Engenharia Agrícola
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Item Análise técnico-econômica de tecnologias de manejo da irrigação na produção de feijão-caupi na região dos cocais MA(Universidade Federal de Viçosa, 2012-09-11) Castro Júnior, Wady Lima; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/1062179775650592; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar técnica e economicamente diferentes tecnologias de manejo da irrigação na produção do feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.), em duas épocas de cultivo (safra e entressafra), na região dos cocais, no Estado do Maranhão. O experimento foi conduzido no Campo Experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Campus Codó, no município de Codó, MA, no delineamento em blocos casualizados, com sete tecnologias, duas épocas de cultivo e quatro repetições. As tecnologias foram constituídas pelas lâminas recomendadas pelas diferentes tecnologias de manejo da irrigação, sendo T1: Determinação da umidade do solo com forno de micro-ondas; T2: Tanque Classe A; T3: Irrigâmetro; T4: Tensiometria; T5: Irrígrafo; T6: Balanço hídrico com software Ref-ET e T7: Balanço hídrico com o software Irriplus. Para observar os efeitos das tecnologias e as épocas de cultivo, foram analisados: a altura de plantas (AP), número de vagens por planta (NVP), número de grãos por vagem (NGV), comprimento médio das vagens (CV), produtividade de grãos (PG) e eficiência do uso da água (EUA). Os resultados permitiram verificar que, em termos gerais, o cultivo da primavera (entressafra) apresentou maiores NGV, PG, EUA e lâminas de irrigação. As tecnologias que recomendaram as maiores lâminas totais foram o T1 (278,2 mm), na primavera, e o T2 (214,5 mm), no outono (safra). As maiores EUA encontradas foram obtidas com o manejo da irrigação realizado com o irrígrafo (12,00 kg ha-1 mm-1), na primavera, e com o irrigâmetro (10,10 kg ha-1 mm-1), no outono. Diferenças significativas na PG, entre os tratamentos, foram verificadas apenas no cultivo da primavera. As maiores produtividades de grãos foram obtidas com a irrigação manejada com o irrígrafo (T5) (3.266,7 kg ha-1), na primavera, não diferindo estatisticamente de T1, T3, T4 e T7. O investimento inicial no equipamento de irrigação por aspersão convencional foi de R$ 5.114,97 ha-1. O custo total (CT) do cultivo irrigado do feijão-caupi por hectare variou conforme a tecnologia de manejo da irrigação, sendo que, em linhas gerais, apresentou-se maior no plantio da primavera. Na entressafra, o CT variou de R$ 1.989,38 ha-1 a R$ 2.034,47 ha-1, sendo que, na safra, variou de R$ 1.959,94 ha-1 a R$ 1.989,38 ha-1. A variação da receita líquida com o cultivo do feijão-caupi, entre as tecnologias, foi de 47,99% e 42,46% para os cultivos da primavera e outono, respectivamente. Foi observado que, o investimento na produção do feijão-caupi irrigado por aspersão convencional, para a área do estudo, mostrou-se viável independentemente da época de cultivo e/ou tecnologia de manejo adotada. No entanto, a maior rentabilidade foi obtida com o manejo da irrigação realizado com o irrígrafo, na primavera, e com o irrigâmetro, no outono. O plantio conduzido na primavera foi mais rentável para todos os tratamentosItem Comparação dos métodos de manejo da irrigação do meloeiro (Cucumis melo L.) cultivado na região central do estado do Tocantins(Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-06) Freitas Júnior, Raul Rodrigues de; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Lima, Washington Luiz Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5031121722795595; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7; Hamakawa, Paulo José; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5Esta pesquisa foi conduzida na área experimental do Pólo de Fruticultura Irrigada São João, localizada no município de Porto Nacional, TO, no período de agosto a outubro de 2008. O objetivo foi avaliar a tecnologia do irrigâmetro aplicada no manejo da irrigação do meloeiro (Cucumis melo L.) cultivado no Estado do Tocantins, comparativamente aos métodos do tanque Classe A e do balanço hídrico com uso do programa computacional REF-ET. A cultura do melão foi plantada em uma área de 0,5 ha, cujo solo é classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo. Amostras de solo foram retiradas na camada de 0 a 20 cm de profundidade para determinação de suas características físico-hídricas, para fins de ajuste do irrigâmetro. A cultura foi irrigada por um sistema de irrigação por gotejamento dotado de emissores espaçados de 0,30 m ao longo da linha lateral. O sistema de irrigação foi previamente avaliado para se obter a uniformidade de distribuição de água e a sua intensidade de aplicação. Essa avaliação foi utilizada no ajuste da régua temporal que equipa o irrigâmetro e no cálculo da lâmina total de irrigação a ser aplicada com base nos demais métodos de manejo utilizados nesta pesquisa. O plantio do melão foi realizado com semeadura em covas espaçadas de 0,30 m, fazendo-se o desbaste 13 dias após a emergência, deixando uma muda por cova, de modo a se obter uma população em torno de 8.760 plantas por hectare. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) o irrigâmetro e o tanque Classe A superestimaram a evapotranspiração da cultura do meloeiro comparativamente ao método do balanço hídrico com uso do programa computacional REF-ET; e b) no irrigâmetro deve-se estabelecer o nível de água no evaporatório no valor contido na metade inferior da faixa recomendada, para as diversas fases de desenvolvimento da cultura do meloeiro, a fim de compensar a redução da evapotranspiração da cultura, pela diminuição da área molhada ou sombreada.Item Desempenho de sistema de irrigação por gotejamento utilizado na aplicação de água residuária de suinocultura(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-17) Batista, Rafael Oliveira; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Soares, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787014Z2; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762366H2; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Pinto, Fernando Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790359A1Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de analisar o desempenho de sistema de irrigação por gotejamento utilizado na aplicação de água residuária de suinocultura, avaliando-se: (a) a remoção de sólidos suspensos e de óleos e graxas com a passagem do efluente em peneiras estáticas inclinadas; (b) a influência da pressão de serviço no entupimento de gotejadores operando com efluente e água; e (c) o efeito da proporção de água no entupimento de gotejadores, após a aplicação de efluente. O experimento foi conduzido na Unidade-Piloto de Tratamento e Aplicação Localizada de Água Residuária de Suinocultura (UTARS), situada no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG. Na primeira etapa do trabalho, montou-se uma bancada experimental constituída de cinco peneiras com aberturas de 47, 56, 77, 106 e 154 µm, destinadas à filtração de efluente da suinocultura. A amostragem da água residuária foi realizada a montante e a jusante das peneiras com freqüência horária, durante um período de quatro horas. Para a segunda e terceira etapas do trabalho, montou-se outra bancada experimental composta por duas unidades de controle, para bombeamento de efluente e de água, uma plataforma em alvenaria e quatro unidades de fertirrigação com três tipos de gotejadores: G1 - não-autocompensante com vazão nominal de 2,0 L h-1; G2 - não-autocompensante com vazão nominal de 1,7 L h-1; e G3 - autocompensante com vazão nominal de 3,6 L h-1. Cada unidade de fertirrigação constou de três subunidades, sendo uma para cada tipo de gotejador. Foram instaladas três linhas laterais com 18 m de comprimento por subunidade. Em todas as linhas laterais foram identificados 22 emissores para medição da vazão. Durante os ensaios, realizaram-se análises física, química e biológica no efluente e na água que abasteceram as unidades de fertirrigação. Na segunda etapa do trabalho, as quatro unidades de fertirrigação operaram diariamente nas pressões de 75, 145, 215 e 285 kPa por quatro horas, aplicando-se efluente durante as primeiras duas horas e água no tempo restante. A avaliação da uniformidade de aplicação da vazão nas subunidades de fertirrigação foi feita a cada 20 h, durante o período de aplicação do efluente. Na terceira etapa do trabalho, as quatro unidades de fertirrigação operaram à pressão de 105 kPa, enquanto os níveis foram: nível 1E3A - uma hora de aplicação do efluente seguida de três horas de aplicação de água; nível 2E2A - duas horas de aplicação do efluente seguidas de duas de aplicação de água; nível 3E1A - três horas de aplicação do efluente seguidas de uma de aplicação de água; e nível 4E - quatro horas de aplicação do efluente. Realizou-se a avaliação da uniformidade de aplicação da vazão nas subunidades de fertirrigação a cada 20 h, durante o período de aplicação do efluente. De acordo com os resultados, remoções consideráveis de sólidos suspensos e de óleos e graxas foram obtidas somente na peneira com abertura de 47 µm. A formação de um biofilme resultante da interação entre os agentes físico, químico e biológico propiciou entupimentos parcial e total dos gotejadores e, conseqüentemente, redução na uniformidade de aplicação de efluente nas subunidades de fertirrigação. O gotejador G1 foi mais suscetível ao entupimento do que os gotejadores G2 e G3, devido à menor velocidade de escoamento do efluente e maior comprimento do labirinto. O aumento na pressão de serviço diminuiu o nível de entupimento somente nas subunidades de fertirrigação dotadas do gotejador G1, em função do aumento na velocidade do escoamento de efluente no interior do emissor. Em média, as subunidades operando nas pressões de serviço P1 e P2 apresentaram maiores níveis de entupimento em relação àquelas com as pressões de serviço P3 e P4. Os níveis 1E3A e 4E foram os mais eficazes na minimização do entupimento dos gotejadores das subunidades de fertirrigação, enquanto nos níveis 2E2A e 3E1A ocorreram os maiores níveis de entupimento. As combinações que proporcionaram menos entupimento foram o gotejador G3 associado aos níveis 1E3A e 4E. Em condições de campo, os níveis de entupimento dos gotejadores G1, G2 e G3 poderiam ser menores, devido ao menor tempo de funcionamento do equipamento para aplicação sustentável da água residuária da suinocultura.Item Desempenho do Irrigâmetro na estimativa da evapotranspiração de referência na região do Alto Paranaíba-MG(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Oliveira, Ednaldo Miranda de; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/5438678030553977; Tagliaferre, Cristiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Hamakawa, Paulo José; Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7A quantificação do consumo de água pelas culturas agrícolas e o momento correto para sua aplicação são informações de grande valor no manejo da irrigação. Na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, foi desenvolvido um aparelho evapopluviométrico denominado Irrigâmetro, que possibilita medir a lâmina evapotranspirada e a precipitação pluvial, fornecendo diretamente o momento de irrigar e o tempo de funcionamento de um sistema de irrigação ou a sua velocidade de deslocamento. Nesta pesquisa, os objetivos foram: (a) determinar o coeficiente do Irrigâmetro (KI), mensalmente, nas alturas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 cm do nível de água no evaporatório, em intervalos de um, três, cinco e sete dias; (b) avaliar o desempenho do Irrigâmetro para estimar a evapotranspiração nas condições do Alto Paranaíba, MG, nos meses de agosto de 2008 a maio de 2009; e (c) analisar, mensalmente, os efeitos das interações dos elementos meteorológicos temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa, velocidade do vento e radiação na evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro operando com diferentes alturas do nível de água no evaporatório. O estudo foi conduzido numa estação experimental da Universidade Federal de Viçosa, localizada no Campus de Rio Paranaíba, no Município de Rio Paranaíba, MG. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de Irrigâmetros equipados individualmente com evaporatórios operando com água nas alturas N1 = 1, N2 = 2, N3 = 3, N4 = 4, N5 = 5 e N6 = 6 cm, tomadas a partir de um nível de referência próprio do aparelho, totalizando 18 Irrigâmetros. O coeficiente KI foi obtido pela relação entre a estimativa de evapotranspiração da cultura obtida no Irrigâmetro e a evapotranspiração de referência obtida pelo método de Penman- Monteith-FAO 56. A análise do desempenho do Irrigâmetro para estimar a evapotranspiração de referência foi feita comparando-se os resultados do aparelho com os obtidos pela equação de Penman-Monteith-FAO 56. A hierarquização das estimativas da evapotranspiração foi feita com base nos valores do erro-padrão da estimativa (SEE), do coeficiente de determinação (r2) e dos parâmetros da equação (a e b) das respectivas regressões lineares simples. A melhor alternativa foi aquela que apresentou maior r2, menor SEE e b próximo da unidade. A exatidão foi dada pelo índice de concordância de Willmott, representado pela letra d , em que os valores variam de zero para nenhuma concordância a 1 para a concordância perfeita. Para avaliar os efeitos direto e indireto de cada componente climático sobre a evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro, utilizou-se a análise de trilha, em que a evapotranspiração foi a variável dependente e os elementos do clima, as variáveis independentes. O coeficiente do Irrigâmetro aumentou com a elevação do nível da água dentro do evaporatório, onde os níveis de água indicados para se estimar a evapotranspiração de referência foram: 4,1; 4,0; 3,6; 3,8; 3,3; 3,0; 2,5; 3,3; 3,0 e 2,9 cm nos meses de agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março, abril e maio, respectivamente. Pela análise de trilha, os elementos climatológicos que apresentaram maior correlação com a estimativa da evapotranspiração do Irrigâmetro foram a umidade relativa, dos meses de agosto e janeiro, temperatura mínima e umidade relativa (no mês de setembro), temperatura máxima e umidade relativa (no mês de outubro) e temperatura mínima (no mês de maio). A menor correlação com a variável principal foi apresentada pela variável velocidade do vento, sendo não significativa a 1 e 5% de probabilidade, pelo teste t.Item Desempenho do Irrigâmetro® e de dois minievaporímetros para estimativa da evapotranspiração de referência(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-21) Tagliaferre, Cristiano; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o desempenho do Irrigâmetro e dos minievaporímetros UFV-1 e UFV-2 na estimativa da evapotranspiração de referência. O Irrigâmetro é um aparelho evapopluviométrico a ser utilizado no manejo da irrigação. O minievaporímetro UFV-1 é constituído por um recipiente cilíndrico de PVC, com diâmetro externo de 250 mm e interno de 244 mm, altura de 320 mm e fundo localizado a 255 mm da borda. Por sua vez, o minievaporímetro UFV-2 é dotado, também, de um evaporatório igual ao do UFV-1, possuindo, no entanto, outro recipiente cilíndrico de PVC de mesma altura, com diâmetro externo de 450 mm e espessura igual a 5 mm, o qual também armazena água, formando uma bordadura. Em cada minievaporímetro, a manutenção do nível constante da água no interior do evaporatório e a medição da lâmina evaporada foram feitas com o uso de Irrigâmetro modificado conectado a cada um deles. Os experimentos foram conduzidos na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Irrigâmetro pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da UFV, em Viçosa, MG. O Irrigâmetro foi avaliado com um evaporatório de 60 mm de diâmetro e profundidade de nível de água igual a 35 mm da borda. Para analisar o efeito de diferentes profundidades do nível de água na taxa de evaporação nos dois minievaporímetros, o experimento foi montado em esquema fatorial 4 x 2 (quatro níveis de água e dois tipos de minievaporímetros), no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A evaporação nos minievaporímetros foi obtida nas profundidades dos níveis de água iguais a 30, 45, 60 e 75 mm da borda. Os dados de evapotranspiração obtidos no Irrigâmetro foram comparados com os de evapotranspiração de referência (ET0) obtidos com o uso do método de Penman-Monteith FAO 56. A evaporação obtida nos minievaporímetros foi relacionada com a (ET0) estimada pelo método de Penman-Monteith FAO 56 e com a determinada no lisímetro de lençol freático constante, para obter os coeficientes que possibilitaram estimar a evapotranspiração de referência em períodos de um, três, cinco e sete dias. A transformação da evaporação em evapotranspiração de referência foi feita por meio da multiplicação dos valores médios dos coeficientes dos minievaporímetros, obtidos em cada nível de água e em cada intervalo de tempo estudado, com os valores de evaporação. Os resultados de evapotranspiração de referência obtidos com o Irrigâmetro e com os minievaporímetros foram comparados com os dos métodos de Penman Modificado FAO 24, Radiação FAO 24, tanque Classe A, Hargreaves-Samani (1985) e lisímetro de drenagem. Os resultados mostraram que: (a) o Irrigâmetro apresentou desempenho adequado, comparativamente ao método de Penman-Monteith FAO 56, para estimar a ET0 nas escalas de um, três, cinco e sete dias; (b) o Irrigâmetro pode ser recomendado para o manejo da água na agricultura irrigada; (c) a bordadura com água reduziu a evaporação no minievaporímetro UFV-2 em 1,10 mm d-1, em média, nas diferentes profundidades dos níveis de água estudados, comparativamente ao minievaporímetro UFV-1; (d) à medida que aumentou a profundidade do nível de água no evaporatório dos dois tipos de minievaporímetros, a evaporação diminuiu e se aproximou do valor obtido no tanque Classe A; (e) o aumento na profundidade dos níveis de água nos minievaporímetros UFV-1 e UFV-2, de 30 para 75 mm, reduziu a evaporação de 5,45 para 4,9 mm d-1 e de 4,29 para 3,81 mm d-1, respectivamente; (f) os minievaporímetros UFV-1 e UFV-2 operando com Irrigâmetro modificado apresentaram desempenho adequado, comparativamente ao método de Penman-Monteith FAO 56 e lisímetro de lençol freático constante, para estimar a ET0 nos intervalos de tempo e profundidades dos níveis de água estudados; (g) o minievaporímetro UFV-1 exibiu valores dos coeficientes iguais a 0,51; 0,53; 0,55; e 0,56, enquanto no minievaporímetro UFV-2 eles foram iguais a 0,65; 0,68; 0,72; e 0,74, respectivamente, nas profundidades dos níveis de água iguais a 30, 45, 60 e 75 mm da borda, em comparação com o método de Penman-Monteith FAO 56; (h) o minievaporímetro UFV-1 apresentou valores dos coeficientes iguais a 0,47; 0,49; 0,51; e 0,52, enquanto no minievaporímetro UFV-2 eles foram iguais a 0,59; 0,63; 0,65; e 0,67, respectivamente, nas profundidades dos níveis de água iguais a 30, 45, 60 e 75 mm da borda, em comparação com o lisímetro de lençol freático constante; e (i) os métodos de Penman Modificado, Hargreaves-Samani e Radiação superestimaram a ET0 obtida pelos métodos adotados como padrão, em todos os intervalos de tempo analisados, verificando-se comportamento contrário do lisímetro de drenagem e do tanque Classe A.Item Efeitos de elementos meteorológicos na evapotranspiração estimada pelo irrigâmetro na região sul do Estado do Tocantins(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-23) Baptestini, Júlio Cezar Machado; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/4838034446783923; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1A irrigação é uma técnica que pode ajudar o produtor rural a obter maior produtividade e produtos de melhor qualidade, se realizada de maneira correta. No Brasil, a irrigação consome aproximadamente 69% da água utilizada nas diversas atividades humanas. Quando a quantidade de água aplicada é insuficiente para atender às necessidades hídricas das culturas, ocorrem baixas produtividades e prejuízos econômicos ao produtor. Por outro lado, quando a aplicação de água é feita em excesso, ocorre aumento no consumo de energia, favorecimento ao desenvolvimento de doenças, diminuição da qualidade dos produtos, além de provocar lixiviação de nutrientes e contaminação das fontes de água. Assim, torna-se importante fazer o manejo adequado da irrigação, sendo o Irrigâmetro uma das tecnologias existentes. Neste projeto teve-se como objetivos: (a) avaliar o desempenho do Irrigâmetro na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) para a região sul do Estado do Tocantins; (b) avaliar os efeitos da temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa, velocidade do vento e radiação na evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro (ETI); e (c) determinar o valor do coeficiente do Irrigâmetro (KI) para cada estação do ano. A pesquisa foi conduzida numa área experimental da Universidade Federal do Tocantins, campus de Gurupi. Os dados meteorológicos foram coletados numa estação meteorológica automática e utilizados na determinação da ETo, com uso do programa computacional REF-ET, com base na equação de Penman-Monteith FAO 56. O experimento foi montado num delineamento inteiramente casualizado (DIC), e os parâmetros estatísticos usados para analisar os efeitos da influência dos elementos meteorológicos sobre a ETI foram a raiz do erro quadrático médio (REQM), o índice de concordância de Willmott (d) e o coeficiente de determinação (r²). Foi utilizado o programa GENES para análise das correlações dos efeitos diretos e indiretos dos elementos meteorológicos sobre a ETI. O Irrigâmetro teve desempenho satisfatório na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), sendo recomendados as alturas de água no evaporatório de 3,2, 4,2, 4,8 e 3,1 cm nas estações primavera, verão, outono e inverno, respectivamente. O coeficiente do Irrigâmetro aumentou linearmente com a elevação da altura de água dentro do evaporatório para todas as estações do ano. Os valores do coeficiente do Irrigâmetro para as estações primavera, verão, outono e inverno foram de 0,95, 0,98, 0,96 e 1,01, respectivamente. Durante a primavera, os elementos meteorológicos temperatura máxima, umidade relativa e radiação tiveram alta correlação com a ETI. No verão e no outono, a correlação da ETI foi maior com a radiação solar. A umidade relativa foi o elemento com maior correlação com a ETI durante o inverno. A temperatura mínima e a velocidade do vento apresentaram menor correlação com a ETI em todas as estações do ano.Item Efeitos de elementos meteorológicos na evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro nas condições climáticas da Zona da Mata mineira(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-13) Caixeta, Samuel Petraccone; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/7582977200397156; Tagliaferre, Cristiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1A quantificação do consumo de água pelas principais culturas agrícolas e o momento correto para sua aplicação são de grande valor no manejo das irrigações. Na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, foi desenvolvido um aparelho evapopluviométrico denominado Irrigâmetro, que possibilita medir a lâmina evapotranspirada e a precipitação pluvial, fornecendo diretamente o momento de irrigar e o tempo de funcionamento de um sistema de irrigação ou a sua velocidade de deslocamento. Nesta pesquisa, os objetivos foram: (a) determinar o coeficiente do Irrigâmetro (KI) nas alturas 2, 3, 4, 5 e 6 cm do nível de água no evaporatório, para intervalos de 1, 3, 5 e 7 dias; (b) avaliar o desempenho do Irrigâmetro para estimar a evapotranspiração de referência nas condições da Zona da Mata mineira, nos meses em estudo; e (c) analisar os efeitos das interações dos elementos meteorológicos temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa, velocidade do vento e radiação na evapotranspiração de referência estimada pelo Irrigâmetro operando com diferentes alturas do nível de água no evaporatório e pelo tanque Classe A. O estudo foi conduzido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Irrigâmetro, situada na Área Experimental de Hidráulica, Irrigação e Drenagem, pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da UFV, em Viçosa, MG. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de Irrigâmetros equipados individualmente com evaporatórios operando com água nas alturas N2 = 2, N3 = 3, N4 = 4, N5 = 5 e N6 = 6 cm, tomadas a partir de um nível de referência próprio do aparelho, totalizando 15 Irrigâmetros. O coeficiente KI foi obtido pela relação entre a estimativa de evapotranspiração da cultura obtida no Irrigâmetro e a evapotranspiração de referência obtida pelo método de Penman-Monteith FAO 56. A análise do desempenho do Irrigâmetro para estimar a evapotranspiração de referência foi feita comparando-se os resultados do aparelho com os obtidos pela equação de Penman-Monteith FAO 56. A hierarquização das estimativas da evapotranspiração foi feita com base nos valores do erro-padrão da estimativa (SEE), do coeficiente de determinação (r2) e dos parâmetros da equação (a e b) das respectivas regressões lineares simples. A melhor alternativa foi aquela que apresentou maior r2, menor SEE e b próximo da unidade. A exatidão foi dada pelo índice de concordância de Willmott, representado pela letra d , em que os valores variam de zero para nenhuma concordância a 1 para a concordância perfeita. Para avaliar os efeitos direto e indireto de cada componente climático sobre a evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro e pelo tanque Classe A, utilizou-se a análise de trilha, em que a evapotranspiração foi a variável dependente e os elementos do clima, as variáveis independentes. O coeficiente do Irrigâmetro aumentou com a elevação do nível da água dentro do evaporatório. O Irrigâmetro apresentou bom desempenho na estimativa da evapotranspiração de referência nas condições climáticas da Zona da Mata mineira quando operou com os níveis de água no evaporatório 2 e 3 cm, ocorrendo a melhor estimativa no nível 2,36 cm. Pela análise de trilha, em todos os níveis de água estudados e no tanque Classe A o elemento meteorológico que apresentou maior correlação com a estimativa da evapotranspiração foi a radiação, seguida pela temperatura máxima e pela umidade relativa do ar. As menores correlações com a variável principal foram velocidade do vento e temperatura mínima, sendo ambas não significativas a 1% de probabilidade, pelo teste t. O efeito indireto da variável temperatura máxima via radiação destacou-se como o mais associado na tentativa de explicar a evapotranspiração estimada com o uso do tanque Classe A. A temperatura mínima apresentou a menor correlação com a evapotranspiração obtida no tanque Classe A, enquanto a velocidade do vento teve correlação não significativa.Item Efeitos do turno de rega, da densidade de plantio e da aplicação de fungicida no controle do mofo-branco na cultura do feijão(Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-05) Montes, David Rolando Palomino; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/5867272796963384; Silva, Leonardo Duarte Batista da; http://lattes.cnpq.br/1665042657360760; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1A pesquisa foi conduzida em Viçosa, MG, na Área Experimental "Aeroporto , pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, nos anos 2011 e 2012, cultivando-se feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), cultivar Madrepérola, na época de inverno, em quatro densidades de plantio (6, 9, 12 e 15 plantas por metro linear) e irrigado por aspersão com quatro turnos de rega (3, 6, 9 e 12 dias), com e sem aplicação do fungicida fluazinam. Os objetivos foram avaliar, nas condições experimentais, a incidência e severidade do mofo-branco e o seu efeito nos componentes da produção e na produtividade do feijoeiro, além da determinação da eficiência do uso da água pela cultura. O experimento foi composto por três blocos, cada um formado por 32 unidades experimentais constituídas por combinações de densidade de plantio, turno de rega e aplicação, ou não, de fungicida. Na análise estatística foi usado o esquema de parcelas sub-subdivididas, tendo nas parcelas o efeito do fungicida, nas subparcelas os turnos de rega e nas sub-subparcelas as densidades de plantio, no delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Conclui-se que o fungicida (fluazinam) foi o principal método de controle do mofo-branco, diminuindo a incidência e severidade, a porcentagem de grãos infectados pela doença (relativa ao peso e número) e a massa de escleródios, e aumentando o número de vagens e de grãos por planta, o peso de 100 grãos e a produtividade do feijoeiro. Os turnos de rega empregados não apresentaram efeito significativo no controle do mofobranco. O manejo da irrigação com menores turno de rega, principalmente a cada 3 dias, permitiu o aumento da produtividade, do número de vagens e de grãos por planta e do número de grãos por vagem. Menores densidades de plantio permitiram o relativo controle do mofo-branco, e a obtenção de maior número de vagens e de grãos por planta, número de grãos por vagem e peso de 100 grãos; no entanto, foram as maiores densidades (12 e 15 plantas por metro) que favoreceram a obtenção das maiores produtividades. A eficiência do uso da água pelo feijoeiro foi maior com aplicação de fungicida, irrigações mais frequentes e maiores densidade de plantio.Item Estimativa da evapotranspiração de referência pelo Irrigâmetro nas condições climáticas do sul do Estado do Tocantins(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-30) Giovanelli, Luan Brioschi; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/4743925352756282; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Tagliaferre, Cristiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Ribeiro, Marcos Caldeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739585A7Na atual problemática envolvendo a escassez de água no mundo, torna-se imprescindível a busca por alternativas que otimizem o uso desse recurso para fins de irrigação, haja vista que essa atividade consome cerca de 70% da água total mundial extraída de aquíferos, rios e lagos. Nesse contexto, os métodos de manejo da irrigação ganham destaque devido a sua importância quanto à conservação de água e maximização da produção agrícola, além de serem essenciais para melhorar o desempenho e a sustentabilidade de sistemas de irrigação. Diante do panorama mencionado, o Irrigâmetro surge como importante alternativa para manejo da irrigação, devido a sua praticidade e boa precisão para estimar a evapotranspiração, processo esse, utilizado para determinar a necessidade hídrica das culturas. Pesquisas realizadas com o Irrigâmetro, em diferentes condições climáticas e em diferentes períodos do ano, permitem realizar um melhor ajuste do aparelho, aperfeiçoando-o. Frente ao exposto, os objetivos desta pesquisa foram: (a) Determinar o coeficiente do Irrigâmetro (KI) para as estações do ano, no período de setembro de 2008 a setembro de 2011, para diferentes alturas da água dentro do evaporatório do Irrigâmetro, para a região sul do Estado do Tocantins; (b) Estabelecer, para cada estação, a altura da água no evaporatório referente ao KI igual a 1; e (c) Avaliar os efeitos dos elementos meteorológicos (temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa do ar, velocidade do vento e radiação solar) na evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro (ETI), operando com diferentes alturas da água dentro do evaporatório, para as estações dos anos estudados. O estudo foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Tocantins (UFT), no Campus Universitário de Gurupi, situada no Município de Gurupi, TO. O experimento foi montado num delineamento inteiramente casualizado, com sete alturas da água no evaporatório do Irrigâmetro, representando os tratamentos, com três repetições. Os dados meteorológicos foram coletados numa estação meteorológica automática e utilizados na determinação da evapotranspiração de referência (ET0), com uso do programa computacional REF-ET, com base na equação de Penman-Monteith FAO 56. Ocorreu aumento linear do KI com a elevação da altura da água dentro do evaporatório nas estações da primavera e do verão. Já no outono e no inverno, o aumento foi exponencial. A altura da água recomendada no evaporatório do Irrigâmetro, de modo que este estime a ET0 na região Sul do Estado do Tocantins, para a estação da primavera, é igual a 3,4 cm; para o verão, 4,0 cm; para o outono, 3,8 cm; e, para o inverno, 2,3 cm. Os elementos meteorológicos umidade relativa e radiação solar apresentaram alta correlação com a ETI em todas as estações dos anos analisadas. A temperatura mínima e a velocidade do vento foram os elementos meteorológicos que apresentaram menor efeito indireto sobre a ETI, quando associadas aos demais elementos.Item Influência da altura da lâmina e da turbidez da água residuária de suinocultura em sistema de desinfecção solar(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-23) Silva, Enoque Pereira da; Soares, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787014Z2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/9035868567422616; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Leite, Carla Daniela Suguimoto; http://lattes.cnpq.br/2443043246332134Este trabalho foi desenvolvido na Unidade de Tratamento de Água Residuária de Suinocultura do Departamento de Engenharia Agrícola, pertencente à Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. As coordenadas geográficas são 20º 45 de latitude sul e 42º 51 de longitude oeste e altitude de 651 m, no período de agosto de 2010 a fevereiro de 2011. Os objetivos foram: a) determinar a altura da lâmina de água residuária de suinocultura no reator solar que atenderá aos padrões de qualidade aceitáveis para o reuso do efluente na limpeza de granjas e na fertirrigação de culturas; b) quantificar a energia necessária para desinfecção da água residuária de suinocultura; e c) avaliar oefeito da turbidez no processo de desinfecção. O experimento foi montado num esquema fatorial 3x4, sendo utilizados três tipos de afluentes em um fator e quatro lâminas, no delineamento inteiramente casualizado com três repetições de cada combinação de fatores. Os tipos de afluentes foram caracterizados de acordo com as etapas de tratamento. Assim, o afluente bruto foi definido como do tipo 3, caracterizado por não ser submetido a nenhum tratamento. O afluente provindo do sedimentador foi definido como do tipo 2, por ser submetido ao tratamento composto por um sedimentador. O afluente provindo do biofiltro foi definido como do tipo 1, por ser submetido à etapa de tratamento do sedimentador e posteriormente ao biofiltro. As lâminas utilizadas nos reatores solares foram de 10, 20, 30 e 40 cm. Utilizaram-se 12 reatores solares e um tipo de efluente por vez. O experimento aconteceu em forma de batelada, com duração de 72 h. Os reatores solares recebiam os respectivos afluentes durante o período noturno, e após as 72 h eram retiradas amostras de cada reator para a obtenção dos valores de pH, condutividade elétrica, temperatura do efluente, turbidez, coliformes totais e Escherichia coli. Os valores de temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do vento e radiação solar foram obtidos de uma estação meteorológica automática instalada no local do experimento. Os resultados permitiram concluir que: a) Em reator solar, a altura da lâmina recomendada para a desinfecção de água residuária de suinocultura com turbidez de até 82 UNT, com três dias de exposição à radiação solar (média de 61,68 MJ m-²), é de até 23 cm, para se atingir um nível adequado e ser utilizada na agricultura como fertirrigação, seguindo-se os parâmetros recomendados pela OMS (categoria A água: Escherichia coli <1.000 NMP/100 mL); b) para garantir a eficiência no processo de desinfecção nos reatores solares, é fundamental a utilização de um pré-tratamento da água residuária de suinocultura, e quanto maior a turbidez dessa água, menor a sua eficiência no processo de desinfecção.Item Produção de cebola submetida a diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio com adubação molibdica(Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-29) Baptestini, Júlio Cezar Machado; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/4838034446783923; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220No Brasil, a cebola é considerada a terceira hortaliça mais importante em termos de valor econômico. Dos fatores de produção, a água e os nutrientes são aqueles que limitam a produtividade da cultura com maior intensidade. Desse modo, o controle da irrigação e da fertilidade do solo são critérios preponderantes para o êxito da agricultura. Nesse projeto, teve-se como objetivos: (a) avaliar a influência de diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio sobre a produção da cultura da cebola, (b) verificar a influência da aplicação de molibdênio na redução da adubação nitrogenada na cultura da cebola, com uso de diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio; e (c) determinar os valores dos coeficientes de cultura em cada estádio de desenvolvimento, com uso de lisímetros de drenagem. Foram conduzidos três experimentos, e os dois primeiros referem-se ao uso de lâminas de água e doses de nitrogênio, com e sem aplicação de molibdênio, enquanto que o terceiro foi referente à determinação do coeficiente de cultura para a cebola, com uso de lisímetros de drenagem. Foram coletadas amostras de solo para determinação das características físicas e químicas. Nos dois primeiros experimentos foi utilizado um cultivar hibrido, denominado Aquarius. O plantio foi feito em canteiros de 15 m de comprimento e 1 m de largura, com espaçamento entre linhas de 25 cm e entre plantas de 10 cm, sendo transplantadas duas plantas por cova. Foi adotado o esquema de parcelas subdivididas, no delineamento em inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições, tendo nas parcelas cinco lâminas de água (0; 75; 100; 125; e 150 % da ETc) e nas subparcelas, cinco doses de nitrogênio (0; 120; 180; 240; e 300 kg ha-1). Em um dos experimentos foi aplicada uma dose de molibdênio de 100 g ha-1, enquanto no outro não foi realizada a adubação com molibdênio. A adubação nitrogenada foi realizada com o uso de ureia, sendo aplicados 10 % aos 15 dias após o transplante (DAT); 40 % aos 40 DAT e 50 % aos 60 DAT. O manejo da irrigação foi feito com o uso do Irrigâmetro. A irrigação foi realizada usando-se o método de aspersão. A colheita foi realizada quando mais de 60 % das plantas estavam estaladas. Foram avaliadas as seguintes características: produtividade total de bulbos, produtividade comercial, matéria seca nos bulbos, avaliação do estado nutricional da cebola com uso do SPAD e determinação do Brix. No terceiro experimento foi determinado o coeficiente de cultura da cebola (Kc), foi utilizada a variedade BRS 367 Riva, sendo o plantio feito por semeadura direta no solo. Foram utilizados seis lisímetros de drenagem. As irrigações foram feitas diariamente com uso do método de aspersão. A lâmina drenada foi coletada diariamente em baldes e medida com o uso de uma proveta. A evapotranspiração de referência foi determinada usando dados meteorológicos coletados por uma estação meteorológica instalada próximo à área experimental, obtida com o uso do programa computacional REF-ET, baseado na equação de Penman-Monteith FAO 56. Os valores de Kc foram obtidos por meio da relação ETc/ETo. Com os resultados, pode-se concluir que: (a) A maior produtividade total de bulbos de cebola (69,6 t ha-1) foi obtida com aplicação de 141,3 kg ha-1 de nitrogênio, 150 % da ETc com uso de molibdênio. Sem esse micronutriente, deve-se aplicar 226,8 kg ha-1 de nitrogênio com a mesma lâmina de irrigação; (b) A aplicação de molibdênio provocou diminuição de 61,9 % da necessidade de adubação nitrogenada da cultura da cebola, ocasionando aumento de 9,6 % na produtividade comercial de cebola; (c) O aumento da lâmina de água aplicada na cultura provoca diminuição do teor de matéria seca dos bulbos de cebola. No entanto, o incremento de 50 % na lâmina de água equivalente a 100 % da ETc provocou aumento de 28,6 % na produção de matéria seca; e (d) os valores de Kc encontrados para a cultura da cebola, nos estádios I, II, III e IV, foram 1,12; 1,69; 2,51 e 1,50, respectivamente.Item Produção de duas gramíneas tropicais submetidas a diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio e potássio no estado do Tocantins(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-27) Oliveira Filho, Jair da Costa; Martins, Carlos Eugênio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780387J9; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781310A6; Hamakawa, Paulo José; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7A adubação e a irrigação, associadas a outras práticas de cultivo, são importantes fatores que possibilitam às plantas forrageiras tropicais manifestar o seu potencial produtivo em certa condição de solo e de clima. Nesse contexto, objetivou- se neste trabalho avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio e potássio sobre características produtivas de duas gramíneas forrageiras tropicais (Panicum maximum cv. Tanzânia e Brachiaria brizantha cv. Xaraés) nas condições edafoclimáticas do sul do Estado do Tocantins. Dois experimentos independentes foram conduzidos, sendo um para cada gramínea, em Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, no período de um ano. Utilizou- se um esquema de parcelas subsubdivididas, tendo nas parcelas quatro doses, nas subparcelas seis lâminas e nas subsubparcelas dois períodos climáticos, no delineamento inteiramente casualizado e quatro repetições. As doses foram combinações de N e K2O na relação 1 N:0,8 K2O (D1 = 100 + 80, D2 = 300 + 240, D3 = 500 + 400 e D4 = 700 + 560 kg ha- 1 ano-1) divididas em 12 aplicações realizadas a lanço, no final de cada ciclo de pastejo de 30 dias. As lâminas de água foram de 0, 18, 45, 77, 100 e 120% da evapotranspiração da cultura, aplicadas por meio da irrigação por aspersão em linha, quando o potencial matricial atingia -40 kPa. As coletas dos capins foram realizadas utilizando-se a técnica do pastejo simulado, colhendo-se a forragem passível de ser consumida. Nos dois experimentos, os animais foram utilizados apenas como ferramenta de corte . Nos períodos climáticos seco (outono/inverno) e chuvoso (primavera/verão), foram avaliados: produtividade de matéria seca (MS), teor de proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN). Os resultados foram: (a) o capim-tanzânia foi mais produtivo que o capim-xaraés, com produção máxima de 20.215 kg ha-1 ano- 1 de MS, na dose de 630,2 kg ha-1 ano-1 de N:0,8 K2O e lâmina de água de 949 mm ano-1 (107% da ETc). O capim- xaraés teve produtividade máxima de 19.547 kg ha-1 ano-1 de MS com a dose de 700 kg ha-1 ano-1 de N:0,8 K2O e lâmina de 994 mm ano-1 (120% da ETc); (b) em condições de restrição de adubo e ausência de irrigação, o capim-xaraés foi mais produtivo que o capim-tanzânia, com produtividade de 12.964 kg ha-1 ano-1 de MS; (c) a combinação de doses de N:0,8K2O e lâminas de água foi eficaz no rompimento da estacionalidade de produção da forragem, com a produção no período seco representando 47% e 43% do total anual para o capimxaraés e o capim-tanzânia, respectivamente; (d) o teor de PB aumentou linearmente com as doses de N:0,8 K2O, exceto para o capim-tanzânia durante o período seco, que respondeu de forma quadrática; (e) para as máximas produtividades de matéria seca, o período seco proporcionou os maiores teores de PB e os menores teores de FDN; e (f) o capim-tanzânia superou o capim-xaraés na produtividade de matéria seca e nos teores de PB e FDN.Item Produção de seis gramíneas forrageiras tropicais submetidas a diferentes lâminas de água e doses de nitrogênio, na região Leste de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-29) Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; Martins, Carlos Eugênio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780387J9; Cóser, Antônio Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780385Y8; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Paciullo, Domingos Sávio Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723729U3Este estudo objetivou avaliar a produção de seis gramíneas forrageiras tropicais submetidas a diferentes lâminas de água e adubação nitrogenada, na região Leste de Minas Gerais. Dois experimentos foram conduzidos independentemente, em Cambissolo eutrófico, no período de dois anos: Experimento 1 Influência de lâminas de água sobre a produção e composição bromatológica de seis gramíneas forrageiras tropicais; e Experimento 2 Influência da adubação nitrogenada sobre a produção de seis gramíneas forrageiras tropicais. O experimento 1 foi conduzido em esquema de parcelas subsubdivididas, tendo nas parcelas seis gramíneas, nas subparcelas seis lâminas de irrigação e nas subsubparcelas duas épocas climáticas, no delineamento inteiramente casualizado com duas repetições. As gramíneas foram: Pioneiro (Pennisetum purpureum), Estrela (Cynodon nlemfuensis L.), Tanzânia (Panicum maximum), Mombaça (Panicum maximum), Marandu (Brachiaria brizantha) e Xaraés (Brachiaria brizantha). As lâminas de água, aplicadas por meio da irrigação por aspersão em linha, foram 0, 18, 45, 77, 100 e 120% da lâmina de referência. As épocas climáticas foram outono/inverno (período seco) e primavera/verão (período chuvoso). A adubação total nesse experimento foi de 50, 150 e 300 kg ha-1 ano-1 de P2O5, K2O e N, respectivamente. Foram avaliados: produtividade de matéria verde (MV) e de matéria seca (MS), porcentagem de matéria seca (% MS), altura de plantas, cobertura do solo, teores de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), densidade do solo, densidade de raiz (DR) e profundidade efetiva do sistema radicular (PE). O experimento 2 foi conduzido em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas um esquema fatorial 4 x 6 (doses de nitrogênio e gramíneas) e, nas subparcelas, as duas épocas climáticas, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As gramíneas e as épocas climáticas foram as mesmas do experimento 1, e as doses de nitrogênio foram de 100, 300, 500 e 700 kg ha-1 ano-1. O sistema de irrigação utilizado foi aspersão convencional semifixo. Avaliou-se neste experimento apenas a produtividade de MS. Nos dois experimentos foram utilizados animais apenas como "ferramenta de corte". Os resultados indicaram que: (a) as lâminas médias de irrigação para maximizar a produtividade de MS dos capins Pioneiro, Marandu, Mombaça, Tanzânia, Xaraés e Estrela foram de 672, 672, 560, 448, 448 e 414 mm ano-1, respectivamente; (b) as lâminas médias de água, na estação outono/inverno, proporcionaram aumento na produtividade de MS e MV, cobertura do solo e redução da % de MS, enquanto na estação primavera/verão as lâminas de água não afetaram a produtividade de MS, mas proporcionaram aumento da % de MS e na cobertura do solo, bem como redução na produtividade de MV e na altura de planta; (c) o aumento da adubação nitrogenada não proporcionou incrementou na produtividade de MS das gramíneas estudadas; (d) a irrigação na estação outono/inverno se mostrou eficaz para romper a estacionalidade na produção de pastagens; (e) o capim-xaraés foi o que apresentou maior produtividade de MS e MV e densidade de raiz; (f) o capim-estrela proporcionou boa cobertura ao solo e foi a que apresentou maior % de MS. No entanto, o capim-pioneiro proporcionou baixa cobertura ao solo e foi a que apresentou menor % de MS; (g) os capins Pioneiro e Xaraés apresentaram as maiores alturas e o capim-marandu, a menor altura; (h) os capins Marandu e Tanzânia apresentaram maior profundidade efetiva das raízes, e os capins Xaraés e Mombaça foram os de sistema radicular mais superficial; (i) as maiores produtividades de MS e MV e as maiores altura de plantas foram obtidas na estação primavera/verão; (j) as estações do ano não proporcionaram efeito para % de MS, cobertura do solo e FDN; (k) para os capins Mombaça e Marandu, a estação outono/inverno proporcionou maiores teores de PB e DIVMS; (l) o pastejo reduziu em 67% a taxa de infiltração básica do solo; (m) para a região Leste do Estado de Minas Gerais, recomenda-se a Brachiaria brizantha cv. Xaraés, possibilitando taxa de lotação média estimada de três vacas ha-1, custo de dieta de R$0,09 por kg de MS ou R$0,15 por litro de leite.Item Produção e valor nutritivo de quatro variedades de cana-de-açúcar submetidas a diferentes lâminas de água e doses de potássio, na região do Alto Paranaíba, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-15) Caixeta, Samuel Petraccone; Barbosa, Marcio Henrique Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782585E6; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/7582977200397156; Silva, Leonardo Duarte Batista da; http://lattes.cnpq.br/1665042657360760; Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7; Imbuzeiro, Hemlley Maria Acioli; http://lattes.cnpq.br/9796784370869247; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220Este estudo foi desenvolvido para avaliar os efeitos de diferentes lâminas de irrigação e doses de potássio sobre as características quantitativas e qualitativas de quatro variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp.): RB928064, RB855536, RB867515 e RB835054, visando à alimentação animal. O estudo foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba, localizado no Município de Rio Paranaíba, MG, e foi dividido em dois experimentos. O experimento 1 foi montado no esquema fatorial 4 x 4, no delineamento em blocos casualizados com três repetições, tendo nas parcelas as diferentes doses de K2O. Este foi desenvolvido com as quatro variedades, realizando-se uma análise de variância conjunta e o desdobramento da interação significativa. As doses de potássio estudadas foram D1 = 100, D2 = 200, D3 = 300 e D4 = 400 kg ha-1 ano-1 de K2O. O experimento 2 foi montado no delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e três repetições e repetido para as quatro variedades em estudo. Os tratamentos consistiram de diferentes lâminas de água aplicadas proporcionalmente à evapotranspiração da cultura (L0 = 0% ETc, L1 = 50% ETc, L2 = 75% ETc, L3 = 100% ETc e L4 = 125% ETc). Objetivando observar os efeitos dos tratamentos nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar, foram analisadas as características de produção, a saber: altura de plantas (ap), diâmetro de colmo (dc), número de colmos (nc), brix (br) e produtividade (pd). Os efeitos dos tratamentos nos parâmetros bromatológicos foram analisados para as seguintes características: matéria seca (MS), cinzas (CZ), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), proteína insolúvel em detergente neutro (PDIN), cinza insolúvel em detergente neutro (CIDN), FDN corrigido para cinzas e proteína (FDNCP), fibra em detergente ácido (FDA), proteína insolúvel em detergente ácido (PIDA), lignina (LIG), carboidratos não fibrosos (CNF), FDN digestível (FDND), proteína bruta digestível (PBD) e nutrientes digestivos totais (NDT). Os resultados obtidos no experimento 1 permitiram verificar que, em termos gerais, não houve diferenças significativas do uso das doses de adubo sobre nenhum dos componentes de produção, bem como sobre as variáveis bromatológicas da cana-de-açúcar, e, ainda, houve diferenças significativas para variedades de cana-de-açúcar para todos os componentes de produção e, também, para as variáveis bromatológicas CZ, PB, CIDN, FDA, PIDA e NDT. A altura de planta variou entre 287,58 e 338,42 cm, para as variedades RB928064 e RB867515, respectivamente. A variedade RB855536 apresentou maior número de colmos/m linear (15,41). A maior produtividade foi apresentada pela RB867515 (233,38 t ha-1). No experimento 2, houve interação entre variedades e lâminas de irrigação para as variáveis altura de planta, diâmetro de colmo e produtividade e não houve interação entre os fatores lâmina de irrigação e variedade para as características bromatológicas. Houve efeito apenas de variedade nas características proteína bruta e fibra em detergente ácido. Os maiores números de colmos foram apresentados pelas variedades RB855536 e RB835054, com 15,53 e 15,33 colmos/m linear, respectivamente. O maior diâmetro de colmos foi apresentado pela variedade RB867515 (3,41 cm). A variedade RB855536 apresentou o maior teor de proteína bruta (3,06%), bem como o maior teor de FDA (38,72%). A variedade RB867515 apresentou a maior produtividade para todas as lâminas de irrigação avaliadas, exceto para a lâmina de sequeiro e 50% ETc, em que apresentou a produtividade média estatisticamente igual a outras variedades. As variedades estudadas nos dois experimentos apresentaram diversidade quanto a características agronômicas e bromatológicas, evidenciando possibilidade de seleção para nutrição animal.Item Produtividade dos treze clones do cafeeiro conilon vitória submetido a diferentes lâminas de irrigação(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-14) Oliveira, Ednaldo Miranda de; Cordeiro, Elio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4269409U1; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/5438678030553977; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7Até poucos anos atrás a cafeicultura era explorada quase que exclusivamente em áreas não-irrigadas. As mudanças no perfil da cafeicultura brasileira, na última década, potencializaram a busca de sistemas altamente tecnificados, que incorporam novos conhecimentos científicos e uma gestão empresarial, tanto em nível de pequenos quanto de grandes cafeicultores. Neste contexto, esse trabalho teve como objetivo geral avaliar o desempenho do café conilon Vitória irrigado e o manejo da irrigação para esta variedade de café consorciado com a cultura do coco, nas condições edafoclimáticas de Santa Teresa-ES. O experimento foi instalado e conduzido na área experimental do campus do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), em Santa Teresa, ES, nas coordenadas geográficas: latitude de 19°48 Sul, longitude 40°40 Oeste e altitude de 174 m. O cafeeiro utilizado no experimento foi a variedade clonal conilon Vitória, composto por 13 clones, plantado em março de 2006, no espaçamento 3,0 x 1,5 m, num Latossolo Vermelho-Amarelo. O sistema de irrigação instalado na área experimental é por gotejamento, constituído por linhas principal e derivação de PVC enterradas e linhas laterais sobre o solo ao longo das fileiras de plantas. A irrigação foi conduzida com turno de rega variável. O experimento teve início em janeiro de 2011, abrangendo as safras 2011/2012 e 2012/2013. Para os 13 clones estudados (V1 a V13), foram feitas aplicações de cinco diferentes lâminas de irrigação (L1 = 40%, L2 = 60%, L3 = 80%, L4 = 100% e L5 =120% da ET 0), durante as duas safras. Avaliou-se a produtividade de quatro plantas de cada tratamento, que foi posteriormente convertida em sacas por hectare de café beneficiado. Para analisar os efeitos do manejo da irrigação sobre a produtividade da cultura do cafeeiro foi determinado o coeficiente de resposta da produção ou índice de sensibilidade ao déficit hídrico (ky) e o potencial hídrico da planta. De acordo com os resultados, para a safra 2011/2012, podemos verificar que os clones V4 e V5 foram os mais produtivos, com 56,82 e 56,93 sc.ha -1 de café beneficiado, respectivamente, seguidos pelo clone V11 com 41,35 sc.ha-1, considerando a menor lâmina de irrigação. O clone V8 foi o menos produtivo com apenas 22,76 sc.ha - de café beneficiado. Comparadas à média estadual (26,09 sc.ha -1 de café beneficiado), para as condições de maior restrição hídrica (lâmina de irrigação igual a 40% da ETo), as produtividade dos clones V4 e V5, foram aproximadamente 118 e 117%, respectivamente, maiores. Já para o clone V8, a produtividade foi 12% menor que a média estadual para a cultura. Para a safra 2012/2013, verificou-se que, para as lâminas irrigação iguais a 40, 60 e 80% da ETo, não houve diferença significativa na produtividade do café conilon Vitória. Já para a lâmina de irrigação igual a 100% da ETo, os clones V4, V5, V9 e V12 foram os mais produtivos com 88,09; 82,56; 101,23 e 82,98 sc.ha-1 de café beneficiado, respectivamente. Estes valores foram 237, 216, 288 e 218%, respectivamente, para os mesmo clones, maiores que produtividade média estadual do café conilon. Considerando a lâmina de maior disponibilidade hídrica (120% da ETo), os clones V2, V4, V5, V9, V11 e V12 foram os mais produtivos com 93,38; 96,51; 90,97; 113,62; 84,63 e 100,70 sc.ha-1 de café beneficiado, respectivamente. Notam-se valores dos coeficientes de resposta ao déficit hídrico maiores que 1,15 apenas para os clones V7 e V9, com a lâmina de 40% da ETo, para a safra de 2011/2012. De acordo com a classificação, estes clones têm alta sensibilidade ao déficit hídrico. Os Clones V8 e V12, com coeficientes de resposta ao déficit hídrico com valores iguais a 1,11 e 1,06, respectivamente, foram classificados como de média/alta sensibilidade ao déficit hídrico. Para esta lâmina, os clones V3, V4 e V5, com ky iguais a 0,83; 0,75 e 0,79, respectivamente, ficaram classificados como de baixa sensibilidade ao déficit hídrico. Os demais clones, com ky entre 0,85 e 1,00, foram classificados como de baixa/média sensibilidade. Ainda nesta mesma safra, para a lâmina de irrigação de 60%, os clones V1, V3, V11, V12 e V13, com coeficientes ky entre 1,00 e 1,15, foram classificados como de média/alta sensibilidade ao déficit hídrico; os clones V4 e V5, com coeficientes iguais e de valor 0,91, foram classificados como de baixa/média sensibilidade e os demais clones tiveram alta sensibilidade ao déficit hídrico (ky > 1,15). Na safra 2012/2013, observa-se que, para as lâminas de 40% da evapotranspiração, os clones V2, V3, V6, V10 e V13 apresentaram valores de ky menores que 0,85, sendo classificados como de baixa sensibilidade ao déficit hídrico. Para a lâmina de irrigação igual a 60% da ETo, os clones V3 e V6 foram classificados como de baixa sensibilidade ao déficit hídrico, enquanto o clone V10 foi classificado como de baixa/média sensibilidade. Já os clones V2, V4, V5, V8, V12 e V13 foram classificados como de média/alta sensibilidade e os demais como de alta sensibilidade ao déficit hídrico. Considerando a lâmina de irrigação igual a 80% da ETo, exceto os clones V3 e V6, que foram classificados como de baixa/média sensibilidade, os clones foram classificados como de alta sensibilidade. De modo geral, o comportamento dos clones foi bastante semelhante, com a ocorrência de maiores potenciais de água nas folhas das plantas entre os meses de novembro e março, cujos valores variaram entre - 0,4 e -0,2 MPa e coincidentes com os meses de maiores precipitações. Por outro lado, nos meses de agosto e setembro foram observados os menores valores de potenciais de água na planta, da ordem de -1,44, -1,45 e -1,41 MPa para os clones V1, V2 e V9, respectivamente.Item Tecnologia do irrigâmetro aplicada no manejo da irrigação do feijoeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-30) Contin, Fabrício Serrão; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776556U6; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Pinto, Fernando Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790359A1; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7Este trabalho foi desenvolvido na Área Experimental de Irrigação e Drenagem pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, localizada a 20º 45` S e 42º 45` O, no Estado de Minas Gerais, no período de março a outubro de 2007. Os objetivos dos trabalhos foram: a) determinar a evapotranspiração da cultura (ETc) do feijão e da grama batatais; b) determinar os coeficientes de cultura (Kc) da grama e do feijoeiro nos diferentes estádios de desenvolvimento da cultura; c) avaliar o desempenho do Irrigâmetro em relação a outros métodos de determinação da evapotranspiração da cultura do feijoeiro para fins de manejo da irrigação. Dois experimentos foram conduzidos, sendo que o primeiro constou da utilização de lisímetros de lençol freático constante operando com Irrigâmetro modificado, num total de doze, sendo seis lisímetros para medição da evapotranspiração da grama batatais (Paspalum notatum L.) e os outros para determinação da evapotranspiração da cultura com feijão (Phaseolus vulgaris L.). Os tratamentos foram casualizados nos lisímetros. As leituras nos lisímetros plantados com grama e feijão foram realizadas diariamente às 09:00 horas da manhã. Os valores diários de evapotranspiração da grama batatais e do feijoeiro foram determinados visando-se obter os coeficientes de cultura da grama e do feijoeiro em condições de lisímetro de lençol freático constante operando com irrigâmetro modificado, com base na evapotranspiração de referência (ET0) obtida com uso do programa computacional REF-ET, baseada na equação de Penman-Monteith FAO 56. O segundo experimento foi um estudo comparativo do irrigâmetro com outras metodologias de manejo da irrigação, conduzido com a cultura do feijão, plantado numa área de 0,18 ha e irrigada por um sistema de aspersão convencional. Os métodos de manejo utilizados foram o Irrigâmetro, método padrão de estufa, tanque classe A, estimativa da evapotranspiração através dos programas computacionais REF-ET e Irriplus. Foi utilizada uma estação meteorológica automática que forneceu os dados meteorológicos para uso nos programas computacionais REF- ET e Irriplus. O método tensiométrico foi utilizado como indicador do momento de irrigar, onde foi estabelecido um valor de potencial mátrico crítico de - 40 kPa. O cálculo das lâminas de irrigação determinadas com os diferentes métodos de manejo da irrigação utilizados foi realizado diariamente. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) o valor médio de Kc da grama batatais cultivada em lisímetro de lençol freático constante foi 1,11. b) os valores de Kc obtidos para a cultura do feijão foram 1,18, 1,41 e 1,58, para os estádios de desenvolvimento I, II e III, respectivamente. c) o Irrigâmetro apresentou uma recomendação de irrigação 10,1% superior ao método padrão de estufa (MPE), o balanço hídrico com uso do programa computacional REF-ET apresentou uma recomendação de irrigação 20% inferior ao MPE, o balanço hídrico com uso do programa computacional Irriplus apresentou uma recomendação de irrigação 17,9% inferior ao MPE e o método do tanque Classe A apresentou uma recomendação de irrigação 12% inferior ao MPE. Contudo, a aplicação do Teste de Dunnett a 5% de probabilidade mostrou que não houve diferença significativa entre os resultados dos métodos de manejo da irrigação em relação método padrão de estufa. Sendo assim, o desempenho do irrigâmetro no manejo da irrigação do feijoeiro foi semelhante aos demais métodos utilizados neste experimento.Item Tecnologia do Irrigâmetro® aplicada em minilisímetro e lisímetro com lençol freático constante para determinação da evapotranspiração de referência(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-04) Materán, Franklin José Valbuena; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Pinto, Fernando Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790359A1; Mello, Jorge Luiz PimentaEste trabalho foi desenvolvido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento do Irrigâmetro®, pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, localizada a 20° 45 S e 42° 45 O, no Estado de Minas Gerais, no período de julho a dezembro de 2005. Dois experimentos foram conduzidos com grama-batatais (Paspalum Notatum Flugge), sendo um com minilisímetros e outro com lisímetros, ambos com lençol freático constante, preenchidos com substrato de areia, alimentados com solução nutritiva e operando com Irrigâmetro® modificado. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis freáticos (15, 20, 25 e 30 cm de profundidade), estabelecidos nos minilisímetros (M15, M20, M25 e M30), com quatro repetições. No experimento com os lisímetros, os mesmos tratamentos foram aplicados (L15, L20, L25 e L30), com três repetições. Em ambos os experimentos, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado. A grama-batatais também foi cultivada em três lisímetros de drenagem preenchidos com Latossolo Vermelho- Amarelo. Os objetivos deste estudo foram: a) determinar a evapotranspiração de referência (ETo), utilizando-se os lisímetros e minilisímetros, ambos com nível freático constante e operando com Irrigâmetro® modificado, bem como estudar o efeito dos níveis freáticos de 15, 20, 25 e 30 cm sobre a ETo e avaliar seus desempenhos em relação aos métodos Penman modificado, Radiação, Hargreaves-Samani, tanque Classe A e o lisímetro de drenagem, sendo considerado como padrão o método Penman-Monteith FAO 56; b) comparar o desempenho do minilisímetro na determinação da ETo em relação ao lisímetro com lençol freático constante, ambos operando com Irrigâmetro® modificado; c) avaliar o efeito de diferentes níveis freáticos sobre a produtividade de matéria seca e a eficiência do uso da água (EUA) da grama-batatais cultivada em minilisímetros e lisímetros, ambos com lençol freático constante e operando com Irrigâmetro® modificado; d) comparar as produtividades de matéria seca e EUA da grama-batatais dos minilisímetros e lisímetros com lençol freático constante em relação à produtividade do lisímetro de drenagem (padrão). Dos métodos de determinação da ETo analisados, o que apresentou melhor desempenho em todas as escalas de tempo estudadas foi o método Penman modificado. Os métodos da radiação, lisímetro de drenagem, tanque Classe A, M30 e os lisímetros com lençol freático constante operando com Irrigâmetro® modificado apresentaram bom desempenho na determinação da ETo, sendo, entre eles, os métodos da Radiação, L15 e L20 os mais precisos e exatos. Os métodos que apresentaram os piores desempenhos foram Hargreaves-Samani e os minilisímetros M15, M20, M25, não sendo recomendado seu uso para a estimativa de ETo, nas condições semelhantes às deste estudo, por apresentarem baixa exatidão e menor precisão. A bordadura utilizada nos minilisímetros como área-tampão não foi suficiente para evitar o efeito varal, ocasionando maior consumo de água comparativamente ao verificado nos lisímetros de lençol freático e no lisímetro de drenagem. O maior consumo de água nos lisímetros e minilisímetros ocorreu no nível freático de 15 cm, decrescendo com o aumento da profundidade, sendo esse efeito mais pronunciado nos minilisímetros. A profundidade freática, nos diferentes níveis estudados, não afetou significativamente a produtividade de matéria seca da grama-batatais cultivada nos lisímetros e nos minilisímetros. A produtividade média de matéria seca da grama-batatais cultivada nos minilisímetros não diferiu significativamente daquela obtida nos lisímetros com lençol freático constante operando com Irrigâmetro® modificado, nos níveis freáticos de 15, 20 e 30 cm de profundidade. A produtividade de matéria seca de grama-batatais obtida no lisímetro com lençol freático constante mantido a 20 cm de profundidade superou estatisticamente a produtividade obtida no lisímetro de drenagem. A eficiência do uso da água da grama-batatais obtida nos lisímetros e nos minilisímetros com lençol freático constante, operando com Irrigâmetro® modificado, não variou significativamente nos diferentes níveis freáticos estudados. A eficiência do uso da água da grama-batatais cultivada nos minilisímetros não diferiu significativamente daquela obtida nos lisímetros com lençol freático constante operando com Irrigâmetro® modificado. A eficiência do uso da água da grama-batatais obtida nos lisímetros e nos minilisímetros com lençol freático constante, operando com Irrigâmetro® modificado, não variou significativamente da obtida no lisímetro de drenagem.Item Tecnologias do irrigâmetro e da válvula intermitente para aspersor aplicadas no perímetro irrigado do Jaíba(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-27) Paula, André Leonardo Tavares; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/3938995445434075; Tagliaferre, Cristiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7Na região norte de Minas Gerais o clima quente e seco torna imprescindível o uso racional da água para viabilizar a agricultura irrigada. Duas novas tecnologias foram desenvolvidas para simplificar a irrigação, o Irrigâmetro e a Válvula Intermitente para aspersor. Objetivou-se determinar o coeficiente do Irrigâmetro (KI) e avaliar o uso de um sistema de irrigação por aspersão, dotado de válvula intermitente, no cultivo de girassol, operando nos períodos diurno e noturno. Os experimentos foram conduzidos no Perímetro Irrigado do Jaíba, a 15° 36 de latitude Sul e 43° 42 de longitude Oeste, com altitude de 460m. A evapotranspiração de referência foi calculada utilizando a equação de Penman-Monteith FAO 56 para dados horários obtidos da estação automática do INMET. Os valores de KI obtidos foram 0,42, 0,69, 0,85, 1,07, 1,34 e 1,61 para alturas dos níveis de água do evaporatório iguais a 1, 2, 3, 4, 5 e 6 cm, respectivamente, resultando na equação I0,232h + 0,185K=, com R²=0,994. A eficiência de aplicação da água de irrigação foi de 59% no período diurno, resultando na aplicação de 660mm de água durante o cultivo e 95% no período noturno, aplicando-se um total de 447mm. Não houve diferença significativa entre a produtividade do girassol irrigado no período diurno, com média de 6,1 t ha-1 e irrigado no período noturno, com média 6,3 t ha-1.