Ciências Agrárias

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    Plantas de cobertura e seus efeitos nos atributos físicos de Latossolo Vermelho-Amarelo cultivado com milho e na fitossociologia de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-01) Silva, Yara Karine de Lima; Carvalho Filho, Alberto; http://lattes.cnpq.br/6471263314850624
    Técnicas de manejo do solo como o uso de culturas de cobertura têm sido eficientes em diferentes aspectos dentro do sistema de manejo. Esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos na física do solo, supressão de plantas daninhas e produtividade da cultura do milho por cinco tratamentos principais com sistemas de preparos periódicos primários do solo na parcela: P1 – grade aradora; P2 – arado de discos; P3 – enxada rotativa; P4 – plantio direto; P4 – escarificador e quatro plantas de cobertura na subparcela: T1 – braquiária (Urochloa ruziziensis); T2 – nabo forrageiro (Raphanus sativus), T3 – crotalária (Crotalaria juncea), T4 – milheto (Pennisetum glaucum) e um tratamento com T5 – escarificação mecânica sem cobertura do solo. Nas camadas de 0,10 a 0,20 e de 0,20 a 0,30m onde se constatou compactação do solo as plantas de cobertura reduziram em média 37,2% e 47,2% da RMSP, respectivamente. De modo geral o nabo forrageiro foi a espécie que mais se destacou na melhoria da densidade do solo. O nabo mostrou ser a espécie com maior potencial de supressão para essas condições experimentais, apresentando menor índice de frequência, densidade e abundância de plantas daninhas. A maior densidade e abundância de plantas daninhas foram observadas na área escarificada e sem plantas de cobertura (controle). Os maiores teores foliares de macronutrientes em foram obtidos com cultivo de nabo forrageiro e crotalária, sobretudo de S, P, Ca e N. Quanto aos micronutrientes a planta daninha Galinsoga parviflora apresentou maiores teores principalmente Mn, Fe e B. A cultura do milho não apresentou diferença no coeficiente de variação da semeadura nem na sua produtividade de silagem e grãos em relação aos preparos e às culturas de cobertura. Palavras-chave: Supressão de plantas daninhas. Espécies de cobertura. Física do solo.
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    Indicadores pedoambientais do planalto de Viçosa como auxilio à educação ambiental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-28) Teixeira, Maria Ilmalucia; Lani, João Luiz; http://lattes.cnpq.br/5663673914255187
    O presente estudo foi conduzido no Planalto de Viçosa, MG, e objetivou identificar os indicadores pedoambientais do Planalto de Viçosa, e serem utilizados como ferramentas auxiliares na educação ambiental; organizar os principais indicadores ambientais que facilitem a identificação de cada ambiente e as principais características dos mesmos e; identificar a percepção ambiental dos educadores do ensino fundamental do Planalto de Viçosa e subsidiar elaboração futura de material didático, de fácil compreensão para serem utilizados na construção do conhecimento. Para a referida pesquisa foram selecionados 21 educadores, integrantes, em sua maioria, do Projeto Veredas e de uma instituição particular de ensino; sendo 7 com atuação no meio rural e 14 no meio urbano. Destes 7 de escola particular foi aplicado um questionário contendo 34 questões divididas em diferentes tópicos: 1 – Desenvolvimento do Planalto de Viçosa; 2 – Solos; 3 – Cor dos solos; 4 – Vegetação; 5 – Hidrologia; 6 – Solos hidromórficos; 7 – Uso e ocupação dos solos. Embora haja muita informação sobre os temas abordados, referentes aos indicadores pedoambientais do Planalto de Viçosa, essas informações não tem chegado até os educadores de forma eficiente. Uma maior divulgação das informações técnicas, decodificadas para uma linguagem mais didática deve ser objetivando maior socialização e compreensão destas informações. O baixo nível de conhecimento e rendimento dos docentes a respeito dos assuntos abordados está relacionado à falta de capacitação continuada e cursos específicos na área. Isso revela a necessidade de preparar um material didático, com base técnica de cunho regional. A partir das informações de apenas sete docentes de cada segmento, não se obteve diferenças estatística entre os segmentos de ensino em nenhuma das 34 questões formuladas e nem em relação aos sete assuntos tratados. Futuros estudos deverão ser conduzidos com maior número de entrevistados e sob nova modelagem para obtenção de dados mais conclusivos.
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    Hidrocarbonetos em solos da área da estação Antártica brasileira Comandante Ferraz
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-11) Oliveira, Letúzia Maria de; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/1831771861721258
    Por mais remoto e desabitado que o continente Antártico seja, ele não está livre do impacto da presença humana. Entre os vários contaminantes, os hidrocarbonetos derivados de petróleo têm sido objeto de preocupação. A presença de embarcações operando na região e o transporte de óleo diesel para os geradores da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) têm contribuído para a introdução de hidrocarbonetos de petróleo no ambiente. Este trabalho, como parte do projeto Criossolos, teve como objetivo avaliar o grau de introdução de hidrocarbonetos de petróleo na área da EACF. As amostras de solos foram coletadas numa grade rígida durante o verão austral de 2003 e transportadas para a UFV sob refrigeração. Nessas amostras foram determinados os hidrocarbonetos voláteis, seguindo a metodologia de “headspace”, e os não-voláteis, via extração por Soxhlet. Os hidrocarbonetos foram separados, identificados e quantificados por meio de cromatografia gasosa e presente confirmação por cromatografia gasosa acoplada com espectrometria de massas. Os maiores teores dos hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, tolueno, etilbenzeno, o-xileno e p-xileno) ocorreram nas proximidades dos tanques que armazenavam combustíveis e em maior profundidade (10–20 cm). O o-xileno foi ixencontrado em maiores teores nos solos, porém o etilbenzeno apresentou maior área contaminada. Os hidrocarbonetos alifáticos e policíclicos aromáticos encontrados nos solos assemelharam-se àqueles do diesel, e a sua área de dispersão, principalmente em subsuperfície, foi maior que aquela dos hidrocarbonetos voláteis. Os hidrocarbonetos alifáticos que apresentaram maiores teores foram o pentadecano, o octadecano e o petacosano. Entre os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, o arenafteno, o fluoranteno e o criseno apresentaram os teores mais elevados e a maior área de dispersão.
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    Caracterização sócio-ambiental de sistemas de cultivo orgânico e convencional na Chapada da Ibiapaba, Ceará
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-29) Alencar, Guilherme Viana de; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/2376508473066829
    Nos últimos anos vêm crescendo, no Brasil, o número de adeptos da agricultura orgânica, impulsionados pela demanda gerada por um mercado de consumidores que buscam alimentos produzidos sem agrotóxicos. Os adeptos deste sistema promovem mudanças substanciais de seus métodos de produção, adquirindo conhecimentos técnicos e empíricos associados. Este estudo tem por objetivo a avaliação de aspectos sócio-econômico-ambientais e de qualidade do solo de sistemas de cultivo orgânico e convencional, visando a concepção de sustentabilidade dos sistemas. A pesquisa foi desenvolvida em propriedades que adotam sistemas de cultivo orgânicos e convencionais do distrito de Sussuanha, município de Guaraciaba do Norte- CE. O diagnóstico regional dos sistemas foi realizado em amostragem de sete produtores orgânicos e 21 convencionais, realizando entrevista informal caracterizando o meio social e as mudanças de qualidade de vida ocorridas com o tempo. Na pesquisa de campo, foram abertos quatro perfis de 1 m de profundidade em áreas de sistema de cultivo orgânico e convencional, e área de referência (mata), sendo coletadas amostras de solo nas camadas de 0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm. Foram realizadas análises físicas, químicas, mineralógicas, microbiológicas e micromorfológicas. As interações agricultor-meio ambiente, no sistema de cultivo orgânico, acarretou a melhoria da qualidade de vida das famílias. No sistema de cultivo convencional, caracterizado pelo uso intensivo de agrotóxicos e grande dependência de adubos químicos, constata-se que prevalece o interesse em obter a máxima produção sem preocupação com o ambiente. Esta condição se reflete no contato continuo com agrotóxicos, além das margens de lucros restritivas, o que pode comprometer o uso do solo pelas futuras gerações, pois há uma inerente redução da fertilidade natural dos solos cultivados sob este sistema. A adoção dos sistemas de cultivo orgânicos têm resultado em melhorias na qualidade física e química do solo, principalmente em curto espaço de tempo (4 e 6 anos). As principais modificações ocorridas nas características de fertilidade referem-se a elevação dos teores de matéria orgânica, dos valores de pH, dos valores de CTC e dos teores de P, K, Ca e Mg. O aumento nos teores dos micronutrientes têm sido discretos e ainda pouco consistentes. Foram observadas, porém, elevações nos teores de nitrato nas áreas sob sistema de cultivo orgânico há mais tempo, porém sem indicativos de sua movimentação no perfil. Fisicamente foram observadas alterações relacionadas com a redução da densidade do solo, aumento da porosidade e da condutividade hidráulica em solos de cultivos orgânicos. Os estoques elevados de matéria orgânica leve nas áreas de sistemas de cultivo orgânicos acarretaram maiores teores de carbono orgânico total (>200%) e elevação da atividade microbiana do solo (>20%) e carbono da biomassa microbiana (>10%), principalmente na camada de 0-10 cm de profundidade, em relação ao cultivo convencional. As substâncias húmicas, principalmente a humina, apresentaram elevação em seus valores nos sistemas de cultivo orgânicos em relação aos convencionais, o que caracteriza um fator de estabilidade do sistema solo. Na avaliação do índice de manejo do carbono as áreas de sistemas de cultivo orgânicos superaram os cultivos convencionais, caracterizando maior estabilidade e sustentabilidade dos sistemas agrícolas manejados organicamente. Na análise micromorfológica, constatou-se que o sistema de cultivo convencional modificou a estabilidade do solo, promovendo de forma negativa a perda de sua qualidade física. Diferentemente, o sistema de cultivo orgânico promoveu a recuperação do solo e a melhoria de suas caracteríscas físicas, semelhantes ao ambiente de mata, principalmente pela formação de colóides orgânicos promotores da agregação e do seqüestro de carbono. Com isso, o sistema de cultivo orgânico promove o seqüestro de carbono, contribuindo na redução do efeito estufa.
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    Degradação de pastagens em solos da região do Vale do Mucuri, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-12-29) Figueiredo, Luiz Henrique Arimura; Fontes, Luiz Eduardo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/7230986972633423
    A região do Vale do Mucuri tem como principal atividade econômica a pecuária de corte, apresentando, portanto, grandes áreas ocupadas por pastagem. Porém, devido ao manejo inadequado, observa-se uma crescente degradação das pastagens, o que vem acarretando a diminuição da capacidade de suporte dessas áreas e, conseqüentemente, a redução dos lucros dos produtores. Neste estudo foram selecionados, em Carlos Chagas, os seguintes ambientes para o Latossolo Amarelo: mata, pastagem menos degradada de Brachiaria decumbens, pasatagem degradada de Panicum maximum cv. Colonião, pastagem mais degradada de Choris gayana. Em Nanuque, sob o Argissolo Vermelho- Amarelo, foram selecionados os seguintes ambientes: mata, pastagem não-degradada de B. decumbens, pastagem degradada de P. maximum cv. Colonião e pastagem muito degradada de B. decumbens. Foram realizadas as seguintes análises: textura, argila dispersa em água, estabilidade dos agregados via úmida, teor de água retida a 0,01, 0,033 e 1,5 MPa, equivalente de umidade, condutividade elétrica do solo, densidade do solo, densidade de partículas, resistência à penetração, pH em H 2 O, acidez potencial, Na, K, Ca, Mg, P, N, carbono orgânico total, carbono orgânico lábil, carbono e nitrogênio na biomassa microbiana, respiração do solo, N, P, K, Ca, Mg, Zn, Fe, Mn e Cu no material vegetal, cobertura do solo, micromorfologia e potencial de rebrota. Utilizou-se a análise estatística multivariada de componentes principais para a diferenciação dos ambientes. Em ambos os solos o teor de argila foi o responsável pelas diferenças apresentadas entre os ambientes com relação às propriedades físicas (principalmente retenção de água). Nesses solos o P foi o nutriente em menor quantidade nos ambientes. A resistência à penetração foi bem sensível à variação dos ambientes, apresentando valores maiores nas pastagens mais degradadas. A micromorfologia mostrou redução drástica na porosidade do solo sob mata, em relação aos sob pastagens. A rebrota das gramíneas mostrou que quanto maior a degradação das pastagens menor foi sua capacidade de rebrota. A análise dos componentes principais para o Latossolo Amarelo foi eficiente para discernir o ambiente mata dos demais ambientes de pastagens, no entanto não foi eficiente na distinção desse último grupo, como verificado a campo. Para o Argissolo Vermelho-Amarelo, análise não conseguiu discernir a mata da pastagem degradada de P. maximum cv. Colonião.
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    Caracterização da unidade de amostra para avaliação da fertilidade do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-18) Guarçoni Martins, André; Alvarez Venegas, Víctor Hugo; http://lattes.cnpq.br/9635777177014378
    Uma população é composta por indivíduos, sendo que a amostragem correta dos indivíduos estima adequadamente as características da população. Porém, para a avaliação da fertilidade do solo, quem seriam os indivíduos solo (unidades de amostra) e qual sua dimensão? Os objetivos deste trabalho foram: estudar a influência do volume da amostra simples na determinação da variabilidade de características químicas da fertilidade do solo; definir a dimensão do indivíduo solo componente de determinada população, sob plantio direto ou sob plantio convencional antes ou depois da aração, visando à avaliação da fertilidade do solo e desenvolver um método de amostragem de solos, determinando o volume e o número de amostras simples, necessários à formação de uma amostra composta que caracterize o indivíduo solo (unidade de amostra). Para tanto, foram realizados três estudos: o primeiro, em casa de vegetação (três solos), o segundo e o terceiro no campo [três situações de manejo-coleta – plantio direto (PD), plantio convencional antes (PCAA) e depois da aração (PCDA)]. Nos dois primeiros estudos, foram coletadas amostras simples de solo com seis volumes diferentes (40, 90, 160, 360, 810 e 1.000 cm3), no intuito de obter-se o volume de amostra simples com o qual se estimasse a menor variabilidade das características avaliadas (pH, P, K, Ca2+ e Mg2+), utilizando-se, para tanto, análise de regressão. No terceiro estudo, utilizando o trado recomendado no segundo (5,4 cm de diâmetro), as amostras simples de solo foram coletadas sobre as semi-diagonais de cinco hexágonos delimitados sobre cada uma das áreas selecionadas para amostragem (PD, PCAA e PCDA). Os hexágonos de amostragem apresentavam 206,25 cm de lado e, em cada uma das seis semi-diagonais de cada hexágono, foram coletadas dez amostras simples de solo nas seguintes distâncias, a partir de uma amostra simples central, medidas até o centro do orifício de coleta: 12,5; 25,0; 37,5; 50,0; 75,0; 100,0; 112,5; 150,0 e 200,0 cm, sendo a amostra simples central comum às seis semi-diagonais. Foram determinados pH (H 2 O), os teores de P e K disponíveis e de Ca 2+ e Mg 2+ , H + Al, matéria orgânica e P-rem. As amostras simples foram agrupadas sucessivamente a partir do centro do hexágono, formando nove unidades de amostra: A (até 18,75), B (até 31,25), C (até 43,75), D (até 56,25), E (até 81,25), F (até 106,25), G (até 118,75), H (até 156,25) e I (até 206,25 cm). Foi realizada análise de regressão das médias e dos desvios-padrão das características avaliadas, em função das possíveis dimensões da unidade de amostra de solo. A partir dos resultados obtidos, pôde-se concluir que: a estimativa da variabilidade da maioria das características químicas da fertilidade do solo avaliadas foi, de maneira geral, muito semelhante entre o PD e o PCAA, sendo maior em ambos do que no PCDA; o aumento do volume das amostras simples, para uma mesma profundidade de coleta, reduziu a estimativa da variabilidade das características químicas da fertilidade avaliadas até valores que praticamente se estabilizaram, permitindo a recomendação de um trado com o diâmetro de 5,4 cm, a ser utilizado para a coleta de 20 amostras simples no PD (f = 20 %), 15 no PCAA (f = 20 %) e 10 PCDA (f = 10 %); para a caracterização do indivíduo solo (unidade de amostra), deve-se coletar 25 amostras simples, necessárias à formação de uma amostra composta representativa, num hexágono de 68,75 cm de lado com área de 1,228 m 2 .
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    Alterações da vitalidade do solo com o uso de preparados homeopáticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-07-16) Andrade, Fernanda Maria Coutinho de; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/5368464341683494
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de indicadores de vitalidade do solo às homeopatias. Foram adotados indicadores físico- químicos, microbiológicos e vegetais. Assim, as variáveis avaliadas foram: diâmetro médio ponderado e diâmetro médio geométrico dos agregados formados, capacidade de retenção de água do solo, condutividade elétrica, carbono orgânico total, microbiana, quociente respiração microbiana, microbiano carbono da biomassa e quociente metabólico. Dentre os indicadores vegetais avaliou-se o número de dias até o início da germinação das sementes, número de plantas emergidas, número de espécies, média ponderada do grupo de altura, massa da parte aérea vegetal fresca e seca, índice de abundância em função da diversidade e massa das espécies, sendo também descritos sintomas visualizados na parte aérea dos vegetais. Foram também obtidas e descritas bioeletrografias do solo sob os diversos tratamentos homeopáticos. As homeopatias selecionadas originaram de sais orgânicos e elementos minerais comuns em solos e em processos biológicos vitais. Os experimentos foram conduzidos em Duplo-Cego , sendo adotada a escala decimal de diluição e diversas dinamizações. O solo utilizado foi coletado na camada de 0-5 cm de profundidade, no Arboreto-Plantas Medicinais da UFV, em Viçosa, MG, estando a área em processo de revegetação natural há mais de 10 anos. O solo foi responsivo às homeopatias e respectivas dinamizações, sendo as respostas também diferenciadas em função do tempo e freqüência de exposição do solo aos tratamentos. Considerando o solo experimentador sadio, as respostas indicam patogenesia, ou a ação primária da homeopatia. Por outro lado, cabe a hipótese das respostas indicarem similitude sendo, portanto, resposta secundária ou a reação da auto-organização do solo ao estímulo homeopático. Ao ser contrastada a resposta à homeopatia do solo do Arboreto com outros solos provenientes de diferentes manejos, foram verificados comportamentos variados em função da interação homeopatia e vitalidade do experimentador, sendo o tempo de verificação das respostas dependente do estado de vitalidade do solo. Deste modo, quanto mais em equilíbrio o solo, ou quanto menos intoxicado mais rapidamente expressou alterações detectadas pelas variáveis analisadas. As homeopatias demonstraram potencial de interagir com o metabolismo construtivo do solo, podendo interferir nos processos de mobilização e de imobilização de nutrientes, na eficiência microbiana, na dinâmica da água e na estruturação física do solo. A ciência da homeopatia é aplicável ao solo sendo recurso promissor à agricultura orgânica-ecológica.
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    Resiliência da estrutura em Argissolo sob diferentes usos, na Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-04) Portugal, Arley Figueiredo; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764343D6; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2
    A estrutura apresenta grande importância no comportamento agrícola do solo, uma vez que exerce grande influência nos ciclos de carbono e de nutrientes, na capacidade de receber, estocar e transmitir água, na difusão de gases, na penetração das raízes e na capacidade de resistir à erosão, que são fatores determinantes para o crescimento das plantas. Nesse sentido, este trabalho objetivou verificar o grau da resiliência da estrutura de um solo submetido a diferentes usos e manejos. O trabalho foi realizado em Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata de Minas Gerais, classificado como Domínio dos Mares de Morros. Foram avaliados ambientes com seringueira, laranjeira, pastagem degradada e mata (referência). Os ambientes com seringueira e pastagem degradada encontram-se sob este uso há mais de 15 anos, e a laranjeira há 6 anos. Anteriormente os ambientes com seringueira, laranjeira e pastagem degradada foram cultivados com cana-de-açúcar por aproximadamente 100 anos, que provocou grande degradação do solo, pelo manejo aplicado e relevo movimentado. A amostragem em cada ambiente foi sucedida por coletas realizadas em trincheiras (3 repetições), nas profundidades de 0 a 10, 10 a 20 e 20 a 30 cm, onde foram coletadas amostras deformadas e indeformadas. Foi avaliada a macroestrutura no campo, a estabilidade e distribuição de agregados, morfologia dos agregados (QUANTPORO), densidade do solo, densidade de partículas, macro e microporosidade, equivalente de umidade, argila dispersa em água, grau de floculação e dispersão, textura, características químicas, mineralogia, micromorfologia, carbono orgânico e substâncias húmicas. Os resultados indicaram que o grau de resiliência da estrutura para as condições de referência (mata) foi seringueira > laranjeira > pastagem degradada, com ativa formação da estrutura por processos biológicos nos ambientes com seringueira e laranjeira, ao passo que no ambiente com pastagem a estrutura foi marcadamente influenciada por processos físicos. O ambiente com seringueira apresentou o grau mais avançado de resiliência estrutural, coexistindo os maiores valores de COT, ácidos fúlvicos, ácidos húmicos, humina, macroporosidades e retenções de água, e os menores valores de densidade do solo, em todas as profundidades, sendo inverso ao comportamento da pastagem degradada. Não houve diferenças entre os ambientes avaliados quanto a argila dispersa em água, grau de floculação, grau de dispersão e estabilidade e distribuição de agregados na profundidade de 0 a 10 e 10 a 20 cm, bem como na morfologia dos agregados em todas as profundidades. A análise micromorfológica confirmou a resiliência estrutural para as condições de referência (mata) na ordem seringueira > laranja > pastagem. A pastagem mostrou uma microestrutura massiva, em blocos quase totalmente coalescidos, e porosidade basicamente fissural, com raros canais biológicos, enquanto na seringueira houve um maior desenvolvimento estrutura, ocorrendo poros de empacotamento e grande volume de poros interagregados, e expressiva ocorrência de matéria orgânica leve e canais biológicos.
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    Propriedades físicas e intervalo hídrico ótimo de um Latossolo Amarelo coeso sob diferentes usos no ecossistema tabuleiro costeiro.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-10) Dias, Camila Brasil; Souza, Luciano da Silva; http://lattes.cnpq.br/5332437579093392; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; http://lattes.cnpq.br/4870875421234902; Oliveira, Teógenes Senna de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788532T0; Hamakawa, Paulo José
    O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns atributos físicos e determinar o intervalo hídrico ótimo de um Latossolo Amarelo Distrófico coeso dos Tabuleiros Costeiros do Recôncavo da Bahia submetido a diferentes usos e manejo do solo. Foram coletadas 40 amostras de solo com estrutura indeformada, nos horizontes A/Ap e AB coeso em cada um dos três usos do solo: mata nativa (Mata Atlântica), pastagem degradada de Brachiaria decumbens e cana-de-açúcar (após 3 anos de subsolagem), localizadas no Campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em Cruz das Almas- BA. Avaliaram-se a porosidade, a densidade do solo, a curva de retenção de água do solo, a resistência à penetração em função do potencial matricial da água no solo e o intervalo hídrico ótimo. Os resultados indicaram que a resistência do solo à penetração foi influênciada positivamente pela densidade e negativamente pela umidade do solo, com maior magnitude no horizonte AB, e principalmente, no solo sob pastagem. A porosidade total e a macroporosidade da mata foram semelhantes a da cana (subsolagem), mas diferem da pastagem. Considerando a mata como referência, pode-se inferir que o manejo da pastagem diminuiu a porosidade total e a macroporosidade, enquanto no caso da cana isso não aconteceu, ou seja, o manejo utilizado no cultivo da cana (subsolagem) além de tornar os horizontes Ap e AB mais parecidos fisicamente, fez com que os valores se aproximassem aos do solo sob mata. A retenção de água no solo sob mata e sob cana- de-açúcar foi maior no horizonte AB, um pouco mais argiloso que o horizonte A, entretanto, no solo sob pastagem ocorreu o inverso. O intervalo hídrico ótimo no horizonte A da mata e Ap na cana-de-açúcar foram semelhantes, e ambos maiores que na pastagem.Já no horizonte AB, o IHO para a cana-de-açúcar foi maior que para a mata, e esta maior que para a pastagem. Os horizontes A/Ap apresentaram maiores valores de densidade crítica em relação ao horizonte AB para todos os usos avaliados. O uso que mais apresentou valores de densidade do solo maiores que a densidade crítica foi a pastagem. Em solos coesos o controle da qualidade física é dependente da conservação da água ao longo do perfil, e a redução da RP por métodos que incrementem a macroporosidade via redução da Ds é uma alternativa para manter a RP em níveis não impeditivos às plantas.
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    Química, Física e Mineralogia de Solos Utilizados na Agricultura Familiar e na Fabricação de Cerâmica Artesanal em Itaobim, Médio Jequitinhonha, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-01-28) Simões, Diana Ferreira de Freitas; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; http://lattes.cnpq.br/4680121486632993; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; Viana, João Herbert Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784619U7
    Localizado no nordeste do Estado de Minas Gerais, o Médio Jequitinhonha ocupa cerca de 18 mil km², correspondendo a cerca de 25 % da área total do Vale do Jequitinhonha. Apresenta quadro natural com distintas características de clima, relevo, geologia, solos e uso da terra. O suporte básico da economia regional são as atividades de agricultura familiar, pecuária extensiva e artesanato de cerâmica. A agricultura familiar concentra-se principalmente nos Cambissolos Háplicos de rampas de colúvio e Neossolos Flúvicos localizados nas várzeas dos rios Jequitinhonha, Araçuaí e alguns de seus afluentes. Nas áreas dos Cambissolos Háplicos de rampas de colúvio, encontram-se microrrelevos de murundus, também utilizados para a agricultura familiar, porém poucos caracterizados. Ainda que as produtividades das culturas sejam baixas, os agricultores consideram-nas satisfatórias, sugerindo fertilidade natural mais elevada dos solos. Além destes solos, Planossolos e Gleissolos ( barreiros ), dependendo do horizonte, são usados para a fabricação de peças de cerâmica artesanal. Assim, os objetivos deste trabalho foram: caracterizar física, química e mineralogicamente Neossolos Flúvicos, Cambissolos e Cambissolos com murundus, ambos Háplicos, utilizados na agricultura familiar ao longo de duas topossequências, e caracterizar solos hidromórficos utilizados para a fabricação de cerâmica artesanal na comunidade de Pasmado, município de Itaobim, MG. Para as caracterizações físicas, químicas e mineralógicas, foram selecionados e coletados nove perfis, distribuídos nas topossequências 1 (T1), composta por dois Cambissolos Háplicos (P1 e P2), um Cambissolo com murundu (P3) associado ao perfil P2 e dois Neossolos Flúvicos (P4 e P5), e na topossequência 2 (T2), compreendendo um Cambissolo Háplico (P6), seu Cambissolo com murundu (P7) e um Neossolo Flúvico (P8) utilizados para a agricultura familiar. Também foi coletado perfil de Cambissolo Háplico (P9) que serviu de amostra extra de referência para esta classe. Foram ainda coletados três perfis de barreiros usados para a fabricação de cerâmica artesanal. Foram realizadas as seguintes análises: granulometria, curva de retenção de água e limites de consistência para os solos utilizados na cerâmica; químicas de rotina e teores totais de Ca, Mg, K, P, Co, Cu, Zn e Ni na TFSA e nas frações areia e silte, extrações de Fe por ditionito-citrato-bicarbonato (DCB) e oxalato amônio e análises mineralógicas por meio da difratometria de raios-X nas frações argila, silte e areia. Foram ainda realizadas entrevistas semiestruturadas com os artesãos e elaboração do fluxograma de fabricação da cerâmica até sua comercialização. Os Cambissolos Háplicos e Neossolos Flúvicos apresentam textura média e, ou argilosa, com valores mais elevados de argila no horizonte B dos Cambissolos. Os solos apresentaram-se fracamente ácidos, eutróficos e distróficos, sugerindo que existe diferenciação nas produtividades alcançadas, mesmo que os teores de cálcio, magnésio e potássio tenham sido considerados de médios a bons nos horizontes superficiais. Além disso, os teores totais e trocáveis das frações areia e silte, juntamente com a fração argila, parecem importantes fontes de nutrientes para as plantas. Os Cambissolos Háplicos fase murundus apresentaram maiores teores de silte e argila, Ca2+, P e carbono orgânico (CO), indicando que a atividade das térmitas, provavelmente no passado, foi importante para sua maior fertilidade em relação aos Cambissolos Háplicos aos quais estão associados. A mineralogia da fração argila dos Neossolos Flúvicos e Cambissolos é constituída basicamente de caulinita e ilita, e as frações areia e silte por mica, plagioclásios cálcicos e sódicos e feldspatos potássicos. A análise química total das frações TFSA, areia e silte confirmaram maiores teores de potássio nestessolos. Os horizontes selecionados pelos ceramistas para a fabricação de cerâmica artesanal apresentaram os maiores teores de argila e silte, índice de plasticidade (IP) e índice de atividade coloidal (Ia), importantes para a qualidade final da cerâmica. As pequenas quantidades de areia fina parecem não ser suficientes para promover efeito não plástico no Gleissolo estudado, confirmando seu uso restrito para a confecção de algumas peças artesanais. Com o aumento da temperatura na massa cerâmica, houve redução da relação Feo/Fed, o que leva a questionar se isto pode influenciar na qualidade do produto final da cerâmica, principalmente em termos de resistência ao rompimento. A camada superficial, por ser mais arenosa, e subsuperficial, pela sua dureza, são descartadas, mesmo que em alguns casos esta última possa ser aproveitada para a fabricação de peças artesanais (horizonte C). O uso do horizonte C dos Planossolos estudados como matéria-prima ( barro ) para o uso em cerâmica é de extrema relevância para a comunidade, pois estes solos ocupam pequena extensão geográfica nas várzeas do rio Jequitinhonha, podendo serem considerados como um recurso finito para o desenvolvimento dessa atividade. As análises mineralógicas desses solos indicam presença de quartzo, feldspatos, plagioclásios e micas nas frações areia e silte, e caulinita e ilita na fração argila. As etapas pertinentes ao processo de confecção da cerâmica artesanal contam com participação masculina nas etapas iniciais de coleta, transporte do barro e formação da pasta, cabendo às mulheres, mesmo que não exclusivamente, a modelagem das peças até a arte final. A atividade ceramista é desenvolvida em todos os meses do ano, realizada por homens, mulheres e crianças, todos vendendo sua própria produção. Além de aposentadorias e programas sociais como o bolsa escola, a atividade ceramista constitui importante complemento da renda familiar, sendo mesmo, em alguns casos, a única fonte de renda na comunidade de Pasmado.