Etiology of bacterial leaf blight of eucalyptus in Brazil

Nenhuma Miniatura Disponível

Data

2008-05

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Tropical Plant Pathology

Resumo

Bacterial leaf blight of eucalyptus is initially characterized by water soaked, angular, amphigenous and interveinal lesions, concentrated along the main vein, at the edges or scattered on the leaf blade. As the disease progresses, the lesions become brown to pale, and when young leaves are infected leaf cut areas at the edges or perforations at the center of the lesions may appear due to abortion of the necrotic area. Eventually, necrosis may be found on petiole and twigs. Leaf fall commonly occurs on highly susceptible genotypes due to the early senescence of diseased leaves. Precise diagnosis is accomplished by bacterial exudation from leaf sections placed in a water drop under light microscope (200 x). Twenty-five bacterial isolates from Amapá (2), Bahia (4), Minas Gerais (2), São Paulo (9), Pará (3), Mato Grosso do Sul (1), and Rio Grande do Sul (4) States, which induced hypersensitive reaction (HR) in non-host plants and were pathogenic to eucalyptus, when inoculated by inoculum injection, were identified by biochemical assays, using carbon sources (MicroLogTM BIOLOG) and sequence analysis (16S rDNA). Ten isolates were identified as Xanthomonas axonopodis, four as X. campestris, four as Pseudomonas syringae, two as P. putida, two as P. cichorii, one as Erwinia sp., and two were similar to bacterial genera of Rhizobiaceae. When spray inoculated on intact plants of eucalyptus, only X. axonopodis, P. cichorii and isolates of the Rhizobiaceae family induced typical symptoms of the disease and were considered pathogenic. In Brazil, X. axonopodis seems to be the most widespread species causing the bacterial leaf blight of Eucalyptus spp.
A mancha foliar bacteriana do eucalipto caracteriza-se inicialmente por lesões encharcadas do tipo anasarca, internervurais, angulares e anfígenas, concentradas ao longo da nervura principal, nas margens da folha ou distribuídas aleatoriamente sobre o limbo. Com o progresso da doença, as lesões adquirem aspecto ressecado e coloração marrom a palha, podendo conter orifícios no centro da lesão ou áreas recortadas do limbo em conseqüência do aborto da área necrosada, principalmente em folhas mais jovens. Eventualmente pode haver necrose em pecíolo e ramos. A doença culmina com a desfolha devido à senescência precoce das folhas infectadas. O diagnóstico inequívoco é realizado por meio de exsudação de pus bacteriano a partir de fragmento de folha infectada, sob microscópio óptico de luz (200 x). Vinte e cinco isolados oriundos dos estados do Amapá (2), Bahia (4), Minas Gerais (2), São Paulo (9), Pará (3), Mato Grosso do Sul (1) e Rio Grande do Sul (4) indutores de reação de hipersensibilidade em plantas não-hospedeiras e, patogênicos ao eucalipto em testes de injeção de suspensão bacteriana no mesófilo foliar, foram identificados por meio de testes bioquímicos, utilização de fontes de carbono e seqüenciamento do rDNA16S. Dez foram identificados como Xanthomonas axonopodis, quatro como X. campestris, quatro como Pseudomonas syringae, dois como P. cichorii, dois como P. putida, um como Erwinia sp. e dois foram similares a gêneros da família Rhizobiaceae. Nos testes de inoculação por atomização de suspensão bacteriana, apenas isolados de P. cichorii, X. axonopodis e os similares a membros da família Rhizobiaceae foram patogênicos a eucalipto. X. axonopodis é provavelmente o agente etiológico predominante da mancha foliar bacteriana de Eucalyptus spp., no Brasil.

Descrição

Palavras-chave

Eucalyptus, Xanthomonas, Pseudomonas, Erwinia, Rhizobiaceae

Citação

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por