Fisiologia Vegetal

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    Algumas respostas de mono- e dicotiledôneas a auxinas associadas à ação do etileno
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Medina, Eduardo Ferreira; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/4611027523805378; Rogalski, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8570113061156347
    As auxinas AIA (ácido indol-3-acético, natural), 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) e 2,4,5-T (ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético, as duas últimas sintéticas) foram aplicadas em plantas de milho (Zea mays, monocotiledônea) e feijão (Phaseolus vulgaris, dicotiledônea), visando investigarem-se algumas respostas diferenciais dos dois grupos em relação ao metabolismo do etileno. Plantas de milho tratadas com as auxinas não produziram etileno e não exibiram quaisquer sintomas de senescência e epinastia. O feijão produziu bastante etileno após tratamento. Quando se utilizou aminoetoxivinilglicina (AVG) mais Co2+ (inibidores da biossíntese de etileno), a epinastia das plantas de feijão foi mantida mas o amarelecimento das plantas mostrou-se reduzido, deduzindo-se ser o amarelecimento um sintoma da ação do etileno. Após pulverização com as auxinas, o milho não exibiu produção do ácido 1-carboxílico-1- amino-ciclopropano (ACC), fato observado no feijão. Assim, na monocotiledônea, as auxinas parecem não induzir a expressão da sintase do ACC (ACS) ou, pelo menos, sua atividade. Quando tratadas com o ACC, as plantas de milho não produziram qualquer traço de etileno, ao contrário as plantas de feijão. Daí deduzir-se que na monocotiledônea, as auxinas parecem também não induzir a expressão ou atividade da oxidase do ACC (ACO) ou a enzima não é ativada. Empregando-se K4Fe(CN)6 como fonte de íons cianeto, as plantas de milho pareceram se mostrar mais resistentes à intoxicação do que as plantas de feijão. O rendimento quântico máximo de fotossistema II (razão Fv/Fm) e os níveis dos pigmentos fotossintéticos não sofreram alterações em plantas de milho tratadas com as auxinas. As plantas de feijão mostraram quedas significativas em ambas variáveis após pulverização com 2,4-D e 2,4,5-T, mas não com o AIA. A redução nos níveis das clorofilas em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T relacionou-se com a clorose observada, desde que ocorreu uma degradação mais acentuada das clorofilas do que dos carotenoides. As xantofilas (neoxantina, anteraxantina e violaxantina) também sofreram uma degradação mais acentuada do que o alfa e beta caroteno em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T. Quando AVG e Co2+ foram fornecidos conjuntamente com as auxinas, não ocorreu queda na razão Fv/Fm e nem no nível dos pigmentos, com exceção do alfa caroteno. A razão entre clorofila a e clorofila b também mostrou-se maior nas plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T do que nas plantas tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T mais AVG e Co2+. Nas plantas tratadas com AIA o aumento na razão entre clorofila a e clorofila b não foi significativo.
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    Interrelações entre o estresse salino e a biossíntese de etileno no controle da germinação de sementes de Stylosanthes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Silva, Priscila Oliveira; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/5994793472407655; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Rogalski, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8570113061156347
    Avaliou-se o efeito do estresse salino na germinação de sementes de três espécies de Stylosanthes, gênero de leguminosas tropicais forrageiras, examinando-se suas interrelações com a rota biossintética do etileno, via produção de ácido 1-carboxílico-1- aminociclopropano (ACC). A germinação e a produção de etileno de sementes escarificadas de S. humilis foram inibidas por soluções de NaCl, mas não por soluções isosmóticas de PEG-6000. Os efeitos inibitórios do NaCl sobre a germinação e a biossíntese de etileno foram completamente revertidos, após a transferência das sementes para água desionizada. Ademais, o ACC reverteu a inibição da germinação provocada por solução de NaCl, resultado que se correlacionou com a produção de etileno. Assim, a inibição por NaCl na germinação daquelas sementes parece uma consequência da condição de estresse provocada pelas altas concentrações do Na, por inibição da produção de etileno. Sob a ação do NaCl a capacidade de biossíntese de etileno mostrou-se maior em sementes de S. guianensis do que em sementes de S. humilis e S. capitata, o que se mostrou correlacionado com as respectivas taxas de germinação. Plântulas de S. guianensis também exibiram maiores taxas de crescimento e de sobrevivência do que plântulas de S. humilis e S. capitata, sob o estresse do sal. As diferentes habilidades de biossintetizar etileno entre as sementes de S. guianensis, S. humilis e S. capitata podem explicar diferenças na tolerância à salinidade das três espécies.
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    Influência de trocas gasosas, do etileno e de poliaminas na morfogênese in vitro de pimenteira ornamental (Capsicum annuum L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Batista, Diego Silva; Rêgo, Mailson Monteiro do; http://lattes.cnpq.br/5835503195495055; Dias, Leonardo Lucas Carnevalli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764363H5; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; http://lattes.cnpq.br/1993758836984909; Saldanha, Cleber Witt; http://lattes.cnpq.br/1342735370027332
    O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência do etileno, das poliaminas e das trocas gasosas na morfogênese in vitro de pimenteira ornamental. Sementes de Capsicum annuum L. foram desinfestadas e inoculadas em meio MS suplementado com vitaminas B5, mio-inositol, sacarose e ágar. Para a organogênese, explantes cotiledonares e hipocotiledonares foram cultivados no meio descrito, porém adicionado de 6-benziladenina (BA) e ácido indolacético (AIA). O efeito das trocas gasosas foi avaliado utilizando três tipos de vedações dos frascos: tampas de polipropileno rígido sem membrana, com uma e com duas membranas (MilliSeal® AVS-045 Air Vent). Análises histológicas, de pigmentos fotossintéticos e de características morfológicas foram realizadas. Também foram realizados tratamentos com inibidores (aminoetoxivinilglicina AVG, tiossulfato de prata - STS), sequestrador (perclorato de mercúrio PM) e promotor da produção de etileno (ácido 1-carboxílico 1-aminociclopropano - ACC), além da adição de poliaminas (putrescina, espermidina e espermina) e de seu inibidor (metilglioxal-bis-guanil hidrazona MGBG) ao meio de regeneração. Plântulas cultivadas em frascos com tampas com membranas apresentaram estruturas anatômicas diferenciadas e crescimento mais vigorosos comparados ao controle. Estes tratamentos resultaram em plântulas maiores, com folhas mais expandidas, maior número de folhas, maior massa fresca, maior teor de massa seca e maior quantidade de pigmentos fotossintéticos. Todavia, na indução de organogênese os tipos de vedação não foram significativos, tendo o tipo de explante sido mais determinante na formação de gemas e calos. AVG, STS e o PM induziram alta frequência de regeneração. O ACC e o MGBG induziram menor taxa de regeneração, elevada calogênese e apresentaram níveis mais altos de etileno. Por outro lado, quando se adicionou as poliaminas ao meio de cultura, os níveis de etileno foram mais baixos que o controle e a frequência de regeneração foi mais alta. Os resultados deste estudo mostram que maiores trocas gasosas são benéficas no cultivo in vitro de Capsicum annuum L. e que os níveis endógenos de etileno e poliaminas interferem diretamente nas respostas morfogênicas durante a regeneração in vitro desta espécie.
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    Longevidade de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.) sob estresse de temperatura e luz
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-22) Cavatte, Rithiely Paschoa Queiroz; Rêgo, Elizanilda Ramalho; http://lattes.cnpq.br/3808074316221768; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/2999525888643372; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039
    Alguns fatores pós-produção se caracterizam por serem verdadeiros entraves na comercialização dos produtos hortícolas, afetando diretamente a exuberância e qualidade das plantas, e, consequentemente gerando depreciação do produto pelo consumidor. Além de avaliar a ação dos fatores luz e temperatura sobre a longevidade foliar das plantas de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.), estudando os mecanismos de proteção e a eficácia do 1-MCP (1-metilciclopropeno) em minimizar os efeitos produzidos pelos estresses no transporte, objetivou-se também estudar o comportamento de duas variedades de pimenta ornamental com diferente pigmentação foliar, como forma de caracterizar as principais estratégias fisiológicas envolvidas na tolerância às condições estressantes provocadas pelo transporte. Os tratamentos do primeiro experimento foram: simulação de transporte das plantas no escuro (TE) e à luz (TL); simulação de transporte com plantas tratadas previamente com 1-MCP e que permaneceram no escuro (ME) e à luz (ML). Em todos os tratamentos, as plantas permaneceram à temperatura de 35 ± 2°C por um período de 48 h. O 1-MCP foi aplicado às plantas à concentração 1 μL L-1 em recipientes de 90 L por 6 horas antes de serem transferidas para câmaras para aplicação dos tratamentos descritos anteriormente. No segundo experimento, foi comparado o comportamento das mesmas variedades, de pigmentação diferente, em resposta ao estresse térmico (35 ± 2°C) à luz sob condições normais de temperatura em ambiente interno (25± 2°C). A temperatura de 35°C provocou abscisão foliar das plantas de pimenta ornamental, decorrente do aumento da produção e/ou sensibilidade de etileno pelas plantas nessa condição. Com aplicação do 1-MCP, houve inibição drástica da queda foliar de ambas variedades de pimentas ornamentais quando expostas a alta temperatura. A resposta ao 1-MCP em inibir os efeitos do etileno dependeu da variedade e das condições de luminosidade as quais as plantas foram submetidas. A temperatura de 35°C não afetou a integridade das membranas foliares das plantas de ambas as variedades de pimenta ornamental. Apenas as plantas da variedade BGH 1039 nas quais não se aplicou 1-MCP e que permaneceram à luz, as membranas celulares foram danificadas. O 1-MCP aplicado em viplantas de BGH 1039, à luz, foi capaz de induzir a produção de carotenóides e aumentar a concentração de clorofilas totais nos melhores tratamentos (ML e ME) das plantas das variedades BGH 1039 e Roxa, respectivamente. Além da abscisão foliar, a temperatura de 35°C foi suficiente para provocar redução da coloração verde das folhas das plantas da variedade BGH 1039, no escuro. O período de 48 h a 35°C reduziu a concentração de amido nas folhas de pimenta ornamental. Essas condições favorecem o acúmulo de açúcar não redutor nas folhas das plantas cujos tratamentos provocaram maior taxa de abscisão foliar (TE e TL para as variedades BGH 1039 e Roxa respectivamente), indicando o estado senescente das folhas. A manutenção da qualidade pós-produção em pimentas ornamentais, visando reduzir os efeitos deletérios decorrente do transporte em condições estressantes, pode ser obtida com trabalhos de melhoramento, selecionando variedades que apresentam maior concentração de antocianinas e um eficiente sistema antioxidativo.
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    Maturação de sementes e aplicação pré-produção de substâncias antietilênicas em pimenta ornamental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-16) Lima, Júlien da Silva; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Rêgo, Elizanilda Ramalho; http://lattes.cnpq.br/3808074316221768; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/0230216125411433; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039
    As pimentas são importantes plantas para o setor de agricultura, ornamentação e indústria alimentícia por ser fonte de pigmentos, aroma e sabor peculiares. Como a planta de pimenta é propagada por semente, é importante o controle da qualidade fisiológica e conhecimento prévio do processo de formação e desenvolvimento do fruto, possibilitando a obtenção de sementes com elevada germinação e vigor. Objetivou-se nesse trabalho avaliar as alterações físicas, fisiológicas e enzimáticas em sementes de pimenta ornamental, variedade MG 302, obtidas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação. Frutos de pimenta foram colhidos aos 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75 e 80 dias após a abertura floral (DAA) e as sementes foram extraídas e submetidas a testes de qualidade fisiológica e tiveram determinadas as atividades enzimáticas da peroxidase (POD) e álcool desidrogenase (ADH) após o envelhecimento acelerado. As sementes até os 45 DAA não apresentaram capacidade de germinar, a partir dos 50 DAA, as médias passaram de 0 para 66%, alcançando 90% aos 80 DAA. Observou-se a tendência de distinção de duas fases de desenvolvimento das sementes, uma provável fase de intensa divisão celular e outra de acúmulo de matéria seca. O momento de transição das duas prováveis fases, entre 55 e 60 dias, coincidiu com a modificação da coloração dos frutos do verde escuro para o vermelho. A colheita dos frutos de pimenta ornamental MG 302 pode ser realizada acompanhando as modificações da coloração do fruto, quando os frutos encontravam-se totalmente vermelhos. O ponto de maturidade fisiológica das sementes de pimenta da variedade MG 302, ocorreu entre 75 e 80 DAA. As sementes vide pimenta tornaram-se tolerantes à dessecação a partir de 50 DAA. A atividade das enzimas ADH e POD mostrou-se reduzida em sementes com o aumento do tempo de envelhecimento e aumentada ao longo da maturação, de acordo com o teste de envelhecimento acelerado. Com o objetivo de aumentar a longevidade de pimenteiras ornamentais, outro estudo foi realizado com o objetivo de testar a eficiência do uso de inibidores da biossíntese e da ação do etileno aplicados isolados ou combinados na fase de produção em plantas de pimenta ornamental envasadas da variedade Calypso. Para isso, plantas de pimenta, variedade Calypso, foram tratadas com inibidores da biossíntese e ação do etileno, aplicados isoladamente e combinados, seguidos da exposição ou não ao etileno. Foram avaliadas a qualidade e durabilidade comercial das plantas, mediante a determinação da intensidade de coloração verde das folhas, determinada com o aparelho SPAD e abscisão foliar acumulada. Os valores de SPAD e abscisão mostraram que houve crescente aumento na queda de folhas, com médias superiores a 50%, para os tratamentos em que as plantas foram tratadas com etileno. As plantas responderam melhor aos inibidores quando estas não foram tratadas com etileno, pulverizadas com aminoetoxivinilglicina (AVG) e 1- metilciclopropeno (1-MCP), com abscisão total próximo a 50% no término das avaliações aos 22 dias. As plantas pulverizadas na fase que antecedeu a fase de pós- produção, com AVG e 1-MCP, sem posterior exposição ao etileno, tiveram maior durabilidade pós-colheita, variedade Calypso. O tratamento das plantas com 1-MCP fumigado e posterior aplicação de etileno foi eficiente em minimizar o amarelecimento e queda de folhas da pimenta. A aplicação simultânea dos inibidores AVG e 1-MCP em plantas de pimenta não resultaram em efeito aditivo.
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    Crescimento e fisiologia do amadurecimento em frutos de jiló (Solanumgilo)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-15) Mendes, Teresa Drummond Correia; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8443484601381848; Megguer, Clarice Aparecida; http://lattes.cnpq.br/8911414787918183; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5
    O jiló é apreciado comercialmente pelo sabor amargo e pela cor verde dos frutos. Para isso, a colheita deve ser feita com frutos imaturos, sem apresentar amarelecimento e a cor vermelha. Durante o crescimento e amadurecimento de frutos ocorrem mudanças físicas, relacionadas ao tamanho, formato e coloração. Também ocorrem alterações químicas, relacionadas à textura e sabor, e alterações fisiológicas, relacionadas à taxa respiratória e à síntese de etileno. Dependendo do comportamento da síntese de etileno e da respiração, ao longo do amadurecimento, os frutos são classificados em climatéricos e não-climatéricos. No entanto, independente dessa classificação, os frutos podem, ou não, apresentar variada sensibilidade ao hormônio. As pesquisas em frutos de jiló ainda são incipientes, sendo necessário esclarecer os processos de crescimento, amadurecimento e o nível de sensibilidade desses frutos ao etileno. Assim, os objetivos desse trabalho foram: avaliar as mudanças físicas e químicas que ocorrem durante o crescimento e amadurecimento de frutos de jiló, determinar o comportamento climatérico e determinar o nível de sensibilidade dos frutos ao etileno. Flores de jiló foram marcadas na data da sua abertura e os frutos foram colhidos a partir do 13º até o 43º dia após a abertura floral, quando se encontravam completamente maduros, para as seguintes avaliações: comprimento, largura, volume, massa fresca, massa seca, cor, firmeza, concentração de clorofila, carotenoides e compostos fenólicos solúveis, acidez, sólidos solúveis totais, teor de açúcares, teor de amido, produção de etileno e respiração. Para verificar a síntese de etileno autocatalítico, frutos no estádio verde maduro permaneceram em atmosfera normal ou rica em 100 μL L-1de etileno, sendo avaliados quanto à produção de etileno, respiração, cor e perda de massa de matéria fresca. A sensibilidade dos frutos ao hormônio foi avaliada nas seguintes concentrações: 0,1; 1; 10; 100 e 1000μL L-1 de etileno, realizando as avaliações de perda de massa de matéria fresca, cor, teor de clorofila, teor de açúcares e teor de amido. Frutos de jiló possuem crescimento do tipo sigmoide simples. Durante o crescimento e amadurecimento ocorrem alterações na cor que são evidenciadas pela redução na concentração de clorofila e elevação da concentração de carotenoides. Também se verifica redução da acidez e firmeza, e aumentos nos teores de açúcares solúveis totais e redutores. Em relação à fisiologia do amadurecimento, frutos de jiló podem ser classificados como climatéricos, com aumento da respiração, do etileno e síntese do etileno autocatalítico, e apresentam alterações na cor simultâneas ao pico de etileno. Frutos tratados com 1000μL L-1de etileno têm sua vida pós-colheita reduzida para 2 dias de armazenamento em relação à cor eo conteúdo de clorofila decresce em todas as concentrações usadas, a partir do 3º dia de armazenamento.
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    Fisiologia do desenvolvimento e senescência de flores de capuchinha (Tropaeolum majus L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-25) Silva, Tania Pires da; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/1208956669474515; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4
    Este trabalho teve por objetivos caracterizar fisiologicamente cinco estádios de desenvolvimento da flor de Tropaeolum majus L. quanto: a produção de etileno e CO2, metabolismo de carboidratos e conteúdo de pigmentos de antocianina. Assim como, verificar o efeito do etileno sobre a sensibilidade das flores a este hormônio, e avaliar os benefícios do 1- metilciclopropeno (1-MCP) e de soluções preservativas sobre a longevidade pós-colheita de flores de capuchinha. A produção de CO2 diminuiu com a abertura da flor e senescência. Houve aumento na produção de etileno nos três primeiros estádios de desenvolvimento, seguido pelo declínio acentuado nos últimos dois estádios. Independentemente da fase de desenvolvimento da flor, o amido foi o menor carboidrato não estrutural, açúcares solúveis totais aumentaram desde o estádio 1 ao 2, mantendo-se estáveis até o estádio 4, diminuindo posteriormente. O teor de antocianinas aumentou com a progressão da senescência da flor. No segundo e terceiro estádios, as concentrações iguais ou acima de 10 μL L-1 de etileno ocasionaram maior grau de murchamento das flores, e inibição do desenvolvimento dos botões do primeiro estádio. O 1-MCP foi eficiente em prolongar a longevidade pós-colheita de flores de capuchinha em qualquer concentração utilizada, até mesmo com a presença de etileno exógeno. O teor de antocianinas apresentou modificações quando na presença de etileno, mas não na presença de 1-MCP. O condicionamento das flores na forma de pulsing com sacarose não evitou a perda de matéria fresca, ou a senescência das flores, em nenhuma das concentrações ou períodos testados. Os tratamentos com aminoetoxivinilglicina (AVG) nos dois métodos de aplicação testados, ácido aminooxiacético (AOA) e ácido acetilsalicílico (AAS), não foram capazes de prolongar a longevidade pós-colheita das flores de capuchinha. O tratamento com maior capacidade de minimizar as perdas pós-colheita, entre todos os produtos testados, foi o tiossulfato de prata (STS), que prolongou a longevidade pós-colheita das flores em até 4 dias após a aplicação. Tanto o STS como somente a prata aplicada na forma de nitrato de prata (AgNO3) foram eficientes em minimizar as perdas de matéria fresca, e com isso manter a turgescência das flores, entretanto, a solução de STS, mostrou-se superior. Nenhum dos períodos testados, entre a aplicação da solução antietilênica seguida da solução de cobre, evitou a ação do etileno nas flores. Com isso, o cobre mostrou-se capaz de remover com eficiência a prata do sítio receptor do etileno, provocando assim, a ação do mesmo.
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    Ação do etileno e de intermediários reativos de oxigênio sobre o crescimento de ápices radiculares em dois genótipos de milho, na presença de alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-02) Fonseca Júnior, élcio Meira da; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; http://lattes.cnpq.br/6643016343021337; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Lemos Filho, José Pires de; http://lattes.cnpq.br/6228787517317376
    O objetivo principal deste estudo foi avaliar a ação de etileno e de intermediários reativos de oxigênio (ROIs) na inibição do crescimento radicular causada por Al, em ápices radiculares de dois genótipos de milho. Nos experimentos foram utilizados os genótipos de milho UFVM 100 (sensível) e UFVM 200 (tolerante), submetidos aos tratamentos com Al nas concentrações de 0 e 100 μM, em solução de CaCl2 0,5 mM, pH 4,0, durante 24 horas. O tratamento com Al inibiu o alongamento radicular e aumentou a produção de etileno nos dois genótipos de milho, com maior intensidade no UFVM 100. Os coeficientes de correlação entre alongamento radicular e teores de etileno, na presença de Al, foram de -0,97 e -0,90, para os genótipos UFVM 100 e UFVM 200, respectivamente. O tratamento com Al, também, aumentou as atividades das enzimas da síntese de etileno: sintase do ácido aminociclopropano carboxílico (ACS) e oxidase do ácido aminociclopropano carboxílico (ACO), nos dois genótipos de milho, sempre com maior intensidade no genótipo UFVM 100. O tratamento das plântulas com precursores da biossíntese de etileno: ácido aminociclopropano carboxílico (ACC) e etrel inibiram o alongamento radicular na mesma intensidade que a inibição causada por Al aplicado isoladamente, nos dois genótipos. Por outro lado, a aplicação de inibidores da síntese de etileno: ácido aminooxiacético (inibidor da ACS), cloreto de cobalto (inibidor da ACO) e tiossulfato de prata (inibidor da percepção do etileno) eliminaram a inibição do alongamento radicular causada por Al nos dois genótipos. O tratamento com Al aumentou os teores do ânion superóxido e as atividades das enzimas superóxido dismutase e peroxidase, reduziu os teores de peróxido de hidrogênio, mas não influenciou nas atividades da catalase e peroxidase do ascorbato. Nenhuma destas variáveis foi modificada pelo tratamento com Al no genótipo UFVM 200. O Al, também, aumentou as atividades das enzimas oxidase do NADPH (NOX), oxidase da diamina (DAO) e peroxidase do NADH (NADH-POX) de frações de membrana plasmática e parede celular, respectivamente, relacionadas com a produção de ROIs no apoplasto radicular, apenas no genótipo sensível. Dentre os inibidores xi aplicados: difenileno iodônio, azida sódica e 2-hidroxietilhidrazina apenas a azida e a combinação dos três inibidores eliminaram parcialmente o efeito do Al no genótipo UFVM 100. O aumento na atividade das enzimas DAO, NOX e NADH-POX é indicativo de ter ocorrido aumento no teor de ROIs no apoplasto das raízes das plantas do genótipo sensível tratadas com Al. Embora não tenha sido observado aumento na peroxidação de lipídios do ápice radicular, acredita-se que o acúmulo destes ROIs noapoplasto, tenha sido suficiente para ativar peroxidases ligadas à parede celular, causando enrijecimento da parede celular e, conseqüentemente, inibição do alongamento radicular. O genótipo UFVM 200 não sofreu qualquer dano oxidativo nas condições do presente experimento. O somatório destas respostas dos genótipos de milho estudados sugere que a inibição do alongamento radicular induzida por níveis tóxicos de Al é mediada por mecanismos de sinalização envolvendo a síntese e a percepção de etileno e a produção e remoção de intermediários reativos de oxigênio no apoplasto radicular.