Agronomia (Produção Vegetal) - CRP

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    Perfil metabólico em plântulas de soja submetidas ao déficit hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Gonçalves, Diogo Aristóteles Rodrigues; Visôtto, Liliane Evangelista; http://lattes.cnpq.br/9803396816535150
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    Plantas de cobertura e seus efeitos nos atributos físicos de Latossolo Vermelho-Amarelo cultivado com milho e na fitossociologia de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-01) Silva, Yara Karine de Lima; Carvalho Filho, Alberto; http://lattes.cnpq.br/6471263314850624
    Técnicas de manejo do solo como o uso de culturas de cobertura têm sido eficientes em diferentes aspectos dentro do sistema de manejo. Esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos na física do solo, supressão de plantas daninhas e produtividade da cultura do milho por cinco tratamentos principais com sistemas de preparos periódicos primários do solo na parcela: P1 – grade aradora; P2 – arado de discos; P3 – enxada rotativa; P4 – plantio direto; P4 – escarificador e quatro plantas de cobertura na subparcela: T1 – braquiária (Urochloa ruziziensis); T2 – nabo forrageiro (Raphanus sativus), T3 – crotalária (Crotalaria juncea), T4 – milheto (Pennisetum glaucum) e um tratamento com T5 – escarificação mecânica sem cobertura do solo. Nas camadas de 0,10 a 0,20 e de 0,20 a 0,30m onde se constatou compactação do solo as plantas de cobertura reduziram em média 37,2% e 47,2% da RMSP, respectivamente. De modo geral o nabo forrageiro foi a espécie que mais se destacou na melhoria da densidade do solo. O nabo mostrou ser a espécie com maior potencial de supressão para essas condições experimentais, apresentando menor índice de frequência, densidade e abundância de plantas daninhas. A maior densidade e abundância de plantas daninhas foram observadas na área escarificada e sem plantas de cobertura (controle). Os maiores teores foliares de macronutrientes em foram obtidos com cultivo de nabo forrageiro e crotalária, sobretudo de S, P, Ca e N. Quanto aos micronutrientes a planta daninha Galinsoga parviflora apresentou maiores teores principalmente Mn, Fe e B. A cultura do milho não apresentou diferença no coeficiente de variação da semeadura nem na sua produtividade de silagem e grãos em relação aos preparos e às culturas de cobertura. Palavras-chave: Supressão de plantas daninhas. Espécies de cobertura. Física do solo.
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    Resistência de acessos de Solanum spp. a Tetranychus urticae Koch 1836 (Acari: Tetranychidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-01) Terenciano, Rafaela Montagna; Fernandes, Maria Elisa de Sena; http://lattes.cnpq.br/7636893416789199
    A obtenção de plantas resistentes a pragas tem sido foco de pesquisas para auxiliar no manejo integrado em cultivos agrícolas no mundo. Plantas resistentes se defendem dos artrópodes pragas compensando o ataque (tolerância), intoxicando e afetando as características biológicas destes (antibiose) e/ou não sendo preferida para alimentação, oviposição e abrigo (antixenose). O tomateiro é suscetível a diversas pragas, e Tetranychus urticae tem causados perdas severas em tomateiro em diversas regiões, reduzindo a produtividade e aumentando os custos de controle. Uma alternativa seria localizar acessos de tomateiro com resistência à esta praga e aumentar a autodefesa da planta. Assim o objetivo deste trabalho foi selecionar acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) resistentes a T. urticae. Foram realizados bioensaios com e sem chance de escolha. Para o bioensaio com chance de escolha foram testados 64 genótipos sendo 62 acessos do BGH-UFV, além das duas testemunhas, isto é, ‘Santa Clara’ (padrão de suscetibilidade) e PI134417 (Padrão de resistência), com quatro repetições. Para o bioensaio sem chance de escolha foram testados seis tratamentos, sendo quatro acessos do BGH-UFV selecionados no bioensaio com chance de escolha mais o padrão de suscetibilidade e resistência, com oito repetições. No teste com chance de escolha foi avaliado o número de adultos presentes nos folíolos 2 e 6 h após a liberação e depois foi calculado o índice de não- preferência por adultos (INPA). No teste sem chance de escolha foi avaliada a sobrevivência das fêmeas e oviposição. As causas avaliadas foram anatômicas, espessura da lâmina foliar e número de idioblastos com cristais de oxalato de cálcio e as causas químicas foram a presença de 2-tridecanona e zingibereno. O tratamento PI134417 foi resistente a T. urticae tanto nos testes com e sem chance de escolha. Os quatro acessos BGH-327, 813, 2119 e 2123 apresentaram resistência variável nos testes com chance de escolha, não diferindo, entretanto, entre si nos testes sem chance de escolha. Os tratamentos apresentaram diversidade genética, e ‘Santa Clara’ e PI127826 foram os que apresentaram a maior divergência genética. As causas que apresentaram maior relação com a sobrevivência de fêmeas de T. urticae foram o número de idioblastos com cristais de oxalato de cálcio e os níveis de 2-tridecanona e de zingibereno. Palavras-chave: Antibiose. Antixenose. Cristais. Idioblastos. Tomate. Melhoramento genético. Solanum lycopersicum.
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    Modelos lineares generalizados mistos e aplicações de redes neurais para estudo da diversidade genética em variedades de Coffea arabica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-08-07) Assis, Mayumi Furuya de; God, Pedro Ivo Vieira Good; http://lattes.cnpq.br/2975735161210928
    A predição de parâmetros genéticos e o estudo da diversidade em variedades de café são etapas importantes para a seleção eficiente de genótipos que apresentem características superiores e garantir a manutenção da variabilidade genética. Muitas variáveis importantes para o melhoramento do café não possuem distribuições normais, dificultando a obtenção de predições acuradas e informações a respeito da estrutura genética das populações. Os modelos lineares generalizados mistos (MLGM) foram propostos para modelar variáveis que tenham distribuições diferentes das normais, por meio da inserção de uma função de ligação ao modelo. Essas características tornam os MLGM potenciais ferramentas para predição de componentes de variância, parâmetros genéticos e obtenção de valores de BLUP. O estudo da diversidade genética do café é comumente feito por métodos multivariados convencionais. Entretanto, alguns estudos têm utilizado um tipo de redes neural, chamada Self-organizing maps (SOM). Portanto, os objetivos deste estudo foram comparar modelos lineares mistos (MLM) com os MLGM na estimação de parâmetros genéticos, rankeamento dos genótipos através dos valores de BLUP e investigar a aplicabilidade das redes neurais SOM para o estudo da diversidade genética em variedades de Coffea arabica. Os MLGM detectaram variabilidade genética em um maior número de variáveis avaliadas. As variâncias genéticas e residuais estimadas pelos MLGM foram menores, entretanto, as análises de resíduos indicaram que os MLGM obtiveram desvios menores entre os valores ajustados e esperados pelos modelos em relação aos MLM. As interpretações dos parâmetros genéticos estimados via MLGM é mais complexa devido às diferentes escalas do modelo. Portanto, os MLGM foram mais eficazes para os ajustes dos dados, mas são necessárias investigações a respeito da influência as diferentes escalas atribuídas aos componentes do modelo na estimação dos parâmetros genéticos. As análises de redes neurais ofereceram diferentes informações a respeito das variáveis avaliadas, permitiram a identificação de genótipos superiores para as variáveis analisadas e identificação de grupos genéticos similares e divergentes. Portanto, o método SOM é viável, informativo e refinado para o estudo da diversidade genética em populações de melhoramento. Palavras-chave: Melhoramento genético do café. Métodos estatísticos. Mapas auto-organizáveis de Kohonen. Modelos mistos.
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    Produção e qualidade da beterraba de mesa (Beta vulgaris) em função de fontes e doses de potássio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-18) Franco, Marcos Fabian Sanabria; Aquino, Leonardo Angelo de; http://lattes.cnpq.br/3111024475729934
    As principais fontes solúveis de potássio (K) diferem quanto ao ânion acompanhante, o qual pode ter influência na produtividade e qualidade das raízes de beterraba. Diante disso, objetivou-se com esta pesquisa avaliar a produção e a qualidade da beterraba de mesa (Beta vulgaris) em função da fonte de potássio. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba - MG. Dois experimentos, conduzidos nas épocas de verão e de inverno e com a mesma matriz experimental, consistiram da combinação de fontes e de doses de K. As fontes estudadas foram o cloreto de potássio (60% de K 2 O), o sulfato de potássio (50% de K 2 O) e o nitrato de potássio (45% de K 2 O e 12% de N). As doses de K foram de 60, 120 e de 240 mg/dm³ de K. O tratamento adicional foi a testemunha sem aplicação de K. Os fatores em estudo foram combinados em esquema fatorial (3 x 3) + 1 e distribuídos em blocos ao acaso com seis repetições. Nas plantas cultivadas no verão, independente da fonte utilizada, houve incremento linear da condutância estomática em função das doses de K. Nessa época de cultivo, a maior dose de K via K 2 SO 4 aumentou a taxa fotossintética, enquanto que no cultivo de inverno essa taxa e a condutância estomática não foram alteradas pelas fontes e doses de K. Apesar do incremento da taxa fotossintética das plantas cultivadas no verão, o aumento da produção de raízes e do crescimento da planta (folhas + raízes) em beterrabas variedade Boro é dado em função da adubação potássica, sem efeito da fonte de K. A adubação com KNO 3 resultou em maior acúmulo de K, seguido por KCl e K 2 SO 4. Ainda assim, o KNO 3 resultou na maior disponibilidade de K no solo na camada de 0-20 cm, seguido das fontes K 2 SO 4 e KCl. Independente das fontes, a atividade bioquímica no solo (glicosidase, fosfatase, arilsulfatase e urease), a atividade microbiana (respirometria) e a biomassa microbiana não foram alteradas pela fonte de K utilizada. A qualidade foi positivamente alterada pela adubação com K, independente das fontes aplicadas. A adubação com K resultou em maior acidez, melhor textura, maior intensidade da cor L* A e B e aumento linear de sacarose. Após armazenamento essas variáveis foram reduzidas quando as raízes foram obtidas de plantas sem adubação com K e mantidas quando houve adubação, independente do fertilizante potássico utilizado. A qualidade das raízes (Brix, textura e sacarose) das plantas cultivadas no experimento de inverno foi maior do que as de cultivo de verão, sem influência expressiva da fonte de K. Após serem armazenadas, as raízes das plantas cultivadas no inverno apresentaram aumento da concentração de sacarose, intensidade da cor (L*), acidez ºbrix em função de doses de K. Assim, conclui-se que as fontes de K não apresentam efeito importante nas variáveis de produtividade e de qualidade na colheita e após o armazenamento. Essas variáveis são incrementadas pela adubação potássica de forma independente da fonte aplicada. Palavras-chave: Beterraba. Fontes e doses de potássio. Qualidade. Pós-colheita.
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    Lixiviação, efeito residual e carryover de herbicidas do grupo químico das imidazolinonas em condições de clima tropical e temperado: meta análise e pesquisa de literatura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-12) Pucci, Laís Franchini; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/7397426126403907
    O uso de herbicidas é o método de manejo mais adotado no controle de plantas daninhas, independentemente do nível tecnológico do agricultor. Ao atingirem o solo essas moléculas estão sujeitas a diferentes processos físico-químicos, cuja interação com as condições edafoclimáticas irá regular o efeito residual (carryover) no solo. Esse, por sua vez, consiste na injúria de culturas sensíveis cultivadas em sucessão a aplicação de herbicidas. Os herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) têm sido reconhecidos por boa eficiência de controle de plantas daninhas e elevada persistência no solo, porém são escassas as informações sobre sua dinâmica em clima tropical. Neste contexto, a presente pesquisa teve por objetivo gerar informações sobre o comportamento de herbicidas inibidores da ALS nos solos de diferentes zonas climáticas e detectar condições que apresentem potencial risco de lixiviação, persistência e carryover. Esta pesquisa foi fundamentada em referência bibliográfica cujos artigos científicos foram pesquisados nas bases de dados bibliográficos Google Acadêmico, Portal de Periódicos CAPES/MEC, Scopus e Web of Science. Todos os artigos existentes nas bases de dados consultadas para os herbicidas inibidores da ALS, indicando as informações de lixiviação, persistência e carryover em clima temperado e tropical foram coletados, visando à construção de um banco de dados. Essas variáveis para cada herbicida e clima, foram submetidos à análise exploratória por meio do gráfico “Box-Plot”, normalidade, independência e homogeneidade. No geral, o efeito residual de herbicidas do grupo químico das imidazolinonas foi maior em clima temperado que em clima tropical, com exceção do herbicida imazapic. A lixiviação apresentou em ambos os climas mediana em torno de 20 cm, sendo que a média foi superior em clima tropical apenas para a molécula de imazaquin. A variável de meia-vida apresentou a mesma tendência das demais, com maiores valores em clima temperado, sendo exceção apenas as moléculas de imazamox e imazethapyr com meia-vida em torno de 26 e 360 dias em clima tropical, respectivamente. Assim, notou-se que os herbicidas do grupo químico das imidazolinonas de modo geral, estão sujeitos a maior efeito residual, lixiviação e tempo de meia-vida em clima temperado. Entretanto, notou-se que existem diversas peculiaridades ao analisar os herbicidas separadamente. Palavras-chave: Acetolactato sintase. Residual. Meia-vida. Lixiviação. Dinâmica.
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    Eficiência do indaziflam em cafeeiro jovem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-12) Gonçalves, Victor Afonso Reis; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://lattes.cnpq.br/7564797591342818
    O controle de plantas daninhas no cafeeiro jovem é difícil devido a restrita quantidade de herbicidas registrados. Recentemente um novo herbicida foi lançado, indaziflam, o qual pode ser eficiente no manejo pré-emergente do cafeeiro jovem. Diante disso, essa dissertação foi proposta para estudar o uso do indaziflam em cafeeiro jovem, sendo dividida em dois capítulos. O primeiro teve como objetivo avaliar a interação do indaziflam com solo com adição de compostos orgânicos, utilizando os principais compostos orgânicos aplicados ao solo, através de uma planta bioindicadora (soja), que acusaria a possível sorção do herbicida na fração orgânica e inativação da molécula, além de avaliar a interferência do indaziflam no crescimento radicular do cafeeiro recém transplantado, por meio da contaminação de solo e contato direto das raízes com solo contaminado. No segundo capítulo objetivou-se avaliar a eficiência do indaziflam sobre o controle de plantas daninhas por espécie e os possíveis efeitos sobre o crescimento vegetativo do cafeeiro jovem. Conclui-se que a aplicação no solo dos materiais orgânicos: esterco bovino, esterco de galinha, palha de café e composto de palha de café + esterco bovino não reduzem a ação do indaziflam (75 g ha -1 i.a.), a ponto de impedir efeitos danosos na germinação da soja. Além disso, foi observado que a contaminação do solo com indaziflam não causa danos visíveis na parte aérea do cafeeiro jovem, aos 60 dias após a contaminação, no entanto, indaziflam reduz a massa da matéria seca radicular do cafeeiro jovem, mesmo em doses baixas (3,125 g ha -1 de i.a.). Constatou-se que doses de 25 a 100 g ha - i.a. e 50 a 100 g ha -1 i.a. de indaziflam promovem controle satisfatório até os 120 dias após a aplicação na condição irrigada e condição sequeiro, respectivamente e a aplicação de indaziflam não influencia o crescimento vegetativo do cafeeiro jovem até 210 dias após a aplicação do herbicida. Palavras-chave: Herbicida. Injúrias. Solo contaminado.
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    Resistência, vigor híbrido, diversidade genética e toxicidade de constituintes químicos de tomateiros a Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-06-16) Silva, Thyago Lima da; Fernandes, Maria Elisa de Sena; http://lattes.cnpq.br/7465810027756222
    As plantas possuem estratégias de defesa para reduzir ou evitar o ataque de fitófagos e sobreviver no ambiente. Elas podem ter constituintes químicos, que são sintetizados para defesa contra pragas, esses constituintes químicos podem ser tóxicos ou repelentes a artrópodes. Este padrão de defesa é altamente expresso em plantas da família Solanaceae, como tomateiro. Porém a domesticação alterou as interações entre planta, insetos e seus inimigos naturais, aumentando a suscetibilidade das plantas às pragas. O tomateiro possui diversas pragas, sendo a principal a Tuta absoluta. Ela pode reduzir a produtividade e aumentar os custos de controle. Entretanto, o melhoramento genético pode ser uma alternativa a outros métodos de controle, pois pode aumentar a eficácia de controle da praga e reduzir custos. Assim, os objetivos foram: estudar a resistência, o vigor híbrido (heterose e heterobeltiose) dos acessos de tomateiros cruzados com a variedade comercial ‘Santa Clara’ e a toxicidade dos principais constituintes químicos destas plantas a T. absoluta. Foram feitos bioensaios de antixenose, antibiose e toxicidade relativa dos constituintes químicos. Para os bioensaios de antixenose e antibiose foram confeccionados seis tratamentos: ‘Santa Clara’, PI127826, PI134417, BGH985, SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 com quatro repetições. Na antixenose foi avaliado o número de ovos por tratamento em 24 e 48 h após a liberação dos adultos e depois foi calculado o índice de não-preferência para oviposição (INPO). Na antibiose foi avaliada a percentagem de mortalidade das lagartas e pupas, peso de pupa e razão sexual. Foram determinadas as concentrações dos constituintes químicos 2-tridecanona, p- cimeno, α-tomatina e cumarina para matar 50, 80 e 90% da população de T. absoluta. PI134417 apresentou o menor número de ovos e foi o mais deterrente nos tempos de 24 e 48 h. PI134417 e o BHG985 apresentaram as maiores taxas de mortalidade de lagartas de T. absoluta. SC x BGH985, SC x PI127826 e SC x PI134417 apresentaram heterose negativa para sobrevivência e positiva para mortalidade de lagartas e oviposição. SC x BGH985 apresentou heterobeltiose negativa para oviposição e o SC x PI127826 apresentou heterobeltiose positiva para mortalidade de lagartas e negativa para sobrevivência. O constituinte α-tomatina apresentou a menor CL 50 (4,9 µg inseto -1 para lagartas de primeiro instar e 6,8 µg inseto -1 para lagartas de terceiro instar) em comparação com a tridecanona, p-cimeno e cumarina, ela foi 60 vezes mais tóxica que a tridecanona. Diante dos resultados conclui-se que o tratamento PI134417 foi o mais eficiente no controle de T. absoluta. A heterose pode ser explorada nos híbridos SC x PI127826, SC x PI134417 e SC x BGH985 para resistência a T. absoluta em programa de melhoramento vegetal. A α-tomatina foi o constituinte químico mais tóxico para lagartas de T. absoluta. Palavras-chave: Antibiose. Antixenose. Heterose. Solanum lycopersicum. Traça-do- tomateiro.
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    Digestão de amostras de origem orgânica e respiração microbiana: validação de métodos alternativos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-08-28) Silva, Vanessa Mendes; Mendes, Fabrícia Queiroz; http://lattes.cnpq.br/4640973196199523
    O desenvolvimento de métodos de análises laboratoriais menos trabalhosos, baratos ou que apresentem o mínimo risco para o operador são necessários. O presente trabalho buscou validar métodos alternativos para a preparação e extração de elementos de amostras vegetais e para a determinação da respiração microbiana em laboratório. Dessa forma, dois experimentos foram conduzidos em laboratório. No primeiro, buscou-se uma alternativa à digestão nitroperclórica, que leva o ácido perclórico, um ácido forte, que quando utilizado ocorre a formação de gases tóxicos e pode levar a corrosão de equipamentos e ainda apresenta risco de explosões. Dessa forma, foram comparados dois métodos de digestão de amostras, a nitroperclórica (HNO 3 /HClO 4 , na proporção de 3:1, aquecidos à 200 ºC) e a digestão nitroperoxídica (HNO 3 aquecido à 120º C, seguido da adição de H 2 O 2 , aquecendo à 200ºC), utilizando 20 amostras vegetais, com variações nos teores de P, K e Ca. Após a digestão das amostras pelos dois métodos, foram realizadas as análises de P, K e Ca. As correlações de Pearson entre as repetições analíticas de cada método, para os três elementos analisados foram superiores a 0,9, indicando uma boa repetitividade entre as duplicatas das amostras vegetais dentro de cada método. Também foram observados que as correlações de Pearson para a comparação entre os dois métodos foram superiores a 0,9. Portanto, a digestão nitroperoxídica pode ser utilizada em substituição a digestão nitroperclórica. No segundo experimento, buscou-se validar um método alternativo para a determinação da respiração microbiana em laboratório, uma vez que o método tradicionalmente utilizado com a titulação da solução armadilha de NaOH é trabalhosa. Primeiramente, foi realizado um pré-teste para determinar a quantidade de cal sodada (hidróxido de cálcio e hidróxido de sódio) que levaria a uma máxima absorção de CO 2 em um frasco com 500 cm 3 . Depois de definir que 2 g de cal sodada eram suficientes, foi realizado um estudo comparativo com quatro diferentes tipos de solo, acrescidos de amido e esterco, com a finalidade de se obter diferentes níveis de respiração microbiana. Neste estudo foi comparado o comportamento da cal sodada e do NaOH como armadilha. Observou-se que a variabilidade entre as repetições analíticas do método utilizando solução de NaOH e cal sodada foram baixas (R > 0,700) em praticamente todos os tempos avaliados. Para o método utilizando solução de NaOH, no período de 8 dias a correlação foi relativamente baixa (R < 0.700). Já para o método com cal sodada foi observado uma correlação baixa (R < 0.700) na avaliação realizada aos 14 dias. As correlações entre as réplicas analíticas para as estimativas da taxa respiratória acumulada foram de 0.910 e 0.954 para os métodos com NaOH e cal sodada, respectivamente, indicando uma boa repetitividade dos métodos de captura de CO 2 . Os métodos de avaliação das taxas de respiração microbiana do solo comparados apresentaram excelente correlação entre si (R Pearson: 0,96). Dessa forma, a cal sodada apresenta comportamento semelhante à solução de NaOH e pode ser usada como alternativa para sua substituição. Palavras-chave: Métodos de análise. Análise foliar. Armadilha de CO 2.
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    Revestimentos adicionados de óleos essenciais na conservação pós-colheita de mamão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-03-01) Borges, Sarah Cardoso Oliveira; Mendes, Fabrícia Queiroz; http://lattes.cnpq.br/4688113575764687
    O rápido amadurecimento do mamão (Carica papaya L.) após a colheita caracteriza-o como um fruto de alta perecibilidade. É desejável o desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas que estendam o período de conservação e reduzam as perdas pós-colheita desse fruto. Neste estudo objetivou-se avaliar os efeitos dos revestimentos de amido de milho e extrato de própolis com óleos essenciais de eucalipto, erva-doce e tomilho nas características físico-químicas do mamão, armazenado sob temperatura ambiente. Os mamões foram selecionados e divididos de forma aleatória em experimentos I e II. Experimento I consiste de cinco tratamentos pós-colheita, sendo três tratamentos revestidos com amido e óleos essenciais (eucalipto, erva-doce e tomilho), um tratamento somente com amido e um controle (sem nenhum revestimento), e experimento II consiste de cinco tratamentos pós-colheita, sendo três tratamentos revestidos com própolis e óleos essenciais (eucalipto, erva-doce e tomilho), um tratamento com própolis e um controle (sem revestimento). As análises de perda de massa, firmeza da polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável total (ATT) e potencial hidrogeniônico (pH) foram realizadas em intervalos de 3 dias durante 12 dias de armazenamento. A contagem de fungos foi realizada no 9º dia com 12 mamões para cada tratamento. A análise sensorial foi realizada no 6º dia de armazenamento dos mamões, avaliados por provadores não treinados através do teste de aceitação. Os frutos revestidos apresentaram menor perda de massa do que os frutos sem revestimento, sendo os revestimentos de amido, amido e óleo essencial de tomilho e própolis associados com óleos essenciais de eucalipto, erva-doce e tomilho foram os mais efetivos. Os revestimentos não impediram a redução da firmeza da polpa dos mamões sendo mais pronunciada nos primeiros dias de armazenamento. Durante o armazenamento houve uma redução na relação de SST/ATT em todos os tratamentos ao longo do tempo, devido a pouca variação no teor de SST, e a acidez titutável que sofreu um pequeno aumento, sendo esse comportamento influenciado significativamente apenas pelos revestimentos de amido e suas associações aplicados aos frutos. Os valores de pH encontrados no mamão foram afetados significativamente pelos revestimentos apenas do experimento I, sendo que, os frutos revestidos com amido adicionado de óleo essencial de tomilho apresentaram valores de pH superiores aos demais tratamentos. Quanto à análise de fungos, o óleo essencial de eucalipto no revestimento de amido (experimento I) apresentou uma ação antifúngica superior aos demais tratamentos dos dois experimentos, enquanto que os demais óleos essenciais não foram efetivos para esse parâmetro. A análise sensorial apontou diferença significativa quanto aos tratamentos e os mamões revestidos com própolis associados ou não com óleos essenciais (experimento II) foram melhores aceitos, não diferindo estatisticamente com o controle (sem revestimento). Os revestimentos amido, amido com óleo essencial de tomilho, e própolis associado com óleos essenciais de eucalipto, erva doce e tomilho, podem ser uma alternativa para o aumento da vida útil pós-colheita de mamões, por fornecer melhor controle sobre a perda de massa.