Agronomia (Produção Vegetal) - CRP

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    Carryover da mistura formulada de sulfentrazone + diuron em olerícolas e estratégias de biorremediação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-15) Andrade, Lucas Oliveiros de; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/5057597052285569
    O uso de herbicidas com atividade no solo apresentado residual ao longo do tempo pode ser uma vantagem no controle de plantas daninhas. Porém, existe a possibilidade de carryover. Uma forma de mitigar os efeitos do carryover é o uso da biorremediação, que consiste na aplicação de microrganismos no solo para degradação do herbicida. A mistura comercial de sulfentrazone + diuron é um herbicida lançado recentemente para controle de plantas daninhas na soja. Esse herbicida possui atividade residual no solo e potencial de causar danos em culturas cultivadas em sucessão a soja, especialmente as olerícolas. Objetivou-se neste estudo averiguar o tempo de carryover da mistura sulfentrazone + diuron para diferentes olerícolas e o uso de microrganismos para descontaminação de solos com resíduos desses produtos. O primeiro estudo consistiu de seis experimentos, um diferindo do outro devido a época de aplicação do herbicida antecedendo ao plantio – 150, 120, 90, 60, 30 e 0 dias antes do plantio das olerícolas (cenoura, beterraba, tomate, batata, repolho, cebola e melancia). Cada experimento possui matriz experimental de três doses do herbicida (0, 1,4 e 2,8 L/ha) com três repetições em delineamento inteiramente casualizado. O segundo consistiu em um fatorial 2x6, sendo o fator A presença ou ausência do herbicida e o fator B seis estratégias (diferentes combinações de espécies de Bacillus e fungos) de biorremediação do herbicida. A beterraba foi utilizada como espécie sensível à presença da mistura de herbicidas. Quanto ao estudo sobre carryover a batata foi mais tolerante à mistura sulfentrazone + diuron. O tomate, repolho e cenoura tiveram sensibilidade intermediária, e a melancia, cebola e beterraba apresentou uma alta sensibilidade à mistura de herbicidas. As espécies de Bacillus foram mais eficientes na mitigação do carryover de sulfentrazone + diuron comparado ao consórcio de fungos e de fungos + Bacillus. A prática de biorremediação se demonstrou ser uma alternativa para mitigação dos danos causados pelo efeito residual da mistura de herbicidas no solo, porém carece de mais estudos em outras situações. Palavras-chave: Carryover. Biodegradação. Hortaliças. Herbicida.
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    Efeitos subletais em Chrysodeixis includens (Noctuidae: Plusiinae) pelo uso de cepas de Bacillus spp.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-02-12) Silva, Rosiane de Fátima; Visôtto, Liliane Evangelista; http://lattes.cnpq.br/9244247090330890
    A lagarta falsa-medideira, Chrysodeixis includens é uma praga polífaga que ataca diversas culturas de importância econômica. O controle desse inseto é realizado basicamente com a aplicação de agroquímicos convencionais, o que vem acarretando o aumento da ocorrência de populações resistentes e de danos à saúde e ao meio ambiente. Dessa forma, o uso do controle biológico no manejo integrado dessa praga faz-se necessário. Nesse estudo foi avaliado o potencial de doze isolados de Bacillus spp. para o controle de C. includens. Bioensaio seletivo foi realizado para averiguar qual(s) o(s) isolado(s) acarretaram maior mortalidade de C. includens. A concentração letal média (CL 50 ) e os efeitos subletais dos isolados sobre os insetos sobreviventes foram avaliados através de bioensaio dose-resposta. Também foi avaliado o efeito dos Bacillus spp. nas atividades de proteases digestivas de C. includens. Os resultados demonstram que apenas a cepa GB10 ocasionou 100 % de mortalidade das lagartas de 2º instar, e portanto, foi selecionada para os testes posteriores. Concentrações abaixo de 10 -3 UFC mL -1 provocaram 100 % de mortalidade dos insetos, portanto, os efeitos subletais foram avaliados com concentrações de GB10 e a cepa referência S1450 variando entre 10 -4 a 10 -10 UFC mL -1 . GB10 apresentou menor CL 50 em relação a cepa referência e ambos reduziram significativamente o peso larval com o aumento da concentração testada, quando comparado ao controle. As cepas GB10 e S1450 também diminuíram significativamente as atividades de serino protease, cisteíno protease e de proteases totais. Esse estudo sugere que o isolado GB10 foi mais eficiente em relação a cepa S1450 e é promissor para o desenvolvimento de bioprodutos que podem ser integrados ao manejo de C. includens. Palavras-chave: Controle biológico. Falsa-medideira. Fitossanidade
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    Seletividade de herbicidas em pós-emergência na cebola
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-09-08) Gomes, Carolina Alves; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/3587017780431905
    A cebola é uma olerícola muito sensível à competição com as plantas daninhas. O controle manual, além de oneroso pode danificar a plântulas de cebola. Dessa forma, o trabalho teve como objetivo identificar pelo menos um herbicida e seu posicionamento para que fosse eficiente no controle de plantas daninhas, seletivo à cultura e ausente de resíduos nos bulbos comercializados. O experimento ocorreu em 5 áreas (MG, GO e SC) em blocos casualizados, sendo 11 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram aplicados em 1a, 3a e 5a folha, com variações de volume de calda, flumioxazina (0,01+0,025 Kg ha ̄1 400L/ha e 800 ha ̄1) (0,015+0,05 Kg ha ̄1 400 e 800L ha ̄1), oxifluorfem (0,06+0,06+0,06L ha ̄1 1000L ha ̄1) (0,02+0,02+0,02L ha ̄1 400L ha ̄1), pendimetalina (0,91+0,91+0,91L ha ̄1 400L ha ̄1) e pendimetalina+flumioxazina ([0,91+0,008]+ [0,91+0,008]L ha ̄1 800L ha ̄1). Foram avaliadas injúrias, controle, classificação dos bulbos, produtividade comercial e análise de resíduos. A pendimetalina se mostrou bastante segura, não causando injúrias, porém em áreas de maior pressão de plantas daninhas, este não obteve controle satisfatório, reduzindo a produtividade em até 100%. Flumioxazina promoveu injúrias leves a moderadas, nos maiores volumes de calda apresentaram uma tendência de melhor controle, resultando em classificação e produtividades próximas a testemunha. Já o oxifluorfem promoveu injúrias moderadas na maior dose, mas controles acima de 90%, refletindo na classificação e produtividades de maiores médias. Não foram detectados resíduos de nenhum herbicida nas amostras enviadas. A flumioxazina (0,01+0,025Kg ha ̄1 e 0,015+0,05Kg ha ̄1 a 400 e 800L ha ̄1), oxifluorfem (0,06+0,06+0,06L ha ̄1 1000L ha ̄1) e pendimetalina+flumioxazina ([0,91+0,008]+ [0,91+0,008]L ha ̄1 800L ha ̄1) na tem potencial uso na região do Cerrado. No sul do Brasil, a pendimetalina (0,91+0,91+0,91 L ha ̄1 1000L ha ̄1, flumioxazina (0,01+0,025Kg ha ̄1 800L ha ̄1 e 0,015+0,05Kg ha ̄1), oxifluorfem (0,06+0,06+0,06L ha ̄1 1000L ha ̄1) e pendimetalina+flumioxazina ([0,91+0,008]+ [0,91+0,008] L ha ̄1). Pode-se concluir também que o volume de calda elevado, com a aplicação em ida e volta, permite uma maior cobertura do alvo, promove um melhor controle de plantas daninhas e minimiza as injúrias. Palavras-chave: Planta daninha. Allium cepa. Controle químico.
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    Herbicidas na germinação de cebolal e cenoura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-06) Silva, Maria Tereza Barbosa da; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/7558379000455136
    O cultivo de hortaliças exige atenção à sensibilidade das sementes a resíduos de herbicidas na área de plantio, uma vez que esses podem influenciar o desenvolvimento e produtividade da cultura. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de herbicidas na germinação de cebola e cenoura. Os estudos foram conduzidos utilizando-se de sementes de cebola, cultivar Akamaru, e de cenoura, cultivar Verano. Foram utilizados nove herbicidas: atrazine (4 L ha -1 i.a.); clorimurom (60 i.a. g ha -1 ); diclosulam (40 g i.a.ha -1 ); flumioxazina (100 g ha -1 i.a.); imazetapir (1 L ha -1 i.a.); metribuzin (1 L ha -1 i.a.); saflufenacil (100 g ha -1 i.a.); sulfentrazone (0,6 L ha -1 i.a.) e tembotrione (300 mL ha -1 i.a.). As concentrações utilizadas para todos os herbicidas foram de 0; 3,12; 6,25; 12,5; 25 e 50% à dose recomenda para as duas espécies. Foram avaliados a porcentagem de germinação aos seis dias para cebola e aos sete dias para cenoura após a instalação dos testes e aos 12 dias, foram avaliados a segunda contagem de germinação, porcentagem de injúrias, comprimento de raiz e peroxidação de lipídeos para ambas as espécies trabalhadas. Os resultados mostraram que, para as condições testadas, o sulfentrazone reduziu a germinação de ambas as culturas, sendo o herbicida mais prejudicial na fase de germinação. Os herbicidas clorimuron, diclosulam, atrazine, tembotrione e flumioxazina não influenciaram a germinação das sementes de cebola. Por outro lado, somente o imazetapir, tembotrione e flumioxazina não afetaram a germinação da cenoura. O sulfentrazone, reduziu a germinação de ambas as culturas, sendo o herbicida mais prejudicial na fase de germinação das hortaliças estudadas. Com base nestes estudos conclui-se que a cebola e cenoura são sensíveis a todas as concentrações dos herbicidas nas condições que foram avaliados, alertando ao risco de carryover nos casos de rotação de cultura. Palavras-chaves: Allium cepa L. Daucus carota L. Efeito residual.
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    Atividade nematicida e promoção de crescimento de isolados de Bacillus spp. contra Meloidogyne incognita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-03-26) Castro, Mariana Viana; Visôtto, Liliane Evangelista; http://lattes.cnpq.br/9920522969399134
    O nematoide das galhas, Meloidogyne incognita, é responsável por perdas consideráveis na agricultura, podendo acometer culturas de grande importância econômica. O controle desse fitopatógeno é complexo e baseia-se principalmente no uso de nematicidas químicos, que podem causar sérios problemas ao ambiente e à saúde. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de isolados de Bacillus spp. para atuar no controle do M. incognita e na promoção do crescimento vegetal. Foi avaliado inicialmente o efeito de 15 cepas de Bacillus spp. na eclosão dos ovos e na mortalidade de juvenis (J2) in vitro. Os isolados bacterianos mais promissores foram selecionados e testados em tomateiros infectados com M. incognita e cultivados em de casa de vegetação. Nesse experimento, o efeito dos Bacillus spp. foi avaliado em variáveis fotossintéticas, na promoção do crescimento das plantas e no controle da reprodução do nematoide. Os isolados 307, GB16, GB24 e GB29 causaram maior mortalidade e inibiram a eclosão de juvenis de M. incognita. Em casa de vegetação, plantas submetidas ao isolado GB16 exibiram maior assimilação de carbono e transpiração, enquanto as plantas do tratamento com GB24 apresentaram maior razão entre a concentração interna e externa de CO 2 . Por outro lado, nenhum isolado alterou o crescimento dos tomateiros. As maiores reduções na reprodução de M. incognita foram obtidas com os isolados 307 (59,08 %) e GB24 (58,91 %), em comparação ao controle negativo, seguida pelos isolados GB16 e GB29, que exibiram redução média de 44,79 e 39,56 % dos nematoides, respectivamente. Conclui-se que os isolados 307 e GB24 apresentam potencial para uso no biocontrole de M. incognita. Palavras-chave: Controle biológico. Nematoide de galhas. Fitossanidade.
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    Seleção de Bacillus spp. para controle de Sclerotinia sclerotiorum e promoção de crescimento em feijoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-02-26) Santos, Ariele Cristina Moreira; Visôtto, Liliane Evangelista; http://lattes.cnpq.br/0991278841794942
    Algumas bactérias suprimem o desenvolvimento de fungos fitopatogênicos e podem contribuir para o manejo integrado de pragas. Assim, o objetivo deste estudo foi selecionar isolados de Bacillus spp. com potencial antagônico para o controle de Sclerotinia sclerotiorum. Foram avaliadas a supressão do crescimento micelial e inibição da germinação de escleródios de S. sclerotiorum por substâncias difusíveis e voláteis produzidas por 12 isolados de Bacillus spp. O efeito desses isolados na redução da incidência de doença e promoção do crescimento em plantas de feijão também foi avaliado. Dentre os isolados, GB01, GB05, GB13, GB14 e GB16 produziram substâncias difusíveis capazes de inibir o crescimento micelial em 39,0; 23,7; 19,6; 26,5 e 15,3 %, respectivamente. Os isolados GB10, GB01, GB14 e GB16 inibiram em 47,1; 60,0; 69,0 e 100% a germinação dos escleródios em temperatura de incubação de 20 °C e em 47,1; 60,0; 69,0 e 100,0 % a 28°C, respectivamente. Observou-se também que o tempo de 30 min. de exposição à solução dos Bacillus spp. foi mais eficiente na inibição da germinação dos escleródios, comparado ao tempo de 0 min. Compostos orgânicos voláteis produzidos pelos isolados bacterianos não reduziram o desenvolvimento de S. sclerotiorum e a germinação dos escleródios. Os isolados GB01, GB14 e GB16, selecionados nos testes in vitro, foram avaliados quanto à capacidade de promover crescimento de feijoeiros e reduzir a incidência de mofo branco. O percentual de plantas doentes variou entre 0 % (isolado GB14) e 12,5 % (Controle negativo). Nenhum isolado de bacteriano promoveu crescimento de feijoeiros. Os isolados GB01, GB14 e GB16 de Bacillus spp. apresentam potencial para uso no biocontrole de S. sclerotiorum, no entanto, é necessário o estabelecimento de padrões que adequem as particularidades quanto a adaptação desses microrganismos ao ambiente. Palavras-chave: Controle Biológico. Mofo Branco. Manejo Integrado de Doenças. Fitossanidade.
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    Lixiviação, efeito residual e carryover de herbicidas do grupo químico das imidazolinonas em condições de clima tropical e temperado: meta análise e pesquisa de literatura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-12) Pucci, Laís Franchini; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/7397426126403907
    O uso de herbicidas é o método de manejo mais adotado no controle de plantas daninhas, independentemente do nível tecnológico do agricultor. Ao atingirem o solo essas moléculas estão sujeitas a diferentes processos físico-químicos, cuja interação com as condições edafoclimáticas irá regular o efeito residual (carryover) no solo. Esse, por sua vez, consiste na injúria de culturas sensíveis cultivadas em sucessão a aplicação de herbicidas. Os herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) têm sido reconhecidos por boa eficiência de controle de plantas daninhas e elevada persistência no solo, porém são escassas as informações sobre sua dinâmica em clima tropical. Neste contexto, a presente pesquisa teve por objetivo gerar informações sobre o comportamento de herbicidas inibidores da ALS nos solos de diferentes zonas climáticas e detectar condições que apresentem potencial risco de lixiviação, persistência e carryover. Esta pesquisa foi fundamentada em referência bibliográfica cujos artigos científicos foram pesquisados nas bases de dados bibliográficos Google Acadêmico, Portal de Periódicos CAPES/MEC, Scopus e Web of Science. Todos os artigos existentes nas bases de dados consultadas para os herbicidas inibidores da ALS, indicando as informações de lixiviação, persistência e carryover em clima temperado e tropical foram coletados, visando à construção de um banco de dados. Essas variáveis para cada herbicida e clima, foram submetidos à análise exploratória por meio do gráfico “Box-Plot”, normalidade, independência e homogeneidade. No geral, o efeito residual de herbicidas do grupo químico das imidazolinonas foi maior em clima temperado que em clima tropical, com exceção do herbicida imazapic. A lixiviação apresentou em ambos os climas mediana em torno de 20 cm, sendo que a média foi superior em clima tropical apenas para a molécula de imazaquin. A variável de meia-vida apresentou a mesma tendência das demais, com maiores valores em clima temperado, sendo exceção apenas as moléculas de imazamox e imazethapyr com meia-vida em torno de 26 e 360 dias em clima tropical, respectivamente. Assim, notou-se que os herbicidas do grupo químico das imidazolinonas de modo geral, estão sujeitos a maior efeito residual, lixiviação e tempo de meia-vida em clima temperado. Entretanto, notou-se que existem diversas peculiaridades ao analisar os herbicidas separadamente. Palavras-chave: Acetolactato sintase. Residual. Meia-vida. Lixiviação. Dinâmica.
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    Prospecção de herbicidas em pós-emerência na cultura do alho (Allium sativum L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-27) Barbosa, Amanda Rocha; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/8192751019488377
    O manejo eficiente de plantas daninhas é indispensável para a obtenção de produtividade e qualidade na cultura do alho. O controle químico é comumente adotado em pré e pós-emergência da cultura, todavia, o único herbicida registrado em pós-emergência no controle principalmente de folhas largas (dicotiledôneas), o ioxynil, foi descontinuado do mercado brasileiro. Diante disso, objetivou-se neste trabalho avaliar a seletividade de herbicidas na cultura do alho, aplicados em pós- emergência. Para isso a pesquisa foi conduzida em duas etapas, a primeira em casa-de-vegetação na Universidade Federal de Viçosa campus Rio Paranaíba em que foi realizada a seleção dos potenciais herbicidas para a etapa de campo. Na segunda etapa, foram conduzidos experimentos em três áreas experimentais distintas localizadas na região do Alto Paranaíba-MG com 11 tratamentos em esquema de blocos casualizados com 4 repetições. Foram realizadas duas aplicações dos herbicidas, quando as plantas de alho se encontravam com 2 e 4 folhas, sendo: oxyfluorfen 48 e 36 gha -1 (vazão 300 Lha -1 ); oxyfluorfen 48 e 36 gha - (vazão 600 Lha -1 ); flumioxazin 15 e 10 gha -1 ; glyphosate 144 gha -1 e 144 gha -1 ; oxadiazon 100 gha -1 e 50 gha -1 ; linuron 180 gha -1 e 90 gha -1 ; nicosulfuron 12 mLha -1 e 6mLha -1 ; prometryne 300 mLha -1 e 300 mLha -1 ; prometryne 500 mLha -1 e 500 mLha -1 ; pendimenthalin 910 gha -1 e 910 gha -1 e controle (capinado). A campo, foram avaliadas as injúrias na parte área aos 15 e 30 após a primeira aplicação (DAA), índice SPAD nas folhas 2 e 4 aos 15 DAA, diâmetro do pseudocaule aos 30 DAA, classificação comercial e produtividade de bulbos. No geral, observou-se que, apesar das elevadas de injúrias, o oxyfluorfen (vazão 300 e 600 Lha -1 ) e o flumioxazin não afetaram a produtividade total e a classificação comercial de bulbos de alho. Os herbicidas linuron, oxadiazon e pendimenthalin causaram danos leves nas plantas de alho e não afetaram a produtividade total e a classificação comercial de bulbos. Os herbicidas oxyfluorfen, flumioxazin, glyphosate, oxadiazon, linuron, nicossulfurom, prometyne e pendimenthalin apresentaram potencial para serem aplicados em pós-emergência da cultura do alho. Palavras-chave: Controle químico. Plantas daninhas. Injúrias. Hortaliças.
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    Eficiência do indaziflam em cafeeiro jovem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-12) Gonçalves, Victor Afonso Reis; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/7564797591342818
    O controle de plantas daninhas no cafeeiro jovem é difícil devido a restrita quantidade de herbicidas registrados. Recentemente um novo herbicida foi lançado, indaziflam, o qual pode ser eficiente no manejo pré-emergente do cafeeiro jovem. Diante disso, essa dissertação foi proposta para estudar o uso do indaziflam em cafeeiro jovem, sendo dividida em dois capítulos. O primeiro teve como objetivo avaliar a interação do indaziflam com solo com adição de compostos orgânicos, utilizando os principais compostos orgânicos aplicados ao solo, através de uma planta bioindicadora (soja), que acusaria a possível sorção do herbicida na fração orgânica e inativação da molécula, além de avaliar a interferência do indaziflam no crescimento radicular do cafeeiro recém transplantado, por meio da contaminação de solo e contato direto das raízes com solo contaminado. No segundo capítulo objetivou-se avaliar a eficiência do indaziflam sobre o controle de plantas daninhas por espécie e os possíveis efeitos sobre o crescimento vegetativo do cafeeiro jovem. Conclui-se que a aplicação no solo dos materiais orgânicos: esterco bovino, esterco de galinha, palha de café e composto de palha de café + esterco bovino não reduzem a ação do indaziflam (75 g ha -1 i.a.), a ponto de impedir efeitos danosos na germinação da soja. Além disso, foi observado que a contaminação do solo com indaziflam não causa danos visíveis na parte aérea do cafeeiro jovem, aos 60 dias após a contaminação, no entanto, indaziflam reduz a massa da matéria seca radicular do cafeeiro jovem, mesmo em doses baixas (3,125 g ha -1 de i.a.). Constatou-se que doses de 25 a 100 g ha - i.a. e 50 a 100 g ha -1 i.a. de indaziflam promovem controle satisfatório até os 120 dias após a aplicação na condição irrigada e condição sequeiro, respectivamente e a aplicação de indaziflam não influencia o crescimento vegetativo do cafeeiro jovem até 210 dias após a aplicação do herbicida. Palavras-chave: Herbicida. Injúrias. Solo contaminado.