Meteorologia Agrícola

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    Fluxos de CO2, vapor d’água e de energia em um ecossistema de manguezal em Bragança-PA
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-23) Andrade, Vanda Maria Sales de; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/0355061409652686
    Medições dos fluxos de CO2, calor latente e calor sensível foram feitas no ecossistema de manguezal, em Bragança-PA, durante o período de novembro de 2002 a agosto de 2003. Os objetivos do presente trabalho foram quantificar as magnitudes dos fluxos de CO2, vapor d’água e energia em um ecossistema de manguezal e analisar as suas variações diárias e sazonais com base em variáveis meteorológicas pertinentes. As espécies de mangue predominantes são mangue-vermelho (Rhizophora racemosa) e mangue-preto (Aviccenia germinans). Os fluxos de CO2 e de energia foram medidos usando- se o sistema Edisol, de covariância dos vórtices turbulentos. Essas informações foram complementadas com medições do saldo de radiação, radiação solar global, radiação fotossinteticamente ativa, precipitação pluvial, temperatura do ar e do solo, umidade relativa e direção e velocidade do vento, obtidas por uma estação meteorológica automática. Os fluxos de CO2, calor latente e calor sensível apresentaram variações diárias e sazonais bem caracterizadas. Esses fluxos apresentaram valores máximos diários em torno do meio dia, acompanhando aproximadamente as variações do saldo de radiação. Sazonalmente os fluxos de CO2 e de calor latente apresentaram valores máximos na estação chuvosa (junho) enquanto os fluxos de calor sensível foram maiores durante a estação menos chuvosa. Os valores médios dos fluxos de CO2, calor latente e calor sensível no período estudado foram, respectivamente, - 11,51 μmol.m-2.s-1, 192 W.m-2 e 177 W.m-2. A partição do saldo de radiação em fluxo de calor latente apresentou um valor médio de 0,40, com os menores valores em novembro, com uma média de 0,32, enquanto os maiores valores dessa fração ocorreram em junho, com uma média de 0,46. A partição do saldo de radiação em fluxo de calor sensível apresentou um valor médio de 0,38, variando de 0,44 em novembro a 0,27 em maio. A partição dos componentes do balanço de energia, expressa pela razão de Bowen, variou de 0,72 às 9 h, aumentando até atingir um máximo de 1,03, às 13h30 e decrescendo até 0,82, às 16 h. A radiação solar global, o saldo de radiação e a radiação fotossinteticamente ativa foram as variáveis mais fortemente correlacionadas com esses fluxos. A taxa média de respiração do ecossistema de manguezal, durante à noite, no período estudado, foi de 4,78 μmol.m-2.s-1. As maiores taxas de respiração foram observadas durante o período de transição (junho) que é a época em que a temperatura do ar e do solo são mais elevadas, ilustrando a relação de dependência entre a respiração e a temperatura.
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    Relações de dependência entre fluxos de CO2 e variáveis meteorológicas na cultura de milho (Zea mays L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-31) Andrade, Vanda Maria Sales de; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Sans, Luiz Marcelo Aguiar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787518J6; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/0355061409652686; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Guimarães, Daniel Pereira; http://lattes.cnpq.br/9659441355661769
    Um estudo micrometeorológico foi conduzido no campo experimental da EMBRAPA/CNPMS, em Sete Lagoas, MG, no período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009, para quantificar as variações diurnas e noturnas das concentrações e dos fluxos de CO2 entre uma cultura de milho e a atmosfera, utilizando a técnica de covariância dos vórtices turbulentos. Utilizaram-se variáveis meteorológicas relevantes às variações dos fluxos de CO2, como saldo de radiação, radiação fotossinteticamente ativa (RFA), radiação solar global (Rg), temperatura do ar (Tar), déficit de pressão de vapor (DPV), velocidade do vento (VV), precipitação pluvial (PRP) e temperatura (Tsolo) e umidade do solo (Usolo), para estabelecer relações de dependência entre a magnitude dos fluxos e CO2, durante os estádios fenológicos da cultura e as variáveis meteorológicas pertinentes. As concentrações de CO2 médias diárias variaram de 369 a 414 ppm, com valor médio de 391 ppm, durante o período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009. As concentrações noturnas de CO2 variaram de 394 a 454 ppm, com valor médio de 415 ppm. As concentrações médias horárias de CO2 variaram de 385 ppm (período diurno) a 437 ppm. O fluxo médio de CO2 durante o período diurno foi de -7,53 μmol.m-2.s-1. O comportamento dos fluxos noturnos de CO2, que representam as contribuições de respiração do solo, das raízes e da parte aérea, variou de 1,69 a 2,35 μmol.m-2.s-1. O saldo de radiação e a radiação fotossinteticamente ativa foram as variáveis que apresentaram maior correlação com os fluxos diurnos de CO2.