Fisiologia Vegetal

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/185

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 120
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Componentes da seiva xilemática envolvidos na raiz-parte aérea em tomateiro submetido a défice hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-18) Oliveira, Maria Neudes Sousa de; Cano, Marco Antônio Oliva; http://lattes.cnpq.br/5682184838066278
    Plantas de tomate foram cultivadas em solução nutritiva, em casa-de- vegetação, e depois transferidas para sala-de-crescimento (fotoperíodo de 14 horas (iniciando-se às 8:00 horas), densidade de fluxo fotossintético de 500 μmol m -2 s -1 , temperatura entre 20-23°C e umidade relativa do ar entre 60-63%), com a finalidade de determinar e avaliar a ação de sinalizadores, presentes na seiva do xilema de plantas submetidas a estresse hídrico, sobre a taxa transpiratória. Os estudos foram realizados em plantas inteiras e em folhas destacadas. Em plantas, sem estresse, foram determinadas as alterações diurnas e sazonais de nutrientes e pH da seiva xilemática. Em plantas submetidas a estresse hídrico rápido (horas após adição de PEG) e lento (dias após adição de PEG), induzidos mediante adição de PEG 6000 à solução nutritiva, avaliou-se a relação entre a transpiração, potencial hídrico foliar, concentração de ácido abscísico (ABA), Ca +2 , K + , Mg +2 , NH 4+ , NO 3- , PO 4-3 e SO 4- e pH da seiva xilemática. Foi avaliada também a sensibilidade estomática ao ABA contido na seiva xilemática, em função da variação dos níveis de NO 3- , Ca +2 e PO 4+3 da seiva de plantas submetidas a estresses. Em folhas destacadas de plantas não estressadas avaliou-se o efeito da fusicocina, cloreto de lantânio e vermelho de rutênio, em combinação com ABA exógeno, sobre a taxa transpiratória. Avaliou-se também a sensibilidade estomática ao ABA exógeno, em função dos níveis de NO 3- , Ca +2 e PO 4+3 . Além disso, avaliou-se o efeito de diferentes pHs (5,5, 6,5 e 7,5), de diferentes soluçõesde imersão (seiva natural, seiva artificial e solução nutritiva de Hoagland 1⁄2 força) e aminoácidos concentrações (ácido de aspártico ácidos e orgânicos glutâmico, (málico, asparagina, maleico e cítrico), glutamina e prolina), açúcares-álcoois (manitol e sorbitol) e putrescina, sobre a taxa transpiratória. O pH da seiva xilemática variou de 5,4 a 6,6. Os pHs menos ácidos ocorreram nos meses de temperaturas médias do ar mais elevadas. A variação diurna do pH da seiva dependeu da época do ano. Exceto NO 3- e PO 4+3 , cujas concentrações na seiva do xilema foram maiores nos meses de temperaturas médias mais baixas, as concentrações dos demais nutrientes analisados não apresentaram um padrão relacionado com a época do ano. A concentração de ABA e Ca +2 , K + , Mg +2 , NH 4+ , NO 3- , PO 4-3 e SO 4- na seiva das plantas submetidas aos estresses lento e rápido aumentou com a progressão dos estresses. Nas plantas submetidas a estresses rápido ocorreu um aumento de 0,7 unidade no pH da seiva xilemática. A adição de cloreto de lantânio e vermelho de rutênio à seiva artificial inibiu a redução da taxa transpiratória promovida por ABA. Fusicocina promoveu uma redução de 30% na taxa transpiratória e inibiu os efeitos do ABA sobre a mesma. A redução na taxa transpiratória, promovida por ABA exógeno, variou com o pH e com os níveis de Ca +2 e NO 3- da solução de imersão e foi maior em folhas imersas em solução com pH 7,0, contendo NO 3- e Ca +2 . Os ácidos málico e cítrico, quando adicionados à seiva natural com pH 7,0, retardaram as reduções nas taxas transpiratórias. Dentre os aminoácidos, o ácido glutâmico promoveu reduções na taxa transpiratória. Os resultados mostraram que as interações entre os componentes da seiva xilemática envolvidos na sinalização variaram com a forma do estresse. É possível que, em tomateiro, o cálcio e a H + -ATPase estejam envolvidos na rota de transdução da sinalização do estresse hídrico, uma vez que tanto os inibidores de canais de cálcio quanto o ativador da H + -ATPase inibiram os efeitos do ABA sobre a taxa transpiratória.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Injúria por frio, respiração e produção de etileno pós-colheita em quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-09) Carvalho, Marcelo José de; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/8062728961470484
    Quiabos, variedade Amarelinho, foram embalados em filme de PVC e após o armazenamento nas temperaturas de 5 ou 10 °C, durante 2, 4, 6, 8 ou 10 dias, foram mantidos por 2, 4, 6, 8 ou 10 h a 25 °C, para avaliar a evolução dos sintomas de injúria por frio e escurecimento. Os frutos armazenados nas temperaturas de 5 e 10 °C tiveram taxas de perdas de massa fresca constante em torno de 0,5 e 0,7 % por dia, respetivamente, que se acentuaram com a transferência dos frutos para 25 °C. O surgimento dos sintomas de injúria foi detectado no segundo dia de armazenamento sob 5 ou 10 °C. Após 10 horas a 25 °C e 10 dias de armazenamento a 5 e 10 °C, os frutos se apresentavam próximo do valor máximo (4) da escala de injúria por frio. A temperatura de 10 °C foi mais efetiva em estimular o surgimento de sintomas de escurecimento nos frutos do que a temperatura de 5 °C. O armazenamento a 5 ou 10 °C não estimulou a degradação de clorofila. As enzimas peroxidases expressaram o estímulo dado pela baixa temperatura imediatamente após a saída dos frutos da câmara de armazenamento.Houve aumento de atividade das peroxidases até o sexto dia de armazenamento a 5 ou 10 °C, após o sexto dia a atividade foi constante. A atividade específica das peroxidases foi estimulada pela injúria por frio. Não houve diferença significativa entre os teores de fenóis solúveis totais dos frutos armazenados a 5 ou 10 °C. Os frutos com valor 4 da escala de injúria por frio tiveram taxa respiratória duas vezes maior que os frutos sem sintomas. Houve aumento significativo da evolução de etileno, quando os frutos alcançaram o nível máximo de injúria por frio.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito do alumínio e de diferentes proporções de NO3-/NH4+ sobre o crescimento e os teores de P, K, Ca e Mg em dois cultivares de arroz
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-06) Mendonça, Renilton Joaquim de; Cambraia, José; http://lattes.cnpq.br/5174232735741258
    Este trabalho teve como objetivo analisar alguns aspectos da tolerância ao Al em dois cultivares de arroz: Maravilha (sensível: CNA-6843-1) e Fernandes (tolerante: CNA-1158), em solução nutritiva. Num primeiro experimento, plantas dos dois cultivares foram expostas ao Al em soluções nutritivas com diferentes proporções de NO 3- :NH 4+ e avaliados os efeitos do Al sobre o crescimento das plantas e sobre a liberação de H + para a solução nutritiva. Independente da proporção NO 3- :NH 4+ , tanto o comprimento quanto a produção de matéria seca de raízes e parte aérea diminuíram na presença de Al, nos dois cultivares, principalmente no sensível. O cultivar tolerante mostrou-se mais eficiente no consumo de H + quando o N disponível estava exclusivamente na forma nítrica. O sensível, entretanto, mostrou-se mais eficiente na liberação de H + para a solução nutritiva quando o N foi fornecido sob duas formas ou exclusivamente na forma amoniacal. Num segundo experimento, as plantas dos dois cultivares foram expostas a duas concentrações de Al e avaliados seus efeitos sobre os teores, as taxas de absorção líquida e os índices de eficiência de utilização de alguns elementos minerais, nas duas partes das plantas. Na presença de Al as plantas apresentaram teores mais elevados deste elemento nas duas partes da planta, principalmente nas raízes. O cultivar tolerante mostrou-se mais eficiente na retenção deste elemento nas raízes. Na presença de Al, observou-se redução nos teores de todos os elementos minerais estudados, tanto nas raízes como na parte aérea, exceto no de Ca nas raízes e no de K na parte aérea, do cultivar tolerante. De modo geral, as reduções nos teores destes elementos minerais foram mais intensas no cultivar sensível, nas duas partes das plantas. As taxas de absorção líquida, sofreram reduções crescentes com os níveis de Al na solução nutritiva, tendo o cultivar tolerante apresentado, de modo geral, taxas mais elevadas para todos os elementos minerais estudados. O efeito do Al sobre os índices de eficiência de utilização dos elementos minerais estudados foi variado. No cultivar tolerante, observou-se aumento nos índices de eficiência de utilização de P, Ca e Mg, permanecendo inalterado o de K. No cultivar sensível, os índices de eficiência de utilização de P e K diminuíram, o de Ca permaneceu inalterado e o de Mg aumentou. Na ausência de Al os cultivares não diferiram entre si quanto a estes índices, mas na presença deste elemento, seus valores foram, de modo geral, mais elevados no cultivar tolerante.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização molecular de genes que codificam a proteína BiP de soja e análise funcional de seus promotores
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-09) Buzeli, Reginaldo Aparecido Alves; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista
    A proteína BiP (Binding Protein) está envolvida no dobramento correto de proteínas secretórias e retenção no RE de proteínas dobradas ou montadas incorretamente. BiP também atua auxiliando na solubilização de agregados protéicos durante períodos de estresses. Dois clones de BiP de soja, denominados gsBiP6 e gsBiP9, foram isolados a partir das bibliotecas genômicas provenientes dos fagos λEMBL3 e λZAP II, respectivamente. Os promotores de gsBiP6 e gsBiP9 possuem cis-elementos gerais, característicos de promotores de genes de plantas, como as seqüências de transcrição CAAT e TATA, e cis-elementos que respondem a estresses do retículo endoplasmático (ERSE), além de elementos G-box. Os promotores de BiP foram fusionados ao gene repórter gus e usados para transformar Nicotiana tabacum via A. tumefaciens. Análises histoquímicas de plantas transformadas com as construções -358pbip6-gus ou -2200pbip9-gus revelaram que os promotores de BiP produziram um padrão uniforme de expressão de GUS em folhas, caules e raízes. Intensa atividade histoquímica de GUS foi observada nos feixes vasculares de folhas, caule e raízes e em regiões de traço foliar, assim como, no meristema apical, local onde ocorre intensa divisão celular. Este padrão de distribuição espacial da atividade de GUS sugere estar correlacionado com uma expressão desses genes em tecidos que apresentam alta atividade celular secretória e alta proporção de células em um processo ativo de divisão celular. Coerente com esta observação, a atividade histoquímica de GUS é muito menos intensa no parênquima xilemático. Deleções do promotor de gsBiP6 foram conduzidas na orientação 5’-3’ (- 138pbip6-gus) e no interior do clone Δ(-226/-82)pbip6-gus. Análise dessas deleções em plantas transformadas, identificaram 2 domínios regulatórios cis-atuantes, denominados CRD1 (-358 a -226) e CRD2 (-226 a -82). A região CRD1 exibe atividade de enhancer, já que foi capaz de restaurar altos níveis de expressão basal do gene repórter gus, quando ligada à extremidade 5’ na posição -82 do promotor de BiP6. A região CRD2 contém tanto cis -elementos regulatórios positivos quanto cis -elementos negativos que contribuem para o padrão tecido-específico de expressão controlado pelo promotor de gsBiP6. A expressão do gene repórter na região do procâmbio em raízes, no meristema apical e no floema de caule foi absolutamente dependente da região CRD2. Em contraste, deleção de CRD2 resultou em acúmulo acentuado de atividade de GUS no parênquima xilemático. A ativação dos promotores BiP6 e BiP9 em resposta ao acúmulo de proteínas anormais no retículo endoplasmático (UPR) e em respostas a estresse osmótico foi avaliada em discos foliares transgênicos. Tratamento dos discos foliares com tunicamicina, ativador da via UPR, e com PEG, indutor de um estresse osmótico, induziu a expressão de GUS, sob o controle do pro motor BiP6 e do promotor BiP9. A deleção da região CRD2 (-226 a -82) no promotor BiP6 causou a perda da inducibilidade da expressão gênica em resposta a tunicamicina e PEG, indicando que CRD2 contém elementos cis-atuantes de resposta a estresse. De fato, dois cis-elementos conservados atuantes na via UPR (UPRE) foram identificados na região CRD2. Coletivamente, estes resultados sugerem que o controle da expressão de BiP em plantas depende de uma complexa integração de múltiplos cis-elementos regulatórios no promotor.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Crescimento, trocas gasosas e atividade do sistema GS/GOGAT em alfafa nodulada sob tratamento com fósforo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-07) Zanella, Fábio; Borges, Arnaldo Chaer; http://lattes.cnpq.br/2584954685927927
    Os teores de fosfato inorgânico em folhas e raízes aumentaram de forma linear em plantas de alfafa cv. Flórida 77 no estádio R8, correspondente a plantas com um a três nós com vagens verdes, quando em cultivo em solução nutritiva contendo fósforo nas concentrações 0,02, 0,10, 0,20 e 1,00 mol m^-3. A menor concentração o fósforo restringiu a expansão de área foliar e a massa seca da parte aérea e dos nódulos e resultou em uma relação entre massa seca das raízes e da parte aérea maior. O nível de suficiência de fósforo para as plantas, considerando-se os parâmetros de crescimento, foi de 0,20 mol m^-3. Os teores de amido em folhas e raízes não foram significativamente alterados pela baixa disponibilidade de fósforo (0,02 mol P m^-3). A essa concentração, a taxa de assimilação líquida do CO2 foi menor do que nas plantas dos demais tratamentos; comportamento similar teve a eficiência fotoquímica do fotossistema II, avaliada pela razão Fv/Fm e Fv/F0. Conseqüentemente, o efeito do fósforo na redução da atividade fotossintética pareceu mais relacionado com a etapa fotoquímica da fotossíntese. Para as variáveis de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, em plantas no estádio R8, a suficiência de fósforo foi atingida com 0,10 mol P m^-3. As plantas que cresceram sob 0,02 mol P m^-3 apresentaram um decréscimo nas atividades totais de sintetase da glutamina (GS) e de sintase do glutamato - dependente de NADH-GOGAT (NADH-GOGAT), tanto nas folhas como nos nódulos. Os resultados indicam que a GS respondeu mais do que a NADH- GOGAT aos aumentos nas concentrações de fósforo, mostrando-se a atividade das duas enzimas maior nos nódulos. A atividade do sistema GS/GOGAT em plantas de alfafa no estádio R8 foi mais pronunciada sob a concentração de 0,20 mol P m^-3, embora a suficiência de fósforo tenha sido alcançada na concentração de 0,10 mol P m^-3.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Prolongamento da vida pós-colheita de flores de Asystasia gangetica T. Anders com soluções de tiossulfato de prata
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-27) Anjos, Ubaldo José Costa dos; Barros, Raimundo Santos; http://lattes.cnpq.br/2886581627006775
    Visando-se estudar a eficiência de técnicas de preparação da solução de tiossulfato de prata (TSP) no prolongamento da vida pós-colheita de flores de Asystasia gangetica, bases de secções de ramos florais de aproximadamente 0,20 m de comprimento foram imersas naquelas soluções de prata (0,5 mol m^-3), por 60 min, e as secções posteriormente transferidas para copos de vidro com água de torneira. Tratamentos de pulverização das flores com soluções de TSP e de nitrato de prata também foram efetuados. Soluções de TSP prepara das pelas técnicas propostas foram capazes de bloquear o efeito do Ethrel (composto liberador de etileno) na abscisão floral mais eficientemente do que as soluções tradicionais. Quando aplicadas em forma de pulverização ou em imersão direta dos botões, as soluções de AgNO3 e TSP foram igualmente eficientes em inibir a ação do Ethrel. Soluções de TSP preparadas pelas técnicas propostas e armazenadas por períodos de até 69 dias, em frascos escuros, em geladeira, mostraram -se mais eficientes no prolongamento da vida pós-colheita das flores do que as soluções preparadas pelos modos tradicionais. Quando preparadas em água de torneira, as soluções de TSP foram bastante eficazes, independentemente do nível de cloreto de potássio (até 115 mg L^-1). Água de torneira, portanto, pode ser utilizada no preparo de soluções de TSP. Atribuindo-se uma pontuação arbitrária à eficácia das soluções de TSP nos vários experimentos executados, tornou-se possível classificar as diversas técnicas de preparação, em ordem decrescente: Cristais – Lento (solução de nitrato de prata vertida vagarosamente sobre cristais sólidos de tiossulfato de sódio), Cristais Invertido – Lento (solução de tiossulfato de sódio vertida vagarosamente sobre cristais sólidos de nitrato de prata), Cristais In vertido – Rápido (solução de tiossulfato de sódio vertida rapidamente sobre cristais sólidos de nitrato de prata), Solução Tradicional – Rápido (solução de nitrato de prata vertida rapidamente sobre a solução de tiossulfato de sódio) e Solução Tradicional – Lento (solução de nitrato de prata vertida lentamente sobre a solução de tiossulfato de sódio). Em seguida veio a solução de nitrato de prata puro; obviamente o menor efeito no prolongamento da vida pós-colheita das flores foi produzido com o controle, i. e, tratamento das estacas com água destilada pura.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Manejo pós-colheita de inflorescências de esporinha (Consolida ajacis Nieuwl.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-18) Carneiro, Tânia Forster; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/6430671726431073
    O presente trabalho teve como objetivo estudar técnicas adequadas de conservação pós-colheita para que as inflorescências de esporinha possam ser comercializadas como flor de corte. As inflorescências foram uniformizadas em tamanho e distribuídas ao acaso nos seguintes tratamentos: soluções de condicionamento, por 30, 60, 90 e 120 minutos, com sacarose nas concentrações de 5, 10, 15 e 20% ou tiossulfato de sódio (STS) nas concentrações de 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 mM e o controle (água destilada); soluções de condicionamento, por 30 minutos, com STS 0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 mM combinados com sacarose a 5% e controle; e, soluções de ácido aminooxiacético (AOA) (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM) ou ácido acetilsalicílico (ASA) (0, 5, 10, 15 e 20 mM) pulverizadas diretamente nas flores. Os resultados dos tratamentos foram avaliados com base no critério de notas do murchamento e da porcentagem de abscisão das flores em vaso, respiração e produção de etileno. Os tratamentos das inflorescências com sacarose não influenciaram na vida em vaso e a abscisão das flores, quando comparados com o controle. O uso das soluções de condicionamento com STS combinado ou não com sacarose a 5%, e independente do tempo de condicionamento, foi eficaz em prolongar a vida em vaso das flores e reduzir o processo de abscisão e de murchamento das flores. Recomenda-se a utilização de 1,0 mM de STS, nas soluções de condicionamento, por 30 minutos, para aumentar a vida em vaso de 8 dias (controle) para 16 dias, reduzir a taxa de abscisão para 17,5% e inibir a produção de etileno e CO2 das flores. A maior produção de etileno e de CO2 ocorreu no 6° dia após a colheita e coincidiu com a fase final da senescência floral. Não houve diferenças entre as taxas de produção de etileno e de CO2 , após pulverização com soluções de AOA ou ASA em relação ao controle.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos de níveis do nitrato sobre o metabolismo do nitrogênio, assimilação do CO 2 e fluorescência da clorofila a em mandioca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-10) Cruz, Jailson Lopes; Mosquim, Paulo Roberto; http://lattes.cnpq.br/7357328289250881
    Plantas de mandioca (Manihot esculenta Crantz ‘Cigana Preta’) foram cultivadas com diferentes concentrações de NO -3 , para avaliar-se possíveis alterações no metabolismo do nitrogênio, assimilação do CO 2 e parâmetros de fluorescência da clorofila a. Os experimentos foram conduzidos em solução nutritiva, em blocos ao acaso. Após 90 dias de cultivo, verificou-se que os níveis de nitrogênio foliar total e de suas frações (NO -3 , NH +4 , aminoácidos e proteínas solúveis), bem como as atividades das enzimas redutase do nitrato, desidrogenase do glutamato, sintetase da glutamina e sintase do glutamato foram reduzidas pela menor disponibilidade de NO -3 no meio de cultivo. Nas folhas, os teores de açúcares solúveis totais, de açúcares não-redutores e de fósforo inorgânico, aumentaram linearmente, com o incremento dos níveis NO -3 , mas os níveis de amido e açúcares redutores diminuíram. Nas raízes de absorção e raízes tuberosas, os níveis de amido e açúcares redutores também foram maiores para as plantas cultivadas sob deficiência de NO -3 . A deficiência de NO -3 ocasionou reduções nas taxas fotorrespiratória e fotossintética líquida e, paralelamente, proporcionou aumento na taxa respiratória total. A manutenção dos valores de C i /C a , F v /F m , F v ́/F m ́e aumento nos níveis de redução de Q A , verificados nas plantas cultivadas sob deficiência de NO -3 , indicaram que a menor taxa fotossintética líquida, por unidades de área e de massa, não foi devida a limitações estomáticas e tampouco ao funcionamento da etapa fotoquímica, mas em função: (i) da menor concentração de proteínas, presumivelmente aquelas relacionadas com a etapa bioquímica da fotossíntese, (ii) da menor taxa de carboxilação da Rubisco, (iii) da menor disponibilidade de Pi e, (iv) da retroinibição devida ao acúmulo de açúcares redutores.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Alterações fisiológicas em plantas de batata com metabolismo alterado de sacarose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-02) Antunes, Werner Camargos; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://lattes.cnpq.br/6454495897097940
    A importância relativa da sacarose na osmorregulação das células- guarda (CG) bem como o papel fisiológico da sintase da sacarose (SuSy) em folhas permanece pouco entendido. Neste trabalho, foram investigadas estas questões via análises dos efeitos da modulação da atividade sacarolítica em CG e, conjuntamente, com uma caracterização fenotípica dos efeitos da redução da expressão do gene da SuSy em plantas transgênicas. Análises de trocas gasosas e de parâmetros biométricos em plantas de batata (Solanum tuberosum L. Désirée) transgênicas antisenso da isoforma SuSy 3, sob controle do promotor constitutivo CaMV 35S, e plantas com superexpressão do gene de invetase de levedura sob controle do promotor S1Δ4, específico de CG, foram investigadas. Por um lado, observou-se redução da condutância estomática (g s ) e uma ligeira redução na taxa da assimilação líquida de CO 2 (A) com a redução na atividade sacarolítica em CG (i.e., plantas SuSy 3 antisenso); o fenótipo oposto foi observado nas plantas transgênicas com aumento da atividade sacarolítica especificamente em CG (i.e., plantas com superexpressão da invertase). Os aumentos em A nas plantas com superexpressão da invertase pôde ser explicado como resultante de menores limitações estomáticas à fotossíntese, em relação aos das plantas-controle. Entretanto, as mudanças em A não foram relacionadas com alterações nas taxas máximas de assimilação do CO 2 derivadas de curvas A/C i daqueles genótipos. A redução moderada em A nas plantas SuSy 3 antisenso foi acompanhada por incrementos na área foliar e massa seca da parte aérea, o quê, provavelmente, poderia estar relacionada com a redução na densidade dos tubérculos. Ainda, plantas SuSy 3 antisenso apresentaram aumentos na atividade da sintase da sacarose-fosfato (SPS) e pirofosforilase da ADP-glicose (AGPase), e um decréscimo na atividade da SuSy e invertases ácidas, refletindo em aumentos nos teores de sacarose e amido nas folhas. Os aumentos nas atividades da SPS e da AGPase podem estar ligados à redução no teores de ortofosfato inorgânico. Não foram observads mudanças significativas na composição da parede celular do limbo foliar. Por outro lado, nas plantas com superexpressão da invertase, nenhuma das mudanças nas atividades enzimáticas e nos níveis de açúcares analisados foi observada. Ressalta-se um incremento nos teores do ácido 3-fosfoglicérico e hexoses-P. Analisando-se em conjunto, estes resultados suportam a hipótese de que mudanças em g s foram principalmente devido a mudanças no metabolismo de sacarose, exclusivamente em CG. Não se obteve evidências, neste trabalho, de que a SuSy 3 possa estar envolvida significativamente na síntese de parede celular nas folhas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Morfogênese in vitro e transformação genética de maracujazeiros (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener e P. cincinnata Masters)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-05-13) Reis, Luciano Bueno dos; Otoni, Wagner Campos; http://lattes.cnpq.br/7561985022939307
    O presente trabalho teve por objetivo o estudo de diversos fatores que influenciam a morfogênese in vitro e o estabelecimento e implementação de protocolo de transformação genética mediada por Agrobacterium para duas espécies de maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa e P. cincinnata). O método de retirada total do tegumento da semente foi efetivo para a germinação de P. cincinnata, sendo a maior produção de plântulas normais obtida em meio MS na sua força total. Melhor resultado de regeneração em P. cincinnata foi obtido em meio MS suplementado com 0,5 mg l -1 de BAP e 10% (v/v) de água de coco, sendo indicado a redução da concentração de BAP pela metade aos 15 dias, no primeiro subcultivo. O uso de ágar Vetec para essa espécie é aconselhável, tendo em vista seu menor custo e maior rendimento obtido de ramos por explante. Apesar do bom alongamento dos ramos regenerados, o enraízamento e a manutenção desses ramos quando individualizados não foi satisfatória. Embriogênese somática foi observada no tratamento cujo meio de cultura foi suplementado apenas com água de coco. Os calos obtidos nesse tratamento foram bastante proliferativos e os embriões formados, em geral, normais. A germinação desses embriões gerou plântulas aclimatadas. morfologicamente Explantes normais, hipocotiledonares as quais puderam ser das duas espécies de maracujazeiro estudadas se mostraram bastante resistentes à Higromicina. Em teste realizado com P. cincinnata, a Higromicina foi menos ativa em meio gelificado com ágar Vetec, em comparação com aquele gelificado com Phytagel. Solução de Agrobacterium com densidade ótica (λ= 600 nm) ajustada para 0,25 se mostrou mais eficiente que aquela ajustada para 0,50. Foram obtidas raízes transformadas por A. rhizogenes de ambas as espécies. Em raízes transformadas de P. cincinnata mantidas em meio seletivo, sem reguladores de crescimento, foi observada a formação de gemas e embriogênese somática. Plantas de P. edulis f. flavicarpa, transformadas com A. tumefaciens SHOOTER, regeneradas em meio sem reguladores de crescimento, não apresentaram reação histoquímica positiva para gus, embora a reação e PCR com primers específicos tenha indicado a presença desse gene no DNA genômico das plantas regeneradas. A combinação de reguladores proposta por DREW (1991) foi eficiente na indução de novo de gemas adventícias em explantes cotiledonares e hipocotiledonares, sendo o acréscimo de 10 μM de STS importante para o incremento do número de ramos, principalmente em explantes hipocotiledonares, que se mostraram mais sensíveis ao etileno. O tratamento com enzimas pecto-celulolíticas foi bastante eficiente na indução de regeneração ao longo do explante, sendo essa uma característica que poderá ser bastante útil em protocolos de transformação genética mediada por Agrobacterium.