Meteorologia Agrícola

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    Espacialização de variáveis meteorológicas em áreas de relevo ondulado na bacia do Rio Doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-22) Amorim, Raniéri Carlos Ferreira de; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/6639209700174709
    A crescente importância das variáveis meteorológicas para a estimativa de produtividade e também a carência de trabalhos científicos relacionados à espacialização de variáveis meteorológicas, mostrou a necessidade da realização de estudos que auxiliem na compreensão da climatologia local e suas aplicações. Desta forma, este trabalho tem como objetivo testar e validar o desempenho de uma metodologia para espacialização das variáveis meteorológicas: temperatura do ar, precipitação pluvial, umidade do ar e velocidade do vento para uma área de relevo ondulado. O estudo foi realizado em um polígono regional que contém parte da bacia do Rio Doce localizada na região do Vale do Rio Doce, Estado de Minas Gerais, com coordenadas geográficas entre os paralelos 18° 26’ e 20° 18’ de latitude Sul e entre os meridianos 42° 8’ e 43° 35’ de longitude Oeste, com uma área de 41.512,5 km2, pertencente à empresa Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA). O período de estudo foi de junho de 2001 a junho de 2004. Comprovou-se a eficiência do método de espacialização das variáveis temperatura e umidade relativa desenvolvido para o local e período estudado, o qual envolveu as etapas: a) criação de uma grade de dados regulares a partir de dados pontuais irregulares, que amplia a disponibilidade de informações meteorológicas; b) correção do gradiente adiabático seco nos pontos de grade com base no modelo digital de elevação; e c) interpolação destas informações utilizando o método do inverso do quadrado da distância. A espacialização da temperatura e umidade relativa foi independente da influência na sazonalidade, de efeitos latitude e continentalidade nas escalas espaciais e temporais consideradas, com um erro relativo médio de 11,1% e 6,6%, respectivamente. A espacialização da velocidade do vento foi satisfatória nas escalas espacial e temporal, com um erro relativo médio de 27% para a maioria das estações estudadas. A espacialização da precipitação pluvial não foi eficiente para representar as variações espaciais dos mecanismos de formação dos eventos de chuva com um erro relativo médio de 66,5%.
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    Estimativa da temperatura base inferior e avaliação dos modelos BETA, RCM e GDD em diferentes subperíodos das culturas de milho, arroz e feijão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-04-02) Andrade, Ricardo Guimarães; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/7166723601852147
    Foram determinadas as temperaturas base inferior, em vários subperíodos, aplicando-se as fórmulas propostas por Yang e Colaboradores, em 1995. Foram estudadas as seguintes culturas e subperíodos, respectivamente: milho (Phoenix, Mezcla Amarillo e Pioneer 515) na semeadura-emergência, emergência- pendoamento e semeadura-pendoamento; arroz (IAC 4440) na semeadura- germinação, germinação-floração, floração-colheita e semeadura-colheita; feijão (Negrito 897 e Ricobaio 1014) na semeadura-floração, floração-colheita e semeadura-colheita. Também foi feita uma comparação entre as fórmulas propostas por Yang e seus colegas, em 1995 e a metodologia comumente utilizada. Desta forma, constatou-se que, em geral, as fórmulas de cálculo da temperatura base inferior foram consistentes. Além disso, verificou-se que houve variação da temperatura base inferior tanto pelo método de cálculo quanto pelo subperíodo analisado, bem como o método do menor desvio-padrão em graus-dia diferiu, consideravelmente, dos demais métodos de estimativa. Os modelos Beta, RCM e GDD foram avaliados quanto a estimativa dos diversos subperíodos das culturas anteriormente mencionadas. Constatou-se que os modelos Beta e RCM foram idênticos, apresentando a mesma duração dos subperíodos, bem como um melhor desempenho na estimativa dos subperíodos,em comparação com o modelo GDD.
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    Estimativa da evapotranspiração e análise de crescimento para alface (Lactuca sativa L.) cultivada em sistema hidropônico em condições de casa-de-vegetação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-13) Lyra, Gustavo Bastos; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/2677800541601144
    Foram conduzidos dois experimentos independentes em casa-de-vegetação não-climatizada, tipo cobertura em arco, coberta com um filme de polietileno, com a maior dimensão no sentido Norte-Sul. A casa-de-vegetação foi construída na área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa. Os objetivos principais do trabalho foram: a) ajustar modelos de crescimento para simular a variação do índice de área foliar (IAF) depois do transplantio e b) determinar o valor da resistência da cultura (rc) para três cultivares de alface (Grand Rapids, Regina e Great Lakes), sob cultivo hidropônico. O objetivo complementar foi avaliar as diferenças de crescimento entre os cultivares de alface, utilizando modelos e componentes de crescimento, tais como o modelo expolinear, logístico e Gompertz. As plantas foram cultivadas em sistema hidropônico com circulação laminar de nutrientes (NFT), no espaçamento de 0,25 m entre plantas e linhas. Foram coletados dados do ambiente e da planta, no período de 18/05 a 09/06/2001 (1° experimento) de 24/06 a 26/07/2001 (2° experimento). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com três tratamentos (cultivares) e duas repetições (plantas dispostas nas bancadas de crescimento). Pela análise de crescimento, os cultivares não apresentaram diferenças estatísticas significativas com relação à matéria seca final (MS), porém o cultivar do tipo lisa (Regina) apresentou uma área foliar (AF) 54% maior que os cultivares do tipo crespa (Grand Rapids e Great Lakes), mostrando que esse cultivar necessitou de uma AF maior para a mesma produção de MS. Os modelos de crescimento (expolinear, logístico e Gompertz) foram capazes de simular muito bem o acúmulo de matéria seca depois do transplantio de todos os cultivares de alface em questão. Valores dos coeficientes de determinação ajustados estiveram acima de 98,47% para todos os modelos avaliados. O índice de área foliar se ajustou bem ao modelo proposto por GOUDRIAAN & MONTEITH (1990), tendo graus-dias (GD) como variável independente, com coeficientes de determinação acima de 99,55%. A resistência da cultura foi determinada após o fechamento do dossel na bancada de cultivo, porém antes do período de formação de cabeça. Os valores médios de rc encontrados foram 88 (± 1), 103 (± 11) e 105 (± 14) s m-1, os quais estiveram associados aos IAFs de 2,40 (± 0,02), 2,87 (± 0,06) e 3,91 (± 0,49), respectivamente para os cultivares Grand Rapids, Great Lakes e Regina. Os valores de rc, citados anteriormente, os quais foram determinados entre 8:00 e 16:00 horas, foram então usados na equação de Penman-Monteith para estimativa da evapotranspiração. Verificou-se que o modelo de Penman-Monteith estimou de forma satisfatória a evapotranspiração da cultura (ETc) para valores de IAF superiores a 0,5. Apenas para o período inicial de crescimento, correspondendo a duas semanas depois do transplantio, os resultado não foram muito consistentes, sendo que o modelo superestimou ou subestimou a ETc dependendo do cultivar. Verificou-se também que o modelo apresentou uma pequena tendência de superestimar os valores de ETc no início da manhã e final da tarde porque valores constantes de rc foram utilizados durante o período diurno.
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    Modelo de fluxos de energia, água e CO 2 aplicado em ecossistema de floresta tropical
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-06-06) Santos, Sílvia de Nazaré Monteiro dos; Costa, Marcos Heil
    Este estudo enfoca a relação entre um ecossistema de floresta tropical e a atmosfera, através das técnicas observacionais e de modelagem numérica dos fluxos de CO 2, vapor d’água e energia. Para estudar a resposta de ecossistemas tropicais em relação às condições ambientais foi desenvolvido neste trabalho um modelo simplificado de ecossistema tropical (Simple Tropical Ecosystem Model - SITE). SITE, modelo pontual que usa um intervalo de integração (dt) de uma hora, se baseia fundamentalmente em modelos previamente desenvolvidos, principalmente o LSX, o LSM e o IBIS, sendo, entretanto, muito mais simples. O modelo é estruturado com uma camada de dossel e duas camadas no solo, onde a primeira camada é próxima a superfície do solo e a segunda até uma profundidade de 3,5 m. SITE é um modelo dinâmico que incorpora nove processos: balanço da radiação infravermelha no dossel, balanço de radiação solar, processos aerodinâmicos, fisiologia vegetal e transpiração, balanço da água interceptada pelo dossel, transporte de massa e energia, fluxo de calor no solo, fluxo de água no solo e balanço de carbono. O modelo SITE, utilizado para estimar os fluxos de CO 2, água e energia, é forçado com base nos dados médios horários das observações meteorológicas das variáveis de temperatura, balanço de radiação, precipitação, umidade, vento e CO2. Para a calibração do modelo e validação dos resultados, foram usados os fluxos de CO2, vapor d’água e calor sensível. Os fluxos foram medidos por sensores instalados em uma torre micrometeorológica de aproximadamente 56 m de altura na Reserva Florestal de Caxiuanã, no município de Melgaço-PA, usando a técnica da covariância de vórtices turbulentos. O modelo reproduziu satisfatoriamente a variabilidade horária dos fluxos de CO2 e vapor d’água, e simulou de maneira apropriada os balanços destes elementos em escala sazonal.
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    Balanço hídrico em plantios jovens de eucalipto na região de Belo Oriente, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-09) Sacramento Neto, Olívio Bahia do; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/0137342662731100
    No intuito de investigar os componentes do balanço hídrico em plantios jovens de eucalipto, objetivou-se, neste trabalho: determinar a taxa de água da chuva interceptada pelo dossel e pela serapilheira; calibrar o modelo de Penman-Monteith para a estimativa da evapotranspiração em plantios de eucalipto; entender a contribuição das diferentes camadas de solo no suprimento de água para o processo de transpiração do eucalipto; e simular a variação do armazenamento de água do solo através do cálculo do balanço hídrico. Este estudo foi conduzido no período de outubro de 2000 a março de 2001, no município de Belo Oriente, Estado de Minas Gerais, contemplando plantios clonais com idade de 1 e 2 anos, introduzidos respectivamente em 1999 e 1998. Coletou-se dados de precipitação pluvial, velocidade do vento, umidade e temperatura do ar, radiação solar e pressão atmosférica. As diferentes partições da água da chuva pela interação com a cobertura vegetal também foram medidas ao longo do período de estudo, tendo sido coletados dados de precipitação interna no plantio, água da chuva escoada pelos troncos, variação da umidade da manta, umidade do solo. Foram, ainda, determinadas, através de medições de campo, as distribuições de raízes por camada do perfil do solo, a resistência do dossel à transferência de água via radicular e a altura e diâmetro das árvores ao longo do período de estudo. Verificou-se que os plantios de 1 ano de idade apresentaram maior interceptação da água da chuva que os plantios de 2 anos. Esse fato não pode ser explicado pela variação do IAF verificado entre os plantios, indicando que a arquitetura distinta do dossel entre eles seja mais importante na quantificação da contribuição deste elemento no balanço hídrico do solo. Embora os valores encontrados de interceptação da água da chuva pela manta orgânica, presente unicamente no plantio de 2 anos, sejam pequenos, devem ser contabilizados dentro do balanço hídrico uma vez que são de ordem de grandeza da interceptação do dossel. Os plantios de 2 anos de idade apresentaram uma maior transpiração que os plantios de 1 ano de idade, sendo observado que a camada do solo de 0 a 45 cm é a que mais contribui no total de água transferido do solo para a atmosfera via raízes. Os modelos de balanço hídricos gerados nesse trabalho apresentaram bom ajuste, e seus coeficientes de determinação apresentaram estreita relação entre as variáveis estimadas a as medidas em campo.
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    Avaliação do ajustamento de funções densidade de probabilidade a séries de precipitação pluvial no Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-06-18) Catalunha, Márcio José; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/3302612456901075
    O presente trabalho teve como objetivos específicos: testar a distribuição de probabilidade que melhor se ajusta à freqüência das precipitações; analisar os dados de precipitação, considerando sua variabilidade espacial e temporal, nos períodos anual, chuvoso, seco e mensal, bem como o número médio de dias com chuva nos mesmos períodos, estabelecendo valores médios para todo o estado; e identificar, por intermédio de técnicas de análise de agrupamento, regiões com precipitação homogênea no Estado de Minas Gerais. Foram analisadas as distribuições de probabilidade exponencial, gama, log-normal (a dois e três parâmetros), normal e Weibull. Os testes, não-paramétricos, de qui-quadrado, a 5% de significância, e de Kolmogorov-Smirnov, a 20% de significância, foram utilizados para verificar a aderência das probabilidades estimadas aos dados observados. Foram considerados, para fins de análise espacial e temporal, o total médio e número médio de dias com chuva, para os períodos anual, chuvoso, seco e mensal de precipitação. Como período chuvoso, consideraram-se os meses de janeiro, fevereiro, março, outubro, novembro e dezembro, e como período seco, os meses de abril, maio, junho, julho, agosto e setembro. Foram considerados dias com chuva aqueles em que se observou precipitação maior ou igual a 0,1 mm. Foram feitas combinações entre os métodos de agrupamento (encadeamento simples e encadeamento completo) e as medidas de dissimilaridade (distância euclidiana, distância euclidiana média e distância de Mahalanobis), aplicados aos dados de precipitação, considerando também a otimização pelo método de Toucher. Para os valores diários de precipitação, observou-se a superioridade do ajustamento da distribuição Weibull, com exceção dos decêndios do período seco, em que predomina a distribuição exponencial. No caso dos valores totais de precipitação para o período seco, predominou a distribuição exponencial; no período chuvoso, houve uma variação entre as distribuições Weibull, exponencial, gama e normal, nesta ordem; esta última aparece somente em dois meses. A geoespacialização dos dados apresentou distinção nítida entre o período chuvoso e o seco, conforme os índices obtidos. A análise de agrupamento mostrou ser uma ferramenta importante para definir a existência de estações pluviométricas com totais médios diferentes, evitando a generalização de informações por região.