Educação

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    Narrar, fabricar, inventar: composições entre narrativas cinematográficas e narrativas de vida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-11-27) Amorim, Graziele Corrêa; Lopes, Eduardo Simonini; http://lattes.cnpq.br/1970056435889397
    O presente estudo teve como objetivo acompanhar diferentes modos de aprender|pensar acionados na relação com narrativas cinematográficas. Dessa forma, no ano de 2016 convidamos estudantes calouros da Pedagogia da Universidade Federal de Viçosa-MG, campus Viçosa, para participarem de sete encontros onde foram exibidos diferentes filmes, seguidos de discussões. Esses encontros tiveram lugar, durante sete semanas consecutivas, no Centro de Ensino e Extensão (CEE) da UFV, tendo a duração de 3 horas cada um. Os filmes selecionados envolviam temas diversos, a maioria deles privilegiando questões referentes à relação ensino-aprendizagem. Buscamos, nesse sentido, acompanhar os afetos tramados na relação entre as narrativas de vida dos estudantes e as narrativas apresentadas nos filmes, a fim de problematizar a respeito dos modos como as narrativas cinematográficas poderiam influenciar na (re)invenção das histórias enoveladas nas existências dos estudantes pesquisados. Para isso, realizamos uma pesquisa participante de intenção cartográfica, seguindo as narrativas que se construíam nos encontros a partir das dinâmicas utilizadas para ativá-las. Dessa forma, nos encontros utilizamos de diário de campo, registro fotográfico, práticas de dinâmica de grupo envolvendo construção de desenhos e colagens, nesses encontros foi utilizado como métodos diário de campo e fotografias. Com isso, colocamos em discussão e questionamos temas como educação, cinema, angústias, amizades, novidades, estranhamentos, alegrias e tristezas, dentre outros, problematizando os afetos ativados entre as narrativas cinematográficas e as narrativas de vida dos participantes. Em termos de conclusão, podemos considerar que as narrativas envolvem antes de tudo a consideração de que a realidade é uma experiência “ficcionada”, sendo que as circunstâncias da vida podem ser reconfiguradas em seu sentido, interferindo em maneiras outras de praticar a si mesmo e a própria vida. Nesse sentido, as narrativas cinematográficas têm a capacidade de apresentar outros campos de sentido àqueles que as acompanham, podendo interferir nas realidades até então estáveis de seus espectadores e oportunizar outras maneiras de pensar e, quem sabe, de viver.