Agronomia (Produção Vegetal) - CRP

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    Desinfestação anaeróbica do solo e indutores de germinação de escleródios no manejo de Stromatinia cepivora
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-28) Quintino, Augusto Nicomedes Andrade; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/9581872480939117
    Os fungos fitopatogênicos habitantes de solo são uma das maiores preocupações na agricultura, causando perdas em diversas espécies de plantas, limitando o cultivo em áreas infestadas, principalmente em culturas de alto valor de investimento, a exemplo o alho (Allium sativum L.). A podridão-branca, causada pelo fungo Stromatinia cepivora, é uma das doenças mais devastadoras do alho em todo o mundo, principalmente devido ao seu difícil controle e longevidade dos escleródios do patógeno no solo. Devido à ineficiência de muitos métodos de manejo, estudos por alternativas tem se intensificado. Uma técnica promissora é a desinfestação anaeróbica do solo (DAS) que já demonstrou eficiência no controle de diversos patógenos de solo; porém, pouco se sabe quanto ao efeito sobre S. cepivora em condições de campo. Outra forma de manejo dessa doença é o uso de estimulantes da germinação de escleródios. A hipótese deste trabalho é que a integração de ambas as práticas reduz a densidade de inóculo de S. cepivora no solo. Experimentos foram conduzidos em área naturalmente infestada pelo fungo, onde foram avaliados os efeitos de etanol, sacarose, composto orgânico, palha de café como fontes de carbono para a DAS com período de incubação de dez semanas. Os estimulantes de germinação avaliados foram extrato aquoso de alho (20%; m:v) e um produto formulado à base de alicina. A DAS não reduziu o número de escleródios totais no solo; porém, reduziu a densidade de escleródios viáveis em 63,3% quando etanol foi usado como fonte de carbono e em 48,8%, com o uso de sacarose. Houve incremento de escleródios chochos de 333, 337, 1133 e 1266% ao utilizar composto orgânico, etanol, palha de café e sacarose, respectivamente. A aplicação somente de extrato de alho reduziu o número de escleródios totais em 61,8% e de viáveis em 38,3%, já a alicina reduziu em 75,0 e 64,7%, respectivamente. Na integração da DAS com indutores de germinação, o número de escleródios chochos aumentou na faixa de 42,9% no tratamento com palha de café + alicina e em até 1700% ao utilizar composto orgânico + extrato de alho. A densidade de escleródios viáveis foi reduzida em 38% com composto orgânico + extrato de alho e em 100% com composto orgânico + alicina. Em relação ao número de escleródios totais, a redução foi de 61,5% com composto orgânico + alicina e até 80% com sacarose + alicina. As Os resultados mais promissores foram obtidos pela integração da DAS com etanol ou sacarose com a posterior aplicação de alicina. Assim, o uso integrado de DAS e indutores de germinação pode ser opção para o manejo de S. cepivora. Palavras-chave: Desinfestação biológica do solo. Sclerotium cepivorum. Allium spp.
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    Fungos associados a sementes de braquiária e sua possível utilização para o controle biológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-04-06) Oliveira, Vinícius Amaral de; Firmino, André Luiz; http://lattes.cnpq.br/7149565809171087
    Atualmente, a busca por um eficiente controle biológico para plantas daninhas ganha cada dia mais visibilidade, até porque, com melhorias nos métodos, hoje podemos ver aplicações de agentes biocontroladores com resultados tão eficientes na agilidade quanto os herbicidas químicos. Por conta disso, a utilização do controle biológico no manejo das plantas daninhas do gênero Urochloa, conhecidas popularmente como braquiárias, faz-se uma interessante opção, pois essas plantas daninhas são invasoras de áreas destinadas à proteção da biodiversidade nativa, local onde não é permitido o uso do controle químicos. Por tanto, o objetivo dessa pesquisa foi estudar fungos associados às sementes de capim-braquiária, U. decumbens, a fim de encontrar um ou mais isolados fitopatogênicos para um possível controle biológico de três espécies alvos do gênero Urochloa (U. brizantha, U. ruziziensis e U. decumbens). Para tal, dividiu-se em duas etapas: obtenção dos isolados e teste de patogenicidade/controle. Para obtenção dos isolados, foram realizadas coletas, em campo, de sementes de capim-braquiária e a montagem do método do papel de filtro com as mesmas para o crescimento dos fungos. Com a coleção fúngica disponível, foram realizados o teste de inibição da germinação de sementes e o teste de patogenicidade e severidade em plântulas. Os testes foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com um fatorial simples, testando 15 isolados em cada espécie com três repetições junto a testemunha (sem fungo). Os resultados demonstraram que os isolados F1 e F15 foram eficazes na inibição da germinação das três espécies, sendo que, para a espécie U. brizantha a porcentagem foi de 0% de sementes germinadas. Para o controle em plântulas, os isolados F11, F13 e F15 obtiveram a maior incidência de doenças e grau de severidade. De modo que, 100% das plantas de U. brizantha apresentaram sintomas ao inocular o isolado F11, 100% das plantas de U. ruziziensis apresentaram sintomas ao inocular os isolados F13 e F15 e 100% das plantas de U. decumbens apresentaram sintomas ao inocular os isolados F11 e F13. Palavras-chave: Biocontrole. Bioherbicida. Planta daninha.
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    Mecanismos de ação e eficiência de Bacillus amyloliquefaciens cepa BaNCT02 no controle de Meloidogyne incognita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-30) Moreira, Aurélio Carneiro Soares; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/2249285768418064
    Em função da multiplicidade e especificidade nos quais espécies de Bacillus podem controlar fitonematoides, é importante estudar os eventuais mecanismos de ação de cada cepa, de modo a potencializar a sua aplicação e eficiência no campo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi esclarecer os possíveis mecanismos de ação e eficiência de Bacillus amyloliquefaciens cepa BaNCT02 contra Meloidogyne incognita. No Capítulo I foi identificado mecanismos de ação da bactéria sobre M. incognita, entre eles: I) Formação de biofilme na rizosfera de soja; II) Produção de compostos orgânicos voláteis, com efeito de 71,0% na mortalidade de J 2 e 77,3% na inibição na eclosão de J 2 , entre eles o 2-undecanona e 2-heptanona; III) Atividade nematicida direta com efeito de 97,2% na mortalidade de J 2 e 83,2% na inibição na eclosão de J 2 , devido à produção de protease e quitinase; IV) Efeito de repelência em sementes tratadas com a bactéria. A indução de resistência pela cepa BaNCT02 não foi confirmada, após experimento com raiz bipartida. No Capítulo II, a eficácia da cepa BaNCT02 no controle de M. incognita foi verificada em casa de vegetação e campo. No experimento em casa de vegetação, houve redução de 47,1% e 47,9% nos números de J 2 g raiz -1 e número total de fitonematoides g raiz -1 , aos 50 dias após plantio (DAP) respectivamente. Aos 100 DAP, parcelas tratadas com bactérias tiveram reduções de 50,5% no número de J 2 g raiz -1 , 56,0% número de J 2 em 200 cm 3 de solo e 54,8% no número total de fitonematoides em 200 cm 3 de solo. O tratamento com a bactéria reduziu o fator de reprodução em 52,9% e aumentou a produtividade em 153 kg ha -1 , em relação ao controle não tratado. Nenhum tratamento aumentou a massa seca de parte aérea e das raízes das plantas. Em condições de campo, tratamentos com a bactéria apresentaram redução de 33,7% no número de J 2 g raiz -1 e 44,0% no número total de fitonematoides por g raiz -1 , aos 50 DAP. Desta forma, a cepa BaNCT02 de Bacillus amyloliquefaciens controla M. incognita pelos mecanismos formação de biofilme, produção de protease e quitinase, produção de compostos orgânicos voláteis e repelência. E, consequentemente, reduz a infecção e fator de reprodução de M. incognita na cultura da soja, resultando no incremento de produtividade. Palavras-chave: Controle biológico. Fitonematoides. Bactéria.
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    Detecção de Rhizoctonia solani e Sclerotinia sclerotiorum em sementes de feijão por meio da técnica de amplificação isotérmica mediada por loop (LAMP) e redução da viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum pelo método de desinfestação anaeróbica do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-10) Leite, Laudiane Érica; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/1709344407398591
    Sclerotinia sclerotiorum e Rhizoctonia solani causam prejuízos significativos à cultura do feijão. Esses fungos sobrevivem no solo na forma de escleródios e são dispersos a longa distâncias por meio de sementes. A detecção acurada de patógenos em sementes e a redução da viabilidade de estruturas de sobrevivência de fungos no campo podem contribuir para redução de perdas agrícolas. As hipóteses principais deste trabalho foram que a técnica de amplificação isotérmica mediada por loop (LAMP) poderia ser usada para detecção de S. sclerotiorum e R. solani em sementes de feijão e que o método de desinfestação anaeróbica do solo (DAS) reduziria a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum no campo. No Capítulo 1, objetivamos validar o protocolo de detecção de R. solani e S. sclerotiorum em sementes de feijoeiro comum por LAMP. Lotes de sementes livres desses patógenos, de sementes naturalmente infectadas e artificialmente infectadas foram usadas para validação da técnica. Rhizoctonia solani foi detectado em sementes em reação LAMP conduzida a 65o C por 60 minutos e, para S. sclerotiorum, a 63oC por 45 minutos. Assim, é possível concluir que LAMP pode ser usada para detecção rápida e acurada de R. solani e S. sclerotiorum em sementes de feijão infectadas. No Capítulo 2, avaliou-se o efeito da DAS por três semanas com farelo de soja, farelo de arroz e casca de soja, na dose de 9 ton/ha, na viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum e de Stromatinia cepivora (para comparação) em condições de campo. A DAS com farelo de soja reduziu em 40% a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum e a de escleródios de S. cepivora em 52,5%. A DAS por três semanas reduz a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum, principalmente usando farelo de arroz como fonte de carbono. Palavras-chave: Controle de doenças de plantas. Desinfestação biológica do solo. Diagnose molecular. Mofo branco. Phaseolus vulgaris.
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    Potencial de redução da viabilidade de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora por meio da desinfestação anaeróbica do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-10) Canedo, Éllen Júnia; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/3047482416780141
    A desinfestação anaeróbica do solo (DAS) é uma alternativa ecológica à fumigação química do solo. O método consiste na incorporação ao solo de materiais orgânicos facilmente decomponíveis, seguido de irrigação até saturação e cobertura do solo com plástico impermeável. A fonte de carbono estimula o rápido crescimento e a respiração da microbiota do solo, resultando na formação de condições anaeróbicas. A combinação de acúmulo de produtos tóxicos da decomposição anaeróbica, antagonismo exercido por organismos anaeróbicos e falta de oxigênio resulta em controle de fitopatógenos habitantes do solo. No entanto, pouco se sabe sobre o potencial da técnica no manejo de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora. A hipótese principal deste trabalho é que a DAS pode ser usada na redução da viabilidade desses dois patógenos. No Capítulo 1, foi realizada uma revisão sobre o potencial da DAS no manejo de fitopatógenos. Discutiu-se o histórico, princípios da técnica, vantagens e desvantagens, tipos de fontes de carbono usadas, além de compilar os principais resultados de pesquisa obtidos até o momento. No Capítulo 2, avaliou-se o efeito da DAS com etanol 5% (v:v) e sacarose 5% (m:v) na viabilidade de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora em condições de microcosmo (4,5 kg de solo acondicionado em saco plástico). As fontes de carbono foram comparadas com a autoclavagem do solo (120 °C por 1h por dois dias consecutivos), saturação do solo com apenas água e solo não tratado. O período de incubação do solo foi de três semanas. A DAS com etanol ou sacarose reduziu em mais de 75% o número de J 2 no solo e em mais de 90% o número de galhas em plantas indicadoras, com eficiência similar à autoclavagem do solo e superior à saturação apenas com água. A viabilidade de escleródios de S. cepivora foi reduzida pela DAS, principalmente usando sacarose, que causou redução similar à autoclavagem do solo. A saturação do solo com água não suprimiu a germinação dos escleródios. Assim, conclui-se que a DAS por três semanas com etanol ou sacarose, ambos a 5%, reduz a viabilidade de M. javanica e S. cepivora em microcosmo. A eficiência de redução de viabilidade da técnica foi similar à autoclavagem do solo. A saturação do solo com água por três semanas não reduz a viabilidade de escleródios de S. cepivora e o efeito desse tratamento em solo com M. javanica é inferior ao uso da DAS. Experimentos em campo devem ser conduzidos para validar o uso da DAS no manejo de M. javanica e S. cepivora. Palavras-chave: Controle de doenças de plantas. Desinfestação biológica do solo. Nematoide de galhas. Sclerotium cepivorum.
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    Uso do ácido salicílico no manejo de doenças foliares e da meloidoginose do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-11-09) Tannuri, Luciano Abi Rached; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/3128811259475817
    A aplicação de ácido salicílico em plantas pode induzir resistência a muitos estresses abióticos e bióticos. Entretanto, pouco se sabe sobre o potencial desse biorregulador no controle de patógenos do cafeeiro. Assim, conduzimos experimentos para avaliar o efeito da aplicação de ácido salicílico (AS) no controle de doenças foliares e Meloidogyne exigua em plantas de café. O primeiro experimento foi conduzido em uma plantação de café de sete anos de idade para avaliar o efeito da aplicação foliar de AS (150 mg.L -1 ) sobre doenças foliares de ocorrência natural, em comparação com hidróxido de cobre (2 kg.ha -1 ), uma combinação de fungicidas protetores e sistêmicos (tratamento químico padrão) e o controle não-tratado. Cinco aplicações mensais foram realizadas entre Novembro de 2016 a Março de 2017. Avaliações de incidência e severidade de ferrugem (Hemileia vastatrix) e mancha de Ascochyta (Ascochyta coffeae) foram feitas mensalmente. A atividade da catalase, ascorbato peroxidase, superóxido dismutase e proteínas totais foi avaliado três vezes durante o experimento. A aplicação de AS reduziu ferrugem e mancha de Ascochyta em 40 e 37%, respectivamente, com taxas de redução de doença similares àquelas obtidas com o fungicida protetor hidróxido de cobre. As maiores reduções dessas doenças foram alcançadas com a mistura de fungicidas, enquanto que as maiores incidências e severidades das doenças foram observadas em plantas não-tratadas. O AS influenciou positivamente as concentrações de enzimas antioxidantes em relação aos outros tratamentos. O segundo experimento foi conduzido em casa de vegetação com o objetivo de estudar o efeito do AS sobre M. exigua. Os seguintes tratamentos foram usados: ácido salicílico (150 mg.L -1 ), ácido salicílico (150 mg.L -1 ) + fluensulfona (0.192 g.planta -1 ), fluensulfona (0.192 g.planta -1 ), controle não-tratado e inoculado com nematoide e controle não-tratado sem nematoide. Plantas de café foram inoculadas com 5000 ovos de M. exigua e foram cultivadas por 95 dias em vasos plásticos de 2 L de capacidade. Três aplicações de AS foram feitas aos 5, 20 e 45 dias após o transplante das plântulas. Aos 46 dias, as enzimas catalase, ascorbato peroxidase e superóxido dismutase foram avaliadas. O ácido salicílico reduziu o número de ovos do nematoides em comparação com a testemunha inoculada. Plantas tratadas com fluensulfona apresentaram sintomas de fitotoxicidade, o que refletiu na concentração das enzimas antioxidantes. Nenhuma diferença foi observada nos níveis das enzimas em plantas tratadas com AS e os controles, provavelmente devido a um estresse hídrico ocorrido durante o experimento.
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    Distribuição e identificação do nematoide-de-galhas na cultura da cenoura em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-03-01) Cunha, Tiago Garcia da; Visôtto, Liliane Evngelista; http://lattes.cnpq.br/0959204755243249
    A cenoura (Daucus carota) é cultivada em várias regiões do Brasil, incluindo Minas Gerais. O estado possui três pólos principais de produção: Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Campos das Vertentes. O nematoide-de-galhas do gênero Meloidogyne está entre os fatores mais importantes na redução de produção de diversas culturas, e a identificação acurada desses fitopatógenos é fundamental para o sucesso das práticas de manejo. Diferentes metodologias são usadas para a diagnose do nematoide-de-galhas. A análise do padrão perineal de fêmeas foi a principal técnica de identificação de espécies de Meloidogyne por vários anos, sendo complementada, a partir da década de 70 e 80, pela técnica de eletroforese de isoenzimas. Atualmente, as técnicas moleculares vêm sendo cada vez mais usadas para diagnose desses patógenos, com diversos protocolos e sequências de DNA disponíveis. Apesar da importância do nematoide-de-galhas para a cultura da cenoura, não há nenhum levantamento sistemático de ocorrência e distribuição do patógeno nessa cultura no estado de Minas Gerais. Mediante ao exposto, o presente trabalho objetivou caracterizar, através de técnicas morfológicas, bioquímicas e moleculares, as principais espécies de Meloidogyne presentes em áreas de cultivo de cenoura em Minas Gerais. Amostras de raízes e solo foram coletadas em áreas infestadas por Meloidogyne spp. na regiões do Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Campo das Vertentes. A identificação das espécies foi realizada por análise do padrão perineal, eletroforese de isoenzimas e por PCR com primers SCAR específicos. As espécies encontradas foram Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica e Meloidogyne polycephannulata. M. incognita foi a espécie mais frequente, ocorrendo em 9 amostras (60%), seguida de M. javanica (26,6%). M. incognita foi identificado em amostras provenientes das três regiões, enquanto M. javanica em amostras do Alto Paranaíba e Campo das Vertentes. No Alto Paranaíba foi identificada também uma população de Meloidogyne polycephannulata.
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    Efeito nematicida de extratos de plantas do Cerrado e óleos essenciais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-24) Borges, Darlan Ferreira; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/1015099889260161
    Os nematoides-de-galhas causam sérios danos em cultivos de hortaliças no Brasil. As espécies Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica são comumente as mais encontradas em áreas infestadas. A aplicação de extratos aquosos e de óleos essenciais de plantas pode ser opção adicional ao manejo do nematoide-de-galhas. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial nematicida de óleos essenciais e de extratos aquosos de plantas do Cerrado. No Capítulo 1, óleos essenciais de folhas de Ageratum fastigiatum e Callistemon viminalis e de frutos maduros e verdes de Schinus terebinthifolius foram avaliados quanto à sua eficácia na inibição de eclosão e em controlar juvenis de segundo estádio (J 2) de M. javanica em laboratório e no manejo desse nematoide na cultura da alface em campo. No Capítulo 2, extratos aquosos de frutos de Enterelobium gummiferum, folhas e frutos de Stryphnodendron adstringens, folhas de Hancornia speciosa, folhas e ramos de Tapirira guianensis, folhas e ramos de Copaifera langsdroff, folhas de Eremanthus erythropappus, folhas de Hymenaea stigonocarpa e folhas de Dimorphandra mollis foram avaliados quanto à sua ação nematicida em laboratório e em casa de vegetação, usando alface como hospedeiro suscetível. Conclui- se que o óleo de frutos verdes de S. terebinthifolius reduz a eclosão e controla J 2 de M. javanica em laboratório e a aplicação dos óleos essenciais de frutos verdes e maduros de S. terebinthifolius e de folhas de C. viminalis e A. fastigiatum não controla M. javanica em alface em campo infestado com alta densidade do patógeno (média de 554 J 2 /100 cm³ de solo). Em laboratório, extratos de folhas e ramos de C. langsdroff, folhas de T. guianensis e frutos de S. adstringens e E. gummiferum reduzem a eclosão de juvenis de segundo estádio (J 2) de M. javanica, enquanto que extratos de folhas de E. erythropappus e H. stigonocarpa possuem substâncias que controlam J 2. Em casa de vegetação, a aplicação ao solo de extratos de frutos de E. gummiferum, folhas de C. langsdroff, folhas de E. erythropappus e da mistura de extratos de folhas de C. langsdroff e H. stigonocarpa reduz o número de galhas, enquanto que a mistura de extratos de frutos de S. adstringens e folhas de E. erythropappus reduz o número de ovos de M. javanica em raízes de alface.
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    Seleção “in vitro” de isolados de Trichoderma spp. e Bacillus spp. em baixa temperatura de crescimento para o controle de Sclerotium cepivorum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-26) Bontempo, Amanda Ferreira; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/8663901982422325
    A podridão-branca, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum, é uma das principais ameaças ao cultivo de plantas do gênero Allium. A aplicação de agentes de biocontrole pode contribuir para o manejo da doença, como espécies dos gêneros Trichoderma e Bacillus, que são inimigos naturais de S. cepivorum. A maioria dos isolados desses antagonistas cresce em temperaturas de 25 a 30 oC, entretanto, alho e cebola são cultivados durante estações frias no Brasil (outono-inverno) e a germinação do escleródio ocorre entre 13 e 18 oC. Assim, a seleção de agentes de biocontrole deve visar isolados que crescem e inibem S. cepivorum sob temperaturas abaixo de 18 oC. O presente trabalho objetivou selecionar isolados de Trichoderma spp. e Bacillus spp. capazes de crescer e inibir a germinação de escleródios de S. cepivorum a 16 oC e avaliar o efeito dos isolados mais promissores no controle da doença em cebolinha em cultivo em incubadora e cebola cultivada em casa de vegetação e em campo. Doze dos 44 isolados de Trichoderma foram selecionados devido à habilidade de crescerem a 11 oC. Dentre eles, os isolados GF420, GF424 e GF426 reduziram em mais de 80 % a germinação de escleródios e colonizaram mais de 70 % dos escleródios em ambos os experimentos „in vitro‟ a 16 oC. Todos os isolados de Bacillus spp. (GF33, GF63, GF203, GF266 e GF340) reduziram a germinação de escleródios em mais de 80 %. Os isolados GF 203 e GF266 de Bacillus e GF420, GF424 e GF426 de Trichoderma foram avaliados em experimentos em incubadora do tipo BOD, casa de vegetação e campo visando ao controle de S. cepivorum em cebolinha e cebola. Para os experimentos em incubadora, o solo foi artificialmente infestado com cinco escleródios por 100 cm 3 de solo. Um campo localizado em Rio Paranaíba – Minas Gerais, naturalmente infestado com sete escleródios por 100 cm 3 de solo, foi usado como área experimental e fonte de solo para os experimentos em casa de vegetação. Houve incidência de podridão-branca apenas em poucas plantas nos experimentos de laboratório aos 63 dias de cultivo, e a doença não ocorreu em casa de vegetação e campo ao final de 140 dias. Assim, não foi possível avaliar o real potencial dos isolados no controle do patógeno na presença de hospedeiro suscetível. Os isolados GF420, GF424 e GF426 de Trichoderma spp. e GF33, GF63, GF203, GF266 e GF340 de Bacillus spp. colonizam e reduzem a germinação de escleródios de S. cepivorum a 16 oC. Experimentos adicionais em casa de vegetação e campo são necessários para selecionar pelo menos um isolado para o manejo da podridão-branca.
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    Indutores de germinação de escleródios e uso de fungicidas no manejo de Sclerotium cepivorum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-09-18) Domingos, Luisa Bastos; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/5001741058364495
    A podridão branca, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum, é uma das principais doenças, que ocorre em todo o mundo, que pode causar graves perdas nos cultivos de alho (Allium sativum L.) e cebola (Allium cepa L.). Escleródios de S. cepivorum são capazes de sobreviver por até 30 anos no campo. A gama de hospedeiros do fungo compreende plantas do gênero Allium e a germinação dos escleródios é induzida pela presença de exsudatos Allium, especialmente em solos úmidos e sob condições de temperatura entre 13 – 18 ° C. A erradicação do patógeno de áreas infestadas é muito difícil e a densidade de escleródios viáveis deve ser reduzida por meio de estratégias diferentes, tais como indutores de germinação e fungicidas. A aplicação de extratos de alho em campos de pousio pode induzir escleródios a germinarem e diminuir o número de estruturas de sobrevivência viáveis. Fungicidas podem inibir a germinação de escleródios e crescimento micelial. Assim, o efeito do extrato de alho e dialil dissulfeto (DADS) sobre a germinação de esclerócios de S. cepivorum e o potencial de fungicida sobre a inibição do crescimento micelial foi avaliado neste trabalho. Extrato aquoso e etanólico de alho preparados em laboratório (20 % m:v), as águas residuais de agroindústria de alho e extrato aquoso produzido por Shimada Agronegócios (20 %, m:m) foram utilizados como indutores de germinação aos 17 e 27 °C em laboratório. Além disso, o efeito de DADS em estimular a germinação de escleródios foi avaliada usando tubos plásticos com solo e contendo escleródios enterrados a 10, 20 e 30 cm de profundidade. Todos os extratos de alho induziram a germinação dos escleródios, independentemente da temperatura avaliada. DADS induziu a germinação de escleródios de 10 a 30 cm de profundidade, embora o efeito tenha sido maior sobre escleródios localizados a 10 cm. Em outro experimento, o fungicidas tebuconazol + trifloxystrobina, trifloxistrobina + protioconazol, tebuconazol, triadimenol, tiofanato metílico e fluazinam foram adicionados a meio batata dextrose agar (BDA) + extrato aquoso de alho (20 % m:m) em volumes equivalentes a 200 e 20.000 L/ha. Discos de micélio de 5 mm de diâmetro de S. cepivorum foram removidos da borda de culturas do fungo com 15 dias de idade em BDA e colocadas no centro de placas de Petri contendo BDA + extrato de alho, com ou sem fungicidas. O fungo foi incubado a 17 ± 2 oC por 30 dias, quando o crescimento mycelial foi avaliado. Todos fungicidas reduziram o crescimento do fungo em mais de 90 %. Os fungicidas triadimenol e fluazinam inibiram completamente o crescimento de S. cepivorum, independemente do volume da solução fungicida. A eficácia de tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina foi reduzida quando o volume da solução foi aumentada de 200 para 20.000 L. Extratos de alho, residuo de agroindústria de alho e DADS induzem a germinação de escleródios de S. cepivorum. Triadimenol, fluazinam, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina suprimem o crescimento de S. cepivorum in vitro, especialmente em volume de soluçãofungicida equivalente a 200 L.ha -1 . Estudos adicionais em campo são necessários para avaliar o uso integrado de extratos de alho, DADS e os fungicidas triadimenol, fluazinam, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina no manejo da podridão branca.