Fisiologia Vegetal
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Item Absorção e metabolismo do enxofre influenciados pelo alumino em dois cultivares de sorgo(Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-09) Bonato, Carlos Moacir; Cambraia, José; http://lattes.cnpq.br/0820022636975077Estudaram-se a absorção e o metabolismo do S influenciados pelo Al em dois cultivares de sorgo, um sensível (BR007A) e outro tolerante (BR006R) ao Al, com o objetivo de esclarecer alguns aspectos da tolerância a este elemento. As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 4,0, foram submetidas a duas concentrações de Al (0 e 0,185 mM) e a duas concentrações de sulfato (0 e 0,6 mM) durante 10 dias. Determinaram-se, então, os pesos de matéria seca; os teores de Al, S-total, S-orgânico, S-sulfato e tióis totais; as constantes cinéticas de absorção de S; e a atividade da sulfurilase do ATP. A produção de matéria seca foi bastante reduzida tanto na ausência de S quanto na presença de Al. O Al acumulou-se principalmente no sistema radicular dos dois cultivares, independentemente da presença de S e reduziu o valor das constantes cinéticas V max e K m nos dois cultivares ou apenas no sensível, respectivamente. O C min foi idêntico nos dois cultivares, não tendo sido influenciado pelo Al. Os efeitos do Al sobre estas constantes foram sempre mais intensos quando as plantas foram cultivadas na sua presença. Os teores das frações sulfuradas decresceram na ausência de S ou na presença de Al nos dois cultivares, especialmente no sistema radicular. As reduções nas frações sulfuradas causadas pelo Al foram sempre maiores na presença de S. O cultivar tolerante, apesar do menor teor de S-total, apresentou índice de utilização deste elemento na presença de Al maior do que o cultivar sensível, principalmente no sistema radicular. O teor de tióis, independentemente da presença de S, aumentou nos tratamentos com Al, principalmente no sistema radicular. Este aumento, contudo, parece ser uma reação geral da planta ao estresse e não um mecanismo específico de tolerância das plantas de sorgo ao Al. A redução do sulfato pela sulfurilase do ATP deu-se, preferencialmente, na parte aérea. A atividade desta enzima, maior no cultivar tolerante, decresceu fortemente na presença de Al, independentemente da presença de S.Item Ação da irradiância e salinidade no processo fotossintético em ecotipos de feijoeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-31) Giraldo, Carolina Jaramillo; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://lattes.cnpq.br/9984230610410043; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2O centro de domesticação do Phaseolus vulgaris se encontra em diferentes regiões ecológicas e geográficas de América Latina, tendo uma alta variabilidade genética e versatilidade de adaptação à diferentes condições ambientais. Estresses ambientais diferentes podem induzir nas plantas respostas fisiológica, bioquímicas e moleculares semelhantes. Plantas adaptadas a um tipo de estresse, como irradiância de altitude, poderiam resistir a outro diferente, como salinidade. cultivar Cargamanto, ecotipo andino sulamericano, e P. vulgaris cultivar Carioca, ecotipo mesoamericano, foram utilizados para os experimentos, os quais foram conduzidos em casa de vegetação com solução nutritiva específica para feijoeiro. As plantas foram cultivadas sobe 75% de sombreamento e em diferentes concentrações de cloreto de sódio 0, 30, 60, 90 e 120 mM. Plantas sombreadas e não sombreadas foram avaliadas os parâmetros de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a, como também foi analisado o conteúdo de clorofila a, b e carotenóides. No segundo experimento, as plantas sombreadas aos 24 e 26 dias após a emergência do feijão cv Cariocas e cv Cargamanto, respectivamente, foram transferidas para bancadas sem sombreamento. Nas plantas transferidas, foram determinados os efeitos da radiação e da salinidade sobre a fotoinibição, através de medições de troca gasosa e fluorescência da clorofila a aos 0, 2 e 5 dias após a transferência. No final do experimento, foram determinados o conteúdo de pigmentos, o potencial osmótico (Ψs) e o acúmulo de sódio nas folhas. Em concentrações menores de 60 mM de NaCl, a redução da condutância estomática (gs) taxa fotossintética (A), transpiratoria (E), concentração interna de CO2 (Ci) e eficiência de uso da água (EUA) foi atribuída a mecanismos não específicos da salinidade ou efeito osmótico e, em concentrações maiores de 60 mM as reduções foram atribuídas aos efeitos específicos devido a presença níveis tóxicos de sódio nas folhas. A salinidade predispõe a planta, a um processo fotoinibitório evidenciado pelos incrementos no NPQ e reduções no Fm. Em plantas não sombreadas e estressadas com NaCl, as variações nos parâmetros de trocas gasosas e a fluorescência da clorofila a foram mais severas em relação às sombreadas. A sinergia dos estresses salino e luminoso afetou as relações hídricas e iônicas nas folhas, como também influi na síntese de carotenóides e degradação da clorofila, alterando, por sua vez, o processo fotossintético e desencadeando uma fotoinibição crônica. O Cargamanto apresenta resposta diferencial ao estresse ambiental em relação ao Carioca , resultado, possivelmente, de uma adaptação metabólica facultativa desta planta de altitudes elevadas.Item Ação de absorvedores de etileno e de oxigênio na conservação pós-colheita de morango(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-23) Oliveira, Patrícia Souza de; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/8654676485750597; Dôres, Rosana Gonçalves Rodrigues das; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127267P8; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4Com o presente trabalho objetivou-se estudar a influência do filme de PVC (cloreto de polivinila), de diferentes dosagens de KMnO4 (absorvedor de etileno) e do sachê absorvedor de oxigênio (O-Buster) sobre a qualidade e conservação pós-colheita de morangos Oso Grande . Para isto foram feitas análises físico-químicas, enzimáticas e visual de 2 em 2 dias nos frutos armazenados por 14 dias, aos 4 °C. A presença do PVC foi indispensável para manter as características visuais e a redução da perda de massa fresca dos frutos ao longo do período de armazenamento. Os frutos tratados com diferentes dosagens de KMnO4 (1, 2, 3 e 4 g), de modo geral, tiveram comportamento semelhante aos frutos do tratamento controle com filme de PVC, que mantiveram os valores de acidez total titulável (ATT), aumentaram os açúcares solúveis totais (AST) e diminuíram os açúcares redutores (AR) aos 14 dias de armazenamento. A atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO), peroxidase (POD) e álcool desidrogenase (ADH) diminuiu nos frutos armazenados com sachê de KMnO4; entretanto, quanto a ADH os frutos tratados com KMnO4 diferiram dos frutos do controle com PVC. Houve acúmulo de etanol nos frutos dos tratamentos utilizados ao final do armazenamento. A dosagem de 1 g de KMnO4 (T3), foi eficaz em retardar o crescimento visível de fungos nos frutos armazenados por 14 dias, sendo visualizados frutos contaminados apenas no último dia de armazenamento. Os tratamentos com sachês absorvedores de oxigênio e de etileno tiveram efeito sinérgico sobre os frutos armazenados durante 14 dias. A combinação dos dois absorvedores manteve os valores de ATT, a atividade das enzimas PPO e ADH, e aumentou os AST nos frutos. Nas demais variáveis analisadas, os tratamentos com absorvedores de oxigênio e etileno e a combinação dos dois na mesma embalagem de PVC não diferiram entre si e mantiveram os valores de AR e a atividade da POD, e acumulou pouco etanol nos frutos ao final do armazenamento. A combinação dos sachês absorvedores de oxigênio e de etileno foi eficaz em retardar o crescimento visível de fungos em até 12 dias de armazenamento. A melhor forma de conservação dos morangos, de acordo com os resultados, foi armazenamento em embalagens contendo sachês absorvedores de oxigênio e de etileno, fechadas com filme de PVC e armazenadas aos 4 °C, durante 12 dias.Item Ação do eugenol e mentol na supressão da brotação de tubérculos de batata (Solanum tuberosum L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-16) Santos, Mirelle Nayana de Sousa; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/5729244788916075Embora habitualmente consumidos frescos, os tubérculos de batata podem ser direcionados para processamento de produtos congelados, fritos ou desidratados, entre outros derivados. Após o período de maturação do tubérculo, a dormência é quebrada espontaneamente, sendo que esse rompimento vem acompanhado pelo crescimento dos brotos e elevação da perda de água e respiração, sendo uma das principais causas de perdas de batatas armazenadas para a indústria. Portanto, uma gestão de armazenamento apropriado se faz necessária para manter os tubérculos comercializáveis. Diversas técnicas têm sido utilizadas com o objetivo de aumentar o período de armazenamento dos tubérculos, incluindo a adição de produtos químicos em conjunto com a refrigeração. Pesquisas anteriores revelaram a eficácia de óleos de algumas ervas e especiarias em reduzir a brotação em tubérculos de batatas. Estes compostos voláteis derivados de plantas incluem óleo de hortelã, hortelã-pimenta e óleo de cravo, permitidos pelos padrões orgânicos federais, já que devido à elevada volatilidade deixa pouco ou nenhum resíduo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos fisiológicos, físico-químicos e anatômicos da aplicação dos compostos eugenol e mentol na supressão da brotação em tubérculos de batata, cultivar Asterix, durante o período de armazenamento a 8 °C. Os tubérculos foram expostos aos compostos por meio de vaporização. Para cada tratamento foram coletadas amostras em seis períodos distintos, antes da aplicação (dia 0) e 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a aplicação, a fim de verificar possíveis diferenças entre os tratamentos. Avaliou-se a perda de massa fresca, incidência e comprimento dos brotos, anatomia do meristema apical e periderme, teores de açúcares solúveis totais, redutores e não redutores, atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (POD), compostos fenólicos e padrão de coloração após a fritura. Observou-se diferença significativa na perda de massa fresca relativa entre os tratamentos. Os compostos supressores de brotação, eugenol e mentol, reduziram as taxas de crescimento e comprimento dos brotos durante o armazenamento refrigerado, pela necrose do meristema apical dos brotos. Houve redução no teor de açúcares redutores dos tubérculos tratados com os compostos eugenol e mentol, em relação ao controle, o que proporcionou menor escurecimento do produto frito, melhorando a qualidade do produto final. As enzimas POD e a PPO apresentaram menor atividade enzimática nos tubérculos tratados com compostos supressores, com relação inversa da atividade das enzimas e valores dos compostos fenólicos. Os compostos eugenol e mentol foram eficientes em suprimir a brotação, prolongar o armazenamento e melhorar a qualidade dos tubérculos.Item Ação do metil jasmonato e do ácido salicílico na redução pós-colheita da injúria por frio em strelitzia reginae(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-28) Pereira, Ariana Mota; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/2077114418131709Objetivou-se com este trabalho determinar a ação do pulsing com metil jasmonato (MJ) e ácido salicílico (AS) na qualidade e redução pós-colheita da injúria por frio em flores de corte de Strelitzia reginae. Foram realizados dois experimentos. No primeiro, as hastes foram colocadas em soluções de pulsing com 20% de sacarose acrescida de MJ nas concentrações de 100, 250 e 400 μM e o controle (sem MJ) por 24 horas. No segundo experimento, as hastes foram colocadas em soluções de pulsing com 20% de sacarose com adição de AS nas doses de 2, 4 e 6 mM e o controle (sem AS) por 24 horas. Posteriormente, as hastes de ambos os experimentos foram acondicionadas em recipientes com água destilada durante 28 dias a 5oC, para indução da injúria por frio e à temperatura ambiente por 7 dias. As análises realizadas foram determinadas semanalmente a 5oC e no início e final do armazenamento à temperatura ambiente em relação à taxa de absorção de água, taxa transpiratória, massa fresca (MF), extravasamento de eletrólitos, atividade da peroxidase (POD) e dos compostos fenólicos das brácteas e sépalas. Houve redução linear na taxa de absorção de água pelas hastes em todos os tratamentos a 5oC, com menor redução na dose de 250 μM de MJ e maior absorção com 100 μM nos dias 14 e 21. O MJ não foi eficiente em reduzir a taxa transpiratória e manter a MF das flores a 5oC. Houve aumento do extravasamento de eletrólitos no último dia de avaliação em relação ao dia zero, sendo superior em brácteas tratadas com MJ. A atividade da POD das brácteas a 5oC foi reduzida apenas com o uso de 100 μM de MJ, enquanto nas sépalas todas as doses de MJ aumentaram a atividade da POD. A 5oC, as brácteas tratadas com 250 e 400 μM de MJ e as sépalas a 250 μM obtiveram menor aumento dos compostos fenólicos no último dia de avaliação em relação ao dia zero. O tratamento com MJ à temperatura ambiente reduziu a absorção de água, o extravasamento de eletrólitos e compostos fenólicos das brácteas no dia 0. No entanto, a temperatura ambiente o MJ não foi efetivo na manutenção da massa fresca, redução da taxa transpiratória e atividade da POD das brácteas e sépalas e dos compostos fenólicos das sépalas. A dose de 2 mM de AS ocasionou a menor redução na absorção de água à 5oC no dia 28 em relação ao dia 7, enquanto a dose de 4 mM permitiu um balanço hídrico negativo mais tardio e maior massa fresca. Houve menor aumento no extravasamento de eletrólitos na dose de 6 mM de AS e maior redução na atividade da POD das brácteas e sépalas no último dia de avaliação em relação ao dia zero na dose de 2 mM à 5oC. À temperatura ambiente, o AS reduziu a absorção de água e a transpiração, mas não foi efetivo na manutenção da massa fresca, redução do extravasamento de eletrólitos e atividade da POD das brácteas. A atividade da POD das sépalas, à temperatura ambiente, foi menor nas doses de 4 e 6 mM de AS no sétimo dia. O teor de compostos fenólicos das sépalas no dia 0 reduziu em todas as doses de AS testadas, e nas brácteas, somente nas doses de 2 e 6 mM. Conclui-se que o MJ e o AS melhoraram a qualidade da flor a 5°C, porém somente o AS reduziu a incidência de injúria por frio, sendo 2 mM a melhor dose. À temperatura ambiente, somente o AS melhorou a qualidade da flor.Item Ação do pH do solo no metabolismo do etileno associada a emergência de plântulas de Stylosanthes(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-21) Ribeiro, Ricardo Pires; Ribeiro, Dimas Mendes; http://lattes.cnpq.br/9205751994201756A emergência das plântulas de S. humilis foi aumentada em resposta a redução do pH do meio de incubação, o qual, manteve uma estreita relação com a alta produção de etileno pelas plântulas. Ademais, solução-tampão de pH 4,0 estimulou significativamente a atividade da oxidase do ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano (ACO) bem como os níveis do ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano (ACC) livre e total tanto na radícula e no hipocótilo das plântulas. Juntos esses resultados sugerem que a emergência das plântulas tenha ocorrido via produção do regulador gasoso. A emergência das plântulas de S. humilis e S. guianensis foi também aumentada em solos de baixos pH(s). O estímulo ao estabelecimento das plântulas relacionou-se com a produção de etileno. A elevação do pH do solo de 3,9 para 6,4, promovida por CaCO3, reduziu significativamente a emergência das plântulas bem como a produção de etileno. Esses resultados sugerem que o baixo pH do solo desempenha um papel ecológico fundamental na distribuição das espécies de Stylosanthes. Interessantemente, os níveis dos ácidos orgânicos intermediários do ciclo do ácido tricarboxílico foi significativamente aumentado nas raízes das plântulas sob tratamento com CaCO3. Ademais, um maior nível glicose, frutose e sacarose ocorreu na raiz das plântulas cultivadas em solo tratado com CaCO3 (pH 6,4). Assim, as altas concentrações de carboidratos e ácidos orgânicos das plântulas mantidas em solo tratado com CaCO3 sinalizou para um aumento no alongamento da radícula e do hipocótilo, mas reduziu a emergência das plântulas. Neste contexto, os elevados níveis de carbono podem estar associados com uma grave perturbação ecológica, devido à redução no estabelecimento das plântulas de Stylosanthes.Item Aclimatação da maquinaria fotossintética do cafeeiro cultivado em diferentes níveis de luz e de disponibilidade hídrica(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-30) Oliveira, álvaro Augusto Guimarães; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Ribas, Rogério Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; http://lattes.cnpq.br/0809595564042274; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Silva, Diolina Moura; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793517H8; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764341P1O cafeeiro é originário das florestas tropicais da África, onde é encontrado como vegetação de sub-bosque, desenvolvendo-se sob sombra. No Brasil, no entanto, os cafezais vêm sendo conduzidos quase exclusivamente a pleno sol. Cafezais a pleno sol produzem, na maioria dos casos, mais que os plantios à sombra, o que deve envolver altos investimentos em mecanismos fotoprotetores. Hipotetiza-se, pois, que o cultivo de cafezais sombreado reduziria os efeitos negativos do déficit hídrico (DH). Neste estudo, pretendeuse analisar o desempenho fotossintético, as relações hídricas e o metabolismo antioxidativo em plantas de Coffea arabica L. cv. Catuaí Vermelho cultivadas em vasos, utilizando-se de três níveis de irradiância e três níveis de disponibilidade hídrica. De modo geral, não foi observada significância estatística da interação entre os tratamentos hídricos e lumínicos, mas uma resposta independente e ortogonal. As plantas do ambiente com sombreamento de 35% apresentaram maiores valores médios da taxa de assimilação líquida de carbono sob DH moderado, nos dois horários de medição (08:00 e 12:00h) e, sob DH severo, não se obserbou diferença significativa na resposta das plantas entre os ambientes lumínicos. A condutância estomática foi sempre maior nas plantas-controle que nas plantas sob DH, independentemente do regime lumínico. A transpiração total das plantas diferiu estatisticamente entre os tratamentos lumínicos e entre os regimes hídricos, apresentando maiores taxas nas plantas dos ambientes com maiores níveis de radiação solar e naquelas mantidas irrigadas. A área foliar total foi similar entre as plantas dos ambientes sombreados e maior em comparação com as plantas a pleno sol. A eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II (FSII), assim como a eficiência de captura da energia de excitação pelos centros de reação abertos do FSII, a eficiência quântica do transporte de elétrons pelo FSII e o coeficiente de extinção fotoquímico não responderam aos regimes hídricos, independentemente dos ambientes lumínicos, exceto sob DH severo, condição na qual o uso da energia na fotoquímica foi limitado. O coeficiente de extinção não-fotoquímico (NPQ) não variou em resposta ao DH moderado, porém, sob DH severo, observaram-se reduções em NPQ. As plantas sob sombreamento mais intenso (70%), de modo geral, apresentaram maiores valores de concentrações de clorofilas (Cl) totais e da razão Cl a/b em comparação com as de outros ambientes de luz, na antemanhã. Os carotenóides (Car) totais e a relação Cl/Car não diferiram significativamente na antemanhã. Ao meio-dia, somente os valores médios das razões Cl a/b e Cl/Car diferiram significativamente em relação aos ambientes lumínicos, com as plantas a pleno sol apresentando os menores valores e aquelas do ambiente mais sombreado os maiores. As plantas a pleno sol e sob sombreamento de 35% apresentaram concentrações semelhantes entre si e maiores de anteraxantina e de zeaxantina que as plantas sob 70% de sombreamento, indicando maior necessidade de fotoproteção. Em adição, também apresentaram maior concentração de VAZ (soma das concentrações de violaxantina, anteraxantina e zeaxantina) e maior grau de desepoxidação dos carotenóides do ciclo das xantofilas. Os danos celulares, avaliados via extravasamento de eletrólitos e produção de aldeído malônico, foram significativamente mais intensos nas plantas submetidas ao déficit hídrico do que nos respectivos controles irrigados, independentemente dos ambientes lumínicos. A partir dos resultados encontrados, acredita-se que o uso do sombreamento de 35% seria interessante por melhorar as condições ambientais, pouco afetando o desempenho agronômico dessas plantas em comparação com as cultivadas a pleno sol.Item Algumas respostas de mono- e dicotiledôneas a auxinas associadas à ação do etileno(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-27) Medina, Eduardo Ferreira; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/4220071266183271; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/4611027523805378; Rogalski, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8570113061156347As auxinas AIA (ácido indol-3-acético, natural), 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético) e 2,4,5-T (ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético, as duas últimas sintéticas) foram aplicadas em plantas de milho (Zea mays, monocotiledônea) e feijão (Phaseolus vulgaris, dicotiledônea), visando investigarem-se algumas respostas diferenciais dos dois grupos em relação ao metabolismo do etileno. Plantas de milho tratadas com as auxinas não produziram etileno e não exibiram quaisquer sintomas de senescência e epinastia. O feijão produziu bastante etileno após tratamento. Quando se utilizou aminoetoxivinilglicina (AVG) mais Co2+ (inibidores da biossíntese de etileno), a epinastia das plantas de feijão foi mantida mas o amarelecimento das plantas mostrou-se reduzido, deduzindo-se ser o amarelecimento um sintoma da ação do etileno. Após pulverização com as auxinas, o milho não exibiu produção do ácido 1-carboxílico-1- amino-ciclopropano (ACC), fato observado no feijão. Assim, na monocotiledônea, as auxinas parecem não induzir a expressão da sintase do ACC (ACS) ou, pelo menos, sua atividade. Quando tratadas com o ACC, as plantas de milho não produziram qualquer traço de etileno, ao contrário as plantas de feijão. Daí deduzir-se que na monocotiledônea, as auxinas parecem também não induzir a expressão ou atividade da oxidase do ACC (ACO) ou a enzima não é ativada. Empregando-se K4Fe(CN)6 como fonte de íons cianeto, as plantas de milho pareceram se mostrar mais resistentes à intoxicação do que as plantas de feijão. O rendimento quântico máximo de fotossistema II (razão Fv/Fm) e os níveis dos pigmentos fotossintéticos não sofreram alterações em plantas de milho tratadas com as auxinas. As plantas de feijão mostraram quedas significativas em ambas variáveis após pulverização com 2,4-D e 2,4,5-T, mas não com o AIA. A redução nos níveis das clorofilas em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T relacionou-se com a clorose observada, desde que ocorreu uma degradação mais acentuada das clorofilas do que dos carotenoides. As xantofilas (neoxantina, anteraxantina e violaxantina) também sofreram uma degradação mais acentuada do que o alfa e beta caroteno em plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T. Quando AVG e Co2+ foram fornecidos conjuntamente com as auxinas, não ocorreu queda na razão Fv/Fm e nem no nível dos pigmentos, com exceção do alfa caroteno. A razão entre clorofila a e clorofila b também mostrou-se maior nas plantas de feijão tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T do que nas plantas tratadas com 2,4-D e 2,4,5-T mais AVG e Co2+. Nas plantas tratadas com AIA o aumento na razão entre clorofila a e clorofila b não foi significativo.Item Alterações físicas e bioquímicas em tubérculos de batata tratados com inibidores de brotação(Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-05) Moreira, Karoliny Ferreira; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/2405520907557339A batata (Solanum tuberosum L.) é uma hortaliça que se destaca em âmbito mundial sendo que durante o armazenamentoapresenta acentuada brotação. Objetivou-se nesse trabalho definir quais os comportamentos do inibidor de brotação 1,4-dimetilnaftaleno (DMN) comparado ao isopropil N(3-clorofenil) carbamato (CIPC), em relação ao número, comprimento e incidência das brotações, enzimas do escurecimento enzimático e ao metabolismo de carboidratos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema de parcela subdividida, sendo os tratamentos: o armazenamento constou do controle, da aplicação de 1,4-DMN (20 mg.kg -1 ) e do CIPC (30 mg.kg -1 ) com quatro repetições cada e com subparcelas compostas pelo tempo de armazenamento: 0, 15, 30, 45, 60, 75, 90 e 105 dias após a aplicação. As aplicaçções foram realizadas pelo processo de fumigação nos tubérculos durante o tempo decorrido de duas horas em ambiente fechado. A partir disso realizou-se as seguintes análises: perda de massa fresca acumulada; número e comprimento de brotos; atividade das enzimas peroxidase (POD) e polifenolxidase (PPO); compostos fenólicos; incidência de brotação; amido; açúcares solúveis totais, redutores e não redutores e coloração após fritura. Os tubérculos submetidos aos tratamentos com os inibidores DMN e CIPC apresentaram menor perda de massa, número e comprimento dos brotos, teor de açúcares redutores e maior teor de amido em relação ao tratamento controle, sendo assim, esses tubérculos continham características suficientes e necessárias para o processamento de fritura mantendo a qualidade final dos palitos pré-fritos. Palavras-chave: Solanum tuberosum L.. Brotação. Processamento.Item Alterações fisiológicas e avaliação do estresse oxidativo durante o desenvolvimento e a senescência de folhas se soja, Glycine max L.(Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-31) Garcia, Michele Pacheco; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759809H3; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6Foram avaliadas diversas alterações fisiológicas e o estresse oxidativo ao longo do desenvolvimento de folhas de soja, Glycine max, variedade MG/BR 46 (Conquista), em dois diferentes grupos de plantas: com órgãos reprodutores intactos, cujas plantas seguiram o ciclo normal até a senescência e com órgão reprodutores removidos, a fim de prolongar o ciclo de vida, retardando a senescência foliar. Foram avaliados: teores de clorofilas e carotenóides, parâmetros de trocas gasosas, atividades de algumas enzimas do sistema antioxidativo, teores de peróxido de hidrogênio, além de danos celulares. As folhas analisadas das plantas desenvolvendo normalmente apresentaram progressiva degradação de clorofilas e carotenóides (em menor proporção), fato que resultou na coloração amarela característica de folhas senescentes, enquanto as plantas desfloradas mantiveram suas folhas verdes. A degradação dos pigmentos resultou em queda acentuada das taxas de assimilação líquida de carbono (A) nas plantas com órgãos reprodutores intactos, além de ter ocorrido queda na condutância estomática (gs) e aumento na razão entre a concentração interna e ambiente de CO2 (Ci/Ca). Ao contrário, as plantas com órgãos reprodutores removidos apresentaram menor queda em A, gs e Ci/Ca, que se mantiveram constantes após a ligeira queda inicial. O percentual de extravasamento de eletrólitos em plantas em senescência natural aumentou ao longo do desenvolvimento, mas não foi acompanhado de aumento de aldeído malônico (MDA). Em plantas desfloradas o extravasamento foi inicialmente constante, seguido de queda com o início da senescência, mas, por outro lado, os níveis finais de MDA foram duas vezes maiores que os iniciais. As folhas das plantas intactas apresentaram baixos teores de peróxido de hidrogênio (H2O2), ao contrário das plantas desfloradas. A baixa atividade da dismutase do superóxido (SOD) em plantas senescendo normalmente, além das atividades elevadas de peroxidase (POX) e peroxidase do ascorbato (APX), devem ter sido as responsáveis pelos baixos níveis de H2O2 nessas plantas. Inversamente, a atividade intensa de SOD e a baixa atuação de POX e APX em plantas desfloradas contribuíram para os altos teores de peróxido de hidrogênio. A catalase (CAT) teve sua atividade em queda ao longo do experimento, nas folhas de ambos os tratamentos, indicando que a enzima não teve participação importante na remoção de H2O2. Nos trifólios das plantas dos dois tratamentos, a redutase da glutationa (GR) teve sua atividade inicialmente elevada, seguida de queda drástica até o final do experimento. Tais resultados indicam que o estresse oxidativo não foi o fator determinante da senescência foliar natural das plantas de soja utilizadas no presente experimento.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em embriões de sementes de Plathymenia reticulata Benth. (Fabaceae) submetidas ao mercúrio e ditiotreitol(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-17) Cardoso, Amanda Ávila; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3170012048101914Grande importância tem sido dada a problemas envolvendo poluição e seus efeitos sobre organismos vivos. Dentre os principais vilões, encontram-se os metais pesados que assumem papel de destaque. Um metal pesado conhecido por sua alta toxicidade é o mercúrio (Hg2+): um elemento químico não essencial que se acumula facilmente nos organismos vivos, causando danos fisiológicos e estruturais bastante acentuados. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em embriões de sementes de Plathymenia reticulata Benth. tratadas com cloreto de mercúrio (HgCl 2 ). Foi avaliado o efeito do HgCl 2 a 10 -5 , 10 -4 , 10 -3 e 10 -2 M na germinação de sementes e embebição e teor de água dos embriões oriundos de sementes hidratadas nestas soluções. Foi avaliado também a germinação de sementes hidratadas soluções de ditiotreitol (DTT) nas concentrações 10 -5 , 10 -4 , 10 -3 e 10 - M. Foi verificada a reversão, utilizando o DTT, dos danos causados pelo cloreto de mercúrio, avaliando a germinação de sementes e embebição e teor de água dos embriões oriundos de sementes hidratadas: nas seguintes soluções: HgCl 2 10 -3 M + DTT 10 -3 M e HgCl 2 10 -2 M + DTT 10 -3 M. Por fim, foi determinada a atividade das enzimas superóxido dismutase, catalase e peroxidases totais nos embriões durantes as primeiras horas de embebição de sementes nas soluções: DTT 10 -3 , HgCl 2 10 -3 M e HgCl 2 10 -3 M + DTT 10 -3 . O HgCl 2 altera as fases iniciais da embebição dos embriões de sementes de P. reticulata, modificando o teor de água dos embriões e a porcentagem e velocidade de germinação, sem promover estresse oxidativo. Em concentrações mais elevadas provoca a morte das sementes. O DTT é capaz de reverter o processo de inibição da embebição de embriões oriundos de sementes tratadas com cloreto de mercúrio, permitindo que o teor de água dos embriões e a porcentagem e velocidade de germinação das sementes sejam restabelecidos.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de girassol submetidas ao estresse hídrico e à deterioração(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-16) Morais, Thais de Castro; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9549179133226025O girassol é cultivado na maioria dos estados brasileiros, sendo assim está sujeito à variações ambientais durante a emergência em campo, em especial a disponibilidade hídrica. Além disso, por ser uma semente altamente rica em óleo está mais propensas à deterioração após a colheita. Nesse propósito, objetivo do presente trabalho foi avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de girassol submetidas ao estresse hídrico e à deterioração. Foram utilizadas sementes de dois lotes de girassol da cultivar Helio 253, fornecidas pela empresa HELIAGRO. As sementes foram submetidas aos testes de germinação e vigor para caracterização dos lotes. Em seguida foram submetidas aos tratamentos de estresse hídrico nos potenciais 0,0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 e avaliados pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz. As avaliações bioquímicas tais como, peroxidação de lípidios e atividade das enzimas do sistema antioxidantes SOD, CAT, POX e APX foram realizadas no 2°, 4° e 6° dias após a semeadura (DAS). As mesmas avaliações foram realizadas para as sementes submetidas à deterioração de 41°C/ 100% UR por 0, 48, 72 e 96 horas. Os lotes apresentaram porcentagem de germinação semelhante, mas pelos testes de vigor realizados, o lote 1 foi superior ao lote 2. A redução do potencial osmótico provocou redução da porcentagem de germinação dos lotes, independentemente do vigor das sementes, associada ao menor crescimento das plântulas, com redução tanto no comprimento, quanto na massa seca de parte área e de raiz. Quando submetidas ao estresse hídrico, observou-se maior atividade da SOD e da APX para o lote de maior vigor no segundo dia após a semeadura. A atividade da POX foi reduziu ao longo da germinação das sementes dos dois lotes. Nas sementes submetidas à deterioração, verificou-se aumento na produção de MDA durante a germinação do lote de menor vigor e . Para ambos os lotes, houve, redução da atividade da SOD e da CAT e aumento da POX e APX durante a germinação das sementes.Item Alterações fisiológicas e morfoanatômicas induzidas pelo deficit hídrico em duas cultivares de soja(Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-23) Silva, Cileimar Aparecida da; Ribeiro, Cleberson; ttp://lattes.cnpq.br/5351884722839423A tolerância à seca em plantas é uma característica complexa, resultado de um conjunto de mecanismos que atuam concomitantemente para evitar ou tolerar períodos de deficit hídrico. Esta pesquisa, teve como objetivo, caracterizar as respostas morfológicas, anatômicas e fisiológicas em folhas e raízes de duas cultivares de soja, EMBRAPA 48 e BRS16. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva com adição de polietilenoglicol (PEG6000), para simular o deficit hídrico. Quando as plantas atingiram o estádio vegetativo V2 foram aplicados os seguintes tratamentos: controle (sem adição de PEG), deficit moderado (potencial osmótico de -0,3 MPa) e deficit hídrico severo (potencial osmótico de -0,6 MPa). Após 10 dias de tratamento o experimento foi finalizado, com as plantas no estádio vegetativo V3. Amostras de folhas e raízes foram congeladas para posteriormente serem avaliadas as atividades enzimáticas, peroxidação lipídica e teor de prolina. A amostras de folha, raízes, pecíolo foram fixadas em FAA50 para as avaliações anatômicas. A cultivar E48, apresentou maior redução no diâmetro do caule, concentração de pigmentos fotossintéticos, teor de prolina (raízes e folha), e glutationa. A cultivar BRS16 apresentou maior relação massa seca das raiz/parte aérea. As cultivares não apresentaram alterações na taxa fotossintética e transpiratória após os tratamentos. Para eficiência no uso da água e concentração de carbono interno, houve aumento e redução, respectivamente, para ambas as cultivares. A peroxidação lipídica e a atividade da enzimas CAT, POX, SOD e APX foi maior nas amostras da cultivar E48, principalmente no deficit hídrico severo. A anatomia das folha evidenciou que a E48 apresentou maior densidade estomática, maior diâmetro polar e equatorial dos estômatos no deficit hídrico mas severo. A BRS16 apresentou aumento no parênquima lacunoso, já a E48 apresentou maior redução na espessura o limbo, maior espessura do parênquima paliçádico e epiderme adaxial, menor área dos feixes vascular do pecíolo e menor área de seção transversal do pecíolo. As alterações induzidas pelo deficit hídrico nas folhas e raízes das cultivares, confirmam modificações fisiológicas e morfoanatômica distinta para ambas as cultivares, tanto pra a parte aérea quanto no sistema radicular.Item Alterações fisiológicas em plantas de batata com metabolismo alterado de sacarose(Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-02) Antunes, Werner Camargos; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://lattes.cnpq.br/6454495897097940A importância relativa da sacarose na osmorregulação das células- guarda (CG) bem como o papel fisiológico da sintase da sacarose (SuSy) em folhas permanece pouco entendido. Neste trabalho, foram investigadas estas questões via análises dos efeitos da modulação da atividade sacarolítica em CG e, conjuntamente, com uma caracterização fenotípica dos efeitos da redução da expressão do gene da SuSy em plantas transgênicas. Análises de trocas gasosas e de parâmetros biométricos em plantas de batata (Solanum tuberosum L. Désirée) transgênicas antisenso da isoforma SuSy 3, sob controle do promotor constitutivo CaMV 35S, e plantas com superexpressão do gene de invetase de levedura sob controle do promotor S1Δ4, específico de CG, foram investigadas. Por um lado, observou-se redução da condutância estomática (g s ) e uma ligeira redução na taxa da assimilação líquida de CO 2 (A) com a redução na atividade sacarolítica em CG (i.e., plantas SuSy 3 antisenso); o fenótipo oposto foi observado nas plantas transgênicas com aumento da atividade sacarolítica especificamente em CG (i.e., plantas com superexpressão da invertase). Os aumentos em A nas plantas com superexpressão da invertase pôde ser explicado como resultante de menores limitações estomáticas à fotossíntese, em relação aos das plantas-controle. Entretanto, as mudanças em A não foram relacionadas com alterações nas taxas máximas de assimilação do CO 2 derivadas de curvas A/C i daqueles genótipos. A redução moderada em A nas plantas SuSy 3 antisenso foi acompanhada por incrementos na área foliar e massa seca da parte aérea, o quê, provavelmente, poderia estar relacionada com a redução na densidade dos tubérculos. Ainda, plantas SuSy 3 antisenso apresentaram aumentos na atividade da sintase da sacarose-fosfato (SPS) e pirofosforilase da ADP-glicose (AGPase), e um decréscimo na atividade da SuSy e invertases ácidas, refletindo em aumentos nos teores de sacarose e amido nas folhas. Os aumentos nas atividades da SPS e da AGPase podem estar ligados à redução no teores de ortofosfato inorgânico. Não foram observads mudanças significativas na composição da parede celular do limbo foliar. Por outro lado, nas plantas com superexpressão da invertase, nenhuma das mudanças nas atividades enzimáticas e nos níveis de açúcares analisados foi observada. Ressalta-se um incremento nos teores do ácido 3-fosfoglicérico e hexoses-P. Analisando-se em conjunto, estes resultados suportam a hipótese de que mudanças em g s foram principalmente devido a mudanças no metabolismo de sacarose, exclusivamente em CG. Não se obteve evidências, neste trabalho, de que a SuSy 3 possa estar envolvida significativamente na síntese de parede celular nas folhas.Item Alterações fisiológicas induzidas pelo deficit hídrico no estádio reprodutivo da soja com reflexo sobre a produtividade(Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-17) Rosa, Vanessa do Rosário; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/3160805988566324As mudanças climáticas têm causado alterações no regime das chuvas e gerado transtornos na produção da soja. A soja está entre as principais atividades econômicas do mundo, abastecendo o mercado com óleo e proteína extraídas das suas sementes. Para atender à sua crescente demanda é preciso aumentar a produção, mesmo em de déficit hídrico. Quando as plantas são expostas as situações estressantes apresentam integração de diversas respostas a níveis morfológico, molecular e fisiológico. O objetivo deste trabalho foi entender como estes mecanismos atuam na manutenção da produtividade de linhagens de soja, quando o déficit hídrico ocorre no estádio reprodutivo R4 que é o período de maior demanda água pela planta. Foram utilizadas as linhagens Vx-08-10819 e Vx-08-11614, do Programa de Melhoramento da Qualidade da Soja do BIOAGRO/UFV, após a exposição ao déficit hídrico, a primeira manteve níveis normais de produtividade e a segunda apresentou queda na produtividade. As plantas foram germinadas em substrato próprio para plantas e posteriormente transplantadas para vasos com solo, cultivados em casa de vegetação com monitoramento de temperatura e umidade. As plantas foram mantidas por três dias a três diferentes capacidades de campo: controle (100%), moderado (60%) e severo (40%), e então reidratadas por dois dias. As avaliações ocorreram após os três dias de exposição ao estresse e a reidratação. Foram avaliados o potencial hídrico foliar, análises fenotípicas, parâmetros de trocas gasosas e fluorescência da clorofila, pigmentos fotossintéticos, peroxidação lipídica, enzimas do sistema antioxidativo, acúmulo de moléculas osmoprotetoras, produtividade e qualidade da semente. A linhagem Vx-08-10819 por apresentar melhor desempenho fotossintético, maior controle estomático, mecanismo protetores contra danos foto-oxidativos mais eficientes, menor peroxidação lipídica, maiores atividades das enzimas anti-oxidativas e manutenção da produtividade, foi considerada tolerante. A linhagem Vx-08-11614 apresentou maior direcionamento de fotoassimilados para o crescimento vegetativo, maior área foliar e área foliar especifica, menor desempenho fotossintético, menor controle estomático, mecanismo protetores contra danos foto-oxidativos pouco eficientes, maior peroxidação lipídica, menores atividades das enzimas anti-oxidativas e perdas de produtividade nos tratamentos moderado e severo, e por estes motivos foi denominada sensível.Item Alterações metabólicas diurnas em microalgas com acúmulo diferencial de reservas em duas fases do crescimento(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-13) Covell, Lidiane; Nesi, Adriano Nunes; http://lattes.cnpq.br/3894513047549064Existe um crescente interesse na utilização de microalgas para a produção de biocombustíveis, alimentos e outros produtos de valor comercial. As microalgas possuem grande capacidade de fixar CO2 atmosférico e acumular carbono, sobretudo na forma de amido e lipídeos. Entretanto, ainda pouco é conhecida a regulação da biossíntese de amido e lipídeos ao longo do curso diário da fotossíntese e as relações das variações desses metabólitos com o crescimento e a produção final de biomassa. Assim, faz-se necessário uma maior compreensão das vias metabólicas e sua regulação para compreender a fisiologia e os mecanismos envolvidos na biossíntese de amido e lipídeos. Dessa forma o presente trabalho objetivou estudar a biossíntese e degradação do amido, de açúcares e lipídeos ao longo do dia. Foram selecionadas duas espécies de microalgas verdes com diferentes taxas de crescimento e contrastantes quanto a produção de amido e lipídeos totais. Com base nestes critérios foram utilizadas Chlamydomonas reinhardtii CC125, que possui um elevado acúmulo de amido e baixo teor lipídico, e Monoraphidium irregulare BR023, que possui menor conteúdo de amido e maior conteúdo de lipídeo. A cepa de M. irregulare apresentou ao final do cultivo 2,5x106 células/mL, sendo inferior ao verificado para o cultivo de C. reinhardtii (3,5x106 células/mL). Para proteínas foram encontrados valores médios inferiores em M. irregulare aos observadoss em C. reinhardtii. Comportamento similar entre as cepas foi observado para os teores de aminoácidos totais. Verificou-se menores taxas de síntese e degradação de amido para M. irregulare em ambas as fases quando comparado com as respectivas taxas para C. reinhardtii. Foram observadas maiores intensidades de fluorescência para lipídeos em M. irregulare, o que indica que esta espécie apresenta maior teor de lipídeo durante o cultivo em relação a C. reinhardtii. Conclui-se que: (i) os teores de proteínas e aminoácidos estão relacionados diretamente com a taxa de crescimento celular; (ii) lipídeo apresenta variação constante ao longo do dia; (iii) amido apresenta comportamento em ritmo circadiano; (iv) a taxa de degradação mais rápida do amido acompanha o aumento do crescimento, como em C. reinhardtii.Item Alterações no crescimento e no metabolismo de plantas de tomate em resposta à salinidade são atenuadas pela elevada concentração de dióxido de carbono(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-17) Brito, Fred Augusto Lourêdo de; Ribeiro, Dimas Mendes; http://lattes.cnpq.br/1051058834812932O crescimento e desenvolvimento das plantas envolvem processos que são sensíveis a salinidade dos solos. O aumento da concentração de dióxido de carbono ([CO 2 ]) na atmosfera durante as últimas décadas tem despertado crescente interesse na função desse gás como um sinal do ambiente envolvido na regulação do crescimento e desenvolvimento das plantas. Apesar da conhecida associação entre elevada [CO 2 ] e crescimento vegetal, pouco se sabe sobre as inter-relações entre o estresse salino e o metabolismo central na regulação do crescimento em plantas cultivadas sob elevada [CO 2 ]. Assim, no presente estudo, investigou-se a regulação metabólica e a modulação das trocas gasosas em resposta as alterações no crescimento de plantas de tomate (Solanum lycopersicum L. cv Santa Clara) imposta pelo estresse salino em plantas cultivadas em ambiente (400 μmol mol -1 ) e sob elevada [CO 2 ] (750 μmol mol -1 ). O NaCl promoveu redução na taxa de crescimento relativo (TCR) e biomassa total, atribuídas principalmente a redução na fotossíntese (A), condutância estomática (g s ) e concentração intercelular de CO 2 (C i ), sem ocorrer danos oxidativos e de fotoinibição. No entanto, os efeitos inibitórios do crescimento foram mitigados em plantas tratadas com NaCl cultivada em [CO 2 ] elevada, via aumentos em A, g s e C i . Ademais, aumentos dos níveis de carboidratos e aminoácidos, redução de ácidos orgânicos e baixa respiração no escuro em plantas sob estresse salino em [CO 2 ] ambiente afetou a capacidade energética das plantas. Por outro lado, a habilidade das plantas de tomate tratadas com NaCl em utilizar mais eficientemente o elevado nível de carbono sob [CO 2 ] elevada influenciou diretamente o seu crescimento. Em conclusão, os resultados mostram que [CO 2 ] elevada foi requerida para acoplar o metabolismo primário ao crescimento das plantas mantidas sob condições de estresse salino.Item Alterações químicas e atividade de enzimas em folhas de couve inteiras e minimamente processadas(Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-16) Simões, Adriano do Nascimento; Puschmann, Rolf; http://lattes.cnpq.br/1895049701533568O presente trabalho teve por objetivo caracterizar os efeitos fisiológicos, químicos e bioquímicos em folhas de couve inteiras e minimamente processadas durante o armazenamento refrigerado. Estabeleceram-se também, técnicas mais confiáveis para extração de sólidos solúveis e tipos de embalagens alternativas para folhas de couve. As extrações foram realizadas em três etapas: antes do processamento (discos de folhas inteiras); após o fatiamento (folhas fatiadas com processador industrial para vegetais); e após processamento mínimo (fatiadas, sanitizadas e centrifugadas). As técnicas envolvendo maceração e centrifugação do tecido foram igualmente eficientes na extração dos sólidos solúveis totais em folhas de couve inteiras, fatiadas e minimamente processadas. A perda de água em folhas de couve inteira e minimamente processada foi afetada pelo número de furos e suas localizações nas embalagens. Embalagens com perfurações localizadas em suas extremidades promoveram melhor controle da perda de água em relação às embalagens totalmente perfuradas e com perfurações localizadas no centro. O processamento mínimo promoveu perda significativa de açúcares solúveis totais, de amido e de aminoácidos, mas não alterou significativamente os teores de vitamina C e de proteínas, em comparação com as folhas intactas. O processamento mínimo e a temperatura de armazenamento de 10 oC aceleraram o acúmulo dos teores de aminoácidos, enquanto no armazenamento a 5 oC, tanto para as folhas inteiras quanto para as minimamente processadas, observou-se diminuição nos teores de proteínas. O armazenamento a 5 e 10 oC promoveu perda de vitamina C, principalmente em folhas minimamente processadas, contribuindo possivelmente para o início do seu escurecimento. A senescência das folhas armazenadas a 5 oC foi retardada, provavelmente, devido à menor taxa de consumo de açúcares solúveis totais e de amido. O amarelecimento foi a principal causa da perda da qualidade visual das folhas inteiras, causado pela perda das clorofilas a, b e total e da turgescência, processo que foi acelerado à temperatura de 10 oC. O escurecimento das folhas minimamente processadas coincidiu com comportamento diferenciado na atividade da Fenilalanina amônia-liase (PAL), Peroxidase (POD) e da Polifenol oxidase (PPO). O aumento na atividade da PAL e POD pode se refletir em perda de qualidade, pela lignificação do tecido. A atividade da PAL para as folhas minimamente processadas armazenadas a 5 oC foi três vezes superior até o segundo dia, em relação às armazenadas a 10oC.Item Alumínio altera a morfofisiologia e o metabolismo em folhas e raízes de soja(Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-28) Castro, Jailson Sousa de; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/6214942343634005Solos ácidos apresentam alta saturação de alumínio (Al) apresentando efeitos tóxicos para as plantas, interagindo com diferentes biomoléculas e vias metabólicas e resultando em danos anatômicos e/ou morfofisiológicos, prejudicando a produção agrícola. No presente estudo, investigamos respostas morfoanatômicas e fisiológicas em plantas de soja (Glycine max L.) cv. EMBRAPA 48 e MONSOY 8644 cultivados em solução hidropônica sob condições controladas com três concentrações de Al (0, 100 e 300 µM de Al 3 Cl 3 ) por 3 e 6 dias. Após o cultivo ambos cultivares apresentaram similar absorção de Al entre dias. Plantas MONSOY 8644 obtiveram maior acúmulo de Al em folhas e raízes de acordo com o aumento da disponibilidade, aumento na taxa de crescimento relativo de parte aérea, maior conteúdo de clorofilas, acúmulo de metabolitos primários e compostos fenólicos totais, maior atividade enzimática de APX e POX em folhas e CAT em raízes, e menores danos na morfologia de raízes, plantas EMBRAPA 48 mostraram maiores resultados em proteínas em altas doses de Al, aumento no conteúdo de amido em folhas, associado com a diminuição na área foliar, e menores conteúdos de H2O2 em folhas, ocorrendo localização de Al nas camadas superficiais dos ápices de raízes resultando em desorganização celular nas células da epiderme. Concluindo que o Al apresenta poucos danos ao crescimento dos cultivares de soja, propiciando estabilidade fotossintética o que permite a síntese e acúmulo de corpos carbônicos, tendo o cultivar MONSOY 8644 mecanismos mais apurados de resistência ao Al. Palavras-chave: Glycine max. Tolerância. Estresse Abiótico.Item Amadurecimento pós-colheita de banana ‘Prata-Anã’ tratada com 1- metilciclopropeno(Universidade Federal de Viçosa, 2003-12-05) Mendonça, Fábio Vinícius de Souza; Puschmann, Rolf; http://lattes.cnpq.br/9018905989963426O amadurecimento da banana é um processo irreversível, estimulado pela produção autocatalítica do etileno e retardado pelo 1-metilciclopropeno (1-MCP), potente inibidor da ação desse regulador. Este trabalho objetivou examinar a vida útil e a qualidade de bananas (Musa spp. grupo AAB, subgrupo Prata, cv. Prata-Anã) após o tratamento com 1-MCP. Buquês de três frutos da segunda penca foram tratados com 0 e 60 nL L -1 de 1- MCP, por 8 horas, a 20 oC, seguindo armazenamento a 20 + 1 oC e 12 + 1 oC. O tratamento foi realizado em, no máximo, 24 horas após a colheita. No armazenamento a 20 oC, o amarelecimento da casca, o acúmulo de sólidos solúveis totais, a degradação de clorofilas, o início da produção de etileno e a conversão de amido para açúcares solúveis totais foram retardados em cerca de 15 dias, mais que duplicando o período de conservação, em relação aos frutos não-tratados. Após o aumento da produção de etileno os frutos não-tratados e armazenados a 12 oC desenvolveram gradativamente a coloração da casca, simultaneamente à degradação de clorofilas e à conversão de amido para açúcares solúveis totais, aumentando assim a concentração de sólidos solúveis totais. Nos frutos tratados com 1- MCP e armazenados a 12 ° C foi verificado que o mesmo comportamento ocorreu, porém mais lentamente. O completo amadurecimento desses frutos ocorreu em torno de 45 dias, após transferência para 20 oC, o que aconteceu em torno dos 30 dias. Os frutos tratados, mantidos a 20 oC, e os não-tratados, a 12 o C, apresentaram resultados semelhantes; em ambos os tratamentos ocorreu retardamento do amadurecimento em cerca de 15 dias em relação aos frutos não-tratados, mantidos a 20 oC. Com base nas análises realizadas, verificou-se que o 1-MCP retardou o amadurecimento dos frutos, sem alterar a qualidade final dos mesmos, em relação aos frutos não-tratados.