Meteorologia Agrícola

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    Rhizospheric microbial communities of plants coexisting under different edaphic conditions
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-20) Monteiro, Larissa Cassemiro Pacheco; Costa, Maurício Dutra; http://lattes.cnpq.br/2607865949936213
    Plants exert strong influence on soil microrganisms through root exudation. When two plant species are growing together, the resulting rhizospheric microbial communities differs from that observed in the respective monocultures. This new rhizobiome can directly affect the adaptability and the ecological interactions of the plant species living in coexistence. In addition, soil edaphic conditions such as different levels of fertility and changes in the electrical conductivity, also promote changes in the rhizobiome and, consequently, in the interactions established by the plants in coexistence. Thus, the aims of this work were: I) to evaluate the ecological relationships and the microbial taxons present in the rhizosphere of weeds in monoculture and coexistence; II) to evaluate how soil fertilization affects the ecological interactions between Zea mays and weeds and their associations with rhizosphere microroganisms and III) to evaluate the outcomes of Zea mays-weed interactions as a function of soil EC associated with changes in the structure of the rhizosphere microbial communities. To achieve the first objective, an experiment was conducted in a greenhouse using three weed species, Ageratum conyzoides, Ipomoea ramosissima, and Bidens pilosa that were grown in monoculture and in coexistence. The total soil DNA was extracted and sequenced via the Illumina MiSeq platform using primers specific for the 16S rRNA of bacteria and archaea and the ITS region of fungi. Competition interactions were observed between all tested weed combinations. Differences in the bacterial diversity of competing weeds were observed. For some specific bacterial groups, such as the genera Bdellovibrio, Flexibacter and Domibacillus, and the fungal phylum Ascomycota, smaller changes in abundance were recorded. To achieve the second objective, another experiment was conducted in a greenhouse with two weed species Amaranthus viridis and Bidens pilosa and Zea mays, in monoculture and in coexistence, submitted to two different fertility managements. The total DNA of the soil was also extracted and the sequencing carried out as in the previous experiment. Maize showed greater competitive ability than weeds under natural soil fertility, no difference in competiveness was observed among the plants tested after soil fertilization. Bacterial diversity was negatively affected by fertility and specific taxa were differently affected by the two factors evaluated, plant coexistence and soil fertilization. The fungal community did not change at α and β diversity in any of the samples analyzed. To achieve the third objective, an experiment similar to the previous one was conducted in a greenhouse, adopting distinct levels of soil electrical conductivity (EC). For the interaction between maize and B. pilosa, the ecological relations between these plants changed from competition to facilitation as EC was increased. Increases in soil EC caused significant changes in bacterial diversity and in the structure and composition of bacterial and fungal taxa. These changes were associated to changes in the outcome of mayze-weed interactions. Keywords: Zea mays. Ageratum conizoydes. Amaranthus viridis. Ipomoea ramosissima. Bidens pilosa. Plant Coexistence. Microbial Diversity. llumina MiSeq sequencing. 16S rRNA and ITS. Fertility. Electrical Conductivity.
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    Extremos climáticos na África Sub-Sahariana: 1976-2005 e 2020-2050
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-06-29) Talacuece, Manuel António Dina; Justino, Flávio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/6952428435312325
    O presente estudo examina o comportamento das tendências e significância de oito índices climáticos extremos com base em séries de 30 anos (1976-2005) e futuro mais próximo de 31 anos (2020-2050) da África Sub-Sahariana (do inglês, SSA), assim como, as correlações entre índices climáticos extremos com quatro índices oceânicos e com os rendimentos da produtividade do feijão comum e milho nos períodos de 1976-2005 na área do domínio do estudo. Com base nos cálculos das tendências e das correlações foi possível determinar as regiões correlacionadas e afetadas com os índices. As tendências futuras foram avaliadas com base nas projeções de seis modelos regionais climáticos do projeto Coordinated Regional Climate Downscaling Experiment (CORDEX), e com a média dos seis modelos em causa, forçados por dois cenários de média emissão RCP4.5 e de alta emissão RCP8.5. No período histórico, existe uma tendência positiva na precipitação total anual, é por isso que, o número de dias secos consecutivos aumenta menos significativamente, o número de dias consecutivos úmido aumenta menos significantemente, máximo de 5 dias de chuva aumenta menos significante, valor máximo e mínimo de temperatura diária aumentam significantemente, duração do período quente e amplitude térmica diária aumenta menos significantemente. O clima futuro mostra um aumento negativo na precipitação total anual, para o RCP4.5 e um aumento positivo para o RCP8.5, o número de dias secos consecutivos aumenta para RCP4.5 e diminui no RCP8.5, o número de dias consecutivos de úmido diminui para o RCP4.5 e aumente para RCP8.5 e o máximo de 5 dias de chuva aumenta menos significante para RCP4.5 e RCP8.5. O valor máximo e mínimo de temperatura diária, duração do período quente aumentam para RCP 4.5 e RCP 8.5, enquanto a amplitude térmica diária diminui para os cenários RCP 4.5 e RCP 8.5.
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    Impacto do desmatamento na interação biosfera-atmosfera do domínio caatinga
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-03-02) Queiroz, Maria Gabriela de; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/2053330973064133
    A região Semiárida brasileira e a vegetação de caatinga sofrem constante mudança do uso da terra, devido ao processo de desmatamento para a extração de lenha e implantação de culturas agrícolas e pastagens, resultando em paisagens com distintos níveis de perturbação antrópica. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar as mudanças na interação biosfera-atmosfera do Domínio de Caatinga, com reflexos na transferência de água e de energia, condições micrometeorológicas, umidade do solo, interceptação de água pelo dossel, atributos físicos e químicos do extrato do solo e produção de serapilheira. Foram estudadas duas paisagens: área com vegetação de caatinga (CAA) e área desmatada adjacente (ADA), ambas situadas no Eixo Norte- Sul da região central do Estado de Pernambuco. O período experimental estendeu-se de 01 de novembro de 2014 a 31 de outubro de 2017, com a delimitação de períodos chuvosos, secos e transições, agrupados de acordo com o regime hídrico local. Foram instaladas torres de aço galvanizado em cada sítio para aquisição de dados micrometeorológicos. Assim, foram realizadas comparações das respostas das condições micrometeorológicas, da evapotranspiração real, e dos componentes do balanço de energia nos diferentes regimes hídricos e entre as superfícies, por meio do método do balanço de energia com base na razão de Bowen para estimar os fluxos diários, mensais e sazonais do calor sensível (H) e latente (LE). Dados de atributos físico-químicos dos sítios e climáticos da área de estudo foram avaliados por meio da aplicação das estatísticas descritiva e multivariada. O monitoramento da umidade volumétrica (θv) no perfil do solo foi realizado por uma sonda capacitiva, em um período total de 157 dias. Adicionalmente, foi examinado o particionamento das chuvas em precipitação interna (Pi), escoamento do tronco (Et) e interceptação pelo dossel (I) por espécies da vegetação de caatinga. Por fim, determinou-se a deposição mensal de serapilheira (total, por fração e por espécies), a taxa de decomposição e a exportação de nutrientes via material decíduo de espécies vegetais da caatinga. Os resultados indicaram que houve diferenças significativas na densidade de fluxos diurnos do saldo de radiação (R N ), LE, H e fluxo de calor no solo (G), com maiores médias na CAA, com exceção dos valores médios de G, provavelmente devido ao aumento do albedo na ADA. A evapotranspiração média na CAA e ADA foi de 2,19 e 1,97 mm, nesta ordem. Cerca de 48% do R N recebido foi utilizado no LE, 44% para H e 9% para G na CAA, versus 34% de R N para LE, 50% para H e 16% para G na ADA. Não houve diferença na maioria dos atributos físico-químicos do solo entre os dois sítios. Exclusivamente para o estudo da umidade do solo, uma terceira paisagem foi incluída, a palma forrageira. A θ v foi superior na caatinga (0,086 m³ m-³), intermediária na palma forrageira (0,064 m³ m-³), e inferior na área desmatada (0,045 m³ m-³). Para a vegetação de caatinga, a Pi e a Et representam 81,2% e 0,8% da precipitação total, enquanto a interceptação pelo dossel foi de 18%. A remoção da vegetação resultou em aumentos de 10% no escoamento superficial para locais desmatados, com maiores incrementos nos primeiros eventos de chuva. A Caatinga depositou em média 1.177 kg MS ha-¹ ano-¹ de serapilheira, sendo 56% de folhas; 24% de galhos; 15% de estruturas reprodutivas e, 5% de miscelânea. A taxa de decomposição da serapilheira foi de 0,33 Kg MS ha-¹ ano-¹, sendo exportados anualmente 23,76 kg ha-¹ de nutrientes. Conclui-se que a conversão da vegetação de caatinga em outras superfícies promoveu maior degradação de paisagens, ocasionando reduções do R N , com valores elevados de H e G, e ET ligeiramente reduzida na área desmatada. A remoção da vegetação de caatinga resultou em declínios da θv e perda de interceptação de água pelo dossel vegetativo. Em áreas de caatinga com intervenção antrópica, a perda de matéria seca depositada sobre o solo pode chegar a 1,18 ton. ha-¹ ano-¹.
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    Efluxo de CO2 em diferentes sistemas de cultivo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-28) Pereira, Vágna da Costa; Justino, Flávio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/3355555690297448
    Nas últimas décadas, a substituição de extensas áreas de cobertura original do Cerrado por outros usos, vem ocorrendo num ritmo acelerado e certamente todo este processo de substituição da vegetação tem contribuído para o aumento da quantidade de CO 2 na atmosfera. Neste sentido, para entender melhor os fatores que influenciam a dinâmica de carbono do solo (COS) e as emissões de CO 2 do solo em sistemas agrícolas de diferentes níveis de complexidade, medimos a respiração do solo em diferentes tipos de uso da terra para avaliar o efluxo de CO 2 do solo (FCO 2 ) do solo em sistema de plantio direto no Cerrado Brasileiro. Os resultados das medições da respiração do solo mostraram que o FCO 2 médio diário foi caracterizado por valores abaixo de 32 g de CO 2 m -2 d -1 . Durante a estação de crescimento, foram observados fluxos cumulativos que variaram entre 75 e 91 g de CO 2 m -2 d -1 em sistemas de monocultura e consórcio e de 83,9 a 134,9 g de CO 2 m -2 d -1 , entre os sistemas de rotação. No cerrado nativo verificou-se um fluxo cumulativo de 97,7 g de CO 2 m -2 d -1 . Este período coincidiu com a estação chuvosa, onde verificou-se que os maiores fluxos de CO 2 ocorreram após os eventos de precipitação. Houve uma correlação positiva entre o espaço poroso saturado por água (EPSA) e FCO 2 . O período após a colheita caracterizou-se por fluxos menores e cumulativos com valores entre 12,6 e 26,7 g de CO 2 m -2 d -1 em sistemas de monocultura e consórcio, 15,6 e 21,1 g de CO 2 m -2 d -1 entre sistemas de rotação e 27,0 g de CO 2 m -2 d -1 no Cerrado. O fluxo acumulativo de CO 2 do solo diminui entre as estações de crescimento e após a colheita em aproximadamente 59% em monoculturas e consórcios, 80% nos sistemas de rotação e 56% no cerrado. Os sistemas de rotação acumularam menores quantidades de FCO 2 (4,2 t CO 2 ha -1 ) quando comparados aos sistemas de monocultura (4,5 t CO 2 ha -1 ), enquanto o cerrado acumulou 4,9 t CO 2 ha -1 . Contudo, os resultados obtidos desse estudo sugerem que o uso dos sistemas com rotação cultural se destacam como alternativas mais sustentáveis para mitigar as emissões de CO 2 na interface solo-atmosfera. Além disso, a adoção do sistema de plantio direto promove melhorias na qualidade do solo e sequestro de carbono ao longo dos anos, contribuindo com o aumento da produtividade dos sistemas agropecuários.
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    Processos e padrões de transferência de energia e da disponibilidade hídrica para a palma forrageira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-08-18) Pereira, Poliana de Caldas; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/9759144977849612
    A palma é uma espécie muito cultivada no Nordeste brasileiro para fins de alimentação animal, em especial no semiárido, onde a baixa disponibilidade hídrica, alta temperatura e solos com pouca fertilidade dificultam o cultivo de outras plantas forrageiras. O seu bom desempenho, nesses ambientes, deve-se ao metabolismo fotossintético MAC (Metabolismo Ácido das Crassuláceas), que induz a planta a modificações morfológicas e de trocas de massa e energia ao longo do ano como resultado das condições meteorológicas, afetando, assim, a interação planta-ambiente. No presente estudo, investigou-se os processos e padrões dos fluxos de radiação, energia e água, e suas partições no sistema solo-palma-atmosfera em resposta à variação sazonal do regime hídrico e evolução do crescimento da espécie Opuntia stricta (Haw.) Haw. O experimento foi conduzido no período de 10 de dezembro de 2015 a 09 de dezembro de 2016, no município de Floresta, no estado de Pernambuco. Uma torre micrometeorológica foi montada para coleta de dados a partir de sensores eletrônicos. Os fluxos de calor latente (LE) e sensível (H) foram estimados pelo método do balanço de energia com base na razão de Bowen e o controle da evapotranspiração analisado por de água no solo (CAS) e seu o escoamento foram obtidos para mensuração do balanço de água no solo (BWS). Dados biométricos e o índice de área do cladódio (IAC, m 2 m -2 ) foram obtidos. Os dados experimentais foram agrupados e analisados em períodos denominados: "seco", "chuvoso", "transição seco-chuvosos" e "transição chuvoso-seco". Consstatou-se que a sazonalidade da maioria dos componentes dos balanços de radiação e energia esteve retenção de energia no sistema, com uma elevada média do saldo de radiação (13,38 MJ m -2 dia -1 ) e baixa taxa da radiação refletida (2,77 MJ m -2 dia -1 ), resultando em um baixo valor de albedo (14%). O IAC influenciou significativamente na dinâmica da radiação fotossinteticamente ativa que chega abaixo da cultura (RFAb), proporcionando a menor média desse componente (2,29 MJ m -2 dia -1 ) quando houve a maior taxa desse índice, o que aumentou, nessa época, a fração da radiação fotossinteticamente ativa interceptada (73%). A baixa disponibilidade hídrica da região e os distintos valores de IAC das diferentes épocas de disponibilidade hídrica fizeram com que a maior parte da energia disponível do balanço de energia fosse para o calor sensível (50%), vindo em sequência o calor latente (38%), o calor no solo (10%) e o estoque de energia na biomassa e armazenamento no dossel da cultura, além do armazenamento no dossel da cultura (1%). Além disso, o CAS acompanhou o comportamento da precipitação, com média 0,06 m 3 m -3 . Esse fator influenciou no comportamento dos componentes do BAS, uma vez que a água disponível foi mais utilizada para o armazenamento no solo e consumo pela cultura, apresentando taxas de evapotranspiração real (ETr) baixas (272,4 mm ano -1 e 0,74 mm dia -1 ). Já para os mecanismos controladores da evapotranspiração, verificou- se que os valores da resistência de superfície (r s ) apresentaram-se elevados nas épocas de menores níveis pluviométricos e o contrário para a resistência aerodinâmica (r a ). O fator de de precipitação, a cultura estava mais mais próximos de um. Em contraste, apresentou valores próximos de zero nas demais épocas, indicando que a cultura estava "acoplada com a atmosfera".
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    Enraizamento de miniestacas e ecofisiologia de mudas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis submetidas a diferentes intensidade de radiação solar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-25) Pedroso, Elias José; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/7444422795948449
    No sistema de produção de mudas clonais de eucaliptos propagadas por miniestaquias, a etapa de enraizamento é uma das mais sensíveis e, por isso, com maior potencial de ganhos. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes níveis de radiação solar na etapa de enraizamento pela correlação com aspectos ecofisiológicos de mudas de eucalipto durante todo o ciclo de produção de mudas, envolvendo as etapas iniciais enraizamento, sombreamento e durante a etapa de crescimento a céu aberto. O experimento foi realizado no viveiro de Pesquisa Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. O período corresponde a estação de verão nos meses de janeiro a abril de 2016. O primeiro experimento avaliou cinco níveis de radiação solar dentro da casa de vegetação, proporcionado pelo uso de malhas redutoras tipo Aluminet® disponíveis no mercado com capacidade de atenuação de 35, 50, 65 e 80 % da radiação solar e foram testados dois clones comercias híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, denominados de clone A e clone B. O Segundo experimento avaliou o efeito das mudas enraizadas em diferentes níveis de radiação solar, na etapa de crescimento, medindo algumas variáveis ecofisiológicas, como trocas gasosas (fotossíntese, transpiração e condutância), número de estômatos, medidas do teor de antocianina e pigmentos fotossíntéticos e biomassa seca. Os ganhos de enraizamento com maiores níveis de sombreamento são mantidos durante todo o ciclo de crescimento das mudas para os dois materiais genéticos estudados. A produção de antocianina durante a etapa de enraizamento foi maior em plantas enraizadas em condição de elevada irradiância solar. Isso indica que a síntese desse flavonoide é um mecanismo de proteção à fotoinibição utilizado pelos híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, sendo isso mais evidente no clone B. Os dois materiais são anfiestomáticos, contudo, o clone B apresenta maior quantidade de estômatos na parte superior da folha que o clone A. Foram propostos modelos para a estimativa da atenuação da irradiância e da temperatura para as malhas Aluminet® comerciais.
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    Análise temporal do efluxo de CO2 e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-29) Cursi, Andressa Gazolla; Justino, Flávio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/8416638136168139
    A sazonalidade influencia as variações no estoque de carbono no solo e no crescimento das pastagens, tornando-se importante associar a variação temporal na emissão de CO2 pelo solo, o crescimento de plantas e as variáveis climáticas, de modo obter-se subsídios para auxiliar nas decisões de manejo. Objetivou-se neste trabalho analisar a variação sazonal do efluxo de CO2 e sua relação com as temperaturas do ar, do solo e precipitação de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Foram avaliadas duas estações- Verão/Outono e Inverno/Primavera, de janeiro a dezembro de 2014. A respiração do solo foi medida de um analisador de gás ao infravermelho (LC pro+, ADC). Foram medidas a temperatura do solo, matéria seca e a área foliarpara análise de crescimento. Os dados de precipitação e temperatura do ar foram obtidos em estação meteorológica. A média anual do efluxo de CO2 foi de 2,076 ± 0,5μmol.m-2s-1. Entretanto, houve emissão diferencial de CO2 do solo, com diferenças sazonais que variam entre 0,34 a 8,52 μmol.m-2s-1 nos meses de julho e dezembro, respectivamente. A temperatura do solo apresentou baixa correlação com o efluxo para os dois períodos avaliados (P≤0,05). No inverno, o aumento transiente de variação do efluxo de CO2 foi altamente correlacionado com a precipitação, (P≤0,05). Aumentos na biomassa e no IAF contribuíram para as variações do efluxo. Os dados mostraram que existe influência diferencial das variáveis climáticas em função da época do ano sobre a respiração do solo cultivado com B. brizantha. A precipitação foi o fator de maior influência para incremento do efluxo de CO2 do solo.
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    Uso da terra e balanço de água em unidades hidrológicas edafoclimáticas distintas no Rio Grande do Sul
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-29) Klippel, Andréia Hollunder; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/9136804674163194
    Objetivou-se discriminar o uso do solo em duas bacias, por meio da classificação de imagens de satélite, e a partir disso, gerar mapas da evapotranspiração. A área de estudo compreende as Bacias Hidrográficas do Rio Baixo Jacuí e Rio Santa Maria localizadas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram adquiridas imagens do satélite LANDSAT 8 OLI para a elaboração dos mapas de uso da terra. Foram utilizadas seis classes de uso da terra, sendo elas: plantio florestal, mata nativa, corpo d’água, arroz, solo exposto e pastagem/cultivo agrícola. Foi realizada a classificação supervisionada pelo algoritmo de Máxima Verossimilhança (MAXVER) e acurácia do classificador foi analisada por meio do índice kappa. A evapotranspiração potencial foi corrigida levando-se em consideração fatores de acordo com o uso do solo. Os mapas de classificação do uso do solo, apresentaram índice Kappa, de 0,84 e 0,91 para as Bacias de Baixo Jacuí e Santa Maria, respectivamente. A classe cultivo florestal para bacia de Baixo Jacuí apresentou cerca de 1179,41 km 2 , enquanto que na deSanta Maria esse valor foi 264,2 km 2 . A classe que apresentou maior área, nas duas bacias, foi agrícolas. A área classificada como mata nativa foi muito superior em Baixo Jacuí, se comparada à área, contendo a mesma classe, na bacia de Santa Maria. Em relação à classe Corpos d’água, a bacia de Santa Maria apresentou 287,67km 2 e Baixo Jacuí 257,5 km 2 . A área cultivada com arroz foi de 923,9 Km 2 , cerca de 5,33% da área total da na Bacia de Baixo Jacuí. Já na bacia de Santa Maria, esse valor foi de 369,03 km 2 . A distribuição espacial da evapotranspiração se modificou após a correção nas duas bacias, considerando os usos da terra. A classe corpo d’água apresentou um aumento, após a correção da evapotranspiração, por outro lado a classe de pastagem e cultivos agrícolas, foi a que teve maior redução nos valores da evapotranspiração, devido ao valor do kc ter sido menor. As imagens de satélite escolhidas, juntamente com as amostras de treinamento selecionadas, proporcionaram um bom desempenho para o método de classificação empregado, ao conseguir distinguir as diferentes classes de uso do solo objetos de estudo deste trabalho.
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    Propagação clonal de eucalipto em ambiente protegido por estufins: produção, ecofisiologia e modelagem do crescimento das miniestacas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-29) Oliveira, Aline Santana de; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/8403587301186316
    O gênero Eucalyptus possui grande importância em plantios florestais comerciais que visam a produção de papel, celulose, madeira e carvão, por apresentar crescimento rápido e ser muito adaptado às condições edafoclimáticas do Brasil. Uma das tecnologias que vem sendo utilizadas na propagação do eucalipto em minijardim clonal é o uso de estufim. O emprego do estufim promove alteração do ar atmosférico próximo ao dossel das cepas alterando a temperatura e umidade do ar, irradiância solar e a concentração de CO 2 . Este trabalho teve como principal objetivo realizar um estudo comparativo entre o uso dos estufins em minijardim clonal e o manejo tradicional, no comportamento ecofisiológico, produtivo e na qualidade de minicepas de um híbrido de eucalipto (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis). O trabalho foi realizado no viveiro de pesquisas pertencente à Universidade Federal de Viçosa, no período de junho de 2014 a julho de 2016. Foram monitoradas variáveis meteorológicas (temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar), biométricas (biomassa fresca, biomassa seca, área foliar, diâmetro do colo e altura) e fisiológicas (fotossíntese, transpiração, condutância estomática, relação Ci/Ca), nos dois tratamentos. Resultados mostraram que a temperatura nas parcelas com estufim foi 10,6 % superior no período frio e 13,0 % no período quente, em relação à temperatura observada nas parcelas sem estufim. A concentração de gás carbônico nas parcelas com estufim apresentou maior amplitude, em ambos os períodos climáticos. Na maioria das coletas a quantidade de estacas produzidas pelas cepas conduzidas sob o estufim foi superior à das produzidas sem o estufim, sendo esse aumento mais acentuado no período quente, tendo sido observado um aumento de 82 % nas parcelas sem estufim e 132 % nas parcelas com estufim. Foi possível observar um aumento de produção de estacas de 29 % nos meses mais frios e 65 % nos meses mais quentes. Além disso, sob maior temperatura foi observado tendência de aumento da altura e distância entre os pares de folhas consecutivos e menor diâmetro do colo, área foliar e biomassa das estacas, porém, com maiores taxas de enraizamento. Nesse tratamento também foi verificado menores A e maiores gs, E e Ci/Ca, além de maior eficiência quântica. A soma térmica necessária para a produção de estacas em cepas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis conduzidas em jardim clonal foi igual a 61 graus-dia nas parcelas sem estufim e 76 graus-dia nas parcelas com estufim, tendo os modelos obtidos para estimativa das variáveis biométricas em função dos graus-dia acumulados apresentado índices estatísticos satisfatórios. O uso do estufim no minijardim clonal de eucalipto pode ser uma técnica promissora para aumentar a capacidade produtiva do minijardim.
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    Efeitos do estresse salino no crescimento e na evapotranspiração de cultivares de cana-de-açúcar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-11) Toledo, João Vitor; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/6698808632715962
    Muitos estudos têm demonstrado que a cana-de-açúcar possui elevada produtividade quando submetida a condições ambientais ideais, como altas temperaturas, elevados níveis de radiação solar e adequada disponibilidade hídrica. Porém, avaliações da resposta da cultura em condições salinas são escassas na literatura. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos do estresse salino no crescimento e na evapotranspiração de cultivares de cana- de-açúcar. O experimento foi conduzido em uma casa-de-vegetação do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, usando o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4, no qual o primeiro fator consistiu de cultivares de cana-de-açúcar e o segundo de níveis de salinidade. As cultivares utilizadas foram a RB867515, RB855453, RB92579 e RB928064, sendo cultivadas sob quatro níveis de salinidade estabelecidos pela adição de 0, 50, 100 e 150 mM L-1 de Cloreto de Sódio (NaCl) à solução nutritiva. Os valores correspondentes da condutividade elétrica foram 3, 6, 10 e 13 dS m-1, respectivamente. O modelo de crescimento sigmoidal foi ajustado aos valores observados de estatura dos colmos, demonstrando que a cana-de-açúcar alcançou 250, 243, 239 e 221 cm sob 3 dS m -1 no final do período experimental, respectivamente para as cultivares RB867515, RB92579, RB855453 e RB928064. No entanto, plantas cultivadas sob 13 dS m-1, cujo o nível de salinidade foi imposto pela adição de 150 mM L -1 de NaCl à solução nutritiva, apresentaram valores reduzidos da taxa de elongação do colmo em relação aos obtidos sem a adição de NaCl, com reduções de 53% para a cultivar RB928064 e de 47% para as demais. A salinidade da solução nutritiva promoveu reduções em todas as variáveis morfológicas ao final do experimento (p<0,05). Quando comparadas com a RB92579 e RB928064, a cultivar RB867515 apresentou valores significativamente maiores para as variáveis massa fresca do colmo e volume total de internódios. Verificou-se que o aumento da concentração de NaCl na solução nutritiva diminuiu linearmente a evapotranspiração de todas as cultivares de cana-de-açúcar (p<0,05). Avaliações do uso de água sob reduzida nebulosidade mostraram as maiores taxas e os maiores declínios da evapotranspiração entre os níveis de salinidade, com 48,5 g planta-1CE-1. Sob altas demandas de água pela atmosfera, as taxas de evapotranspiração da cultivar RB867515 foram as únicas a não serem afetadas significativamente quando o nível de salinidade aumentou de 3 para 6 dS m-1. Os resultados indicaram que o período entre 11:00 e 14:00 horas é o mais apropriado para avaliações do efeito da salinidade em diferentes cultivares de cana-de-açúcar. Além disso, foi observado que a cultivar RB867515 apresentou melhores respostas de crescimento e menor decréscimo da evapotranspiração sob os níveis de salinidade impostos.