Ciências Agrárias

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    Diversidade genética e mapeamento associativo para resistência à fumonisinas em milho tropical utilizando marcadores SNPs
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-20) Silva, Karla Jorge da; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/8436009851035275
    O conhecimento da diversidade genética é fundamental para um programa de melhoramento de plantas pois ajuda entender a relação genética entre as linhagens para direcionar cruzamentos. O mapeamento associativo (GWAS) é um dos principais métodos para relacionar genes e alelos às características de interesse, por meio da co-segregação de marcadores genéticos polimórficos com variação fenotípica. Este trabalho teve como objetivo investigar a diversidade genética de linhagens de milho e verificar a relação entre diversidade genética e padrões heteróticos para a produção de grãos dos híbridos. Com outro conjunto de dados, o objetivo foi identificar regiões genômicas associada com à fumonisina no milho, por meio do mapeamento associativo. Para o estudo da diversidade genética, um total de 1.041 linhagens foram genotipadas por sequenciamento, gerando 32.840 SNPs. Além disso, a diversidade genética de linhagens foi correlacionada com a produção de grãos de 591 híbridos, entre as linhagens genotipadas. No entanto, apenas essas distâncias genéticas entre linhagens não foram suficientes para predizer o desempenho híbrido, uma vez que foi obtida uma correlação de Pearson baixa, embora significativa (0,22, p <0,01) entre distâncias genéticas dos parentais e a produção de grãos dos híbridos. O estudo de mapeamento associativo foi conduzido usando dados fenotípicos de 205 linhagens do painel de milho avaliadas em três ensaios de campo realizados em Sergipe, e um conjunto de 385.654 SNPs. O GWAS foi possível encontrar 45 SNPs significativamente associados à resistência à fumonisinas, agrupados em 19 QTLs. Os QTLs nos bins 2.05, 2.06, 2.08, 2.09, 3.06, 4.05, 5.01 e 10.03 possuem genes candidatos. Com funções preditas implicadas na resistência a patógenos. Os QTLs serão úteis para a seleção assistida por marcadores e para uma melhor compreensão da resistência à fumonisina em milho. Palavras-chave: Genes. Marcadores moleculares. Melhoramento genético. Zea mays.
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    Piramidação de alelos de resistência a patógenos em cafeeiros arábica utilizando seleção recorrente assistida por marcadores moleculares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-04-22) Saavedra Tobar, Laura Maritza; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/1582553292534686
    A piramidação de alelos de resistência a doenças é a estratégia mais eficiente, de amplo espectro e durável para implementar no melhoramento genético do cafeeiro (Coffea arabica). Uma vez que esta cultura é acometida por doenças que apresentam alta variabilidade genética associada a suplantação da resistência. Nesse contexto, na incorporação de alelos de resistência a doenças em cultivares em desenvolvimento a seleção assistida por marcador molecular (SAM) é amplamente eficiente. Com o uso da SAM é possível anular o efeito do ambiente, eliminar genótipos indesejáveis nas primeiras gerações de seleção, além de permitir a seleção na ausência do patógeno. Assim o objetivo deste trabalho foi piramidar alelos de resistência as principais doenças do cafeeiro (ferrugem alaranjada - Hemileia vastatrix e antracnose dos frutos (CBD) - Colletotrichum kahawae) por meio da seleção recorrente assistido por marcadores moleculares. Para tanto, foram extraídos DNAs de 144 híbridos F 1 originados de cruzamentos entre oito genitores (cultivares comerciais e acessos do programa de melhoramento genético do cafeeiro). Realizou-se a certificação dos respetivos cruzamentos e estudo de diversidade genética utilizando marcadores moleculares microssatélites distribuídos aleatoriamente no genoma. Para resistência a ferrugem, foram usados quatro marcadores associados ao gene S H 3 e quatro marcadores ligados a dois QTL que correspondem a genes maiores de resistência as raças I, II e patótipo 001. Além, de dois marcadores que se encontram flanqueando o gene Ck-1 de resistência CBD. Também, baseado em dados fenotípicos foi calculado o índice de seleção por meio do rank-médio de Mulamba e Mock (1978) e após a classificação foram estimados os ganhos com a seleção. Na certificação de cruzamentos foram identificados 10 híbridos contaminantes que foram retirados do programa de melhoramento. No estudo da diversidade genética, a AMOVA determinou diversidade entre e dentro das populações, sendo de 75,5 e 24,5% respetivamente. Na análise de agrupamento observou-se a formação de três grupos principais, permitindo evidenciar a diversidade entre e dentro das populações híbridas. 31 indivíduos (25,6%) foram identificados como heterozigotos portadores do alelo do gene S H 3, 106 indivíduos (87%) como portadores dos locos de resistência as raças I, II e patótipo 001 de H. vastatrix e 70 indivíduos (57,8%) apresentaram o gene Ck-1 que confere a resistência a C. kahawae. Foram identificados 11 cafeeiros com a piramidação dos genes de resistência a H. vastatrix e C kahawae. Enquanto ao ganho com a seleção, este foi superior a 50%, exercendo uma intensidade de seleção de 30%. Alguns dos indivíduos selecionados pelo índice de seleção encontram-se também, distribuídos nos três diferentes grupos que foram formados no dendrograma da análise de diversidade. Portanto, estes híbridos ressaltam pela sua superioridade com o ganho com a seleção, por apresentar divergência genética e ainda possuir a piramidação de alelos de resistência a H. vastatrix e C kahawae. Esse resultado é de grande importância, pois esses híbridos constituem um importante recurso genético para dar início ao programa de seleção recorrente já que poderão ser utilizados como fonte de resistência em diferentes cruzamentos por ter a piramidação de genes.
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    Caracterização molecular de acessos de Coffea arabica por marcadores moleculares microssatélites
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-27) Moreira, Júlia Rosa; Sakiyama, Ney Sussumu; http://lattes.cnpq.br/2782301070594651
    A espécie Coffea arabica é autógama com base genética estreita e originada no sudoeste da Etiópia. As variedades botânicas de cafeeiros introduzidas no Brasil mais representativas foram a Típica e o Bourbon, as quais deram origem a outras variedades. A variedade Bourbon é a reconhecida internacionalmente por apresentar elevado potencial de bebida. E é, por isso, valorizada nos mercados de cafés especiais. Dessa forma é essencial para programas de melhoramento que essa espécie seja conservada em Bancos de Germoplasma. O Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de café da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), situado no município de Patrocínio, Minas Gerais, dá suporte aos programas de melhoramento e conta com 1596 acessos de café, destes, 140 foram registradas como Bourbon. O BAG de café da Epamig recebe o apoio do BAG de café da Universidade Federal de Viçosa (UFV), situado na Área Experimental do Fundão, no munícipio de Viçosa. Apesar de apresentarem uma ampla disponibilidade de características, esses bancos ainda não foram devidamente caracterizados, como é o caso do Bourbon, que ainda se tem muitas dúvidas sobre seus acessos, o que dificulta o uso no melhoramento e na comercialização. Para auxiliar a caracterização desses acessos, uma ferramenta útil é a utilização de marcadores moleculares, e os microssatélites são indicados para esse tipo de estudo. Diante disso, objetivou-se avaliar a diversidade genética por meio de marcadores moleculares SSR de acessos de Bourbon, além de variedades antigas e cultivadas, da coleção do BAG de café da Epamig. Esses acessos e variedades antigas e cultivadas foram denominados de populações, totalizado 14. Para as análises de variância molecular (AMOVA), discriminantes e de redes de correlação foram utilizados seis primers microssatélites (SSR), por apresentarem polimorfismo. Com base na AMOVA, observou-se maior variação genética dentro da população (64,88%) do que entre as populações (35,12%). Esses resultados sugerem que pode ter ocorrido polinização cruzada no local de coleta. Quanto à classificação das populações por análise discriminante observou-se que as populações tiveram similaridade com mais de uma população e algumas não tiveram similaridade com sua própria população. As populações caracterizadas pelo BAG como Bourbons foram analisados e, por similaridade, nenhum foi identificado como Bourbon, e sim como Sumatra, Catuaí Amarelo e alguns não foram bem distintos. Além disso, foram comparadas três características morfoagronômicas das quatro populações de possíveis Bourbons com as populações já identificadas como Bourbon Vermelho e Bourbon Amarelo. Observou-se variação para cor de broto nos indivíduos para as três populações caracterizadas como Bourbon Vermelho, e variação de porte na população caracterizada como Bourbon Amarelo. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que existe uma maior variabilidade genética dentro das populações, e as quatro com classificação duvidosa de Bourbon apresentam similaridade com outras variedades.
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    Genes candidatos para qualidade da carne e crescimento em suínos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-07-02) Pita, Renata Hernandes; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://lattes.cnpq.br/2899455148539613
    A carne suína é uma das mais importantes fontes de proteína no mundo, sendo assim, um aumento da qualidade e da taxa de crescimento desses animais é um fator extremamente importante para a produção de suínos. Assim, o objetivo desse estudo foi identificar novos genes candidatos relacionados com a qualidade da carne, composição corporal e crescimento em suínos. Para esse estudo foi estabelecido uma família base compreendida de 3 gerações de animais oriundos do cruzamento entre as linhas Berkshire e Yorkshire. Para genes relacionados com qualidade da carne foram considerados: Proliferador de peroxissoma ativado pelo receptor alfa (Peroxisome proliferator – Activated receptor alpha -PPARA) e Peptídeo tirosina tirosina (Peptideo tyrosina tyrosina -PYY), devido ao seu grande papel em humanos e camundongos. Para crescimento foram estudados mais 3 genes baseados na sua localização em regiões de QTL (quantitative trait loci) no cromossomo 5 de suíno e também pelo seu papel fisiológico em humanos e camundongos: Dominíos CASP2 e RIPKI contendo adaptador com domínio da morte (CASP2 e RIPKI domain containing adaptor with death domain - CRADD), suppressor da sinilazição 2 da citoquinas (suppressor of cytokine signaling 2 - SOCS2) e receptor viral de semaforina codificada (viral encoded semaphrin receptor - PLXNC1). Polimorfismos foram identificados e usados para mapear esses três genes no cromossomo suíno. O PPARA, CRADD, SOCS2 e PLXNC1 foram mapeados no cromossomo 5 de suínos e o PYY foi mapeado no cromossomo 12. Análises de associações foram feitas na população de estudo Berkshire e Yorkshire e observou-se efeitos significativos do genótipo PPARA- BsrGI para peso ao nascimento (p<0,05), perda de água por gotejamento (p<0,05), e área de olho de lombo (p<0,1), com os animais com genótipos 11 apresentando maior peso ao nascimento, menor perda de água por gotejamento e maior área de olho de lombo. Em relação aos genótipos do PYY-HinfI, este apresentaram efeitos significativos para mamoreio (p<0,01), espessura de toucinho no lombo (p<0,05) e capacidade de retenção de água (p<0,05), espessura de toucinho média (p<0,1), firmeza (p<0,1), e potencial glicolítico médio (p<0,1), sendo que os animais 22 apresentaram maior marmoreio, maior espessura de toucinho no lombo e espessura de toucinho média e também apresentaram maior firmeza e maior potencia glicolítico, já os animais 11 apresentaram menor capacidade de retenção de água com animais. Para os genes relacionados com crescimento foram feitas duas análises estatísticas. Uma análise considerando os genes individualmente no modelo e outra com os três genes simultaneamente no modelo. A análise com os três genes revelou que houve efeito significativo do genótipo CRADD-AvaI sobre o lipídeo total (p<0,001), ganho diário médio durante o teste (p<0,1), marmoreio (p<0,1) e resistência média da carne (p<0,1), sendo que os animais 11 apresentaram menor teor de lipídios e menor marmoreio e os animais 22 apresentaram menor ganho diário e maior resistência da carne. Análise considerando os três genes no modelo mostrou que o SOCS2-SacII apresentaram efeitos significativos sobre peso aos 16 dias de teste (p<0,05), glicogênio médio (p<0,05) e ganho diário médio ao desmame (p<0,05), e peso da carcaça e cor (p<0,1), onde o genótipo 22 apresentou maior peso aos 16 dias, menor teor de glicogênio médio, maior ganho diário ao desmame e menores valores de peso da carcaça e cor. Finalmente, os genótipos do PLXNC1-MscI apresentaram efeitos significativos sobre o ganho médio diário no teste (p<0,01) e lombo hormel Minolta (p<0,01) e área de olho de lombo e pH do pernil (p<0,1), sendo que os animais com o genótipo 12 apresentando menor ganho diário médio, e os animais 11 apresentando uma cor mais forte, e os animais 22 apresentando os maiores valores de área de olho de lombo e pH do pernil. O uso destes genes na seleção assistida por marcadores podem resultar em melhoras substanciais para os programas de melhoramento genético de suínos.
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    O gene da Síndrome do Estresse Suíno e sua relação com características de importância econômica em suínos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-07) Band, Guilherme de Oliveira; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://lattes.cnpq.br/7727003011124191
    Os genótipos do gene PSS foram caracterizados para 596 suínos procedentes de um cruzamento F 2 entre fêmeas comerciais e suínos nativos brasileiros, por meio da técnica de PCR-RFLP. As características de carcaça, desempenho e qualidade da carne foram avaliadas. Entre os 596 animais analisados, 493 (82,72%) foram caracterizados como NN e 103 (17,28%), como Nn. Animais Nn, quando comparados com animais NN, apresentaram, para as características de carcaça, maiores (P<0,05) valores de peso da banda direita (27,30±2,67 vs. 26,85±2,67), peso da banda esquerda (27,21±2,60 vs. 26,74±2,60), profundidade do lombo (45,48±4,34 vs. 43,43±4,34) e área de olho de lombo (28,14±2,74 vs. 26,09±2,74) e menores espessuras de toucinho na região da copa (39,08±5,43 vs. 40,86±5,43), espessuras de toucinho entre a última e a penúltima vértebra lombar (27,30±5,94 vs. 28,92±5,94) e espessuras de toucinho após a última costela, a 6,5cm da linha dorso-lombar (15,51±3,74 vs. 17,24±3,74), o que indica maior peso ao abate, menor deposição de gordura na carcaça e maior deposição de carne na carcaça, para animais portadores do alelo n. Animais Nn, quando comparados com animais NN, apresentaram, para cortes, maiores (P<0,05) valores de peso da banda direita resfriada (26,99±2,90 vs. 26,45±2,90), peso do pernil (7,40±0,82 vs. 7,29±0,82), peso do pernil sem pele e sem gordura (5,23±0,60 vs. 4,96±0,60), peso da copa sem ivpele e sem gordura (1,75±0,27 vs. 1,68±0,27), peso da paleta (5,00±0,61 vs. 4,88±0,61), peso da paleta sem pele e sem gordura (2,87±0,39 vs. 2,68±0,39), peso do lombo (1,11±0,18 vs. 1,01±0,18), peso da cabeça (1,56±0,21 vs. 1,51±0,21) e peso do filezinho (0,24±0,04 vs. 0,22±0,04), o que indica maiores rendimentos de cortes para animais portadores do alelo n, confirmando os resultados de características de carcaça, e menores valores para espessura do bacon (23,68±6,63 vs. 25,38±6,63), confirmando a menor deposição de gordura na carcaça. Animais Nn, quando comparados com animais NN, apresentaram menores (P<0,05) valores para a característica de desempenho peso aos 105 dias (36,01±6,28 vs. 36,82±6,28), indicando menor taxa de crescimento para animais portadores do alelo n, nesta idade. Os animais dos dois genótipos (NN e Nn, respectivamente) não diferiram (P>0,05) para pH 24 horas após o abate (5,71±0,15 vs. 5,70±0,15), porcentagem de gordura intramuscular (1,55±0,64 vs. 1,65±0,64), força de cisalhamento (5551,60±871,95 vs. 5506,60±871,95), luminosidade (44,96±2,02 vs. 45,01±2,02), índice de vermelho (0,64±0,60 vs. 0,79±0,60), índice de amarelo (6,62±0,55 vs. 6,65±0,55), tonalidade de cor (84,28±5,56 vs. 83,41±5,56) e índice de saturação (6,68±0,52 vs. 6,73±0,52). No entanto, animais Nn, quando comparados com animais NN, apresentaram (P<0,05) menores valores de pH 45 minutos após o abate (6,41±0,26 vs. 6,51±0,26) e maiores valores para perda d água por gotejamento (3,92±1,68 vs. 3,06±1,68), cozimento (33,29±2,54 vs. 32,50±2,54) e perda de água total (35,67±2,67 vs. 34,01±2,67). Os resultados obtidos mostram que mesmo animais originados de cruzamento divergente, portadores do gene PSS, apresentaram maior rendimento de carne magra, maior rendimento de cortes, menor deposição de gordura na carcaça e carne de qualidade inferior.
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    Seleção, caracterização e comportamento de isolinhas de feijoeiro-comum resistentes à ferrugem, antracnose e mancha-angular
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-01-25) Ragagnin, Vilmar Antonio; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/2482093828633646
    Isolinhas de feijoeiro-comum obtidas por cruzamentos em que o cultivar Rudá foi o genitor recorrente foram inoculadas com diferentes patótipos de ferrugem, antracnose e mancha-angular, analisadas com marcadores moleculares de DNA e avaliadas por meio de características quantitativas. As inoculações feitas em isolinhas RC n F 2:3 indicaram que as proporções entre as famílias heterozigotas e homozigotas para a resistência foram 2:1 em todos os cruzamentos. Para resistência à ferrugem e antracnose simultaneamente, foram selecionadas 13 isolinhas do retrocruzamento Rudá x Ouro Negro. Para resistência à antracnose, foram selecionadas, ainda, outras 16 isolinhas, sendo 10 isolinhas provenientes do retrocruzamento Rudá x TO e seis do retrocruzamento Rudá x AB 136. Cinco isolinhas homozigotas do retrocruzamento Rudá x AND 277 foram selecionadas para resistência à mancha-angular. De todas as isolinhas homozigotas, foram selecionadas aquelas geneticamente mais próximas do genitor recorrente, pela utilização de marcadores RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA). Essas isolinhas foram utilizadas para avaliar a reação de resistência a ferrugem, antracnose e mancha-angular causadas pelos patótipos Uromyces appendiculatus, Colletotrichum lindemuthianum e Phaeoisariopsis griseola , respectivamente. A s isolinhas ON-25-99 e ON-48-99 se comportavam como resistentes a todos os patótipos de ferrugem inoculados. As isolinhas TO-41-5-6-24 e AB-74-1-13 foram resistentes a todos os patótipos de antracnose testados. A isolinha AN-7-2-9-4-6 foi resistente aos seis isolados de mancha-angular testados. As isolinhas mais próximas geneticamente do recorrente foram caracterizadas com marcadores moleculares fortemente ligados aos genes de resistência dos genitores doadores. Treze marcadores foram testados, e oito deles (OPAZ20 940 , OPB03 1800 , OPH13 490 , ScarBA08 560 , ScarF10 1050 , OPX11 630 , OPY20 830 e Satt174) podem ser potencialmente utilizados para dar continuidade ao processo de piramidização dos genes de resistência no cultivar Rudá. Os outros cinco marcadores sofreram recombinação no processo de retrocruzamento. As isolinhas foram, ainda, testadas para características quantitativas, em que foram estimados diferentes parâmetros genéticos, correlações fenotípicas, genotípicas e ambientais e efeitos diretos e indiretos de cada característica sobre a produção, mediante o uso da análise de trilha conduzido em dois ambientes diferentes. Os caracteres “número de vagens por planta” e “número de sementes por vagem” apresentaram maiores correlações genotípicas com a produção por planta. A média das características e a precisão experimental foram semelhantes nos dois ensaios. Os resultados encontrados neste trabalho são importantes para dar continuidade ao processo de piramidização de genes visando à resistência a ferrugem, antracnose e mancha- angular no cultivar Rudá atualmente sendo conduzido pelo BIOAGRO/UFV.
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    Quantificação da severidade, herança da resistência e identificação de marcadores RAPD ligados à resistência à ferrugem (Puccinia psidii) em Eucalyptus grandis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-14) Junghans, Davi Theodoro; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/4576129067039795
    Utilizando o tamanho das pústulas e o número de soros como critérios para avaliar a severidade, estabeleceu-se a seguinte escala de notas para quantificação da ferrugem em mudas inoculadas de Eucalyptus: S0 = imunidade ou reação de hipersensibilidade, com necrose ou “fleck”; S1 = pústulas puntiformes, < 0,8 mm de diâmetro, com uma ou duas uredínias; S2 = pústulas medianas, de 0,8 a 1,6 mm de diâmetro, com aproximadamente 12 uredínias; e S3 = pústulas grandes, > 1,6 mm de diâmetro, com 20 ou mais uredínias. Aferiu-se a utilidade dessa escala utilizando marcadores RAPD, geneticamente ligados a um gene de resistência à ferrugem, em uma progênie de E. grandis. Plantas das classes S0 e S1 apresentaram os referidos marcadores e foram consideradas resistentes. Plantas das classes S2 e S3 não apresentaram aqueles marcadores e foram consideradas suscetíveis. O erro na classificação entre plantas resistentes e suscetíveis foi apenas de 8%, o que se deveu à proximidade dos limites superior e inferior no tamanho das pústulas das classes S1 e S2, respectivamente. O uso dessa escala permitiu a seleção de grande número de materiais resistentes à ferrugem com relativas rapidez, facilidade e precisão. Mediante a inoculação artificial e a avaliação da severidade entre os 12 e 24 dias após a inoculação em famílias de irmãos- completos de E. grandis, identificou-se, no clone G21, um gene de efeito principal na resistência à ferrugem, aqui denominado Ppr1 (Puccinia psidii resistance, gene 1). A inclusão de plantas da classe S1 entre as plantas resistentes indicou que, além de Ppr1, outros genes de efeito secundário podem atuar na resistência à ferrugem. Esse foi o primeiro caso de identificação de um gene de resistência à ferrugem em Eucalyptus e um dos poucos genes de efeito principal em patossistema não co-evoluído. Utilizando uma progênie de E. grandis, constituída de 994 indivíduos segregantes para resistência à ferrugem, identificaram-se seis marcadores RAPD ligados ao gene Ppr1. O marcador AT9/917 apresentou completa co-segregação com o gene Ppr1 em todas as plantas segregantes avaliadas, indicando localizar-se a uma distância genética máxima estimada de 0,462 cM de Ppr1. Esse marcador foi clonado e seqüenciado, não revelando homologia significativa com seqüências depositadas em bancos de dados. No entanto, esse marcador poderá ser utilizado na clonagem posicional de Ppr1.
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    Mapeamento de QTL ́S para características de qualidade da madeira e de crescimento em híbridos (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-16) Rocha, Rodrigo Barros; Araújo, Elza Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/8295625748916004
    O presente trabalho teve como objetivo a caracterização e identificação de QTL ́s para características de crescimento e de qualidade da madeira em híbridos de eucalipto derivados do cruzamento E.grandis e E. urophylla. Para isto foi desenvolvido um mapa de ligação RAPD, pouco saturado, para os híbridos (LOD = 3 e r = 0,40) contendo 52 marcas e 12 grupos de ligação. Foram utilizados 90 indivíduos de população F1, “pseudotestcross” e 176 marcadores RAPD, a partir da amplificação com 63 oligonucleotídeos decâmeros de seqüência arbitrária. As características de qualidade da madeira densidade; rendimento de polpa; teor de extrativos; teor de lignina insolúvel, teor de lignina solúvel determinadas em espectrofotômetro de infravermelho e as características de crescimento, diâmetro altura do peito (D.A.P.); altura total, altura comercial; foram avaliadas quanto a presença de QTL ́s. As análises de QTL foram feitas utilizando os testes: de segregação do χ 2 , mapeamento por marca simples, mapeamento por intervalo simples e mapeamento por intervalo composto. Todas as análises geraram resultados consistentes que indicam 9 QTL ́s relacionados com a expressão de 7 das 8 características avaliadas, respectivamente: 1 QTL para densidade, 1 QTL para rendimento de polpa e 2 QTL ́s para teor de extrativos confirmados pelas metodologias de mapeamento por intervalo simples e composto e 1 QTL para teor de lignina solúvel, 2 QTL ́s para teor de lignina insolúvel, 1 QTL para D.A.P. e 1 QTL para altura total confirmados apenas pela metodologia de mapeamento por intervalo composto. A sobreposição de QTL ́s em determinadas regiões dos grupos de ligação pode ser resultado da existência de regiões do genoma mais importantes para o crescimento e desenvolvimento da planta sugerindo a existência de blocos gênicos de maior efeito relacionados com a regulação e controle das características estudadas.
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    Associação entre polimorfismos no gene candidato Leptina e características quantitativas em suínos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-07-30) Peixoto, Jane de Oliveira; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://lattes.cnpq.br/2693613497106612
    Neste estudo investigou-se a associação entre polimorfismos no gene da Leptina e características quantitativas em suínos produzidos pelo cruzamento divergente entre machos da raça naturalizada brasileira Piau e matrizes comerciais. Foram avaliadas características de desempenho, carcaça, cortes de carcaça e qualidade da carne. Os polimorfismos detectados por seqüenciamento nos animais parentais foram reconhecidos pelas enzimas Pvu II, Dde I, Bam HI, Fok I e Hinf I, respectivamente nas posições do gene 798, 828, 2411, 3266 e 3469 pb. Apenas o polimorfismo T3469C estava localizado em região de exon; os demais polimorfismos se encontravam em regiões não- expressas do gene. Os genótipos para cada polimorfismo foram obtidos pela técnica de PCR-RFLP. Nas análises estatísticas de associação entre os polimorfismos e as características foi utilizado o modelo com efeitos fixos de genótipo, sexo, lote, interação genótipo x sexo e efeito aleatório de pai. Foram consideradas diferentes covariáveis para cada grupo de características. As médias dos genótipos foram comparadas pelo teste F ou t. Quando a interação genótipo x sexo foi significativa, realizou-se a comparação entre as médias dos genótipos dentro de sexo por meio do teste t. Os efeitos médios da substituição alélica e os desvios da dominância dos genótipos foram determinados. O polimorfismo C798T apresentou associações com as características número total de tetas (p=0,02), número de tetas esquerdas (p=0,03), espessura de toucinho UL (p=0,06), comprimento de intestino (p=0,02) e peso total de carré (p= 0,01). O sítio polimórfico C828T esteve associado a variações nas características peso da banda direita (p=0,06) e banda esquerda (p=0,06), peso da copa limpa (p= 0,07), peso total de paleta (p=0,03) e peso de bacon (p=0,03). O polimorfismo T2411C esteve associado a variações nas características espessura de toucinho P2 (p=0,06), peso de paleta limpa (p=0,06), peso de copa (p=0,08), peso do filezinho (p=0,01) e peso do rim (p=0,01). O polimorfismo T3266G apresentou associações significativas com as características idade ao abate (p=0,08), espessura de toucinho medida imediatamente após a última costela, a 6,5 cm da linha dorso-lombar (p=0,07), espessura de toucinho imediatamente após a última costela, na linha dorso- lombar (p=0,04), espessura de toucinho entre a última e a penúltima vértebra lombar, na linha dorso-lombar (p=0,07), peso de costela (p=0,09), peso de copa limpa (p= 0,08) e peso de bacon (p=0,04). O polimorfismo T3469C apresentou associação com as características peso aos 21 (p=0,03), 42 (p=0,05), 63 (p=0,02) e 77 dias de idade (p=0,04), peso ao abate (p=0,03), consumo de ração (p=0,01), ganho de peso médio diário (p< 0,01), conversão alimentar (p<0,01), comprimento de carcaça medido pelos métodos brasileiro (p=0,09) e americano (p=0,04), índice de vermelho (p=0,02) e tonalidade da carne (p=0,03). Foi observada a interação entre sexo e os genótipos para muitas características. Os efeitos médios da substituição alélica e os desvios da dominância foram determinados somente para os polimorfismos T828C e T2411C. Os resultados sugerem que os polimorfismos são potenciais marcadores para características produtivas de importância econômica como taxa de crescimento, consumo de ração e espessura de toucinho. No entanto, as associações foram detectadas em população experimental, sendo necessária a validação desses resultados em populações comerciais.
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    Diversidade genética por meio de marcadores moleculares e predição de ganhos em Eucalyptus spp.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-13) Muro Abad, Muro Abad; Araújo, Elza Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/6106465361078160
    O sucesso de um programa de melhoramento depende da diversidade genética nas populações base, para possibilitar a manipulação, obtenção de genótipos superiores e combinação de características desejáveis nos genótipos melhorados. Neste trabalho foram avaliados o poder de discriminação de genitores de E. grandis e E. urophylla por marcadores moleculares RAPD e microssatélites (SSR). A análise por marcadores SSR destes genitores permitiu a discriminação das duas espécies em estudo. Os genitores utilizados para cruzamento em dialelo parcial circulante são divergentes para estes marcadores, e marcadores SSR foram mais eficientes na discriminação interespecífica. Apesar de tanto os marcadores RAPD quanto SSR permitirem a discriminação das duas espécies, foi observada baixa correlação entre medidas de dissimilaridade por RAPD e SSR. Utilizando-se uma população de E. pellita, foram feitas análises de diversidade e da interação genótipo ambiente e obtenção dos parâmetros genéticos e ambientais, pelos métodos da ANOVA e Máxima Verossimilhança Restrita (REML), bem como obtenção dos valores genéticos pela Seleção Combinada (SC) e Melhor Preditor Linear Não Viesado (BLUP). Para as características circunferência à altura do peito (CAP), altura total (ALT) e volume por ha (VOL), existe variabilidade genética pela ANOVA, tanto entre famílias como dentro de famílias para todos os 3 ambientes (solo LA1 – latossolo amarelo de textura argilosa, LU1 – latossolo una de textura média argilosa e LA6 – latossolo amarelo arenoso), sendo possível a seleção entre e dentro de famílias e obtenção de ganho com a seleção. A interação genótipo x ambiente não foi significativa. A SC foi eficiente na seleção dos genótipos, permitindo ganho com a seleção superiores a seleção convencional entre e dentro. Para análise da população de E. pellita por REML, as estimativas dos componentes de variância foram semelhantes aos valores obtidos pela ANOVA, assim como os valores de ganhos e tamanho efetivo (N e ) com a seleção pelo BLUP comparando-se a SC. As duas metodologias (ANOVA/SC e REML/BLUP) vêm sendo utilizadas para seleção em programas de melhoramento de eucalipto, entretanto, quando ocorre desbalanceamento não previsto dos ensaios de campo, deve-se dar preferência a métodos mais precisos para obtenção de componentes de variância e predição de valores genéticos como REML e o BLUP respectivamente.