Meteorologia Agrícola
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Item Avaliação de modelos de estimativa de produtividade da cana-de- açúcar irrigada em Jaíba-MG(Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-28) Oliveira, Henrique Faria de; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/7395203182969057; Sousa, Elias Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782465D2; Faccioli, Gregório Guirado; http://lattes.cnpq.br/4563644185421346; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1A cultura da cana-de-açúcar é submetida durante o seu desenvolvimento a diferentes condições ambientais, sendo o rendimento agrícola afetado diretamente por estas condições. Modelos de produtividade tornam-se ferramentas importantes objetivando suprir estimativas de rendimento ao longo das safras visando à caracterização de alternativas de manejo, aumentando a eficácia das decisões gerenciais e estratégicas. A tecnologia da informação é uma importante ferramenta nesse processo e tem sido cada vez mais utilizada para coleta e análise de dados que são utilizados como base nas suas decisões. O objetivo deste trabalho foi incluir no software Irriplus modelos de estimativa de produtividades de culturas agrícolas, utilizando os modelos de Stewart e Mantovani para estimar a produtividade real e o Método da Zona Agroecológica (MZA) para estimar a produtividade máxima. Além dos modelos, foi desenvolvida uma metodologia de regressão linear múltipla para explicar os fatores que estão influenciando a produtividade da cultura e gerar modelos de produtividade a partir de dados históricos. Para avaliar os modelos, foi utilizada análise descritiva e testes de análise comparativa entre a produtividade estimada e observada em campo. Os testes estatísticos utilizados foram: teste-t pareado, erro relativo percentual (ERP) e erro médio absoluto (MAE). Foram utilizados dados reais de produtividade da cana-de-açúcar RB 86-7515 irrigada, safras 2007/2008 e 2008/2009, do município de Jaíba do estado de Minas Gerais. O modelo de Stewart requer como dado de entrada a produtividade máxima, que foi estimada pelo MZA nas duas safras. Na safra 2007/2008, o modelo estimou a produtividade média em 113,58 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 113,47 t ha-1, o MAE foi igual a 10,10. Na safra 2008/2009 o modelo estimou a produtividade média em 121,81 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 121,81 t ha-1, o MAE foi igual a 8,02. Nas duas safras o teste-t pareado não demonstrou diferença significativa entre as médias de produtividade. O modelo de Mantovani utilizou a mesma produtividade máxima do modelo de Stewart estimada pelo MZA. Na safra 2007/2008, o modelo estimou a produtividade média em 198,13 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 113,47 t ha-1, o MAE foi igual a 84,66. Na safra 2008/2009, o modelo estimou a produtividade média em 154,81 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 121,81 t ha-1, o MAE foi igual a 32,72. Nas duas safras, o teste-t pareado demonstrou diferença significativa entre as médias de produtividade e a estimativa do modelo superestimou produtividade observada em campo. Foi ajustada uma equação por regressão linear múltipla, com dados da safra 2007/2008, relacionada com as variáveis: irrigação total necessária, capacidade total de água no solo, água disponível no solo, evapotranspiração de referência, evapotranspiração da cultura e evapotranspiração máxima da cultura. A equação foi avaliada na safra 2008/2009 para estimativa da produtividade. A equação estimou a produtividade média em 122,41 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 121,81 t ha-1, o MAE foi igual a 7,07. O teste-t pareado não demonstrou diferença significativa entre as médias de produtividade.Item Avaliação do uso da água em fruteiras irrigadas no Projeto Jaíba(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Moura, Bruno Rebouças de; Ferreira, Paulo Afonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301T5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813H4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9; Sousa, Elias Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782465D2A pesquisa foi realizada no Projeto Jaíba, situado nos municípios de Jaíba e Matias Cardoso, no norte de Minas Gerais. Objetivando avaliar a eficiência no uso da água pelos produtores irrigantes, e os impactos econômicos e ambientais do excesso de água na irrigação de fruteiras, foram realizados experimentos com as culturas da goiaba, pinha e atemóia, e um estudo de caso sobre o consumo de água em lotes empresariais da Gleba C2 do Projeto Jaíba. No experimento com as culturas da goiaba e da atemóia foram avaliados dados de produtividade, peso médio dos frutos, e custo de produção em função de lâminas de irrigação aplicadas em diferentes proporções em relação à ETc durante o ciclo produtivo. Observou-se que o efeito da quantidade de água aplicada não foi significativo para os parâmetros de produção, ou seja, não houve diferença de produtividade e peso dos frutos entre os tratamentos, embora tenha havido grande diferença nos custos relativos à irrigação. Avaliou-se também o efeito da lâmina de irrigação na lixiviação de nutrients no solo, na parcela experimental da pinheira. Os elementos estudados foram P, K, Ca e Mg. Os resultados mostraram uma tendência geral de maior deslocamento de sais das camadas superficiais para as mais profundas onde houve maior aplicação de água, variando de acordo com o elemento. No estudo sobre o uso da água nos lotes empresariais do projeto Jaíba comparou-se o volume de água consumido no período de abril a setembro de 2006 com o consumo de água estimado através de simulação do balanço hídrico com o uso do programa Irriplus. Foram selecionados 10 lotes onde foram coletados dados de solo, água, culturas, equipamentos de irrigação entre outras informações necessárias para as simulações. Os dados meteorológicos foram obtidos na estação automática localizada em um dos lotes. Todos os lotes apresentaram excesso de água nas irrigações em determinados períodos e déficit em outros. A média geral foi de 139 m³.ha-1mês-1 de água em excesso utilizada nas irrigações.Item Disponibilidade e demanda hídrica na produtividade da cultura do eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-18) Alves, Maria Emília Borges; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/7781401249062489; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7; Fernandes, André Luis Teixeira; http://lattes.cnpq.br/5673761424920408O setor de florestas plantadas no Brasil desempenha um papel fundamental no cenário sócio-econômico do país, ao contribuir com a produção de bens e serviços, agregação de valor aos produtos florestais e para a geração de empregos, divisas, tributos e renda. Estabelecer relações entre consumo de água pela cultura do eucalipto e a disponibilidade de água no solo pode contribuir na predição do potencial produtivo dos plantios florestais, tendo em vista que as distintas condições climáticas, às quais a cultura está exposta nas diversas regiões em que é feito seu cultivo, influenciam na sua produtividade e duração do ciclo. Dentro deste contexto, a realização de simulações a fim de avaliar o efeito de maiores suprimentos de água sobre as produtividades obtidas nestas condições pode gerar informações importantes para o manejo da cultura do eucalipto. Porém, são poucas as informações existentes sobre as necessidades hídricas da cultura do eucalipto, necessitando de investigações quanto a esta demanda. Destaca-se, quanto ao uso da irrigação em florestas plantadas, o suprimento de água para a cultura do eucalipto na fase de plantio e a associação de polímeros hidroretentores (hidrogel) a esta irrigação, com o intuito de elevar a retenção de água e, desta forma, reduzir o número de irrigações e os volumes aplicados, sendo este recurso amplamente utilizado por empresas plantadoras de eucalipto. Em decorrência dos aspectos abordados, o presente estudo teve os seguintes objetivos: estudar as relações entre a cultura do eucalipto e o suprimento de água, avaliar o uso de hidrogel no plantio do eucalipto, estimar as necessidades hídricas da cultura do eucalipto com base na estimativa do coeficiente de cultura (Kc) do eucalipto e estabelecer uma relação entre a produtividade do eucalipto e o suprimento de água por meios de simulações. Desta forma, uma primeira experimentação buscou associar diferentes doses de hidrogel à evapotranspiração da cultura, sob dois diferentes tipos de solo e duas freqüências de irrigação. Neste estudo, concluiu-se que o uso de hidrogel teve efeito positivo sobre a sobrevivência e crescimento das mudas de eucalipto em pós-plantio. A redução da evaporação pela adição do hidrogel disponibiliza um maior volume de água às plantas, reduzindo a mortalidade das mesmas. Foram observados benefícios sob as duas condições estudadas, plantio em casa de vegetação e plantio fora da casa de vegetação. Porém, ainda é prematuro o estabelecimento de valores ideais para a utilização do hidrogel. A segunda parte deste trabalho foi estimar o coeficiente de cultura (Kc) do eucalipto utilizando a metodologia do coeficiente dual de cultura (Kc dual), proposta por Allen et al. (1998). Esta estimativa se baseou em dados observados de clima e de altura da cultura, de um experimento conduzido na região do Rio Doce, MG, considerando até 1,5 ano após o plantio, as fases inicial e média de desenvolvimento da cultura. Assim, os valores médios para os coeficientes de cultura estimados são de 0,57; 0,13 e 0,70 para Ke (coeficiente de evaporação da água do solo), Kcb (coeficiente basal da cultura) e Kc (coeficiente de cultura único), respectivamente, na fase inicial de desenvolvimento e de 0,01; 0,81 e 0,82 para Ke, Kcb e Kc, respectivamente, na fase de média de desenvolvimento da cultura. Os valores estimados não devem ser considerados valores definitivos, pois as estimativas não substituem os valores medidos em campo. Na terceira e última parte, estabeleceu-se uma estimativa a produtividade da cultura do eucalipto sob diversas condições de suprimento de água, tendo como referência os dados observados em experimento conduzido na região do Rio Doce, MG, durante um ciclo completo da cultura do eucalipto, entre os anos de 2001 e 2008. Utilizou-se o software IRRIPLUS para se simular a lâmina de irrigação considerada recomendada (IRRI- 1) e, a partir desta lâmina, foram criados mais dois cenários de disponibilidade hídrica (IRRI-2 e IRRI-3), para estimar as produtividades da cultura por meio do modelo 3-PG, comparando-se com valores reais observados em condições de sequeiro (NI) e sob irrigação real aplicada (IR). Esta irrigação real aplicada foi inferior à recomendada pelo IRRIPLUS. Assim, observou-se uma estreita correlação com os dados observados de biomassa de parte aérea (BPA) nos tratamentos IR e NI, o que permitiu que as demais variáveis, diâmetro a altura do peito (DAP,) volume (V), altura da planta (Ht) e incremento médio anual (IMA) fossem estimadas com segurança, sob as mesmas condições e sob influência das lâminas de irrigação recomendadas pelo software IRRIPLUS®. As variáveis avaliadas apresentaram incremento positivo, respondendo linearmente ao acréscimo no suprimento de água, apresentando ganhos relativos proporcionais ao acréscimo nas lâminas aplicadas.Item Efeitos de lâminas de irrigação sobre as características de crescimento, produção e qualidade de óleo essencial de capim-limão(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-30) Pinto, Daniela Alencar; Melo, Evandro de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787549E4; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/8722889708068489; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Souza, Maurício Novaes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775371Z0O capim-limão, Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf é uma espécie medicinal, amplamente conhecida e utilizada em diversos países para fins medicinais e tem seu uso e aplicação nas indústrias farmacêuticas, alimentícias, de cosméticos e perfumaria. Devido às poucas informações sobre as práticas de cultivo para otimização de sua produção, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de lâminas de irrigação sobre a produção de biomassa, o rendimento e composição do óleo essencial. O experimento foi montado em ambiente protegido para possibilitar o controle das lâminas de irrigação e também avaliar tal possibilidade para situações em que as condições climáticas normais sejam inadequadas. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualisados com cinco tratamentos e três repetições, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Na etapa um, os tratamentos consistiram da aplicação de lâminas referentes a 50%, 75%, 100%, 125% da evapotranspiração da cultura (ETc), irrigando duas vezes por semana e de 100% da evapotranspiração da cultura (ETc), irrigando uma vez por semana, sendo denominados de T1, T2, T3, T4 e T5 respectivamente. Na etapa dois, os tratamentos consistiram da aplicação de lâminas referentes a 50%, 75%, 100%, 125% da ETc irrigando uma vez por semana e de 100% da ETc, irrigando a cada 14 dias, sendo denominados de T6, T7, T8, T9 e T10 respectivamente. O corte do capim-limão foi realizado após 60 dias do início dos tratamentos. Avaliou-se a altura de plantas, o número de perfilhos por touceira, a massa seca da parte aérea, o rendimento e a composição do óleo essencial. O T5, caracterizado por um estresse hídrico e intervalo de irrigação moderados, foi o que apresentou a maior produção de matéria seca, maior produtividade do capim-limão e maior estimativa da produtividade de óleo essencial e uma maior concentração de citral, na primeira etapa. Na etapa dois deste trabalho, o T6 correspondente a um estresse hídrico crescente acentuado foi o que apresentou maior estimativa da produtividade de óleo essencial. De acordo com os resultados observados, não foi possível definir uma melhor lâmina, porém, concluiu que uma única irrigação semanal, para as condições estudadas neste experimento, foi a de melhor resultado.Item Estudo dos efeitos do déficit hídrico na produção da laranjeira no norte do Estado de São Paulo(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-12) Palaretti, Luiz Fabiano; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746642T2; Bernardo, Salassier; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787812P7; Hamakawa, Paulo José; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7O Estado de São Paulo destaca-se no cenário citrícola mundial, respondendo por 80,50% do total produzido, com média de 25 t ha-1 ano-1 (IBGE, 2007). A floração é estimulada por baixas temperaturas e estresse hídrico que alteram o balanço hormonal da planta, tendo este último componente maior significância. Para monitoramento desse estresse, recomenda-se acompanhar o potencial de água na folha. Após o florescimento, as quedas são comuns, chegando a 98% do total de flores formadas, culminando num último surto de queda de frutos conhecido como June Drop , após o que a produção final está praticamente garantida. Observa- se, com isso, que a interação entre o ambiente-água-planta é importante para a condução da cultura. Dessa forma, buscou- se definir, pela análise do potencial de água na folha, como indicador do nível de estresse hídrico, a melhor época de quebra de estresse e a lâmina de irrigação mais adequada para a produção de frutos, em quantidade e qualidade. Para melhor entendimento dessa dinâmica, uma primeira experimentação foi realizada na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB/COOPERCITRUS), de 05/2006 a 09/2007, com laranjeira Pera sobre Cleópatra irrigada por microaspersão. Os tratamentos foram definidos segundo o potencial hídrico foliar (antemanhã): T1: -1,0; T2: -1,5; T3: -2,0; T4: -2,5; e T5: -3,0 MPa, com delineamento inteiramente casualizado com seis repetições desencontradas. Submeteram-se os resultados à análise de variância, comparando os valores médios pelo teste de Tukey a 10% de probabilidade e a regressões múltiplas, considerando a significância dos parâmetros da equação a 30% de probabilidade. Os dados meteorológicos diários foram obtidos in loco e utilizados pelo software IRRIPLUS® para a realização do balanço hídrico. Avaliaram-se as características vegetativas, reprodutivas e de qualidade de fruto. Foram observadas diferenças estatísticas na queda total de flores, com os maiores valores nos tratamentos mais estressados. Não foram observadas diferenças estatísticas na maioria das características de qualidade de fruto e produção total, e o modelo de regressão múltipla que mais representou as interações entre os tratamentos foi o quadrático. Numa segunda experimentação foram realizadas simulações visando comparar metodologias para estimar a evapotranspiração de referência, parâmetro fundamental para a definição do consumo de água pelas culturas para as principais regiões produtoras de citros do Estado de São Paulo. Compararam-se as estimativas de ETo, em base diária, pelos métodos propostos por Hargreaves e Samani (1985) e Blaney- Criddle FAO diante do padrão Penman-Monteith FAO. Na análise deles foram utilizados os parâmetros da equação de regressão, coeficiente de determinação (r²) e de correlação (r), estimativa do erro-padrão (EEP), estimativa ajustada (SEEa); índice de concordância (d); e índice de confiança (c). Observaram-se tendência à superestimativa dos valores de ETo por Hargreaves-Samani (1985) e subestimativa pelo de Blaney-Criddle FAO. Hargreaves-Samani (1985) mostrou maior amplitude em relação a Penman-Monteith FAO nos meses mais quentes e chuvosos do ano, para cima e Blaney- Criddle FAO para baixo. Nos meses mais frios, a amplitude diminui significativamente entre os três métodos estudados. Conclui-se que, nessas regiões, o método de Hargreaves- Samani (1985) é uma boa opção na estimativa da ETo e, por consequência, no cálculo das necessidades hídricas dos citros. De posse dessas conclusões, realizou-se um trabalho de sensibilidade do método de Hargreaves-Samani (1985), verificando o comportamento dele em relação a variações ( erros ) nas temperaturas máxima e mínima, utilizada na equação. Provocaram-se variações da ordem de 5% nas temperaturas, em diversos cenários, analisando os dados estimados, mensalmente, e dividindo-os nos meses mais frios e mais quentes do ano. Conclui-se que Hargreaves-Samani (1985) superestimou em 12,5% os valores de ETo em comparação com Penman-Monteith FAO 56, em todos os cenários avaliados. Variações de 5% nas temperaturas máximas e mínimas não inferem em erros grosseiros nas estimativas de ETo por Hargreaves-Samani (1985), e o acréscimo de 5% na temperatura máxima gera maiores discrepâncias nas estimativas diante do padrão.Item Produtividade da batata sob diferentes regimes de irrigação por aspersão convencional e gotejamento no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-17) Souza, Darik Oliveira; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Zambolim, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787254T6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4710155P6; Sousa, Elias Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782465D2; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8A batateira (Solanum tuberosum L.) é uma das principais espécies cultivadas no mundo e desempenha papel importante como fonte de alimento, geração de emprego e renda para o país. No sul do Estado de Minas Gerais, uma das principais regiões produtoras de batata do Brasil, o cultivo é realizado durante todo ano sob regime de irrigação total ou suplementar. No entanto, o manejo da irrigação não é adotado corretamente por parte dos produtores, ocasionando decréscimos na produtividade e qualidade do produto. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas e regimes de irrigação na produção total e qualidade da batata em condições de campo. O ensaio foi desenvolvido na Fazenda São Geraldo, situada no município de São Gonçalo do Sapucaí, sul do Estado de Minas Gerais, no período de maio a setembro de 2007. No local foi cultivada a batata variedade Ágata sob dois sistemas de irrigação: gotejamento e aspersão convencional. Para o sistema de gotejamento, foi montado um esquema de parcelas subdivididas, com três freqüências de irrigação (F1 = 2 dias, F2 = 4 dias e F3 = 6 dias) nas parcelas, dispostas no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e quatro lâminas, sendo esta em função da irrigação total necessária - ITN: (L1 = 0,75 ITN, L2 = ITN, L3 = 1,25 ITN e L4 = 1,5 ITN) nas subparcelas. No sistema de aspersão convencional, o ensaio foi conduzido com duas freqüências de irrigação (F1 = 4 dias e F2 = 6 dias), quatro repetições e quatro lâminas (L1 = 0,8 ITN, L2 = ITN, L3 = 1,1 ITN e L4= 1,25 ITN), sendo realizada análise de regressão. Na avaliação dos resultados, foram consideradas a produção total, produção de batata graúda ( ≥ 45 mm) e miúda (< 45 mm). As recomendações de diferentes lâminas foram efetuadas com a utilização do programa Irriplus®. A evapotranspiração total média da cultura da batata variou de 163,5 a 172,7 mm e 181,0 a 186,4 mm, irrigada por gotejamento e aspersão convencional, respectivamente. O ciclo fenológico da cultura foi de 119 dias (plantio à colheita). Com o sistema de irrigação por gotejamento, as menores lâminas aplicadas foram de 156, 153,1 e 140,6 mm, correspondentes ao tratamento 0,75 ITN, para as freqüências de 2, 4 e 6 dias, respectivamente. As maiores lâminas aplicadas foram de 177,9; 188,5 e 188 mm, para o tratamento 1,5 ITN e freqüências de irrigação referentes a 2, 4 e 6 dias, respectivamente. No sistema de irrigação por aspersão convencional, as menores lâminas aplicadas, tratamento com 0,8 ITN, foram 133,3 e 129,5 mm nas freqüências de 4 e 6 dias, respectivamente. As maiores lâminas, tratamento 1,25 ITN, atingiram valores de 209,3 e 203,4 mm para as freqüências correspondentes a 4 e 6 dias. A produtividade média total e graúda da batata variedade Ágata irrigada por gotejamento foi de 61 e 50,3 t ha-1, respectivamente, não obtendo ajustes satisfatórios para modelos de regressão. Para a produção de batata graúda, irrigado por aspersão convencional com freqüências de 4 e 6 dias, obteve-se pontos de máxima produção correspondentes às lâminas de 0,99 e 1,05 ITN. Para a produção total de batata, irrigada por aspersão convencional, com freqüência de 6 dias, obteve-se ponto de máxima produção correspondente à lâmina de 1,06 ITN. As maiores produtividades de batata irrigada por aspersão convencional foram alcançadas na freqüência de irrigação de 4 dias.