Agronomia (Produção Vegetal) - CRP
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Item Bionematicida à base de Pochonia chlamydosporia no controle de Meloidogyne incognita em cenoura(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-22) Fernandes, Rafael Henrique; Vieira, Bruno Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765264E8; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Lopes, Everaldo Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762607A4; http://lattes.cnpq.br/8010614178699886; Pereira, Marlon Corrêa; http://lattes.cnpq.br/7445661585742204; Ruas, Renato Adriane Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772667Z6Os nematoides das galhas (Meloidogyne spp.) são um dos principais patógenos da cultura da cenoura em todo o mundo. A aplicação do fungo Pochonia chlamydosporia pode ser uma alternativa para o manejo do nematoide das galhas em cenoura. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de um bionematicida à base de P. chlamydosporia var. chlamydosporia isolado Pc-10 no controle de Meloidogyne incognita na cultura da cenoura em área comercial em Rio Paranaíba e a sobrevivência do fungo após diferentes períodos após a aplicação na superfície do solo em Campo Experimental da Universidade Federal de Viçosa Campus de Rio Paranaíba. No Capítulo 1, o bionematicida Pc-10 foi aplicado em diferentes doses (0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 kg.ha-1) na superfície dos canteiros, logo após o semeio. No Capítulo 2, Pc-10 foi incorporado ao solo ou aplicado na superfície dos canteiros na dose de 3 kg.ha-1 e foi comparado com o controle não tratado e com a aplicação dos bionematicidas Paecilomyces lilacinus + Bacillus subtilis (2 kg.ha-1), mix de fungos nematófagos e Bacillus sp. (5 kg.ha-1) e P. lilacinus (8 kg.ha-1). Em ambos os experimentos de campo, a produção de raízes comerciais e não comerciais (descarte) e o fator de reprodução do nematoide no solo foram avaliados ao final do ciclo da cultura. No Capítulo 3, avaliou- se a sobrevivência do fungo após 30, 60, 90, 120 e 150 minutos após a aplicação do bionematicida na superfície do solo. A produção de raízes de cenoura e a redução da população de nematoide foram influenciadas por doses crescentes de Pc-10. A aplicação de Pc-10 na doses de 3 kg.ha-1 aumentou em 41,7% a produção de raízes comerciais e reduziu em 48,7 e 61,4% a produção de raízes descartadas e o fator de reprodução do nematoide em relação ao controle não tratado, respectivamente. Por sua vez, a incorporação de Pc-10 no solo foi mais eficiente do que a aplicação na superfície dos canteiros em relação ao aumento da produção de raízes comerciais e na redução de raízes descartadas e da população do nematoide. Por fim, a sobrevivência do fungo foi reduzida em função do aumento do tempo de exposição na superfície do solo. O número de unidades formadoras de colônia do fungo foi 81,7 e 94,1% menor aos 150 minutos após a aplicação. Assim, a incorporação do bionematicida Pc-10 ao solo, na dose de 3 kg.ha-1, aumenta a sobrevivência do fungo e a produção de raízes comerciais de cenoura e reduz a população de M. incognita no solo.Item Prospecção de microrganismos e substâncias de origem vegetal para o controle de Sclerotium cepivorum(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Fuga, Cícero Augusto Guimarães; Reis, Marcelo Rodrigues dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735626J0; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Lopes, Everaldo Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762607A4; http://lattes.cnpq.br/2569093167424668; Vieira, Bruno Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765264E8; Cunha, Walter Vieira da; http://lattes.cnpq.br/0840988482516816A podridão branca, causada pelo fungo Sclerotium cepivorum, é uma das principais doenças das culturas do alho e da cebola em todo o mundo. Na busca por alternativas sustentáveis de manejo de doença, agentes de biocontrole e substâncias presentes em extratos e óleos essenciais de plantas podem ser potencialmente úteis na inibição do crescimento do patógeno. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o antagonismo de isolados de Bacillus spp. e Trichoderma spp. e a fungitoxicidade de extratos de plantas e óleos Vegetais à S. cepivorum 'in vitro'. No capítulo I foi avaliado o antagonismo de Bacillus spp. e Trichoderma spp. a S. cepivorum por meio da técnica de confrontação direta e pela produção de metabólitos tóxicos em placas de Petri. Após a seleção dos isolados mais eñcientes, testou-se a compatibilidade entre os antagonistas. No capítulo II foi avaliado a fungitoxicidade de extratos aquosos e etanólicos de plantas (arruda, mentrasto, citronela, alho, gengibre e açafrão), e de óleos essenciais (citronela, alecrim, nim e eucalipto citriodora) no crescimento micelial e germinação de escleródios de S. cepivorum em placas de Petri. Foram selecionados sete isolados de Bacillus spp. e cinco de Trichoderma spp. com efeito antagônico a S. cepivorum Todos os antagonistas selecionados agiram por antibiose (produçã0 de metabólitos tóxicos), com diferentes níveis de toxicidade ao patógeno. Alguns antagonistas não apresentaram compatibilidade entre si. Todos os extratos de plantas e óleos essenciais testados limitaram o crescimento micelial do patógeno. Os extratos aquosos de mentrasto e citronela na dose de 10.000 ppm inibiram 0 crescimento do patógeno em mais de 50%. Os quatro óleos essenciais inibiram o crescimento do patógeno entre 77 e 100%, na dose de 1.200 ppm Em relação a inibição de germinação de escleródios, apenas os óleos essenciais apresentaram efeito inibitório na dose de 1.200 ppm com média de 5% de escleródios germinados. Os agentes de biocontrole (Bacillus spp. e Trichoderma spp.), os extratos de plantas e óleos essenciais apresentam potencial para o controle de S. cepivorum.Item Reação de genótipos de maracujazeiro azedo à mancha bacteriana, verrugose e nematoide das galhas(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-05) Nascimento, Roxana Stefane Mendes; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777290E6; God, Pedro Ivo Vieira Good; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769361T9; Lopes, Everaldo Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762607A4; http://lattes.cnpq.br/9041045913251064; Vieira, Bruno Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765264E8O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). Entretanto, a ocorrência de doenças pode reduzir drasticamente a produtividade dessa cultura no país, especialmente no caso da mancha bacteriana causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae, verrugose incitada por Cladosporium herbarum e meloidoginose causada por Meloidogyne spp. Considerando que o uso de materiais resistentes a doenças é uma estratégia de manejo desejável na agricultura, objetivou-se com este trabalho avaliar a reação de vinte genótipos (CRP 01-12 a CRP 20-12) de maracujazeiro azedo quanto à resistência à mancha bacteriana, a verrugose e ao nematoide das galhas em condições de casa de vegetação. Os genótipos foram artificialmente inoculados com 1 x 108 unidades formadoras de colônia da bactéria, 1 x 106 conídios por ml do fungo e 5000 ovos do nematoide. A incidência e a severidade da bacteriose e da verrugose foram avaliadas aos 10, 20, 28 e 44 dias e aos 7, 14, 21 e 31 dias após a inoculação, respectivamente. Por sua vez, o desenvolvimento vegetativo (altura das plantas, a biomassa fresca e número de folhas) e as variáveis nematológicas (número de galhas, ovos, juvenis de segundo estádio nas raízes e no solo e o fator de reprodução) foram avaliados aos 70 dias após a inoculação das plantas com M. incognita. Todos os genótipos de maracujazeiro azedo são altamente suscetíveis à mancha bacteriana e medianamente resistentes à verrugose, exceto CRP 17-12 e CRP 20-12, que são suscetíveis ao fungo. Por sua vez, os genótipos CRP 16-12 e CRP 17-12 não sofreram redução de crescimento e comportaram-se como resistentes (FR = 1,0 e FR = 0,5, respectivamente) a M. incognita raça 2 e podem ser cultivados em áreas infestadas com esse nematoide.