Educação

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    A aprendizagem profissional da docência nas representações sociais de professores do ensino médio no contexto do trabalho docente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-15) Maciel, érica Miranda; Ferenc, Alvanize Valente Fernandes; http://lattes.cnpq.br/3090603419576186; Saraiva, Ana Cláudia Lopes Chequer; http://lattes.cnpq.br/2418214907000035; http://lattes.cnpq.br/1340624999972388; Nunes, Célia Maria Fernandes; http://lattes.cnpq.br/1724159981026056
    As instituições educativas e os profissionais que nela atuam são desafiados permanentemente a reconstruírem seus saberes, para que possam acompanhar as mudanças de uma sociedade em constante processo de transformação. Emergem, pois, novas demandas no campo da formação docente, em que ser professor envolve um processo de desenvolvimento e aprendizagem permanente, constituído a partir de experiências vivenciadas ao longo da trajetória pessoal e profissional. Considerando o professor um agente que produz conhecimento e reflete sobre sua prática, torna-se importante compreender os processos por meio dos quais o docente aprende a se tornar professor. Em face dessas considerações, este estudo objetivou compreender como os professores do Ensino Médio representam o aprendizado profissional docente em suas trajetórias de formação e de atuação. Pretendeu, ainda, identificar, nas representações sociais dos referidos professores, os saberes, as experiências e os interlocutores constitutivos da aprendizagem da profissão docente, bem como elucidar os desafios e possibilidades vislumbrados nos contextos de formação. A pesquisa norteou-se metodologicamente pela abordagem qualitativa e teve o questionário e a entrevista como instrumentos de coleta de dados. Para interpretá-los, recorreu-se ao procedimento da análise de conteúdo. O contexto de atuação profissional, marcado por processos de precarização do trabalho docente, em que se sublinham a degradação das condições de trabalho docente, a presença de abandono e desistência da profissão, constitui um eixo emergente na estruturação dos conteúdos discursivos. Esse eixo perpassa todas as questões e discussões que envolvem a configuração do ser docente no ensino médio e as reais condições para o efetivo aprendizado profissional no contexto da formação continuada. As considerações apresentadas apontaram para a compreensão de que o aprendizado profissional da docência não depende, apenas, que o professor mobilize processos cognitivos, como a reflexão, a conscientização e a criticidade na construção dos seus saberes, pois a operacionalização desses processos depende das condições contextuais da atividade docente. O ser e aprender na docência são parte estruturante da construção da subjetividade humana, cuja existência se materializa na práxis educativa.
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    O pedagogo e seus espaços de atuação nas representações sociais de egressos do curso de Pedagogia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-06) Aquino, Soraia Lourenço de; Braúna, Rita de Cássia de Alcântara; http://lattes.cnpq.br/9870415327142816; Azevedo, Denílson Santos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727908H2; Saraiva, Ana Cláudia Lopes Chequer; http://lattes.cnpq.br/2418214907000035; http://lattes.cnpq.br/0591914514155828; Castro, Magali de; http://lattes.cnpq.br/7846072760223787
    Esta pesquisa teve por objetivo identificar as Representações Sociais dos egressos do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Viçosa (UFV) nos espaços educativos formais e não formais de atuação do Pedagogo. Especificamente, buscou caracterizar as experiências, práticas, saberes e desafios enfrentados por aqueles no exercício da profissão. Esta investigação, de abordagem qualitativa, foi fundamentada por uma pesquisa bibliográfica, sendo complementada com dados empíricos coletados de 10 pedagogas egressas do Curso de Pedagogia da UFV, através de entrevista semiestruturada e de um questionário socioeconômico. A Revisão de Literatura foi constituída dos seguintes eixos temáticos: 1) O Curso de Pedagogia no Brasil; 2) O Curso de Graduação em Pedagogia da UFV; 3) A Educação Formal e Não Formal e os espaços potenciais de atuação do pedagogo; 4) Pesquisas empíricas já realizadas sobre o campo temático investigado; e 5) A Teoria das Representações Sociais, que é o guia teórico-metodológico que orientou este estudo. A análise dos dados apontou para o entendimento de que a escolha pelo Curso de Pedagogia foi determinada pela necessidade de inserção na Universidade, facilidade de acesso e empregabilidade. Suas concepções sobre o que vem a ser a Pedagogia são mediadas e se ancoram nas experiências vivenciadas no exercício da profissão. A inserção nos espaços pedagógicos impõe às pedagogas vários desafios. Em face da diversidade dos contextos e sujeitos envolvidos nos processos educativos, as licenciadas consideram que a formação adquirida no Curso de Pedagogia não lhes fornece conhecimentos teóricos e práticos que lhes possibilitem intervir nos processos pedagógicos, havendo a ressalva, principalmente, dos espaços não escolares e das modalidades de educação não formais. Em face desse contexto, há um destaque para os saberes da experiência e para os processos formativos inerentes ao exercício da profissão. Considerando tratar-se de pedagogas que concluíram a graduação no interstício de um ano, focalizaram-se os primeiros anos do desenvolvimento profissional como etapa de descoberta, adaptação e intensas aprendizagens. Em se tratando de espaços não formais, com características bastante diferenciadas da escola, como espaços de atuação do pedagogo, por excelência de tradição e legitimidade, os desafios tornam-se ainda maiores.
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    Representações sociais sobre ser professor: indícios da constituição da identidade docente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-19) Reis, Anna Carolina de Lazzari; Silva, Lourdes Helena da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228U7; Ferenc, Alvanize Valente Fernandes; http://lattes.cnpq.br/3090603419576186; Braúna, Rita de Cássia de Alcântara; http://lattes.cnpq.br/9870415327142816; http://lattes.cnpq.br/3106178570120337; Silva, Luciano Campos da; http://lattes.cnpq.br/6442334718886217
    O presente trabalho possui como principal objetivo conhecer as representações sociais de professores em exercício, egressos do curso de Pedagogia, com até seis anos de formação, sobre o ser professor , visando a compreensão da constituição da identidade profissional. Tendo em vista, as atuais mudanças sociais que vêm ocorrendo em nossa sociedade, as quais parecem afetar diretamente o contexto educacional, é possível observar por parte dos professores uma dificuldade em definir e delimitar suas reais funções, gerando assim uma crise de identidade . Neste sentido, acreditamos ser importante trazer ao cenário a voz dos professores e questionar sobre os sentidos atribuídos ao ser professor . Dessa forma, na busca de resposta a esse questionamento, julgamos necessária a utilização, como base analítica, do construto das representações sociais, tentando compreender a influência da formação inicial e da experiência concreta do trabalho na construção dessas representações. Em relação à categoria identidade, eixo deste trabalho, pode-se dizer que se constitui de forma inerente ao processo de socialização, ou seja, a identidade é construída na interação social e cultural. Sendo assim, ressaltamos a importância da formação inicial e das discussões acerca da profissionalização docente. Foi adotada como perspectiva de trabalho, o desenvolvimento de uma pesquisa qualitativa, realizada através de questionários, entrevistas semiestruturadas que foram analisadas através da técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (1995). Para a realização da pesquisa foram entrevistadas 15 professoras e as representações sociais desse grupo nos revelou, em relação à identidade profissional docente, a existência de uma articulação conflituosa dos dois processos identitários, seja a identidade para si a qual é atribuída pelos próprios professores, seja a identidade para o outro, atribuída pela sociedade de uma maneira geral, além da predominância de uma dimensão moral, ou seja, afetiva, vocacional em relação à profissão docente.