Potencial de aminas bioativas como indicadoras do estádio de maturação e o papel da microbiota endógena do leite cru na inocuidade e características do queijo Minas artesanal

dc.contributor.advisor-co1Gloria, Maria Beatriz Abreu
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318E0por
dc.contributor.advisor-co2Perrone, ítalo Tuler
dc.contributor.advisor-co2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8641512358409239por
dc.contributor.advisor1Ferreira, Célia Lúcia de Luces Fortes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681U9por
dc.contributor.authorAraújo, Tatiane Ferreira
dc.contributor.authorLatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4253275P5por
dc.contributor.referee1Cunha, Luciana Rodrigues da
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3546793877060403por
dc.contributor.referee2Pinto, Cláudia Lúcia de Oliveira
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783521J6por
dc.date.accessioned2015-03-26T12:25:13Z
dc.date.available2014-04-16
dc.date.available2015-03-26T12:25:13Z
dc.date.issued2013-08-02
dc.description.abstractO queijo Minas artesanal (QMA) é reconhecido por suas características sensoriais únicas. Fabricado em cinco regiões já caracterizadas (Araxá, Cerrado, Campo das Vertentes, Canastra e Serro), o QMA possui duas tecnologias de fabricação diferenciadas pelo tipo de prensagem: unicamente com a pressão das mãos (Serro) e prensagem manual com a utilização de um tecido (Araxá, Cerrado, Campo das Vertentes e Canastra). Tal diferença constitui a base da definição dos dois períodos mínimos de maturação atualmente praticados para os queijos do Serro (17 dias) e da Canastra (22 dias). Esses períodos mínimos de maturação foram definidos em função do tempo de permanência do micro-organismo Staplylococcus aureus ao longo da maturação até atingir o limite estabelecido pela legislação (2 log UFC g -1). No entanto, a maior parte da produção do QMA é comercializado com período inferior ao atualmente estabelecido por lei. Sabe-se que a microbiota endógena do leite por meio da maturação, contribui para a inocuidade do produto. Verificou-se também por meio de pré-experimentos no presente estudo que diferentes aminas bioativas (AB) são acumuladas ao longo da maturação dos QMA. Assim, a pesquisa teve como objetivo: a) avaliar o papel na microbiota endógena do leite cru na inocuidade do QMA; b) Verificar o potencial de AB na indicação do período de maturação do QMA. Para avaliação do fenômeno relacionado à inocuidade inferida pela maturação utilizou-se como modelo o QMA do Serro. Avaliou-se ao longo de 60 dias de maturação (8, 17, 30 e 60 dias) nos QMA feitos com leite cru (NP) e com leite pasteurizado (P) parâmetros físico químicos (pH, acidez titulável, cloretos, gordura, atividade de água, cinzas, nitrogênio total), extensão de profundidade de proteólise; perfil de ácidos orgânicos e aminas bioativas; parâmetros Lactobacillus, microbiológicos (unidades formadoras de colônias de Lactococcus, Enterococcus, mesófilos aeróbios, mofos e leveduras, Enterobacteriaceae , coliformes a 30oC e 45°C; Staplylococcus aureus e parâmetros sensoriais (textura e cor). Os resultados demonstraram diferença (P<0,05) nas variáveis pH, acidez titulável, gordura, gordura no extrato seco (GES), umidade e nitrogênio xi total. A proteólise mais intensa no queijo fabricado com leite cru afetou a textura e cor da massa dos queijos (P<0,05) tornando possível estabelecer uma correlação com o estágio de maturação. O tratamento térmico pode ter alterado a microbiota endógena qualitativamente uma vez que as concentrações dos grupos microbianos avaliados não diferiram com exceção de S. aureus que permaneceu com contagens superiores (20 e 35 dias respectivamente para os queijos feitos com leite cru e pasteurizado) às definidas pela legislação atualmente. Esta constatação corrobora o papel da microbiota endógena na inocuidade do QMA feito com leite cru. O tratamento térmico afetou a microbiota, alterou o perfil de ácidos orgânicos (lático, cítrico, butítrico, propiônico e acético) e de aminas bioativas. Observou-se o potencial da amina bioativa histamina como indicadora de estágio de maturação. Sugere-se uma faixa entre 8,65-9,29 mg/100g de histamina para o QMA do Serro com 17 dias de maturação, fabricado com leite cru. Além do comprometimento da inocuidade inferido pelo tratamento térmico ao leite, constatou-se também que a textura e cor foram alteradas no QMA do Serro feito com leite pasteurizado quando comparado ao produto tradicional feito com leite cru,. Sugere-se que mais estudos sejam realizados para identificar as espécies microbianas que predominam no queijo feito com leite cru e que são eliminadas pelo tratamento térmico, para um melhor entendimento do fenômeno que tem garantido um produto maturado seguro para consumo.pt_BR
dc.description.abstractThe Minas artisanal cheese (QMA) is recognized for its unique sensory characteristics. Made in five regions already characterized (Araxá, Cerrado, Campo das Vertentes, Canastra and Serro), the QMA has two manufacturing technologies differentiated by the type of press: only with the pressure of hands (Serro) and manual pressing with the use of a tissue (Araxá, Cerrado, Campo das Vertentes and Canastra). This difference is the basis of the definition of the two minimum periods of ripening presently used for cheese of Serro (17 days) and Canastra (22 days). These minimum periods of ripening were defined based on the permanence of the micro-organism Staplylococcus aureus during the ripening until the limit established by the legislation (2 log CFU g -1). However, most production is offered for sale the QMA period less than the currently set by law. Is known that endogenous microbiota in milk through of ripening contributes to the safety of the product. It was also found by means of pre-experiments in this study different bioactive amines (AB) are accumulated along the ripening of the QMA. Thus, the research aimed to: a) evaluate the role of endogenous microbiota in raw milk safety of QMA b) Verify the potential of AB in the indication of the ripening period of the QMA. To assess the safety related phenomenon inferred by ripening was used as a model QMA Serro. Evaluated over 60 days of aging (8, 17, 30 and 60 days) in QMA made with raw milk (NP) and pasteurized (P) physico chemical parameters (pH, titratable acidity, chloride, fat, activity water, ash, total nitrogen), extended depth of proteolysis; profile of organic acids and bioactive amines, microbiological parameters (colony forming units of Lactococcus, Lactobacillus, Enterococcus, aerobic mesophilic, molds and yeasts, Enterobacteriaceae, coliforms at 30oC and 45 ° C; Staplylococcus aureus and sensory parameters (texture and color). the results showed differences (P <0,05) in pH, titratable acidity, fat, fat in dry matter (GES), moisture and total nitrogen. The more intense proteolysis in cheese made with raw milk affect the texture and color of the mass of the cheeses (P < 0,05) making it possible to establish a correlation with the stage of maturation. The heat treatment may have altered the endogenous microbiota qualitatively since the concentrations evaluated microbial groups did not differ with the xiii exception of S. aureus counts remained higher (20 and 35 days respectively for cheeses made with raw milk and pasteurized) to which the legislation today. This finding corroborates the role of endogenous microflora in the safety of the QMA made with raw milk. The heat treatment affected the microbiota altered the profile of organic acids (lactic, citric, butyric, propionic and acetic acid) and bioactive amines. There is the potential of bioactive amine histamine as an indicator of ripening stages. Suggest a range between 8.65 to 9.29 mg/100 g of histamine in QMA to Serro with 17 days of ripening, made from raw milk. Besides compromising safety inferred by the heat treatment of milk, it was also found that the texture and color were changed in QMA Serro made with pasteurized milk when compared to traditional product made with raw milk. Suggested that further studies be conducted to identify the microbial species that predominate in cheese made with raw milk and are eliminated by heat treatment, for a better understanding of the phenomenon that has secured a matured product safe for consumption.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationARAÚJO, Tatiane Ferreira. Potencial biactive amines as indicators of ripening stages and the role of endogenous microbiota of raw milk in harmlessness and characteristics of Minas artisanal cheese. 2013. 127 f. Tese (Doutorado em Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Engenharia de Alimentos) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2013.por
dc.identifier.urihttp://locus.ufv.br/handle/123456789/484
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Viçosapor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentCiência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Engenharia de Alimentospor
dc.publisher.initialsUFVpor
dc.publisher.programDoutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectQueijo artesanalpor
dc.subjectAminas biogênicaspor
dc.subjectSegurança alimentarpor
dc.subjectBactérias láticaspor
dc.subjectEnterobacteriaceaepor
dc.subjectArtisan cheeseeng
dc.subjectBiogenic amines, Food securityeng
dc.subjectLactic acid bacteria, Enterobacteriaceaeeng
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS::CIENCIA DE ALIMENTOSpor
dc.titlePotencial de aminas bioativas como indicadoras do estádio de maturação e o papel da microbiota endógena do leite cru na inocuidade e características do queijo Minas artesanalpor
dc.title.alternativePotencial biactive amines as indicators of ripening stages and the role of endogenous microbiota of raw milk in harmlessness and characteristics of Minas artisanal cheeseeng
dc.typeTesepor

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