Educação
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/204
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Item Os cursinhos populares: um estudo comparado entre MSU e EDUCAFRO - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-24) Siqueira, Camila Zucon Ramos de; Ribeiro, Maria das Graças Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8454028649004343; Souza, José dos Santos; http://lattes.cnpq.br/4662172593965744; Souza, Dileno Dustan Lucas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762372Z9; http://lattes.cnpq.br/2157880794731462; Mari, Cezar Luiz de; http://lattes.cnpq.br/0201073550093287Essa dissertação trata dos cursinhos pré-vestibulares populares no Brasil. Mais especificamente acerca de dois grupos articuladores dessas experiências: o Movimento dos Sem-Universidade MSU e a Educação e Cidadania para Negros e Carentes EDUCAFRO. Ao longo da trajetória dos movimentos sociais no Brasil, a partir da década de 1990, eles abrandam seu caráter contestatório, tornando-se mais propositivos e acompanhando a chamada globalização . O objetivo deste trabalho foi compreender comparativamente o MSU e a EDUCAFRO, investigando as diferenças na estratégia e filosofia política de ambos para democratização do acesso ao ensino superior. A trajetória da pesquisa parte do histórico dos movimentos sociais no Brasil, da educação popular nesse contexto, seguido do surgimento e um breve histórico dos prévestibulares populares no País, tendo como foco do estudo o MSU e a Educafro, a partir de uma análise comparada. A metodologia utilizada para compreender esses núcleos foi uma revisão de literatura, entrevistas semiestruturadas com membros do MSU-Minas e da EDUCAFRO-Minas e, por fim, um grupo focal com a presença de ambos. Detectamos que as principais convergências entre as experiências se situam no âmbito da sua tática e funcionamento de atuação. As tensões residem na atuação política desses e na compreensão da educação pública. As articulações se dão na atuação direta, ou seja, nas lutas concretas e pautas unificadoras como: Cotas, ProUni, isenção da taxa de inscrição no vestibular. Há momentos de união entre as partes analisadas, porém evidencia-se que a noção de educação pública é diferenciada entre MSU e EDUCAFRO. A compreensão das ações afirmativas também gera divergências: o MSU as compreende como paliativas, enquanto a EDUCAFRO as enxerga como uma reparação ao povo negro, objetivando a transformação estrutural.Item A Educação de jovens e adultos do campo: um estudo nos projetos de assentamento de Natalândia MG(Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-04) Faria, Ana Lucia Ferreira; Souza, Dileno Dustan Lucas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762372Z9; http://lattes.cnpq.br/8595484584340636; Coelho, Edgar Pereira; http://lattes.cnpq.br/2412983438933780; Silva, Maria Aparecida da; http://lattes.cnpq.br/4232244370147858Esta pesquisa teve a proposta de analisar como a Educação de Jovens e Adultos (EJA), que visa a alfabetização e a escolarização em convênio com o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), foi constituída nos projetos de assentamento (PAs) do município de Natalândia e se aproximou das especificidades/realidades dos trabalhadores rurais. Buscamos analisar e identificar se a práxis educativa tornou-se um instrumento de democratização da educação e conscientização; interpretar o olhar dos trabalhadores rurais em relação ao pedagógico ao estrutural para assim, identificar limites, possibilidades e contribuições. Esta investigação foi fundamentada por um estudo de caso qualitativo, no qual utilizamos a pesquisa bibliográfica, documental além de sete entrevistas realizadas com os trabalhadores rurais. De acordo com alguns dados obtidos as limitações e desafios foram: A ausência na oferta de merenda; a demora na realização dos exames oftalmológicos; a precariedade na infraestrutura física das salas de aula; as visitas poucos frequentes da monitora e da coordenadora local e a avaliação realizada para a certificação dos educandos. As possibilidades detectadas foram relacionadas às práticas pedagógicas, que visaram a construção de uma educação contextualizada com as realidades vividas, buscando a consolidação da educação dialógica e problematizadora, o reconhecimento da importância das salas de aula, e, por último, as contribuições proporcionadas com a participação das aulas, possibilitando melhorias na vida pessoal e comunitária. Os trabalhadores rurais, desde a luta pela terra, também se mobilizaram na luta por educação. A EJA/PRONERA concretizou num sonho que não pôde contar com a participação de muitos, devido aos desafios impostos. Defendemos que a EJA do Campo deve ser desenvolvida em articulação com os movimentos sindicais e sociais do campo, sendo assumida também, pelas Prefeituras.Item Política pública de educação do campo: um estudo sobre a participação popular em Miradouro Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-26) Priebe, Miriam Cristina Schmidt; Mari, Cezar Luiz de; http://lattes.cnpq.br/0201073550093287; Souza, Dileno Dustan Lucas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762372Z9; http://lattes.cnpq.br/1093578315982511; Portes, écio Antônio; http://lattes.cnpq.br/3357801067501358Essa pesquisa se caracteriza como um estudo de caso da política pública de Educação do Campo do Município de Miradouro, Minas Gerais. A questão central e o objetivo da pesquisa propôs responder se essa política foi construída a partir das demandas dos sujeitos do campo, e se a institucionalização pode ser caracterizada como uma experiência popular de construção da Educação do Campo. A metodologia de pesquisa baseou-se em pressupostos do materialismo histórico e dialético e da pesquisa qualitativa. O método empregado foi o estudo de caso. As técnicas utilizadas foram entrevistas semi-estruturadas e análise documental. O principal instrumento de pesquisa foi o roteiro de entrevistas com treze sujeitos de pesquisa, selecionados por amostra intencional. Dentre os sujeitos estão: educadoras, diretoras, supervisoras escolares, pais e mães de educandos. A justificativa pra esse estudo se deve a escassez de pesquisas em torno das políticas de Educação do Campo nos municípios brasileiros e a minha identificação pessoal com o tema. A dissertação foi organizada em três capítulos, o primeiro capítulo trata da trajetória de construção da Educação do Campo contextualizada à história da educação e do campo brasileiro. O segundo capítulo trata da trajetória de construção e institucionalização da política municipal de Educação do Campo de Miradouro e a participação dos sujeitos. A partir dos dados empíricos faço uma reflexão da situação local com o contexto das políticas educacionais brasileiras e a necessidade de ampliar a participação dos sujeitos. O terceiro capítulo trata dos processos educativos produzidos ao longo da trajetória de construção da política de Educação do Campo de Miradouro e as reflexões teóricas em torno do trabalho como princípio educativo. Nas considerações finais retomo questões consideradas como avanços nessa política, tais como: a ampliação das séries finais do Ensino Fundamental nas escolas do campo e a compreensão, por parte dos sujeitos, da educação como um direito. Como desafios, retomo as seguintes questões: a necessidade de ampliar a participação popular; o destaque dado aos resultados do município nas avaliações sistêmicas; a sobreposição do Plano de Desenvolvimento da Educação ao Projeto Político Pedagógico e os reflexos na política educacional local proveniente das políticas de racionalização de recursos elaboradas pelo governo federal.