivo que o capim-xaraés, com produção máxima de 20.215 kg ha-1 ano- 1 de MS, na dose de 630,2 kg ha-1 ano-1 de N:0,8 K2O e lâmina de água de 949 mm ano-1 (107% da ETc). O capim- xaraés teve produtividade máxima de 19.547 kg ha-1 ano-1 de MS com a dose de 700 kg ha-1 ano-1 de N:0,8 K2O e lâmina de 994 mm ano-1 (120% da ETc); (b) em condições de restrição de adubo e ausência de irrigação, o capim-xaraés foi mais produtivo que o capim-tanzânia, com produtividade de 12.964 kg ha-1 ano-1 de MS; (c) a combinação de doses de N:0,8K2O e lâminas de água foi eficaz no rompimento da estacionalidade de produção da forragem, com a produção no período seco representando 47% e 43% do total anual para o capimxaraés e o capim-tanzânia, respectivamente; (d) o teor de PB aumentou linearmente com as doses de N:0,8 K2O, exceto para o capim-tanzânia durante o período seco, que respondeu de forma quadrática; (e) para as máximas produtividades de matéria seca, o período seco proporcionou os maiores teores de PB e os menores teores de FDN; e (f) o capim-tanzânia superou o capim-xaraés na produtividade de matéria seca e nos teores de PB e FDN.
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    Produção de seis gramíneas forrageiras tropicais submetidas a diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio, na região Leste de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-29) Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; Martins, Carlos Eugênio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780387J9; Cóser, Antônio Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780385Y8; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Paciullo, Domingos Sávio Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723729U3
    Este estudo objetivou avaliar a produção de seis gramíneas forrageiras tropicais submetidas a diferentes lâminas de água e adubação nitrogenada, na região Leste de Minas Gerais. Dois experimentos foram conduzidos independentemente, em Cambissolo eutrófico, no período de dois anos: Experimento 1 Influência de lâminas de água sobre a produção e composição bromatológica de seis gramíneas forrageiras tropicais; e Experimento 2 Influência da adubação nitrogenada sobre a produção de seis gramíneas forrageiras tropicais. O experimento 1 foi conduzido em esquema de parcelas subsubdivididas, tendo nas parcelas seis gramíneas, nas subparcelas seis lâminas de irrigação e nas subsubparcelas duas épocas climáticas, no delineamento inteiramente casualizado com duas repetições. As gramíneas foram: Pioneiro (Pennisetum purpureum), Estrela (Cynodon nlemfuensis L.), Tanzânia (Panicum maximum), Mombaça (Panicum maximum), Marandu (Brachiaria brizantha) e Xaraés (Brachiaria brizantha). As lâminas de água, aplicadas por meio da irrigação por aspersão em linha, foram 0, 18, 45, 77, 100 e 120% da lâmina de referência. As épocas climáticas foram outono/inverno (período seco) e primavera/verão (período chuvoso). A adubação total nesse experimento foi de 50, 150 e 300 kg ha-1 ano-1 de P2O5, K2O e N, respectivamente. Foram avaliados: produtividade de matéria verde (MV) e de matéria seca (MS), porcentagem de matéria seca (% MS), altura de plantas, cobertura do solo, teores de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), densidade do solo, densidade de raiz (DR) e profundidade efetiva do sistema radicular (PE). O experimento 2 foi conduzido em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas um esquema fatorial 4 x 6 (doses de nitrogênio e gramíneas) e, nas subparcelas, as duas épocas climáticas, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As gramíneas e as épocas climáticas foram as mesmas do experimento 1, e as doses de nitrogênio foram de 100, 300, 500 e 700 kg ha-1 ano-1. O sistema de irrigação utilizado foi aspersão convencional semifixo. Avaliou-se neste experimento apenas a produtividade de MS. Nos dois experimentos foram utilizados animais apenas como "ferramenta de corte". Os resultados indicaram que: (a) as lâminas médias de irrigação para maximizar a produtividade de MS dos capins Pioneiro, Marandu, Mombaça, Tanzânia, Xaraés e Estrela foram de 672, 672, 560, 448, 448 e 414 mm ano-1, respectivamente; (b) as lâminas médias de água, na estação outono/inverno, proporcionaram aumento na produtividade de MS e MV, cobertura do solo e redução da % de MS, enquanto na estação primavera/verão as lâminas de água não afetaram a produtividade de MS, mas proporcionaram aumento da % de MS e na cobertura do solo, bem como redução na produtividade de MV e na altura de planta; (c) o aumento da adubação nitrogenada não proporcionou incrementou na produtividade de MS das gramíneas estudadas; (d) a irrigação na estação outono/inverno se mostrou eficaz para romper a estacionalidade na produção de pastagens; (e) o capim-xaraés foi o que apresentou maior produtividade de MS e MV e densidade de raiz; (f) o capim-estrela proporcionou boa cobertura ao solo e foi a que apresentou maior % de MS. No entanto, o capim-pioneiro proporcionou baixa cobertura ao solo e foi a que apresentou menor % de MS; (g) os capins Pioneiro e Xaraés apresentaram as maiores alturas e o capim-marandu, a menor altura; (h) os capins Marandu e Tanzânia apresentaram maior profundidade efetiva das raízes, e os capins Xaraés e Mombaça foram os de sistema radicular mais superficial; (i) as maiores produtividades de MS e MV e as maiores altura de plantas foram obtidas na estação primavera/verão; (j) as estações do ano não proporcionaram efeito para % de MS, cobertura do solo e FDN; (k) para os capins Mombaça e Marandu, a estação outono/inverno proporcionou maiores teores de PB e DIVMS; (l) o pastejo reduziu em 67% a taxa de infiltração básica do solo; (m) para a região Leste do Estado de Minas Gerais, recomenda-se a Brachiaria brizantha cv. Xaraés, possibilitando taxa de lotação média estimada de três vacas ha-1, custo de dieta de R$0,09 por kg de MS ou R$0,15 por litro de leite.
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    Avaliação de modelos para estimar a condutividade elétrica e a concentração de potássio na solução do solo usando Reflectometria no Domínio do Tempo (TDR)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-18) Santana, Gessionei da Silva; Coelho, Eugênio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681E5; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707501J6; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1
    A Reflectometria no Domínio do Tempo (TDR) é uma técnica que vem se despontando nos últimos anos, como uma atrativa ferramenta no monitoramento do teor de água no solo (θ) e da condutividade elétrica aparente do solo (CEa), sendo isso feito, em tempo real, de forma automatizada, rápida e com o mínimo distúrbio da estrutura do solo. Aliado a isto, esta técnica viabiliza, de forma indireta, o conhecimento da condutividade elétrica da solução do solo (CEw) e da concentração de nutrientes nesta solução (Ci) (WRAITH & DAS, 1998; MMOLAWA & OR, 2000 e NOBORIO, 2001). Objetivou-se com este trabalho, avaliar, em condições de laboratório e de campo, seis modelos que relacionam θ, CEa e CEw (RHOADES et al., 1976; NADLER et al., 1984, modificado por RHOADES et al., 1989; RHOADES et al., 1989; MUALEN & FRIEDMAN, 1991; HEIMOVAARA et al., 1995; VOGELER et al., 1996), quanto à sua capacidade de estimar a CEw e a concentração de potássio na solução do solo (K), a partir de dados de θ e CEa, obtidos por meio da técnica da TDR, bem como, a viabilidade de uso dessa técnica no monitoramento da variação temporal e espacial de θ, CEa e CEw, em condições de campo. Para se estimar K, os modelos foram adaptados com relações entre CEw e K do tipo potência (MMOLAWA & OR, 2000) e linear (HEIMOVAARA et al., 1995; VOGELER et al., 1996). Na etapa de laboratório, um solo aluvial de classes texturais franca (CTf) e franco-arenosa (CTfa) foi acondicionado em vasos, de forma a se obter densidades semelhantes àquelas que ocorrem em condições de campo. Com o solo correspondente a cada classe textural, montou-se uma bancada de 25 vasos, nos quais se aplicou cinco soluções de cloreto de potássio, com condutividades elétricas iguais a 1,0; 2,5; 4,0; 5,5 e 7,0 dS m-1, de forma a se obter cinco teores de água no solo, correspondentes a 20; 40; 60; 80 e 100% da água disponível. Na etapa de campo, duas trincheiras foram feitas em um bananal fertirrigado por um sistema de irrigação do tipo microaspersão. As trincheiras foram abertas na direção diagonal, em relação às linhas de plantio, partindo-se da planta para o microaspersor e, após a instalação das sondas de TDR, estas foram fechadas e mantidas em repouso por um período de 60 dias. Em uma das duas trincheiras, nas quais se monitorou a CEa, θ e CEw, o bananal foi adubado com 432 kg ha-1 de K2O por ano e na outra trincheira, adubado com 1.008 kg ha-1 de K2O por ano. Para ambas as etapas (laboratório e campo), leituras de θ e CEa foram feitas por meio de um equipamento de TDR. A solução do solo foi extraída com o uso de extratores para, posteriormente, determinar CEw e K. A CEw foi determinada por meio de condutivímetro de mesa e K por meio de espectrofotômetro de chama. Na etapa de campo, o monitoramento de θ e CEa foi feito em 22 posições de perfis de solo; o equipamento de TDR foi acoplado a quatro caixas multiplexadoras (contendo cada uma oito canais), nas quais foram conectadas 22 sondas de TDR. Por sua vez, o monitoramento da CEw foi feito em seis das 22 posições. Na etapa de campo, em cada trincheira, efetuaram-se leituras de θ, CEa e CEw durante oito dias, cobrindo dois eventos de fertirrigação. As leituras de θ e CEa foram feitas a cada 15 minutos, sendo seus valores armazenados em um datalogger. A solução do solo foi coletada 45 minutos antes e 45 minutos após cada evento de fertirrigação e, a partir daí, em intervalos de 24 horas, até 24 horas após o segundo evento de fertirrigação. Para a etapa de campo, após o ajuste dos modelos aos dados de θ, CEa e CEw e, por conseguinte, obtidos os valores dos parâmetros desses modelos, procedeu-se, com o modelo que melhor se ajustou aos dados de θ, CEa e CEw, a uma estimativa da CEw para todo o perfil do solo monitorado com a TDR (22 posições). Em seguida, perfis de θ, CEa e CEw foram feitos com os valores de θ e CEa obtidos com a TDR e de CEw estimados. Tais perfis foram feitos para os seguintes momentos: três horas antes e três horas após cada evento de fertirrigação e, a partir daí, em intervalos de 24 horas, até 24 horas após o segundo evento de fertirrigação, para as duas doses de K2O. A avaliação dos modelos, quanto à sua capacidade de relacionar as variáveis θ, CEa e CEw e θ, CEa e K, foi realizada com base no coeficiente de concordância (D), proposto por WILLMONTT (1981), no coeficiente de determinação (R2) e no coeficiente angular da equação de uma reta do tipo Y = aX, após otimização de seus ajustes, por meio de planilha eletrônica. É possível estimar a CEw, a partir de dados de θ e CEa, para condição de laboratório, por meio dos modelos avaliados, assim como, K, a partir de dados de θ e CEa, para condição de laboratório, por meio dos modelos de RHOADES et al. (1976), VOGELER et al. (1996) e MUALEN & FRIEDMAN (1991), adaptados com uma relação entre CEw e K do tipo potência, nas faixas de 0 a 60 e 0 a 120 mg L-1, para solos de CTf e CTfa, respectivamente. Os modelos estimaram bem a CEw, a partir de θ e CEa, obtidos por meio da técnica da TDR, em condições de campo, sendo que, os modelos de RHOADES et al., (1976) e VOGELER et al., (1996) foram os melhores; é possível monitorar a variação espacial e temporal de θ, por meio da técnica da TDR, em condições de campo, mas, essa capacidade se reduz com o aumento da salinidade do solo, implicando em redução da qualidade dos dados por ela obtidos; e a técnica da TDR apresentou limitação no monitoramento da variação espacial e temporal de CEa e CEw, em condições de campo, principalmente no solo da trincheira, na qual, o bananal foi adubado com 1.008 kg ha-1 de K2O por ano.
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    Tecnologia do Irrigâmetro® aplicada em minilisímetro e lisímetro com lençol freático constante para determinação da evapotranspiração de referência
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-04) Materán, Franklin José Valbuena; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Pinto, Fernando Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790359A1; Mello, Jorge Luiz Pimenta
    Este trabalho foi desenvolvido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Irrigâmetro®, pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, localizada a 20° 45 S e 42° 45 O, no Estado de Minas Gerais, no período de julho a dezembro de 2005. Dois experimentos foram conduzidos com grama-batatais (Paspalum Notatum Flugge), sendo um com minilisímetros e outro com lisímetros, ambos com lençol freático constante, preenchidos com substrato de areia, alimentados com solução nutritiva e operando com Irrigâmetro® modificado. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis freáticos (15, 20, 25 e 30 cm de profundidade), estabelecidos nos minilisímetros (M15, M20, M25 e M30), com quatro repetições. No experimento com os lisímetros, os mesmos tratamentos foram aplicados (L15, L20, L25 e L30), com três repetições. Em ambos os experimentos, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado. A grama-batatais também foi cultivada em três lisímetros de drenagem preenchidos com Latossolo Vermelho- Amarelo. Os objetivos deste estudo foram: a) determinar a evapotranspiração de referência (ETo), utilizando-se os lisímetros e minilisímetros, ambos com nível freático constante e operando com Irrigâmetro® modificado, bem como estudar o efeito dos níveis freáticos de 15, 20, 25 e 30 cm sobre a ETo e avaliar seus desempenhos em relação aos métodos Penman modificado, Radiação, Hargreaves-Samani, tanque Classe A e o lisímetro de drenagem, sendo considerado como padrão o método Penman-Monteith FAO 56; b) comparar o desempenho do minilisímetro na determinação da ETo em relação ao lisímetro com lençol freático constante, ambos operando com Irrigâmetro® modificado; c) avaliar o efeito de diferentes níveis freáticos sobre a produtividade de matéria seca e a eficiência do uso da água (EUA) da grama-batatais cultivada em minilisímetros e lisímetros, ambos com lençol freático constante e operando com Irrigâmetro® modificado; d) comparar as produtividades de matéria seca e EUA da grama-batatais dos minilisímetros e lisímetros com lençol freático constante em relação à produtividade do lisímetro de drenagem (padrão). Dos métodos de determinação da ETo analisados, o que apresentou melhor desempenho em todas as escalas de tempo estudadas foi o método Penman modificado. Os métodos da radiação, lisímetro de drenagem, tanque Classe A, M30 e os lisímetros com lençol freático constante operando com Irrigâmetro® modificado apresentaram bom desempenho na determinação da ETo, sendo, entre eles, os métodos da Radiação, L15 e L20 os mais precisos e exatos. Os métodos que apresentaram os piores desempenhos foram Hargreaves-Samani e os minilisímetros M15, M20, M25, não sendo recomendado seu uso para a estimativa de ETo, nas condições semelhantes às deste estudo, por apresentarem baixa exatidão e menor precisão. A bordadura utilizada nos minilisímetros como área-tampão não foi suficiente para evitar o efeito varal, ocasionando maior consumo de água comparativamente ao verificado nos lisímetros de lençol freático e no lisímetro de drenagem. O maior consumo de água nos lisímetros e minilisímetros ocorreu no nível freático de 15 cm, decrescendo com o aumento da profundidade, sendo esse efeito mais pronunciado nos minilisímetros. A profundidade freática, nos diferentes níveis estudados, não afetou significativamente a produtividade de matéria seca da grama-batatais cultivada nos lisímetros e nos minilisímetros. A produtividade média de matéria seca da grama-batatais cultivada nos minilisímetros não diferiu significativamente daquela obtida nos lisímetros com lençol freático constante operando com Irrigâmetro® modificado, nos níveis freáticos de 15, 20 e 30 cm de profundidade. A produtividade de matéria seca de grama-batatais obtida no lisímetro com lençol freático constante mantido a 20 cm de profundidade superou estatisticamente a produtividade obtida no lisímetro de drenagem. A eficiência do uso da água da grama-batatais obtida nos lisímetros e nos minilisímetros com lençol freático constante, operando com Irrigâmetro® modificado, não variou significativamente nos diferentes níveis freáticos estudados. A eficiência do uso da água da grama-batatais cultivada nos minilisímetros não diferiu significativamente daquela obtida nos lisímetros com lençol freático constante operando com Irrigâmetro® modificado. A eficiência do uso da água da grama-batatais obtida nos lisímetros e nos minilisímetros com lençol freático constante, operando com Irrigâmetro® modificado, não variou significativamente da obtida no lisímetro de drenagem.
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    Desempenho do Irrigâmetro® e de dois minievaporímetros para estimativa da evapotranspiração de referência
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-21) Tagliaferre, Cristiano; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8
    Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o desempenho do Irrigâmetro e dos minievaporímetros UFV-1 e UFV-2 na estimativa da evapotranspiração de referência. O Irrigâmetro é um aparelho evapopluviométrico a ser utilizado no manejo da irrigação. O minievaporímetro UFV-1 é constituído por um recipiente cilíndrico de PVC, com diâmetro externo de 250 mm e interno de 244 mm, altura de 320 mm e fundo localizado a 255 mm da borda. Por sua vez, o minievaporímetro UFV-2 é dotado, também, de um evaporatório igual ao do UFV-1, possuindo, no entanto, outro recipiente cilíndrico de PVC de mesma altura, com diâmetro externo de 450 mm e espessura igual a 5 mm, o qual também armazena água, formando uma bordadura. Em cada minievaporímetro, a manutenção do nível constante da água no interior do evaporatório e a medição da lâmina evaporada foram feitas com o uso de Irrigâmetro modificado conectado a cada um deles. Os experimentos foram conduzidos na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Irrigâmetro pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da UFV, em Viçosa, MG. O Irrigâmetro foi avaliado com um evaporatório de 60 mm de diâmetro e profundidade de nível de água igual a 35 mm da borda. Para analisar o efeito de diferentes profundidades do nível de água na taxa de evaporação nos dois minievaporímetros, o experimento foi montado em esquema fatorial 4 x 2 (quatro níveis de água e dois tipos de minievaporímetros), no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A evaporação nos minievaporímetros foi obtida nas profundidades dos níveis de água iguais a 30, 45, 60 e 75 mm da borda. Os dados de evapotranspiração obtidos no Irrigâmetro foram comparados com os de evapotranspiração de referência (ET0) obtidos com o uso do método de Penman-Monteith FAO 56. A evaporação obtida nos minievaporímetros foi relacionada com a (ET0) estimada pelo método de Penman-Monteith FAO 56 e com a determinada no lisímetro de lençol freático constante, para obter os coeficientes que possibilitaram estimar a evapotranspiração de referência em períodos de um, três, cinco e sete dias. A transformação da evaporação em evapotranspiração de referência foi feita por meio da multiplicação dos valores médios dos coeficientes dos minievaporímetros, obtidos em cada nível de água e em cada intervalo de tempo estudado, com os valores de evaporação. Os resultados de evapotranspiração de referência obtidos com o Irrigâmetro e com os minievaporímetros foram comparados com os dos métodos de Penman Modificado FAO 24, Radiação FAO 24, tanque Classe A, Hargreaves-Samani (1985) e lisímetro de drenagem. Os resultados mostraram que: (a) o Irrigâmetro apresentou desempenho adequado, comparativamente ao método de Penman-Monteith FAO 56, para estimar a ET0 nas escalas de um, três, cinco e sete dias; (b) o Irrigâmetro pode ser recomendado para o manejo da água na agricultura irrigada; (c) a bordadura com água reduziu a evaporação no minievaporímetro UFV-2 em 1,10 mm d-1, em média, nas diferentes profundidades dos níveis de água estudados, comparativamente ao minievaporímetro UFV-1; (d) à medida que aumentou a profundidade do nível de água no evaporatório dos dois tipos de minievaporímetros, a evaporação diminuiu e se aproximou do valor obtido no tanque Classe A; (e) o aumento na profundidade dos níveis de água nos minievaporímetros UFV-1 e UFV-2, de 30 para 75 mm, reduziu a evaporação de 5,45 para 4,9 mm d-1 e de 4,29 para 3,81 mm d-1, respectivamente; (f) os minievaporímetros UFV-1 e UFV-2 operando com Irrigâmetro modificado apresentaram desempenho adequado, comparativamente ao método de Penman-Monteith FAO 56 e lisímetro de lençol freático constante, para estimar a ET0 nos intervalos de tempo e profundidades dos níveis de água estudados; (g) o minievaporímetro UFV-1 exibiu valores dos coeficientes iguais a 0,51; 0,53; 0,55; e 0,56, enquanto no minievaporímetro UFV-2 eles foram iguais a 0,65; 0,68; 0,72; e 0,74, respectivamente, nas profundidades dos níveis de água iguais a 30, 45, 60 e 75 mm da borda, em comparação com o método de Penman-Monteith FAO 56; (h) o minievaporímetro UFV-1 apresentou valores dos coeficientes iguais a 0,47; 0,49; 0,51; e 0,52, enquanto no minievaporímetro UFV-2 eles foram iguais a 0,59; 0,63; 0,65; e 0,67, respectivamente, nas profundidades dos níveis de água iguais a 30, 45, 60 e 75 mm da borda, em comparação com o lisímetro de lençol freático constante; e (i) os métodos de Penman Modificado, Hargreaves-Samani e Radiação superestimaram a ET0 obtida pelos métodos adotados como padrão, em todos os intervalos de tempo analisados, verificando-se comportamento contrário do lisímetro de drenagem e do tanque Classe A.