Engenharia Agrícola
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Item Análise do uso de água em unidades de produção de mudas de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-15) Rodrigues, Sandro Batista Santos; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6Esta pesquisa foi desenvolvida nas unidades de produção de mudas da Companhia Agrícola Florestal Santa Bárbara Ltda. (CAF), nos Municípios de Dionísio e Martinho Campos, em Minas Gerais, no período de julho de 2004 a dezembro de 2006. Objetivou a determinação das necessidades hídricas das mudas de eucalipto, a avaliação dos sistemas de irrigação e a apresentação de alternativas para o manejo da irrigação e de propostas para otimização do consumo de água. No estudo, diagnosticou-se o consumo de água do viveiro e realizaram-se avaliações dos sistemas de irrigação, visando à determinação e adequação das condições de funcionamento, com medições de pressão, vazão, lâmina e uniformidade de distribuição de água em cada setor. O consumo de água nos viveiros florestais estudados é elevado, chegando a 592 m3 d-1, para a produção de 12 milhões de mudas ao ano. Os dois viveiros mostraram grande potencial de redução no consumo de água. Nos minijardins clonais, o volume drenado (excesso) por canaletão é de aproximadamente 200 L d-1, cerca de 40% do total aplicado. Nas avaliações de uniformidade, encontrou-se grande variação quanto aos valores de CUC para as mangueiras avaliadas, alternando entre valores considerados inaceitáveis e excelentes. As praças de crescimento e rustificação são responsáveis por aproximadamente 70% do consumo total de água do viveiro, setor esse que apresenta mais de 80% de perdas. Instalou-se um experimento para determinação do coeficiente da cultura (Kc). A ETo foi estimada pelo Irrigâmetro, no intervalo entre duas irrigações consecutivas, sendo o valor diário aferido pelo método de Penman-Monteith. A ETc foi considerada como a lâmina aplicada pelos aspersores, pelo tratamento que proporcionou melhor desenvolvimentos das mudas. Dessa forma, a eficiência da irrigação foi englobada no coeficiente determinado. Concluiu-se ser necessária a aplicação de aproximadamente 257% da evapotranspiração de referência para o bom desenvolvimento das mudas. O Irrigâmetro apresentou grande potencial para uso em sistemas de alta freqüência de irrigação, como nos viveiros florestais. Avaliou- se o efeito da adição de um polímero hidroabsorvente sobre as características físicas do substrato, bem como a sua interação com diferentes lâminas de irrigação, sobre o desenvolvimento de mudas de eucalipto em tubetes. Observou-se que a adição de hidrogel misturado ao substrato aumentou a capacidade de retenção de água até a dosagem de 8 g dm-3. O aumento máximo foi de aproximadamente 33%. O uso do hidrogel não afetou o enraizamento e apresentou potencial para uso na produção de mudas. A maior altura das plantas foi observada na combinação de 500 mg do hidrogel Hidroplan-EB com a lâmina de irrigação de 12 mm. Em um experimento com seis diferentes composições de substratos, observou-se potencial de redução de água com o emprego de substratos com maior capacidade de retenção. No entanto, estes apresentaram menor capacidade de aeração, o que pode afetar o potencial de enraizamento das mudas e prejudicar seu desenvolvimento inicial, dependendo do manejo adotado na casa de vegetação. O desenvolvimento das mudas foi influenciado pela fase de enraizamento, quando não houve diferenciação hídrica. Contudo, foi observado que, sob a menor lâmina (7,6 mm d-1), os sintomas de estresse hídrico foram maiores no tratamento com substrato-padrão.Item Caracterização da demanda de água em sistemas de irrigação na bacia do Córrego Sossego em Itarana-ES(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-29) Daré, Jean Carlos; Silva, José Geraldo Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787246T3; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/9633932250554635; Palaretti, Luiz Fabiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746642T2A água é um recurso natural com demandas desafiadoras em quantidade e qualidade, condicionadas as questões sociais, políticas, ambientais e econômicas, com crescente dificuldade em garantir a necessidade. No Espírito Santo, as áreas irrigadas estão aumentando, devido aos déficits hídricos que causam perdas econômicas e sociais e a maior disponibilidade de sistemas de irrigação em geral. Considerando que conhecer a demanda e o uso da água em sistemas de irrigação em uma bacia hidrográfica é fundamental na concepção de políticas que afetam o uso da água, este trabalho objetivou a caracterizar a demanda de água em sistemas de irrigação na bacia do Córrego Sossego no município de Itarana na microrregião Central Serrana no Estado do Espírito Santo. A bacia do Córrego Sossego possui área de drenagem de 6.384 ha, desaguando no rio Santa Joana, afluente do rio Doce. De acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger (1936), o clima da região é classificado como clima tropical com estação seca (Aw), com temperatura média mensal superior a 18°C, com pelo menos um dos meses do ano com precipitação inferior a 60 mm, com duas estações: uma estação seca no inverno, durante a qual a evapotranspiração potencial é largamente excedente a precipitação; e uma estação chuvosa ou úmida, com precipitações sempre superiores à evapotranspiração potencial, permitindo a reposição das reservas hídricas na biomassa, nos solos e nos aquíferos. As coletas de dados na bacia foram realizadas no período de 15 de julho a 10 de setembro de 2012, identificandose culturas irrigadas e suas respectivas áreas na bacia através do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (GEOBASES), no qual a base de dados abrange todo o Estado e conta com banco de dados associado à cartografia digital, integrando dados espaciais e temporais, imagens, texto e mapas, permitindo aplicações diversas. Foram utilizados dados diários de temperaturas máxima, mínima e média, da estação meteorológica de Itarana-ES, ocorridos no período de 1976 a 2010, obtidos junto ao Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) para a determinação da evapotranspiração de referência (ET0) diária pela equação de Hargreaves e Samani (1985). Através da evapotranspiração de referência no período de 1976 a 2010, foram obtidas médias diárias e mensais da ET0. Para determinar a demanda de água para irrigação, foram considerados: a evapotranspiração de referência; a evapotranspiração da cultura (ETC); os coeficientes KC, KL e KS; a eficiência de irrigação; a espécie e área de cada cultura irrigada, e; a precipitação efetiva, utilizando o método proposto pelo USDA Soil Conservation Service. De 1.119 ha cultivados, 1.010 ha (90%) são irrigados, a cafeicultura possui 500 ha (49%), seguido da fruticultura com 240 ha (21%), olericultura com 102 ha (9%), eucalipto com 109 ha (10%), áreas abertas com 95 ha (9%) e outros cultivos com 23 ha (2%). A eficiência de irrigação (Ei) foi de 84% em média. As maiores demandas de água pelas culturas ocorrem em fevereiro e janeiro, com 704.354 m³ e 690.822 m³, respectivamente. O mês de junho com 387.714 m³ teve a menor demanda. Em fevereiro a vazão de água demandada é de 117.392 m³ d-1 para um tempo de captação (TC) de 3 h. Porém, aumentando o TC para 9h e 24 h, essa vazão necessária passa a ser de 78.262 m³ d-1 e 29.348 m³ d-1, respectivamente.Item Desenvolvimento e avaliação de uma estação meteorológica automática para manejo de irrigação(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-29) Finholdt, Gustavo; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Monteiro, Paulo Marcos de Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498J6; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1Devido ao crescente aumento populacional mundial, a agricultura irrigada é uma importante estratégia para maior produção de alimentos, fibras e agroenergia. A determinação da lâmina de irrigação por meio de estudos da evapotranspiração da cultura (ETc) tem sido uma tecnologia amplamente divulgada e utilizada em razão da sua operacionalidade. Para tal, é necessário que se determine a evapotranspiração de referência (ETo) que é obtida com dados advindos de Estações Meteorológicas Automáticas (EMA), com base na equação FAO Penman-Monteith, que tem grande potencial de redução no consumo da água e da energia elétrica nas irrigações, além de reduzir o potencial de degradação ambiental e de utilização da mão-de-obra. No entanto, as estações automáticas são tecnologias normalmente importadas, com alto custo de aquisição e manutenção, que apresentam ainda dificuldades de acesso aos serviços de manutenção, deficientes e pouco disponíveis. Dessa forma, desenvolveu-se uma Estação Meteorológica Automática com tecnologia nacional. A estação foi projetada com os cinco sensores básicos (velocidade do vento, precipitação, umidade relativa do ar, irradiância solar e temperatura ambiente) para calcular o balanço hídrico, sendo dois parâmetros importantes: a precipitação pluvial e a ETo. O equipamento desenvolvido possibilita a visualização dos dados no próprio equipamento ou em um microcomputador. Após o desenvolvimento do equipamento, realizou-se a calibração dos sensores, atingindo coeficientes de correlação (r) de 1,000; 0,998; 0,999; 0,995; e 1,000, para os sensores de vento, chuva, umidade relativa, radiação e temperatura, respectivamente. Em seguida, avaliou-se o equipamento no período de 17/05 a 12/06/2008, na estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) instalada no campus da Universidade Federal de Viçosa. Os dados foram comparados tomando-se como referência os dados da EMA do INMET, modelo MAWS301 (fabricante Vaisala), instalada ao lado do equipamento desenvolvido. As estimativas de coeficiente de correlação (r), erro de viés médio (MBE) e raiz do erro quadrático médio (RMSE) foram utilizadas para avaliar o funcionamento do equipamento. Com a comparação dos dados dos equipamentos, obtiveram-se os seguintes coeficientes de correlação: 0,911; 0,999; 0,993; 0,998; e 0,987, respectivamente dos sensores anemômetro, pluviômetro, higrômetro, piranômetro e termômetro. Conclui- se que os sensores desenvolvidos proporcionaram resultados adequados e a estação meteorológica automática apresentou condições confiáveis de medição e armazenamento dos dados meteorológicos.Item Diagnóstico e manejo da irrigação na cultura do mamoeiro na região norte do Estado do Espírito Santo(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-17) Cordeiro, Elio de Almeida; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4269409U1; Silva, José Geraldo Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787246T3; Almeida, Frederico Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728525H8; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Soares, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787014Z2O mamoeiro (Carica papaya L.) é uma fruteira típica de regiões tropicais e subtropicais, e o Brasil se destaca como o maior produtor de mamão, com 26% da oferta mundial. O Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor, com área plantada de 11.500 ha e produção de 530.000 t, destacando-se como o maior exportador, com 24.509 t exportadas em 2003. A má distribuição de chuvas na região produtora do Estado do Espírito Santo torna a irrigação imprescindível ao cultivo do mamoeiro. Recente trabalho realizado por técnicos do INCAPER revelou que 87% das propriedades que produzem mamão irrigam com base na experiência do agricultor. O presente trabalho foi desenvolvido em duas etapas: na primeira foram realizadas avaliações de sistemas de irrigação e manejo em 29 propriedades e teve como objetivo realizar um diagnóstico da irrigação na cultura do mamoeiro na região norte do Estado do Espírito Santo, no período de 3 de setembro de 2004 a 26 de julho de 2005, tendo sido avaliados 17 sistemas de irrigação por microaspersão, sete por pivô central, quatro por gotejamento e um por microspray. Os coeficientes de uniformidade determinados foram: coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC), coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) e coeficiente estatístico de uniformidade (CUE). Para avaliação da irrigação, foram retiradas amostras de solos antes da irrigação, em todas as propriedades avaliadas, nas camadas 0-20, 20-40 e 40-60 cm de profundidade, para determinação da umidade atual de água no solo, curva de retenção de água no solo e densidade aparente do solo. Os resultados obtidos foram: em 27% dos sistemas de irrigação os valores de CUC encontrados foram superiores a 90%; 69% dos sistemas apresentaram valores de CUD considerados razoáveis a excelentes, e os valores de CUE foram considerados aceitáveis a excelente para 79% dos sistemas. Os resultados das avaliações realizadas nos sistemas de irrigação mostraram que em 10% das propriedades as irrigações realizadas foram adequadas. Nos outros sistemas as irrigações foram excessivas ou não foram suficientes para elevar a umidade do solo à capacidade de campo. A análise dos resultados permitiu as seguintes conclusões: as melhores uniformidades de aplicação de água foram observadas para sistemas de microaspersão; para os sistemas de pivô foram, em geral, razoáveis, e os piores resultados foram para sistemas de irrigação por gotejameto. Na maioria dos casos, as irrigações foram feitas após o momento adequado, e a lâmina de irrigação aplicada foi menor do que a lâmina necessária para elevar a umidade do solo à capacidade de campo. As irrigações realizadas apenas com base na experiência do produtor não permitem quantificar de forma adequada a lâmina de irrigação a ser aplicada. Pode-se aumentar a produtividade da cultura do mamoeiro com um programa de manejo de irrigação. Na segunda etapa, instalou-se um experimento no município de Linhares-ES, com o objetivo de avaliar o desenvolvimento e a produtividade da cultura do mamo eiro com e sem manejo de irrigação. O experimento foi montado em esquema de parcelas subdivididas, com dois tratamentos de manejo de irrigação em delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições. No primeiro tratamento as irrigações foram realizadas seguindo a recomendação do técnico responsável pela irrigação da fazenda, com base em observação do campo (Trat. campo). No segundo tratamento, o manejo diário da irrigação, utilizando valores obtidos pelo software Irriga-Gesai (Trat. ETc), foi baseado em dados de temperatura média, umidade relativa, velocidade do vento, precipitação e radiação solar coletados em uma estação meteorológica automática instalada próximo ao experimento. Os parâmetros avaliados foram: altura de planta, diâmetro de caule, número de folhas, número de flores, número de frutos por planta, número de frutos colhidos, peso médio de frutos e produtividade da cultura para cada tratamento. As irrigações realizadas no tratamento de campo não atenderam à demanda hídrica da cultura. Em várias ocasiões o déficit de água no solo ultrapassou o limite de 80% da disponibilidade total de água no solo, comprometendo a produtividade. Todos os parâmetros avaliados apresentaram melhores resultados no Trat. ETc. O total de frutos colhidos no Trat. campo foi de 6.099 e no Trat. ETc foi de 6.622. O peso médio de frutos colhidos no Trat. campo foi de 357 g e no Trat. ETc de 390 g. A produtividade média por planta no Trat. campo foi de 973 g e no Trat. ETc de 1.141 g e a produtividade no Trat. campo foi de 74,92 t ha-1; contra 87,62 t ha-1 no Trat. ETc. As irrigações com base apenas na experiência de campo não atendem satisfatoriamente às necessidades hídricas da cultura, portanto podem provocar déficit de água no solo e reduzir a produtividade da cultura. O manejo adequado da irrigação proporciona melhor desenvolvimento da planta, conseqüentemente melhor produção e maior produtividade.Item Dinâmica do uso dos recursos hídricos nas bacias do ribeirão Entre Ribeiros e do rio Preto, afluentes do rio Paracatu(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-04) Souza, Maurício Novaes; Silva Júnior, Aziz Galvão da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797493T5; Griffith, James Jackson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787063H6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775371Z0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Carvalho, Daniel Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728389D3A humanidade enfrenta problemas de degradação ambiental que remontam no tempo. O meio ambiente que sempre desempenhou sua função depuradora com eficiência, encontra-se hoje excessivamente sobrecarregado pelas atividades antrópicas: sofre o risco de exaustão dos seus recursos, não conseguindo em determinadas situações auto recuperar-se, necessitando o auxílio do homem. Porém, considerando os atuais modelos de produção e desenvolvimento que priorizam a maximização econômica em detrimento à conservação ambiental, a solução definitiva dessas questões parece estar distante de ser encontrada. Recentemente, essa preocupação ganhou adeptos em todo o mundo e efetivamente existe uma maior conscientização às causas ambientais, incluindo casos de sucesso nos procedimentos de recuperação e propostas viáveis para o desenvolvimento sustentável. Para atingir esse objetivo, nos dias atuais, um modelo moderno de se administrar uma determinada região deve tomar a bacia hidrográfica onde está inserida como unidade básica de planejamento. Há de se considerar que com o aumento da demanda pelo uso da água evidenciado ao longo do tempo, sobretudo nas últimas décadas, sérios conflitos têm surgido entre os usuários em muitas regiões da Terra, inclusive no Brasil, como na bacia do rio São Francisco. Esta bacia hidrográfica possui uma demanda total de água de 224 m3 s-1, sendo o principal consumidor a irrigação, responsável por 71,4% dessa demanda. O rio Paracatu, situado no Médio São Francisco, é o seu maior afluente, contribuindo com cerca de 40% da vazão desse rio em sua seção de deságüe. Contudo, nas últimas décadas, a irrigação apresentou expressivo crescimento na bacia do rio Paracatu, principalmente após os incentivos advindos de programas governamentais iniciados na década de 1970, como o Plano de Desenvolvimento Integrado do Noroeste Mineiro (PLANOROESTE). Como conseqüência da grande expansão da agricultura irrigada, sérios conflitos têm surgido em várias partes da bacia, principalmente nas sub- bacias do ribeirão Entre Ribeiros e do rio Preto, afluentes do rio Paracatu, que drenam uma área de aproximadamente 14.149km2, dos quais 74,87% (10.621km2) encontram-se no Estado de Minas Gerais, 15,71% (2.212km2) no Estado de Goiás e 9,42% (1.316km2) no Distrito Federal. Assim, discutir e propor soluções para os problemas relativos às bacias hidrográficas, visando à sustentabilidade do uso da água e suas relações com o desenvolvimento sustentável são objetivos que o planejamento e gestão dos recursos hídricos deverão assegurar às futuras gerações. Entretanto, as relações entre o uso do solo e recursos hídricos têm sido marcadas pelo insucesso, com prejuízos significativos para o ambiente, o que tem se transformado em perdas para toda coletividade. Assim, modificações no regime de vazões de uma bacia hidrográfica podem ser causadas por mudanças do uso do solo, pela variabilidade climática, pela construção de barragens ou pelo aumento da irrigação. A troca de uma cobertura por outra altera os componentes do ciclo hidrológico na bacia hidrográfica alterando necessariamente o regime de vazões - neste contexto se inserem as bacias hidrográficas do ribeirão Entre Ribeiros e do rio Preto. Há de se considerar que a ocorrência de fenômenos meteorológicos e climatológicos extremos se tornou fato. Apesar da adoção de medidas emergenciais, alguns problemas se intensificaram: incremento da concentração de gases de efeito estufa; diminuição da camada de ozônio; redução das terras agricultáveis; crescente contaminação dos ecossistemas aquáticos e redução progressiva dos recursos de água doce. Contudo, um sério problema se tem percebido, e que tem sido uma regra - a ausência da avaliação das questões relativas à predição na implantação de projetos. Neste estudo se buscou representar as interrelações existentes das mudanças das classes de uso do solo e suas influências sobre os fatores climáticos e os ecossistemas aquáticos nas bacias hidrográficas do ribeirão Entre Ribeiros e do rio Preto. Nestas bacias, onde a vazão média anual retirada pela Irrigação teve crescimento de 62 vezes no período 1970-1996, gerando uma série de conflitos regionais, tem ocorrido a substituição da vegetação nativa Cerrado por Cultivo , principalmente. A situação é preocupante quando se verifica pela análise da oferta de água no período 1985-2000 que a Precipitação na bacia e as vazões média e mínimas sofreram significativas reduções. Por estas questões, a proposta deste trabalho foi desenvolver um modelo de oferta e demanda do uso da água, baseado em princípios de Dinâmica de Sistemas com o auxílio do software STELLA. Para isso, foram utilizados dados do monitoramento do uso do solo no período 1985-2000; associados o comportamento hidrológico das vazões máximas, mínimas e médias observado nas bacias com as variações ocorridas no uso do solo das mesmas; simulados cenários de aumento e redução na oferta de água e calculado o Índice de Sustentabilidade, tendo por base os dados das estações fluviométricas Fazenda Barra da Égua e Porto dos Poções, localizadas, respectivamente, nas bacias do ribeirão Entre Ribeiros e do rio Preto. O denominado Modelo de Água foi desenvolvido para abordar uma variedade de cenários de oferta e demanda de água na área de estudo. Por meio de uma análise sistêmica dos recursos hídricos das referidas bacias foram determinadas as principais variáveis e suas respectivas inter-relações, de acordo com a estrutura do modelo de oferta e demanda hídrica. Essa estrutura foi representada no diagrama causal, que serviu de base à elaboração do diagrama de estoque e fluxo, por meio do qual se estabeleceu o modelo matemático que permitiu efetuar a simulação numérica. Foram aplicados testes para a validação do modelo, cujos resultados obtidos permitiram verificar que o modelo está conformado e se comporta de forma coerente aos dados existentes na realidade, o que o torna adequado para simulação. Como horizonte de planejamento para o presente estudo foi escolhido um período de 65 anos. Foram examinados oito cenários, que compreendem futuros aumentos na demanda de água e restrições na oferta desse recurso, com o objetivo de avaliar a sustentabilidade da oferta de água disponível nas referidas bacias. Para avaliar a sustentabilidade foi construído um Índice que revela se o sistema, sob as suposições incorporadas no referido cenário, encontra-se ou não, no decorrer do período em estudo, em uma situação de estresse. Na bacia do ribeirão Entre Ribeiros, por exemplo, tem ocorrido a substituição de Cerrado (-47,65%) por Cultivo (+198,09%), que diminui a interceptação da água da chuva, aumenta o escoamento superficial e reduz a infiltração de água no solo, causando redução das vazões média e mínimas. Por meio da modelagem baseada em princípios de Dinâmica de Sistemas e com o uso do software STELLA, foram simuladas possíveis efeitos das mudanças climáticas na referida bacia, considerando-se, em um dos cenários propostos, acréscimos de 1ºC na temperatura e de 6,9% na precipitação no período 1995- 2060. Verificou-se a tendência de uma redução de -18,70% na Precipitação direta e significativas alterações nas taxas evapotranspirométricas para Pasto (+33,34%); Cultivo (+23,77%); Cerrado (+8,54%) e Mata (-9,49%). Na bacia do rio Preto, para o período 1995-2060, verificou-se a tendência de redução de -23,08% na Precipitação no Cenário Agronegócio Atual . Há de se considerar que nos oito (8) cenários avaliados, a simulação apontou para a redução da precipitação direta nas bacias: verificou-se, em todos os cenários propostos, que o sistema seria insustentável no médio e longo prazo. O modelo desenvolvido no presente estudo permitiu aumentar a compreensão em relação à forma de funcionamento do sistema de recursos hídricos das bacias do ribeirão Entre Ribeiros e do rio Preto, o que o converte num valioso instrumento computacional de auxílio aos formuladores de políticas para o planejamento dos recursos hídricos nas referidas bacias, como também em outras bacias hidrográficas.Item Efeito do déficit hídrico na uniformidade da floração do cafeeiro irrigado no oeste da Bahia(Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-28) Dantas, Gustavo Guimarães; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/5240278609018264; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Faccioli, Gregório Guirado; http://lattes.cnpq.br/4563644185421346A utilização do déficit hídrico em cafeeiros irrigados para a quebra de dormência do botão floral e sincronização da floração, é de grande importância e vêm sendo estudado há vários anos devido seu enorme potencial de auxiliar na ocorrência de uma florada uniforme. Tal prática possibilita maior rentabilidade do sistema de produção em função da uniformidade da floração ter implicações diretas na uniformidade de maturação dos frutos de café, que, por sua vez, terá grande influência na qualidade final do produto e no preço de venda. Desta forma, objetivou acompanhar e analisar os diferentes estádios de desenvolvimento do botão floral como parâmetro a ser utilizado para iniciar o déficit hídrico e avaliar a quebra da dormência do botão floral e uniformização da florada através da quantificação do status hídrico na planta de café a partir de um potencial hídrico pré-definido. Para isso foram conduzidos dois experimentos, os quais iniciaram em 2006, com Bonfim Neto (2007), sendo analisados aqui os anos 2007, 2008 e 2009. Os experimentos foram realizados com cafeeiros (Coffee arabica L. cv. Catuaí 144) irrigados por gotejamento, cultivados no espaçamento de 3,8 x 0,5 m, com aproximadamente 5,5 anos de idade, em Luís Eduardo Magalhães (12º5 S, 45º48 W), BA a uma altitude de 760 m em solo classificado como Neossolo Quartzarênico e textura franco-arenosa. Estabeleceu como critério para iniciar o déficit hídrico, em ambos os experimentos, o desenvolvimento dos botões florais, sendo que o experimento I teve o período do déficit hídrico monitorado por meio do desenvolvimento do botão floral e o experimento II, por meio do potencial hídrico da planta na antemanhã. Para realizar o manejo da irrigação e caracterizar a influência dos elementos climáticos sobre o comportamento do botão floral das plantas de café, instalou-se uma estação meteorológica automática, com sensores que fornecem dados diários de temperatura (oC), umidade relativa (%), velocidade do vento (ms-1), radiação solar (Wm-2) e precipitação (mm). Além dessas variáveis, foi determinado o déficit de pressão vapor por meio da metodologia descrita por Allen et al. (1998). A partir dos dados da estação, gerenciou-se o manejo da irrigação através do software IRRIPLUS, determinando-se a demanda hídrica da cultura, avaliando o balanço hídrico diário, utilizando-se dos coeficientes de ajustes sobre a ETo. Definiu-se assim a lâmina de irrigação, em função da diferença entre demanda hídrica e a precipitação efetiva. Para avaliar uniformidade de floração, maturação dos frutos, crescimento e produtividade do cafeeiro avaliou-se periodicamente as seguintes variáveis: número de flores emitido por ramo em cada florada; número de nós acumulados a cada mês; porcentagem de frutos verdes, cereja e passa no momento da colheita; rendimento; peneira média e produção de frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas utilizando-se o teste de Tukey, a P = 0,05. Para as demais características utilizou-se a análise descritiva. A uniformidade de maturação foi alcançada a partir do momento em que os botões florais estavam sincronizados no estádio 4 de desenvolvimento e com potencial hídrico na antemanhã abaixo de -1,2 MPa nos anos agrícolas 2007 e 2008, em 2009 foi verificado menor uniformidade de maturação para potenciais hídricos que não atingiram valor igual ou inferior a -1,2 MPa. Na safra 2007/2008, que apresentou alta produtividade, não foi observado diferença significativa entre os tratamentos com e sem déficit. Entretanto, na safra dos anos 2006/2007 e 2008/2009, observou-se diferença significativa de produtividade entre o tratamento sem déficit com os demais que foram submetidos a diferentes níveis de déficit hídrico. Ocorreu crescimento compensatório dos ramos das plantas submetidas ao déficit hídrico, de modo que não apresentaram diferença significativa em relação às plantas do tratamento que permaneceu constantemente irrigado. Essa estratégia de manejo mostrou-se importante na condução do cafeeiro, conferindo uma redução média de água e energia de até 35,49%.Item Efeitos da irrigação e fertirrigação na produção e no desenvolvimento do cafeeiro na região oeste da Bahia(Universidade Federal de Viçosa, 2010-05-06) Vicente, Marcelo Rossi; Fernandes, André Luis Teixeira; http://lattes.cnpq.br/5673761424920408; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/6368035065093585; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos da irrigação e da fertirrigação sobre a produção, o desenvolvimento e o sistema radicular do cafeeiro irrigado por gotejamento na região Oeste da Bahia. Para isso, foram implantados dois experimentos na fazenda Café do Rio Branco, localizada em Barreiras – BA, em cafeeiros adultos, aproximadamente 3,5 anos de idade, da variedade Catuaí Vermelho IAC 144. O primeiro experimento foi montado no delineamento em blocos casualizados, composto de 5 tratamentos, correspondentes à 75, 85, 100, 125 e 150% da lâmina de irrigação calculada pelo software Irriplus. Já o segundo experimento foi montado em um esquema fatorial 3 x 3, com três níveis de adubação nitrogenada e potássica (900/800, 600/500 e 300/250 kg ha-1 ano-1 de N e K2O) em 3 parcelamentos mensais de fertirrigação (2, 4 e 8 vezes). Observou-se, ao final de quatro safras, efeito significativo da lâmina de irrigação na produtividade do cafeeiro. A produtividade máxima estimada (60 sc ha-1) foi obtida com a lâmina correspondente a 122% da lâmina de irrigação. Não houve efeito das diferentes lâminas de irrigação no desenvolvimento vegetativo, na classificação por peneira, no rendimento e na maturação dos frutos do cafeeiro. Com relação à fertirrigação, as doses de 600/500 e 900/800 kg ha-1 ano-1 de N/K2O proporcionaram as maiores produtividades do cafeeiro e os parcelamentos em duas e oito vezes mensais foram superiores em produtividade. Não houve efeito das doses e do parcelamento da fertirrigação na maturação dos frutos do cafeeiro e na classificação por peneira dos grãos do café. Não se observou efeito dos tratamentos (lâminas de irrigação, doses e parcelamentos da fertirrigação) sobre a área foliar específica – AFE,porém as folhas com maior exposição ao sol da tarde (face norte) apresentaram valores de AFE menores que as folhas presentes na face sul. Em ambos os experimentos observou-se maior concentração de raízes, densidade de comprimento radicular - DCR e densidade radicular – DR, na camada superficial (0-20 cm) e sob a linha lateral (30 e 70 cm de distância do ramo ortotrópico). A lâmina de irrigação correspondente a 75% proporcionou maior concentração de raízes (DCR e DR) na camada de 0 a 10 cm. As menores doses de N e K2O propiciaram um maior desenvolvimento do sistema radicular do cafeeiro.Item Estimativa da produção em áreas irrigadas sob cultivo de cana-de-açúcar utilizando um modelo multiespectral(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Araujo, Glaucio Luciano; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/3480551225450437; Imbuzeiro, Hemlley Maria Acioli; http://lattes.cnpq.br/9796784370869247; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7A estimativa de produtividade das culturas, antes da colheita é de suma importância para a agricultura. Avaliações precisas e confiáveis das safras trazem uma série de benefícios, permitindo aos agricultores e a órgãos ligados ao setor o planejamento eficiente de suas atividades. Hoje, o Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.), sendo que o setor sucroalcooleiro demonstra certa dependência de estimativas precisas de produção, tanto para planejamento, como para industrialização e comercialização da safra. Tendo em vista esta necessidade, objetivou- se com este trabalho estimar a produtividade de áreas irrigadas sob cultivo de cana-de- açúcar por meio de um modelo multiespectral, utilizando imagens do sensor Tematic Maper (TM) a bordo do satélite Landsat 5, comparando as estimativas do modelo multiespectral com os dados reais de campo. Para alcançar este objetivo modelos foram acoplados, sendo o principal deles um modelo para a estima da biomassa produzida pelas culturas. este modelo é dependente de um fator de conversão da energia luminosa em biomassa, este fator foi determinado por um modelo que é dependente da fração evaporativa, que por sua vez foi estimada por meio do algoritmo SEBAL (Surface Energy Balance Algorithm for Land). O modelo multiespectral se mostrou eficiente para a estimativa da produção da cana-de-açúcar em áreas irrigadas, demonstrando sensibilidade para predizer a produtividade da cultura, tanto de forma temporal como espacial. A resolução espacial permitiu identificar uma gama de detalhes, proporcionando precisão às estimativas. O modelo quando comparado com valores de produção observados a campo, apresentou elevado coeficientes de determinação, indicando concordância entre valores estimados e observados. Verificou-se que não existem diferenças significativas entre os valores estimados e observados, comprovando a eficácia do modelo para estimar a produtividade da cana-de-açúcar em áreas irrigadas.Item Função de produção e espacialização da precipitação efetiva: estudo de caso em fazendas de algodão e soja da Região Oeste da Bahia nas safras 2008/09 e 2009/10(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-29) Bittencourt, Flávio; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/6581499944728910; Silva, José Geraldo Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787246T3; Palaretti, Luiz Fabiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746642T2; Souza, Maurício Novaes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775371Z0Em condições de sequeiro a produtividade das culturas é altamente dependente das interações entre os estádios de desenvolvimento da cultura e as variações climáticas. A intensidade, regularidade e distribuição da precipitação pluvial interferem significativamente neste tipo de cultivo. É necessário identificar a época mais propícia para o plantio para minimizar os efeitos das variáveis climáticas. Dados cedidos pela IRRIGER em parceria com o grupo MAEDA oriundos de 15 fazendas localizadas no oeste do estado da Bahia, nos municípios de São Desidério e Correntina, durante as safras 2008/09 e 2009/10 foram utilizados neste trabalho. A disponibilidade real de água nas profundidades de O a 30 cm, de 30 a 60 cm e de 60 a 90 cm, data do plantio, precipitação efetiva, evapotranspiração de referência e evapotranspiração das culturas de cada fazenda foram as variáveis adotadas. Como objetivo geral foram confecionados modelos para representar as funções de produção para as lavouras de algodão e soja e, como objetivo específico, estudou-se a distribuição espacial da precipitação efetiva dos três meses mais chuvosos da Região Oeste da Bahia, dezembro, janeiro e fevereiro em cada safra. Para encontrar modelos que descrevessem a produtividade das duas culturas a regressão linear múltipla foi utilizada, tendo como variáveis candidatas ao modelo de regressão: disponibilidade real de água em três profundidades (0 a 30, 30 a 60 e 60 a 90 cm), data do plantio, precipitação efetiva, evapotranspiração de referência e evapotranspiração das culturas. Realizou-se um estudo descritivo, verificou-se a colinearidade das variáveis e, posteriormente, por meio do método stepwise e o critério AIC encontrou-se as variáveis que comporiam os modelos que melhor descreviam a produtividade para cada cultura e safra. Na safra 2008/09 para a cultura do algodão não foi possível a adoção de nenhum modelo para descrever a produtividade. Entretanto, para a safra 2009/10 da mesma cultura, encontrou- se um modelo com duas variáveis independentes: data do plantio e precipitação efetiva. Para a soja na safra 2008/09 a data do plantio e a evapotranspiração da cultura foram as variáveis utilizadas para descrever a produtividade. Já na safra 2009/10 para a soja as variáveis foram a data de plantio e a disponibilidade real de água no solo na profundidade de O a 30 cm. Os Índices de Concordância de Willmott ficaram abaixo de 0,92. Para Ra2i foram obtidos valores menores que 71%. Os dados da precipitação pluvial coletados pelos pluviógrafos georreferenciados foram úteis para modelar a precipitação efetiva espacialmente. Os modelos adotados foram o esférico e gaussiano por apresentarem melhores resultados para os erros e para a relação observados e estimados. O mês de janeiro de 2010 foi o que apresentou maior grau de dependência espacial, 60% e, o que apresentou menor correlação entre os valores observados e estimados. Geraram-se seis mapas correspondentes ao meses dezembro, janeiro e fevereiro de cada safra por meio da krigagem ordinária. Observaram-se diferentes comportamentos mensais e anuais, com acentuada variação temporal e espacial. A interrelação entre as variáveis estudadas em cada período e cultura indicam que a influência de determinado parâmetro na produtividade varia estatisticamente em cada situação.Item Influência do déficit hídrico na floração do cafeeiro arábico, monitorado pelo desenvolvimento do botão floral e potencial hídrico da planta(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-11) Bomfim Neto, Hermes; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776513E9; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Nacif, Antonio de Pádua; http://lattes.cnpq.br/3500458536792085; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7Objetivou-se avaliar critérios para o controle e uniformização da floração do cafeeiro irrigado, submetido a déficit hídrico, em função do desenvolvimento do botão floral e do potencial hídrico da planta na antemanhã. Para isso, foram conduzidos dois experimentos, no período de junho de 2006 a maio de 2007, com cafeeiros (Coffea arabica L. cv. Catuaí 144) irrigados por gotejamento, cultivados no espaçamento de 3,8 x 0,5 m, com aproximadamente 4,5 anos de idade, em Luís Eduardo Magalhães (12º 5´S, 45º 48´W), BA a uma altitude de 760 m em solo classificado como Neossolo Quartzarênico de textura franco-arenosa. Estabeleceu-se como critério para iniciar o déficit hídrico, em ambos os experimentos, o desenvolvimento dos botões florais, sendo que o experimento I teve o período do déficit hídrico monitorado por meio do desenvolvimento do botão floral e o experimento II, por meio do potencial hídrico da planta na antemanhã. Para realizar o manejo da irrigação e caracterizar a influência dos elementos climáticos sobre o comportamento do botão floral das plantas de café, instalou-se uma estação meteorológica automática, com sensores que fornecem dados diários de temperatura, umidade relativa, velocidade do vento, radiação solar e precipitação. Além dessas variáveis, foi determinado o déficit de pressão de vapor. A partir dos dados da estação, gerenciou-se o manejo da irrigação mediante o software IRRIPLUSÒ, determinando-se a demanda hídrica da cultura, avaliando-se o balanço hídrico diário, utilizando-se dos coeficientes de ajustes sobre a ETo. Definiu-se assim a lâmina de irrigação, em função da diferença entre demanda hídrica e a precipitação efetiva. Para avaliar a uniformidade de floração, maturação dos frutos, crescimento e produtividade do cafeeiro, avaliaram-se, periodicamente, as seguintes variáveis: número de flores emitido por ramo em cada florada; número de nós acumulados a cada mês; porcentagem de frutos verdes, cereja e passa no momento da colheita; rendimento; peneira média e produção de frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas utilizando-se do teste de Tukey, a P = 0,05. Para as demais características utilizou-se a análise descritiva. A uniformidade de maturação foi alcançada a partir do momento em que os botões florais estavam sincronizados no estádio 4 de desenvolvimento e com o potencial hídrico na antemanhã abaixo de -1,2 MPa. Entretanto, a uniformidade de floração, aliada a maturação dos frutos, sem decréscimo na produtividade, somente foi alcançada nas plantas dos tratamentos que floriram antes do estímulo à abertura do botão floral provocada pela mudança no comportamento dos elementos climáticos. Não foi verificado, ao final do ano agrícola, diferença entre o número cumulativo de nós para todas as plantas dos tratamentos de ambos os experimentos. Verificou-se, dessa forma, que o uso do déficit hídrico é uma ferramenta eficiente para uniformizar a florada e maturação dos frutos do cafeeiro, entretanto, a mesma deve ser cuidadosamente imposta, levando-se em consideração a sincronização dos botões florais, a magnitude do déficit hídrico e o comportamento dos elementos climáticos.Item Interceptação de água pelo dossel e influência da época da irrigação na qualidade da cana de açúcar(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-17) Teixeira, Eugênio Nunes; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/4999282316827707; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7; Fernandes, André Luis Teixeira; http://lattes.cnpq.br/5673761424920408; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1A cana de açúcar (Saccharum officinarum) é uma das culturas de maior importância socioeconômica no Brasil; seus principais derivados são o açúcar e o álcool (hidratado e anidro), imprescindíveis ao mercado mundial; outros produtos, também originados dessa cultura e que devem ser salientados, são a aguardente, o bagaço, que é utilizado principalmente como fonte de energia, a vinhaça, que serve de fertilizante, o plástico e o papel. O uso da irrigação na cana de açúcar redesenhou a distribuição geográfica do seu cultivo no Brasil, incorporando áreas antes não recomendadas para o plantio e transformando-as em novos pólos de desenvolvimento da cultura e das regiões. O presente trabalho teve como objetivo quantificar a interceptação de água pelo dossel da cana de açúcar, para diversas lâminas aplicadas pelo sistema pivô central, em diferentes índices de área foliar e determinar a melhor época para efetuar a interrupção da irrigação na cultura da cana de açúcar com o intuito de melhorar sua qualidade final no processamento, nas condições edafoclimáticas da região norte de Minas Gerais. O experimento foi conduzido no período de junho de 2008 a junho de 2009, em uma fazenda pertencente à usina SADA Bioenergia e Agricultura, localizada na parte empresarial do projeto Jaíba. Nos dois casos utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado na montagem dos experimentos. No estudo de interceptação de lâmina, utilizou-se a variedade RB- 867515, avaliando cinco lâminas aplicadas em três índices de área foliar diferentes. As avaliações sempre ocorreram na metade do raio do pivô central. Através dos resultados obtidos observou-se o quanto é importante considerar-se o volume de água que escorre pelo colmo da planta, pois este foi responsável por 19,92 a 25,4 % da lâmina de água que chega ao solo, dependendo do estádio de desenvolvimento da planta. A interceptação média encontrada para os índices de área foliar de 1,67, 2,69 e 3,5 m m-1 foi de 14,4, 27,63 e 31,72 % respectivamente. No estudo de melhor época de interrupção da irrigação no final do ciclo da cultura, utilizou-se a variedade SP81-3250, interrompendo a irrigação a 40, 30, 20, 15 e 10 dias antes da colheita. Neste estudo, não houve diferença estatística a 5 % de significância pelo teste de Tukey para os principais parâmetros avaliados, com exceção apenas da umidade entre os tratamentos com 10 e 20 dias sem irrigação antes da colheita.Item Manejo da irrigação durante o estádio de maturação dos frutos do tomateiro para processamento industrial(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-13) Lopes, Breno Pereira; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Marouelli, Waldir Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787216A7; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/6533142153390333; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1O desenvolvimento deste trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação aplicadas durante o estádio de maturação do tomateiro e promover um estudo de suspensão da irrigação em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura. Este experimento teve duas áreas experimentais, sendo a primeira irrigada por um pivô central e instalada no município de Cristalina-GO e outra irrigada por gotejamento e instalada no município de Goiânia-GO. No experimento de Goiânia, foram utilizados três híbridos, ASTERIX, AP 533 E ISI 29616, sendo que em Cristalina utilizou-se apenas um, UG 8169. Os tratamentos para os dois experimentos foram os mesmos, sendo quatros lâminas de irrigação (L1, L2, L3 e L4 correspondendo a 25, 50, 75% e 100% da irrigação real necessária (IRN), respectivamente) e três suspensões de irrigação (S1, S2 e S3, sendo elas quando 20% de plantas continham pelo menos um fruto maduro, 10% de frutos completamente maduros e 95% de frutos completamente maduros, respectivamente). As variáveis avaliadas foram: produção de frutos maduros, apodrecimento de frutos, frutos verdes, concentração de sólidos solúveis (Brix), peso de 100 frutos, número de frutos por parcela e produção de polpa de tomate. As temperaturas das áreas experimentais no decorrer dos experimentos foram ideais para o cultivo da cultura do tomateiro. Na área experimental de Goiânia, ocorreram precipitações (63 mm) fase final do cultivo do tomate, 11 dias antecedendo a colheita do experimento, o que provavelmente minimizou os efeitos dos tratamentos, sendo que na área experimental de Cristalina-GO, ocorreram precipitações (320 mm) no início do experimento, o que beneficiou o aparecimento de doenças, principalmente bacterianas. Para a área experimental de Cristalina, a lâmina de irrigação de 84,5% da IRN, foi a que propiciou a maior produtividade de frutos, 98,54 t/ha. Sendo que a suspensão mais próxima à colheita, 5 dias antes da colheita, proporcionou a maior produtividade de frutos maduros e o menor valor de sólidos solúveis. Já na área experimental de Goiânia os tratamentos com lâminas proporcionaram diferenças na produtividade de frutos e polpa apenas para o híbrido ISI29616, sendo que a maior produtividade de frutos maduros e polpa foram medidas nas lâminas de 89,3 e 100,0% da IRN, respectivamente. Em relação às suspensões de irrigações, o Brix foi a variável que teve diferença estatística para os três híbridos. Os tratamentos S1 e S2 não diferiram estatisticamente entre si e tiveram os maiores valores de Brix para os três híbridos.Item Produção e qualidade de frutos do tomateiro no sistema Viçosa de tutoramento em função do estado hídrico-nutricional(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-17) Delazari, Fábio Teixeira; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/6023059322054041; Palaretti, Luiz Fabiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746642T2; Gomes, Carlos Nick; http://lattes.cnpq.br/8999214264404271O objetivo do trabalho foi avaliar lâminas de irrigação e doses de adubação para o tomateiro cultivado no sistema Viçosa de tutoramento visando obter a máxima produtividade de frutos comerciais, eficiência no uso de água e qualidade de frutos e a melhor concentração de nutrientes na folha. O experimento foi instalado em duas épocas julho de 2013 e janeiro de 2014 em Viçosa/MG, na área experimental do Departamento de Fitotecnia. Os tratamentos para ambos os experimentos foram quatros lâminas de irrigação L1, L2, L3 e L4 correspondendo a 50, 100, 150 e 200% da irrigação real necessária (IRN) e quatro doses de adubação D1, D2, D3 e D4 correspondendo a 50, 100, 150 e 200% da recomendação (Approach 5th). As variáveis avaliadas foram: produtividade comercial (PC), total (PT), de frutos grandes (PFG), médios (PFM) e pequenos (PFP), produção por planta (PP), eficiência no uso da água (EUA), pH, sólidos solúveis, acidez titulável, sabor, firmeza, licopeno e concentração de nutrientes na folha. Trabalhou-se com os resultados médios dos dois experimentos. Com os resultados obtidos conclui-se que: As maiores PC, PT, PFG e PP de tomate foram obtidas com lâmina de irrigação de 331 mm e adubação de 150%. A maior eficiência no uso da água foi obtida com lâmina de irrigação de 276 mm e dose de adubação de 150%. O máximo teor de licopeno (85,32 μg g-1) foi obtido com a lâmina de 331 mm e dose de adubação de 200%. A concentração foliar de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Mn, Zn, Fe, Cu e B) para a máxima produtividade foram de 58,5; 5,5; 29,5; 60,6; 6,3 e 7,7 g kg-1 dos macronutrientes e 481,1; 39,4; 273,1; 784,6 e 61,8 mg kg-1 dos micronutrientes. A concentração foliar de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Mn, Zn, Fe, Cu e B) para a máxima eficiência no uso da água foram de 36,1; 4,9; 24,0; 63,7; 6,8 e 10,0 g kg-1 dos macronutrientes e 643,9; 42,3; 312,3; 809,8 e 56,5 mg kg-1 dos micronutrientes.Item Resposta do mamoeiro a diferentes lâminas de irrigação, sistemas de microirrigação e manejo do solo utilizados na região norte do Espírito Santo(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-09) Espindula Neto, Dalmácio; Silva, José Geraldo Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787246T3; Zambolim, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787254T6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765401D3; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Bernardo, Salassier; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787812P7; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4Com o objetivo de estudar as respostas do mamoeiro (Carica papaya L.) à aplicação de diferentes lâminas de irrigação e de diferentes sistemas de microirrigação e manejo de solo, foram conduzidos dois experimentos independentes, a campo, na propriedade da empresa GAIA Importação e Exportação Ltda, no Município de Linhares, região Norte do Estado do Espírito Santo. O primeiro experimento, em que se estudou a resposta do mamoeiro Golden a diferentes lâminas de irrigação, o experimento foi realizado de setembro de 2003 a julho de 2005, no espaçamento de 3,5 x 1,5 m. O experimento foi instalado seguindo-se o delineamento inteiramente casualizado, aplicando-se cinco diferentes lâminas de irrigação (25, 50, 75, 100 e 125% da ETc) e um tratamento-padrão do produtor (Tc), com seis repetições, num total de 36 parcelas (10 plantas úteis por parcela). Utilizou-se o sistema de gotejamento, com irrigações diárias, sendo o manejo baseado nos resultados do software IRRIGA DEA/UFV. Foram medidos, periodicamente, a altura de plantas, o diâmetro do caule e a produção da cultura. Após o início da maturação dos frutos, determinou-se o peso de cada fruto colhido. As características de produção avaliadas foram: produtividade, peso médio do fruto e número de frutos por planta, separadamente, para a produção total e produção comercial para os mercados interno e de exportação. Obtiveram-se também as estimativas porcentuais das perdas na produção. O maior crescimento vegetativo e os maiores valores de produtividade foram obtidos com uma reposição de 100% da água evapotranspirada pela cultura. A reposição de 100% da água evapotranspirada resultou em maior produtividade, maior quantidade de frutos colhidos por planta e maior peso médio do fruto, tanto para a produtividade total quanto para a comercial para o mercado interno e para a comercial para exportação. As maiores reduções na produção foram para a reposição de 25% da água evapotranspirada pela cultura, que foi de 17,27%; o teor de sólidos solúveis totais (ºBrix) reduziu à medida que aumentou o volume de água aplicada. No segundo experimento, em que se estudou a resposta do mamoeiro Golden a diferentes sistemas de microirrigação (microaspersão, gotejamento com uma linha de gotejadores por fileira de plantas e duas linhas de gotejadores por fileira de plantas) e manejo de solo (camalhão na sexagem e camalhão no plantio e na sexagem), o experimento foi realizado de setembro de 2004 a outubro de 2005, no espaçamento de 3,5 x 1,5 m para o gotejamento e de 3,5 x 2,0 x 1,5 para a microaspersão. O experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, aplicando-se três sistemas de microirrigação e dois manejos de solo, com quatro repetições, num total de 24 parcelas (10 plantas úteis por parcela). O manejo da irrigação foi baseado no software IRRIGA DEA/UFV, sendo a irrigação feita com freqüência diária. Foram medidos, periodicamente, a altura de plantas, o diâmetro do caule e a produção da cultura. Posteriormente, foi feita uma avaliação comparativa dos custos, bem como uma análise econômica dos diferentes sistemas de microirrigação e manejo de solo avaliados. O sistema de gotejamento adotando-se duas linhas de gotejadores por fileira de plantas proporcionou melhores condições para o desenvolvimento e produção da cultura. A utilização desse equipamento, mesmo proporcionando maiores custos totais com a irrigação, foi o que apresentou os maiores valores de Valor Presente Líquido (VPL), Taxa interna de Retorno (TIR) e da relação Benefício/Custo (B/C), resultando em maior rentabilidade ao produtor rural.Item Uso racional da água na cultura da cana-de-açúcar irrigada no Norte de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-11) Vieira, Gustavo Haddad Souza; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/3847647453685688; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220; Bufon, Vinicius Bof; http://lattes.cnpq.br/9426127327587087Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de se definir estratégias tecnológicas para o manejo racional da irrigação da cultura da cana-de-açúcar no semi-árido norte mineiro, de modo a otimizar os recursos de produção, principalmente a água e a energia elétrica, maximizando a eficiência do uso da água pela cultura. Foram instalados três experimentos, no município de Jaíba/MG, cada um em uma área de aproximadamente 54 ha, irrigadas por pivô central. No primeiro experimento avaliou-se a produtividade e o rendimento industrial da cana-de-açúcar e avaliaram-se indicadores morfo-fisiológicos do estresse hídrico para a cultura em função de lâminas de irrigação; no segundo, estudou-se a redução da evapotranspiração da cana-de-açúcar irrigada em função do fator de disponibilidade de água no solo; e no terceiro experimento objetivou-se avaliar indicadores de desenvolvimento, maturação e produtividade da cana-de-açúcar em função da época de interrupção da irrigação. A área foi cultivada com cana-de-açúcar (Saccharum sp.) cultivar RB 86-7515, no quarto ciclo (terceira soqueira), após a colheita da safra 2009/2010, para os experimentos de lâminas de irrigação e de redução da evapotranspiração e no terceiro ciclo (segunda soqueira) da cultura, em fase de maturação, para o experimento de interrupção da irrigação. O manejo da irrigação foi realizado com auxílio do aplicativo Irriger®, que determina a demanda hídrica da cultura. No experimento de lâminas, trocaram-se os bocais dos emissores, para a aplicação dos tratamentos, de modo que em cada vão entre torres do pivô fosse aplicada uma lâmina específica. O experimento foi montado com seis tratamentos (25, 50, 75, 100, 125 e 150% da ETc). Para se avaliar a redução da evapotranspiração da cultura da cana-de-açúcar, em função do fator de disponibilidade de água no solo (fator f ), foi conduzido um experimento com diferentes frequências de irrigação, com os fatores de disponibilidade hídrica do solo: 0,3; 0,5; 0,7 e 0,9. No experimento de avaliação da melhor época de interrupção da irrigação, interromperam-se as irrigações nos dias 15 e 29 de agosto para os tratamentos T1 e T2, respectivamente, e nos dias 13 e 28 de setembro, para os tratamentos T3 e T4, respectivamente, no ano 2010. A colheita da cana para todos os tratamentos ocorreu no dia cinco de outubro. Com isso, as plantas dos tratamentos T1, T2, T3 e T4 ficaram, respectivamente, 51, 37, 22 e 7 dias sem irrigação ou chuva (dsi). Com os resultados obtidos, para cana-de-açúcar cultivar RB 86-7515, de ciclo tardio, nas condições em que foi realizado o experimento, no semiárido norte mineiro, foi possível concluir que: apesar de se atingir a produtividade máxima da cultura (112,3 t ha-1) com 1.537,2 mm de água no ciclo da cultura, o máximo rendimento econômico (108,5 t ha-1) foi obtido com a lâmina de 1.333,8 mm. A lâmina que proporcionou a maior produtividade de açúcares (17,56 t ha-1) foi de 1.508,4 mm. O melhor rendimento econômico, em termos de açúcares por unidade de área, foi de 17,4 t ha-1(lâmina recomendada), com fornecimento de 1.406 mm de água, resultando na necessidade de 808 m3 de água para se produzir uma tonelada de açúcar. Lâminas de irrigação maiores que 1.000 mm promoveram teores de dextrana acima dos limites estabelecidos para produção de açúcar. Recomenda-se para as indústrias de etanol e, principalmente de açúcar, introduzirem as análises de dextrana na rotina laboratorial. Houve tendência de aumento do índice de área foliar (IAF) da cana-de-açúcar à medida que se aumentou a lâmina de irrigação no ciclo da cultura; o aumento do IAF foi mais acentuado nos tratamentos que receberam mais água; o potencial hídrico foliar foi menor para menores lâminas de irrigação, com destaque para o tratamento que recebeu menos água (25%); a temperatura foliar foi próxima à temperatura do ar nos tratamentos que receberam as maiores lâminas (100 a 150%), com tendência de aumento da diferença entre a temperatura das folhas, à medida que se reduziu o suprimento hídrico; houve tendência de aumento do índice de clorofila (ICF) à medida que se aumentou as lâminas, com leve queda nos tratamentos que receberam lâminas maiores que 100% da ETc. Ao se irrigar a cana com f 0,7, obteve-se 17% de redução da evapotranspiração da cultura, se comparado ao f 0,5; não se recomenda irrigar a cultura com f 0,3, visto que se aumenta o consumo de água em 20% se comparado ao f 0,5 e não se obtém aumento da produtividade de colmos e de açúcares; os maiores valores de EUA foram encontrados, com a lâmina de 1.540 mm, para as produtividades de colmos (8,29 kg m-3) e de açúcares (1,22 kg m-3); recomenda-se f de 0,5 no manejo da irrigação, visando maximizar a eficiência e uso de água para produtividades de colmos e açúcares; O maior rendimento de açúcares por área se deu no tratamento T2, com 18,73 t de açúcar por hectare, seguido de T1, com 17,06 t ha-1, T3 com 15,18 t ha-1 e T4, com 12,97 t ha-1. São necessários estudos que avaliem o comportamento da cana-de-açúcar em solos de textura argilosa e arenosa, com o manejo da irrigação feito em diferentes fatores f . Ocorreu antecipação da senescência foliar da cana-de-açúcar quando a irrigação foi interrompida no início da fase de maturação; a interrupção da irrigação da cana-de-açúcar até 51 dias antes da colheita promoveu decréscimo na produtividade de até 26 t ha-1; não houve acréscimo de rendimento industrial (ATR) com a manutenção da irrigação até próximo à colheita; não se recomenda interromper a irrigação para a cultura da cana-de-açúcar, antes de sete dias antes da colheita, com a finalidade de aumentar o teor de sacarose nos colmos.