Geografia

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    Análise dos impactos produzidos por eventos pluviais extremos, no município Ubá (MG)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-03-29) Cruz, Edmilson Virgilino; Fialho, Edson Soares; http://lattes.cnpq.br/6462290046985999
    É cada vez mais comum que eventos extremos de chuva, como inundações, sejam relatados com frequência na região Sudeste do Brasil, principalmente nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Estes eventos pluviais extremos têm provocado impactos significativos na população, provocando prejuízos materiais e humanos. O município de Ubá (MG) é considerado suscetível a eventos de chuva intensa, devido à ocupação de áreas de risco e ao crescimento acelerado do espaço urbano. Frente a isso, firma-se que o objetivo deste trabalho é analisar a dinâmica espaço-temporal quanto ao processo de crescimento do espaço urbano e demográfico (entre 2003 e 2021) e as inundações ocorridas no centro urbano do município, com o propósito de delimitar as áreas suscetíveis e os impactos sociais e econômicos resultantes do fenômeno. Para tanto, foram realizadas análises espaciais usando imagens de satélite, mapas topográficos e dados estatísticos. Também foram realizadas análises de dados, para obter informações sobre os impactos causados pelas inundações. A análise dos dados mostrou que, entre 2003 e 2021, houve um crescimento significativo do espaço urbano e da população do município. Foi constatado que as inundações têm sido mais frequentes e severas nos últimos anos, em função da ocupação de áreas de risco e da impermeabilização de solos. As inundações estão relacionadas a impactos negativos, tais como prejuízos materiais, interrupção de serviços básicos, deslocamentos de populações e baixo nível de assistência por parte das autoridades. Dessa forma, conclui-se que é necessário que as autoridades do município de Ubá tomem medidas para conter o crescimento desordenado do espaço urbano, além de melhorar as condições de drenagem e buscar meios de implementar medidas de prevenção de inundações para minimizar os impactos sociais e ambientais que elas causam. Palavras-chave: Eventos extremos de chuva. Inundações. Espaço urbano. Prejuízos materiais. Impactos sociais. Prevenção.
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    O hip-hop em Viçosa-MG: Trajetórias socioespaciais dos rappers pelo espaço urbano (2010-2020)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-11-01) Monteiro, Verônica Sibere Ferraz; Chrysostomo, Maria Isabel; http://lattes.cnpq.br/9864452962672970
    O presente estudo tem como objetivo central compreender como os rappers, engajados ao movimento hip hop, participam da dinâmica urbana de Viçosa. Tais artistas são, em sua maioria, jovens e provenientes das periferias de Viçosa- MG. A partir de suas trajetórias socioespaciais a pesquisa obteve respostas significativas em torno da questão apresentada. Ademais, aplicou-se metodologia de cunho qualitativo. A aproximação com o objeto de estudo se estabeleceu a partir das idas no campo, registro etnogeográfico, fotografias, imagens, reportagens e entrevistas semiestruturadas. A investigação possibilitou reconhecer as potências do hip hop, principalmente o elemento rap, na vivência dos seus praticantes. Como resultado, compreendeu-se que os rappers participam da produção do espaço urbano a partir de suas práticas físicas e simbólicas, materializadas no território; por meio do discurso rapper, redes sociais e políticas, que proporcionam a atenuação das disparidades socioespaciais. Conclui-se que os rappers utilizam suas práticas, principalmente, para lazer e sociabilidade, sem contudo deixar de determinar novos usos e valores ao território de Viçosa, consequentemente, produzindo novas espacialidades urbanas. Palavras-chave: Hip Hop. Rappers. Trajetórias. Espaço Urbano. Viçosa.
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    O lugar e a identidade quilombola: uma abordagem sobre o processo histórico da Irmandade do Rosário, em Ribeirão das Neves (MG)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-15) Brito, Gleice Tamires Gomes de; Fonseca, Valter Machado da; http://lattes.cnpq.br/9851797925456232
    A comunidade acadêmica presencia no século XXI alguns debates sociais que evidenciam a precarização da vida em países como o Brasil, um território marcado pelo colonialismo. Existem temas que não são populares nos discursos da comunidade acadêmica contemporânea, entre estes nota-se ainda timidamente o desenvolvimento de pesquisas científicas, filmes, documentários e outros trabalhos sobre as comunidades remanescentes de quilombolas. O problema desta pesquisa consiste em compreender as resistências e desafios que os quilombolas enfrentam cotidianamente para a preservação da sua cultura no interior da sociedade contemporânea. Este trabalho parte da premissa de uma tentativa em ampliar os estudos envolvendo o lugar com a construção da identidade de um grupo étnico específico. Por esta ser uma pesquisa de natureza empírica fica definido que o recorte espacial escolhido para desenvolver esta metodologia se localiza na região metropolitana de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no município de Ribeirão das Neves, que possui uma história muito particular. O objetivo deste trabalho é compreender quais as estratégias desenvolvidas pelo quilombo Irmandade do Rosário, localizado em Ribeirão das Neves (MG), para lidar com as mudanças espaciais da região. Esta pesquisa se encaixa nas metodologias de natureza qualitativa, utiliza-se os métodos científicos de levantamento de material bibliográfico, observação participante, análise de documentos, pesquisa em campo, entrevistas semiestruturadas e análise da linguagem oral. Pensar em uma concepção geográfica que fosse capaz de auxiliar, e não moldar, uma pesquisa de âmbito social, talvez tenha sido a parte mais difícil deste trabalho. De acordo com as leituras feitas sobre o tema, a escolha do pensamento de colonial para direcionar essa pesquisa, foi a escolha que mais se assemelha com proposta. Dessa forma, o intuito por trás desse texto é contribuir para as discussões sobre o cotidiano das comunidades quilombolas, assim como a cultura e a identidade formadas no seu lugar de abrigo. Palavras-chave: Quilombos urbanos. Cultura. Identidade.
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    O Programa Casa das Mulheres de Viçosa (MG) e a (re)inserção de vítimas de violência doméstica ao espaço público: o direito à cidade com igualdade de gênero
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-23) Paiva, Natália Silva; Souza, Caroline Delpupo; http://lattes.cnpq.br/1151581002900739
    A presente dissertação de mestrado tem como objetivo compreender as potencialidades do Programa Casa das Mulheres (PCM) de Viçosa (MG), para contribuir com a (re)inserção de vítimas de violência doméstica ao espaço público. Partimos do pressuposto de que, o PCM seria um instrumento potencializador de (re)inserção da mulher ao espaço público ao contribuir com o rompimento do ciclo de violência. Logo, pretende-se verificar as contribuições do PCM para que as vítimas em situação de violência tivessem possibilidades de acesso aos equipamentos, bens e serviços materializados via protocolo de atendimento social no redesenho das políticas locais. Assim, adotamos quatro etapas procedimentais: a) primeira etapa: consistiu numa revisão bibliográfica; b) segunda etapa: prosseguiu com o levantamento de fontes documentais relativas ao PCM; c) terceira etapa: consistiu em pesquisa de campo, via técnica de entrevista com questões abertas e semiestruturadas com os atores do PCM; d) quarta etapa: constituiu em levantamentos de fontes documentais: dados de pesquisa produzidas pelo Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero (NIEG). Para tanto, as categorias fundamentais do objeto desta pesquisa, foram tratadas dentro do devido rigor teórico-científico. A violência doméstica extrapola o espaço privado, sendo necessárias intervenções do poder público para efetivar práticas cotidianas de segurança e saúde pública às vítimas. O Programa Casa das Mulheres foi criado, porque não existia uma rede que atendia as mulheres em situação de violência, apesar da violência contra as mulheres ser latente no município de Viçosa – Minas Gerais. O Programa Casa das Mulheres produzia ações com o potencial de auxiliar as mulheres em situação de violência a conhecer seus direitos como cidadã e ter acesso aos serviços e políticas públicas que acarretam no enfrentamento ou até mesmo no rompimento do ciclo de violência, contribuindo para a sua (re)inserção ao espaço público Palavras-chave: Direito ao Espaço Público. Violência de Gênero. Políticas Públicas para as Mulheres.
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    Os interesses elitistas e a concepção de progresso sob o esboço de um projeto espacial para as Minas Gerais na segunda metade do XIX
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-29) Mafra, Eustáquio da Silveira; Chrysostomo, Maria Isabel de Jesus
    Na segunda metade do século XIX, o país foi palco de eventos que alteraram suas estruturas econômicas, políticas, culturais e espaciais. Tais mudanças, compatíveis com a economia capitalista e influenciadas pelo modelo de desenvolvimento europeu, resultaram na concepção de um projeto espacial sob a égide do progresso. Esse processo modernizador, ao se deparar com as contradições históricas herdadas do colonialismo, tomou desdobramentos singulares. Nesse período, a província de Minas Gerais era caracterizada pela concentração fundiária, posicionamento conservador de grande parte da elite, declarada dependência do braço cativo, pujança econômica e por apresentar uma grande pluralidade regional. Em meio a este contexto ímpar, diante da influência de grupos abastados, a concepção de progresso, propagada pelo Velho Mundo e adotada pelo Império, se metamorfoseou para melhor atender aos interesses localistas. Diante deste cenário, o presente trabalho busca compreender como o progresso, enquanto um projeto espacial, foi concebido e implementado na província, ao passo em que favoreceu determinadas localidades e marginalizou outras. As regiões da Mata e Mineradora Central, representadas por Juiz de Fora e Ouro Preto, desempenhavam grande centralidade entre as cidades mineiras. A primeira, em decorrência do crescimento econômico associado à cafeicultura e as fortes relações com o mercado do Rio de Janeiro. A segunda, pelo poder político, na condição de capital da província, conservado mesmo após o declínio do ouro. A pesquisa identificou tais interesses/influências, assim como foram apresentados os discursos em torno do progresso, enquanto um projeto espacial. Para tanto, foi realizada a leitura e análise de periódicos locais, relatórios de presidente da província, leis, decretos, regulamentos e demais produtos do ordenamento jurídico. A implementação dos vetores do progresso, como as vias de transporte e a instrução pública, a depender do nível de centralidade/compatibilidade das localidades, apresentou diferentes cadências. Como resultado, certos munícipios elevaram seu valor, ao atrair investimentos, enquanto outros foram desvalorizados. Nesse sentido, ao final da centúria, Juiz de Fora ascendeu como centro polarizador dentro da rede de cidades mineiras, ao passo em que, sob uma leitura comparativa, Ouro Preto vivenciou a redução de sua centralidade. Palavras-chave: Século XIX. Minas Gerais. Progresso. Elite.
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    Fragilidade ambiental como instrumento de planejamento em unidades de conservação: o caso da APA Serra da Piedade – MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-12) Pacheco, Fellipe Fazionato; Castro, José Flávio Morais; http://lattes.cnpq.br/4136022395622737
    Este trabalho teve por objetivo analisar a fragilidade ambiental da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Piedade, localizada no Município de Visconde do Rio Branco, no Estado de Minas Gerais. Situada na zona de transição entre as áreas rebaixadas da Zona da Mata mineira e o relevo montanhoso da Serra da Mantiqueira, o relevo apresenta fatores que influenciam a vulnerabilidade a fragilidade ambiental. A pesquisa teve como embasamento teórico a proposição dos Geossistemas de Sotchava, 1963; Tricart, 1965; Bertrand, 1968. A base metodológica consistiu em uma análise multicriterial fundamentada nos trabalhos de Ross de 1994 e Crepani et al. (2001), que ponderam as variáveis de declividade, geomorfologia, uso da terra e precipitação. Utilizando-se o software de geoprocessamento ArcGis ® , foi realizada uma análise espacial por meio dos recursos de álgebra de mapas e pela integração dos critérios pela soma simples e divisão pelo número de variáveis, obtendo-se a fragilidade, que gerou o Mapa de Fragilidade Potencial (MFP). O Mapa de Fragilidade Emergente (MFE) foi obtido a partir da sobreposição do mapa resultante da Fragilidade Potencial (MFP) e do mapa temático com os valores estabelecidos para as diferentes classes de uso e ocupação da terra. Os resultados mostram que mais 79% da sua área é classificada com Fragilidade Potencial de média a muito alta e 19,96% são classificados com Fragilidade Potencial baixa ou muito baixa. Para o MFE, que leva em consideração as atividades humanas sobre o ambiente, os resultados mostram que mais 75% da sua área é classificada com Fragilidade Potencial de média a muito alta e cerca de 24% são classificados com Fragilidade Potencial baixa ou muito baixa. Os processos de dissecação do relevo na área do geossistema, que é a dimensão do espaço terrestre onde os diversos componentes naturais encontram-se em conexões sistêmicas uns com os outros, tem relação direta com as áreas de alta fragilidade, mas o impacto das atividades humanas faz total diferença na evolução da paisagem, como mostra o mapa de Fragilidade Emergente. Os modelos produzidos no trabalho geraram informações importantes para o planejamento ambiental e territorial da Área de Proteção Ambiental Serra da Piedade, assim como para outras áreas afins, possibilitando o uso adequado da terra, junto a proteção do ambiente, além também de possibilitar um zoneamento acessível, de fácil aplicação e fácil atualização, que gera para os órgãos responsáveis uma ferramenta eficaz, para o monitoramento da fragilidade ambiental. Palavras-chave: Geossistemas. Geoprocessamento. Mapa de Fragilidade Potencial. Mapa Fragilidade Emergente. APA Serra da Piedade-MG. Planejamento Ambiental. Geografia.