Agronomia (Produção Vegetal) - CRP

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    Detecção de Rhizoctonia solani e Sclerotinia sclerotiorum em sementes de feijão por meio da técnica de amplificação isotérmica mediada por loop (LAMP) e redução da viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum pelo método de desinfestação anaeróbica do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-10) Leite, Laudiane Érica; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/1709344407398591
    Sclerotinia sclerotiorum e Rhizoctonia solani causam prejuízos significativos à cultura do feijão. Esses fungos sobrevivem no solo na forma de escleródios e são dispersos a longa distâncias por meio de sementes. A detecção acurada de patógenos em sementes e a redução da viabilidade de estruturas de sobrevivência de fungos no campo podem contribuir para redução de perdas agrícolas. As hipóteses principais deste trabalho foram que a técnica de amplificação isotérmica mediada por loop (LAMP) poderia ser usada para detecção de S. sclerotiorum e R. solani em sementes de feijão e que o método de desinfestação anaeróbica do solo (DAS) reduziria a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum no campo. No Capítulo 1, objetivamos validar o protocolo de detecção de R. solani e S. sclerotiorum em sementes de feijoeiro comum por LAMP. Lotes de sementes livres desses patógenos, de sementes naturalmente infectadas e artificialmente infectadas foram usadas para validação da técnica. Rhizoctonia solani foi detectado em sementes em reação LAMP conduzida a 65o C por 60 minutos e, para S. sclerotiorum, a 63oC por 45 minutos. Assim, é possível concluir que LAMP pode ser usada para detecção rápida e acurada de R. solani e S. sclerotiorum em sementes de feijão infectadas. No Capítulo 2, avaliou-se o efeito da DAS por três semanas com farelo de soja, farelo de arroz e casca de soja, na dose de 9 ton/ha, na viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum e de Stromatinia cepivora (para comparação) em condições de campo. A DAS com farelo de soja reduziu em 40% a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum e a de escleródios de S. cepivora em 52,5%. A DAS por três semanas reduz a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum, principalmente usando farelo de arroz como fonte de carbono. Palavras-chave: Controle de doenças de plantas. Desinfestação biológica do solo. Diagnose molecular. Mofo branco. Phaseolus vulgaris.
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    Potencial de redução da viabilidade de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora por meio da desinfestação anaeróbica do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-10) Canedo, Éllen Júnia; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/3047482416780141
    A desinfestação anaeróbica do solo (DAS) é uma alternativa ecológica à fumigação química do solo. O método consiste na incorporação ao solo de materiais orgânicos facilmente decomponíveis, seguido de irrigação até saturação e cobertura do solo com plástico impermeável. A fonte de carbono estimula o rápido crescimento e a respiração da microbiota do solo, resultando na formação de condições anaeróbicas. A combinação de acúmulo de produtos tóxicos da decomposição anaeróbica, antagonismo exercido por organismos anaeróbicos e falta de oxigênio resulta em controle de fitopatógenos habitantes do solo. No entanto, pouco se sabe sobre o potencial da técnica no manejo de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora. A hipótese principal deste trabalho é que a DAS pode ser usada na redução da viabilidade desses dois patógenos. No Capítulo 1, foi realizada uma revisão sobre o potencial da DAS no manejo de fitopatógenos. Discutiu-se o histórico, princípios da técnica, vantagens e desvantagens, tipos de fontes de carbono usadas, além de compilar os principais resultados de pesquisa obtidos até o momento. No Capítulo 2, avaliou-se o efeito da DAS com etanol 5% (v:v) e sacarose 5% (m:v) na viabilidade de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora em condições de microcosmo (4,5 kg de solo acondicionado em saco plástico). As fontes de carbono foram comparadas com a autoclavagem do solo (120 °C por 1h por dois dias consecutivos), saturação do solo com apenas água e solo não tratado. O período de incubação do solo foi de três semanas. A DAS com etanol ou sacarose reduziu em mais de 75% o número de J 2 no solo e em mais de 90% o número de galhas em plantas indicadoras, com eficiência similar à autoclavagem do solo e superior à saturação apenas com água. A viabilidade de escleródios de S. cepivora foi reduzida pela DAS, principalmente usando sacarose, que causou redução similar à autoclavagem do solo. A saturação do solo com água não suprimiu a germinação dos escleródios. Assim, conclui-se que a DAS por três semanas com etanol ou sacarose, ambos a 5%, reduz a viabilidade de M. javanica e S. cepivora em microcosmo. A eficiência de redução de viabilidade da técnica foi similar à autoclavagem do solo. A saturação do solo com água por três semanas não reduz a viabilidade de escleródios de S. cepivora e o efeito desse tratamento em solo com M. javanica é inferior ao uso da DAS. Experimentos em campo devem ser conduzidos para validar o uso da DAS no manejo de M. javanica e S. cepivora. Palavras-chave: Controle de doenças de plantas. Desinfestação biológica do solo. Nematoide de galhas. Sclerotium cepivorum.
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    Uso do ácido salicílico no manejo de doenças foliares e da meloidoginose do cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-11-09) Tannuri, Luciano Abi Rached; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/3128811259475817
    A aplicação de ácido salicílico em plantas pode induzir resistência a muitos estresses abióticos e bióticos. Entretanto, pouco se sabe sobre o potencial desse biorregulador no controle de patógenos do cafeeiro. Assim, conduzimos experimentos para avaliar o efeito da aplicação de ácido salicílico (AS) no controle de doenças foliares e Meloidogyne exigua em plantas de café. O primeiro experimento foi conduzido em uma plantação de café de sete anos de idade para avaliar o efeito da aplicação foliar de AS (150 mg.L -1 ) sobre doenças foliares de ocorrência natural, em comparação com hidróxido de cobre (2 kg.ha -1 ), uma combinação de fungicidas protetores e sistêmicos (tratamento químico padrão) e o controle não-tratado. Cinco aplicações mensais foram realizadas entre Novembro de 2016 a Março de 2017. Avaliações de incidência e severidade de ferrugem (Hemileia vastatrix) e mancha de Ascochyta (Ascochyta coffeae) foram feitas mensalmente. A atividade da catalase, ascorbato peroxidase, superóxido dismutase e proteínas totais foi avaliado três vezes durante o experimento. A aplicação de AS reduziu ferrugem e mancha de Ascochyta em 40 e 37%, respectivamente, com taxas de redução de doença similares àquelas obtidas com o fungicida protetor hidróxido de cobre. As maiores reduções dessas doenças foram alcançadas com a mistura de fungicidas, enquanto que as maiores incidências e severidades das doenças foram observadas em plantas não-tratadas. O AS influenciou positivamente as concentrações de enzimas antioxidantes em relação aos outros tratamentos. O segundo experimento foi conduzido em casa de vegetação com o objetivo de estudar o efeito do AS sobre M. exigua. Os seguintes tratamentos foram usados: ácido salicílico (150 mg.L -1 ), ácido salicílico (150 mg.L -1 ) + fluensulfona (0.192 g.planta -1 ), fluensulfona (0.192 g.planta -1 ), controle não-tratado e inoculado com nematoide e controle não-tratado sem nematoide. Plantas de café foram inoculadas com 5000 ovos de M. exigua e foram cultivadas por 95 dias em vasos plásticos de 2 L de capacidade. Três aplicações de AS foram feitas aos 5, 20 e 45 dias após o transplante das plântulas. Aos 46 dias, as enzimas catalase, ascorbato peroxidase e superóxido dismutase foram avaliadas. O ácido salicílico reduziu o número de ovos do nematoides em comparação com a testemunha inoculada. Plantas tratadas com fluensulfona apresentaram sintomas de fitotoxicidade, o que refletiu na concentração das enzimas antioxidantes. Nenhuma diferença foi observada nos níveis das enzimas em plantas tratadas com AS e os controles, provavelmente devido a um estresse hídrico ocorrido durante o experimento.
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    Distribuição e identificação do nematoide-de-galhas na cultura da cenoura em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-03-01) Cunha, Tiago Garcia da; Visôtto, Liliane Evngelista; http://lattes.cnpq.br/0959204755243249
    A cenoura (Daucus carota) é cultivada em várias regiões do Brasil, incluindo Minas Gerais. O estado possui três pólos principais de produção: Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Campos das Vertentes. O nematoide-de-galhas do gênero Meloidogyne está entre os fatores mais importantes na redução de produção de diversas culturas, e a identificação acurada desses fitopatógenos é fundamental para o sucesso das práticas de manejo. Diferentes metodologias são usadas para a diagnose do nematoide-de-galhas. A análise do padrão perineal de fêmeas foi a principal técnica de identificação de espécies de Meloidogyne por vários anos, sendo complementada, a partir da década de 70 e 80, pela técnica de eletroforese de isoenzimas. Atualmente, as técnicas moleculares vêm sendo cada vez mais usadas para diagnose desses patógenos, com diversos protocolos e sequências de DNA disponíveis. Apesar da importância do nematoide-de-galhas para a cultura da cenoura, não há nenhum levantamento sistemático de ocorrência e distribuição do patógeno nessa cultura no estado de Minas Gerais. Mediante ao exposto, o presente trabalho objetivou caracterizar, através de técnicas morfológicas, bioquímicas e moleculares, as principais espécies de Meloidogyne presentes em áreas de cultivo de cenoura em Minas Gerais. Amostras de raízes e solo foram coletadas em áreas infestadas por Meloidogyne spp. na regiões do Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Campo das Vertentes. A identificação das espécies foi realizada por análise do padrão perineal, eletroforese de isoenzimas e por PCR com primers SCAR específicos. As espécies encontradas foram Meloidogyne incognita, Meloidogyne javanica e Meloidogyne polycephannulata. M. incognita foi a espécie mais frequente, ocorrendo em 9 amostras (60%), seguida de M. javanica (26,6%). M. incognita foi identificado em amostras provenientes das três regiões, enquanto M. javanica em amostras do Alto Paranaíba e Campo das Vertentes. No Alto Paranaíba foi identificada também uma população de Meloidogyne polycephannulata.
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    Efeito nematicida de extratos de plantas do Cerrado e óleos essenciais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-24) Borges, Darlan Ferreira; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/1015099889260161
    Os nematoides-de-galhas causam sérios danos em cultivos de hortaliças no Brasil. As espécies Meloidogyne incognita e Meloidogyne javanica são comumente as mais encontradas em áreas infestadas. A aplicação de extratos aquosos e de óleos essenciais de plantas pode ser opção adicional ao manejo do nematoide-de-galhas. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial nematicida de óleos essenciais e de extratos aquosos de plantas do Cerrado. No Capítulo 1, óleos essenciais de folhas de Ageratum fastigiatum e Callistemon viminalis e de frutos maduros e verdes de Schinus terebinthifolius foram avaliados quanto à sua eficácia na inibição de eclosão e em controlar juvenis de segundo estádio (J 2) de M. javanica em laboratório e no manejo desse nematoide na cultura da alface em campo. No Capítulo 2, extratos aquosos de frutos de Enterelobium gummiferum, folhas e frutos de Stryphnodendron adstringens, folhas de Hancornia speciosa, folhas e ramos de Tapirira guianensis, folhas e ramos de Copaifera langsdroff, folhas de Eremanthus erythropappus, folhas de Hymenaea stigonocarpa e folhas de Dimorphandra mollis foram avaliados quanto à sua ação nematicida em laboratório e em casa de vegetação, usando alface como hospedeiro suscetível. Conclui- se que o óleo de frutos verdes de S. terebinthifolius reduz a eclosão e controla J 2 de M. javanica em laboratório e a aplicação dos óleos essenciais de frutos verdes e maduros de S. terebinthifolius e de folhas de C. viminalis e A. fastigiatum não controla M. javanica em alface em campo infestado com alta densidade do patógeno (média de 554 J 2 /100 cm³ de solo). Em laboratório, extratos de folhas e ramos de C. langsdroff, folhas de T. guianensis e frutos de S. adstringens e E. gummiferum reduzem a eclosão de juvenis de segundo estádio (J 2) de M. javanica, enquanto que extratos de folhas de E. erythropappus e H. stigonocarpa possuem substâncias que controlam J 2. Em casa de vegetação, a aplicação ao solo de extratos de frutos de E. gummiferum, folhas de C. langsdroff, folhas de E. erythropappus e da mistura de extratos de folhas de C. langsdroff e H. stigonocarpa reduz o número de galhas, enquanto que a mistura de extratos de frutos de S. adstringens e folhas de E. erythropappus reduz o número de ovos de M. javanica em raízes de alface.
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    Seleção “in vitro” de isolados de Trichoderma spp. e Bacillus spp. em baixa temperatura de crescimento para o controle de Sclerotium cepivorum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-26) Bontempo, Amanda Ferreira; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/8663901982422325
    A podridão-branca, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum, é uma das principais ameaças ao cultivo de plantas do gênero Allium. A aplicação de agentes de biocontrole pode contribuir para o manejo da doença, como espécies dos gêneros Trichoderma e Bacillus, que são inimigos naturais de S. cepivorum. A maioria dos isolados desses antagonistas cresce em temperaturas de 25 a 30 oC, entretanto, alho e cebola são cultivados durante estações frias no Brasil (outono-inverno) e a germinação do escleródio ocorre entre 13 e 18 oC. Assim, a seleção de agentes de biocontrole deve visar isolados que crescem e inibem S. cepivorum sob temperaturas abaixo de 18 oC. O presente trabalho objetivou selecionar isolados de Trichoderma spp. e Bacillus spp. capazes de crescer e inibir a germinação de escleródios de S. cepivorum a 16 oC e avaliar o efeito dos isolados mais promissores no controle da doença em cebolinha em cultivo em incubadora e cebola cultivada em casa de vegetação e em campo. Doze dos 44 isolados de Trichoderma foram selecionados devido à habilidade de crescerem a 11 oC. Dentre eles, os isolados GF420, GF424 e GF426 reduziram em mais de 80 % a germinação de escleródios e colonizaram mais de 70 % dos escleródios em ambos os experimentos „in vitro‟ a 16 oC. Todos os isolados de Bacillus spp. (GF33, GF63, GF203, GF266 e GF340) reduziram a germinação de escleródios em mais de 80 %. Os isolados GF 203 e GF266 de Bacillus e GF420, GF424 e GF426 de Trichoderma foram avaliados em experimentos em incubadora do tipo BOD, casa de vegetação e campo visando ao controle de S. cepivorum em cebolinha e cebola. Para os experimentos em incubadora, o solo foi artificialmente infestado com cinco escleródios por 100 cm 3 de solo. Um campo localizado em Rio Paranaíba – Minas Gerais, naturalmente infestado com sete escleródios por 100 cm 3 de solo, foi usado como área experimental e fonte de solo para os experimentos em casa de vegetação. Houve incidência de podridão-branca apenas em poucas plantas nos experimentos de laboratório aos 63 dias de cultivo, e a doença não ocorreu em casa de vegetação e campo ao final de 140 dias. Assim, não foi possível avaliar o real potencial dos isolados no controle do patógeno na presença de hospedeiro suscetível. Os isolados GF420, GF424 e GF426 de Trichoderma spp. e GF33, GF63, GF203, GF266 e GF340 de Bacillus spp. colonizam e reduzem a germinação de escleródios de S. cepivorum a 16 oC. Experimentos adicionais em casa de vegetação e campo são necessários para selecionar pelo menos um isolado para o manejo da podridão-branca.
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    Indutores de germinação de escleródios e uso de fungicidas no manejo de Sclerotium cepivorum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-09-18) Domingos, Luisa Bastos; Lopes, Everaldo Antônio; http://lattes.cnpq.br/5001741058364495
    A podridão branca, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum, é uma das principais doenças, que ocorre em todo o mundo, que pode causar graves perdas nos cultivos de alho (Allium sativum L.) e cebola (Allium cepa L.). Escleródios de S. cepivorum são capazes de sobreviver por até 30 anos no campo. A gama de hospedeiros do fungo compreende plantas do gênero Allium e a germinação dos escleródios é induzida pela presença de exsudatos Allium, especialmente em solos úmidos e sob condições de temperatura entre 13 – 18 ° C. A erradicação do patógeno de áreas infestadas é muito difícil e a densidade de escleródios viáveis deve ser reduzida por meio de estratégias diferentes, tais como indutores de germinação e fungicidas. A aplicação de extratos de alho em campos de pousio pode induzir escleródios a germinarem e diminuir o número de estruturas de sobrevivência viáveis. Fungicidas podem inibir a germinação de escleródios e crescimento micelial. Assim, o efeito do extrato de alho e dialil dissulfeto (DADS) sobre a germinação de esclerócios de S. cepivorum e o potencial de fungicida sobre a inibição do crescimento micelial foi avaliado neste trabalho. Extrato aquoso e etanólico de alho preparados em laboratório (20 % m:v), as águas residuais de agroindústria de alho e extrato aquoso produzido por Shimada Agronegócios (20 %, m:m) foram utilizados como indutores de germinação aos 17 e 27 °C em laboratório. Além disso, o efeito de DADS em estimular a germinação de escleródios foi avaliada usando tubos plásticos com solo e contendo escleródios enterrados a 10, 20 e 30 cm de profundidade. Todos os extratos de alho induziram a germinação dos escleródios, independentemente da temperatura avaliada. DADS induziu a germinação de escleródios de 10 a 30 cm de profundidade, embora o efeito tenha sido maior sobre escleródios localizados a 10 cm. Em outro experimento, o fungicidas tebuconazol + trifloxystrobina, trifloxistrobina + protioconazol, tebuconazol, triadimenol, tiofanato metílico e fluazinam foram adicionados a meio batata dextrose agar (BDA) + extrato aquoso de alho (20 % m:m) em volumes equivalentes a 200 e 20.000 L/ha. Discos de micélio de 5 mm de diâmetro de S. cepivorum foram removidos da borda de culturas do fungo com 15 dias de idade em BDA e colocadas no centro de placas de Petri contendo BDA + extrato de alho, com ou sem fungicidas. O fungo foi incubado a 17 ± 2 oC por 30 dias, quando o crescimento mycelial foi avaliado. Todos fungicidas reduziram o crescimento do fungo em mais de 90 %. Os fungicidas triadimenol e fluazinam inibiram completamente o crescimento de S. cepivorum, independemente do volume da solução fungicida. A eficácia de tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina foi reduzida quando o volume da solução foi aumentada de 200 para 20.000 L. Extratos de alho, residuo de agroindústria de alho e DADS induzem a germinação de escleródios de S. cepivorum. Triadimenol, fluazinam, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina suprimem o crescimento de S. cepivorum in vitro, especialmente em volume de soluçãofungicida equivalente a 200 L.ha -1 . Estudos adicionais em campo são necessários para avaliar o uso integrado de extratos de alho, DADS e os fungicidas triadimenol, fluazinam, tebuconazol e tebuconazol + trifloxistrobina no manejo da podridão branca.