Meteorologia Agrícola

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    Resposta das circulações oceânica e atmosférica associada ao enfraquecimento da circulação termohalina global
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Machado, Jéferson Prietsch; Pezzi, Luciano Ponzi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790266Y7; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; http://lattes.cnpq.br/8790484877258054; Lemos, Carlos Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799678H0; Polito, Paulo Simionatto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721479H9; Camargo, Ricardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727355A2
    A Circulação Termohalina Global (CTG) consiste no transporte de massas d água oceânicas associado a diferenças na densidade da água do mar devido a variações de temperatura e salinidade. Estudos têm demonstrado que o aumento da precipitação em altas latitudes do Hemisfério Norte e o derretimento do gelo da região do Ártico podem gerar um fluxo de água doce no Oceano Atlântico Norte, capaz de interromper a formação de água profunda e, conseqüentemente, reduzir a CTG. Diante do exposto, o objetivo do trabalho é investigar o comportamento anômalo das circulações oceânica e atmosférica devido a um aumento de 1 Sverdrup (Sv) (1 Sv = 106m3s-1) no transporte de água doce no Atlântico Norte, com base em simulações realizadas com um modelo climático acoplado (LOVECLIM). Os resultados demonstram que o enfraquecimento da CTG provoca um forte resfriamento no Atlântico Norte enquanto que a região extratropical do Hemisfério Sul aquece. A inibição da CTG também muda os padrões da circulação atmosférica, se observa uma redução na corrente de jato subtropical devido o menor gradiente térmico entre o equador e a região polar austral. Além disso, a zona de convergência intertropical desloca-se para sul alterando o regime de precipitação das regiões norte e nordeste do Brasil. Por outro lado existe um enfraquecimento da instabilidade baroclínica nas latitudes médias e altas do Hemisfério Sul.
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    Resposta das circulações oceânica e atmosférica associada ao aumento na tensão de cisalhamento do vento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-07) Machado, Jéferson Prietsch; Pezzi, Luciano Ponzi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790266Y7; Hamakawa, Paulo José; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; http://lattes.cnpq.br/8790484877258054; Gherardi, Douglas Francisco Marcolino; http://lattes.cnpq.br/5421394642444587; Brito, José Ivaldo Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/0969175544734620; Souza, Ronald Buss de; http://lattes.cnpq.br/0537824080913130
    A tensão de cisalhamento do vento (TCV) é uma medida de transmissão de momentum em razão do movimento relativo entre a atmosfera e o oceano. Estudos têm sugerido uma intensificação e um deslocamento da TCV mais para sul devido a intensificação dos ventos em latitudes extratropicais no Hemisfério Sul, em resposta as mudanças climáticas. Diante do exposto, o objetivo do trabalho é investigar o comportamento anômalo das circulações oceânica e atmosférica devido ao aumento da TCV em 50% em duas diferentes regiões no oceano: na região equatorial e em médias latitudes no Hemisfério Sul. Para tal fim, utilizou-se um modelo climático acoplado de complexidade intermediária (SPEEDO). A intensificação da TCV na região equatorial ocasiona uma diminuição da temperatura da superfície do mar na região tropical, devido ao aumento da divergência equatorial. Consequentemente, a temperatura do ar também reduz, favorecendo a diminuição da precipitação na região equatorial. Por outro lado, a intensificação da TCV em médias latitudes do Hemisfério Sul induz a um aumento da temperatura da superfície do mar e do ar na região do Oceano Austral, além de uma redução na espessura do gelo marinho Antártico. Isto ocorre em função de mudanças nas massas d água e circulação termohalina global, favorecendo um reforço na Água de Fundo Antártica e um enfraquecimento da Água Profunda do Atlântico Norte. Devido ao menor gradiente térmico meridional, o transporte de calor total torna-se mais intenso no Hemisfério Sul, reduzindo a atividade baroclínica e os sistemas transientes. Além disso, a fase positiva da Oscilação Antártica fica menos intensa.