Ciências Agrárias

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    Do tabuleiro aos festivais: a tradição culinária das quitandas de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-02) Ribeiro, Isadora Moreira; Doula, Sheila Maria; http://lattes.cnpq.br/9318520335429066
    A pesquisa busca compreender como a culinária demarca identidades tradicionais no contexto contemporâneo, tendo como objetivo geral analisar como a culinária das quitandas de Minas Gerais é articulada por distintos atores sociais na demarcação de uma tradição. Nesse processo, foram delimitados cinco objetivos específicos que, distribuídos nos quatro artigos que compõem a tese, têm como objeto empírico as memórias e representações ancoradas nas quitandas de Minas Gerais. A abordagem metodológica é de natureza qualitativa, subdividindo- se em pesquisa bibliográfica; pesquisa documental; pesquisa de campo, com entrevistas e questionários on-line; e análise descritiva e interpretativa dos dados. A amostra analisada é composta por dez entrevistas com mulheres rurais organizadas em um projeto de cozinha comunitária; 44 formulários respondidos por extensionistas rurais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (EMATER – MG); 516 receitas de quitandas extraídas de quatro fontes documentais; quatro entrevistas com quitandeiras que participam do Festival da Quitanda de Congonhas e o documentário “Festival da Quitanda de Congonhas 2021”. Como categorias analíticas são utilizados os conceitos de alimentação, representações e memória. Os resultados mostram que as representações socias sobre as quitandas têm como principais pontos de ancoragem a ruralidade e a mineiridade, constatando- se que essas comidas se caracterizam como símbolos desse imaginário social. Conclui-se que os atores sociais abrangidos por este estudo se articulam no cotidiano familiar, profissional e da vida comunitária, em suas instâncias sociais, políticas e culturais, para a reprodução do consumo das quitandas e dos seus modos de fazer, ritualizados e geracionalmente enraizados, o que delineia a dinâmica da tradição. Por meio das práticas de produção e consumo que a permeiam, a culinária representa, portanto, uma forma de se posicionar e se diferenciar como tradicional diante de um cenário de globalização que supostamente tenderia à homogeneização dos hábitos alimentares. Palavras-chave: Alimentação. Tradição. Representações sociais.
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    Digestibilidade de nutrientes e valores energéticos de alguns alimentos para aves
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-09-15) Nunes, Ricardo Vianna; Rostagno, Horacio Santiago; http://lattes.cnpq.br/1731194927960322
    Com o objetivo de determinar os valores de energia metabolizável aparente corrigida (EMA n ), os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) e estimar os valores de energia líquida (EL) de 27 alimentos, foram realizados 4 ensaios no Setor de Avicultura da Universidade Federal de Viçosa. Eles foram divididos em alimentos de origem vegetal energético, de origem vegetal protéicos, de origem animal e por outros alimentos. Os alimentos de origem vegetal energético foram constituídos por duas amostras de trigo, duas de milho, duas de farelo de trigo (FT), uma de sorgo e uma de farelo de glúten de milho 21% (FGM21). Os de origem vegetal protéico foram constituídos por duas amostras de farelo de soja (FS), uma de soja integral tostada (SIT), uma de farelo de glúten de milho 60% (FGM60), e uma de farelo de algodão 30% (FA). Os de origem animal foram constituídos por três amostras de farinha de penas (FP), três de farinha de vísceras de aves (FVA), duas de farinha de vísceras suínas (FVS), duas de farinha de carne e ossos (FCO), e uma de farinha de penas e vísceras (FPV). Finalmente, outros alimentos foram constituídos por amido, açúcar e óleo de soja. Para determinar os valores de EMA n , foi utilizado o método da coleta total de excretas e para determinar os CDA, foi utilizado o método do indicador. Pela composição química dos alimentos e os CDA, foi calculado o valor de EL. Os valores de EMA n expressos em kcal/kg de MS, foram em média de 3.767 para o milho, de 3.275 para o trigo, de 1.995 para o FT, de 2.259 para o FS, de 3.464 para o sorgo, de 1.901 para o FGM21, de 3.721 para o FGM60, de 3.072 para a SIT, de 2.012 para o FA, de 3.516 para o amido, de 3.651 para o açúcar e de 7.721 para o óleo de soja. Os valores de EMA n expressos em kcal/kg de MS, foram em média, para os alimentos FCO, FP, FVA, FVS e FPV, respectivamente, de 1.422, 1.875, 2.844, 1.779 e 2.209. Os CDA da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), gordura (EE), cinzas (MM), fibra bruta (FB), FDN, FDA, hemicelulose, amido, açúcar solúvel e ENN, respectivamente, para o milho, trigo e sorgo, foram de 89,36; 91,48; 80,36; 77,11; 23,15; 74,77; 57,43; 79,53; 98,31; 92,74 e 94,16%. Para o FT e FGM21, foram de 83,68; 76,58; 68,93; 57,90; 22,84; 67,57; 58,91; 70,81; 93,98; 90,40 e 82,46%. Os CDA da MS, PB, EE, MM, FB, FDN, FDA, hemicelulose, amido, açúcar solúvel e ENN, respectivamente, para o FS, foram de 88,58; 92,69; 93,83; 89,15; 20,05; 72,84; 70,84; 74,46; 94,43; 89,08 e 100,00%. Para a SIT, foram de 89,61; 94,54; 91,76; 97,17; 20,09; 72,98; 73,93; 70,41; 99,13; 88,67 e 100,00%. Para o FGM60, foram de 89,04; 94,33; 77,34; 96,54; 22,69; 63,74; 48,76; 71,44; 99,27; 91,33 e 100,00%. Para o FA de 88,47; 92,05; 94,58; 75,77; 57,72; 72,64; 85,08; 62,79; 96,99; 92,60 e 100,00%. Os CDA da MS, PB, EE, MM, FB, FDN e FDA para a FCO, foram de 85,02; 85,06; 81,71; 60,39; 30,29; 87,92 e 21,88%, respectivamente. Para FP, foram de 87,85; 82,74; 79,73; 92,57; 28,80; 91,61 e 59,16%, respectivamente; para FVA, foram de 87,49; 90,19; 87,00; 49,78; 33,21; 88,44 e 44,35%, respectivamente. Para FVS, foram de 85,89; 79,03; 76,37; 38,46; 33,07; 85,69 e 24,67%, respectivamente. Finalmente, para FVP, foram de 87,99; 85,37; 90,39; 82,31; 32,27; 93,22 e 51,64%, respectivamente. Os valores estimados de EL para o trigo, milho, FT e FS foram em média de 2.395, 2.836, 1.469 e 1.464 kcal/kg de MS, respectivamente. Para o sorgo, FGM21, FGM60, SIT e FA, expressos em kcal/kg de MS, foram de 2.582, 1.341, 2.409, 2.290 e 1.333, respectivamente. Para a xFCO, FP, FVA, FVS e FPV, os valores de EL, expressos em kcal/kg de MS, foram em média de 1.007, 1.164, 2.036, 1.287 e 1.495, respectivamente.
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    Rações farelada, peletizada e extrusada na alimentação e produção de vacas leiteiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-05-09) Wernersbach Filho, Humberto Luiz; Campos, José Maurício de Sousa
    O presente trabalho foi realizado na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gado de Leite do Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal de Viçosa, objetivando avaliar: o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, a produção e composição do leite, o pH e a amônia ruminal, a degradabilidade ruminal da matéria seca e proteína bruta, e concentração de uréia no plasma e excreções urinárias de vacas leiteiras alimentadas com diferentes formas de processamento da ração concentrada. Foram utilizadas 16 vacas da raça holandesa, puras e mestiças, em dois níveis de produção de leite: 30,0 kg/dia e 20,0 kg/dia, que foram distribuídas equitativamente em dois quadrados latinos balanceados para cada nível de produção. O Experimento foi constituído por quatro períodos, com duração de 15 dias cada. As dietas experimentais foram isoprotéicas, constituídas à base de silagem de milho (Zea mays) com relação volumoso: concentrado de 50:50 para o nível de 30,0 kg/dia e 60:40 para o nível de 20,0 kg/dia, com base na matéria seca. Os tratamentos foram constituídos de quatro rações concentradas sendo: ração farelada (RF); ração peletizada (RP) e ração extrusada (RE), com 27% com de proteína bruta (PB) e 84% de nutrientes digestíveis totais (NDT) e ração de alta energia parcialmente processada (RAE), com 27% de PB e 86% de NDT. Os animais foram mantidos em baias individuais do tipo "Tie Stall", onde receberam alimentação ad libitun. A excreção de matéria seca fecal foi estimada através da fibra em detergente ácido indigestível (FDAi). O líquido ruminal foi coletado, utilizando-se sonda esofágica. A coleta de urina foi feita através do 4 h após a alimentação. Foi coletado sangue quatro horas após a alimentação matinal, utilizando-se heparina como anticoagulante. A degradabilidade foi estimada através da técnica "in situ" utilizando-se sacos de náilon incubados no rúmen animal. O consumo de matéria seca (CMS) não diferiu entre os tratamentos RF, RP e RE. A digestibilidade da matéria seca (DMS) não foi afetada pelo processamento, enquanto a digestibilidade da proteína bruta para vacas alimentadas com ração extrusada (RE) (72,36%), foi menor (P<0,05), comparada a ração farelada (RF), no nível de 50 % de concentrado. A digestibilidade da fibra em detergente neutro para vacas alimentadas com RE (44,35%) foi menor (P<0,05) no nível de 50 % de concentrado. A produção de leite foi maior (P<0,05) para os animais consumindo ração extrusada (29,9 kg/dia), no nível de 50 % de concentrado, contudo, o menor nível não apresentou diferença significativa. A composição do leite não diferiu entre os tratamentos, para ambos os níveis de produção. Dentro de cada tempo (antes e três horas após a alimentação matinal), não houve diferenças nos valores de pH. Para as concentrações de N - NH 3 ruminal, imediatamente antes da alimentação, as concentrações não diferiram entre si. Contudo, a ração extrusada apresentou menor (P<0,05) concentração de N - NH 3 ruminal três horas após a alimentação. A degradabilidade ruminal da proteína bruta e da matéria seca foi numericamente maior para o tratamento peletizado e, principalmente, para o tratamento extrusado. As concentrações de uréia plasmática as excreções urinárias não diferiram entre os tratamentos.
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    Cana-de -açúcar (Saccharum officinarum, L.) em Substituição à silagem de milho ( Zea mays) em dietas para vacas em lactação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-01-26) Magalhães, André Luiz Rodrigues; Campos, José Maurício de Souza; http://lattes.cnpq.br/2621131411062422
    Este trabalho foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, objetivando avaliar a substituição da silagem de milho pela cana-de-açúcar, em dietas para vacas leiteiras, sobre as seguintes características: produção e composição do leite, variação do peso vivo, consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes, pH e concentração de compostos nitrogenados amoniacais (N-NH 3 ) do líquido ruminal, taxa de passagem ruminal (TPR) da digesta e viabilidade econômica das dietas utilizadas. Doze vacas da raça Holandesa, em lactação, com potencial de produção de 5.000 a 7.000Kg de leite por lactação, foram distribuídas em três quadrados latinos, 4X4 balanceados. Os animais foram mantidos em baias individuais, onde receberam as dietas ad libitum, com relação volumoso:concentrado de 60:40, duas vezes ao dia, durante 84 dias experimentais. Os tratamentos consistiram de quatro níveis de substituição de silagem de milho por cana-de-açúcar: 0; 33,3; 66,6 e 100%, na matéria seca (MS). As dietas foram balanceadas para atender aos requerimentos de proteína bruta (PB), proteína degradável no rúmen (PDR), extrato etéreo (EE), nutrientes digestíveis totais (NDT), vitamina A, macro e microminerais, segundo o NRC (1989) e de fibra em detergente neutro (FDN), segundo MERTENS(1996). A produção de leite e o consumo de alimentos foram avaliados durante a última semana de cada período experimental, que teve duração de 21 dias. O líquido ruminal foi coletado via sonda esofágica e o pH e as concentrações de amônia foram determinados imediatamente antes da alimentação e 2, 4 e 6 horas após. Para a determinação da TPR, utilizaram-se 20g de óxido crômico (Cr 2 O 3 ), fornecidos em dose única, seguida de coletas de fezes em diferentes intervalos de tempo. Os animais foram pesados ao início e final de cada período experimental. A fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) foi utilizada para a determinação das digestibilidades dos nutrientes. A viabilidade econômica foi determinada a partir dos custos de alimentação e receitas obtidas com a venda do leite. As produções de leite (PL) foram 24,17; 23,28; 22,10 e 20,36Kg/dia e as produções de leite corrigidas (PLC) para 3,5% de gordura foram 27,00; 24,98; 24,36 e 21,41Kg/dia para os níveis 0; 33,3; 66,6 e 100% de cana -de-açúcar no volumoso, respectivamente. Não houve alteração na composição do leite. Os consumos das dietas, com base na MS, foram 177,90; 169,42; 165,69 e 156,80g/Kg 0,75 , com o aumento dos níveis de cana-de-açúcar, ou seja, houve uma redução linear, o que ocasionou menor ingestão de matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO),NDT, PB, EE, carboidratos totais (CHO), FDN e fibra em detergente ácido (FDA). A substituição não afetou as digestibilidades da MS, MO e PB. A digestibilidade da FDN apresentou redução acentuada, enquanto a dos carboidratos não fibrosos (CNF) aumentou. O pH ruminal não foi influenciado pelas dietas, apresentando comportamento quadrático em função do tempo pós alimentação. As concentrações de amônia apresentaram comportamentos quadráticos em função das dietas e do tempo. A TPR da digesta diminuiu e o tempo médio de retenção total (TMRT) aumentou. Houve redução dos custos de alimentação, em R$/dia: 4,79; 4,33; 4,00 e 3,58, diminuição nas receitas, em R$/dia: 8,32; 7,60; 6,55 e 5,63, e consequentemente, nos lucros, em R$/dia: 3,53; 3,27; 2,55 e 2,05, para os níveis 0; 33,3; 66,6 e 100% de substituição, respectivamente. Apesar disto, a substituição de 33,3% de silagem de milho por cana-de-açúcar foi técnica e economicamente viável, o que não ocorreu para os níveis 66,6 e 100% de substituição.
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    Avaliação da enzima β-mananase em dietas para frangos de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-17) Ferreira Júnior, Helvio da Cruz; Hannas, Melissa Izabel; http://lattes.cnpq.br/9918242917224282
    Foram conduzidos três experimentos no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo de avaliar a inclusão da enzima β-mananase em dietas a base de milho e de farelo de soja sobre o desempenho,valores de energia metabolizável e coeficientes de digestibilidade ileal de aminoácidos em dietas para frangos de corte. No experimento de desempenho foram utilizados 1600 pintos de corte machos, da linhagem Cobb, de 1 a 42 dias de idade, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com 8 tratamentos no esquema fatorial 2 x 4, sem e com adição da enzima -mananase (BM) em 4 níveis nutricionais (NN), com 10 repetições de 20 aves por unidade experimental. As rações controle (NN1 e NN1+BM) foram formuladas para atenderem as exigências nutricionais das aves (Rostagno et al., 2011), sendo a partir delas realizadas reduções de 100kcal de energia metabolizável (NN2 e NN2+BM); 3% dos aminoácidos totais (NN3 e NN3+BM); e 100kcal de energia metabolizável e 3% dos aminoácidos totais (NN4 e NN4+BM).No período de 01 a 21 dias os frangos alimentados com nível nutricional 1 (NN1) apresentaram maior ganho de peso (P<0,001) quando comparados com aqueles que receberam rações comos níveis nutricionais NN2, NN3 e NN4; e melhora da conversão alimentar (P<0,001) em relaçãoaos níveis NN2 e NN4. De 22 a 42 dias as aves submetidas ao NN1 tiveram ganho de peso maior (P<0,007) em relação as aves do NN3 e NN4, e semelhante a NN2; e os NN1, NN2 e NN3 proporcionarammelhora da conversão alimentar (P<0,005)quando comparados aos frangos alimentados com NN4. No período total, 01 a 24 dias, os frangos alimentados com as dietas do NN1 apresentaram melhor ganho de peso (P<0,001) quando comparados com aqueles que receberam dietas dos níveis NN2, NN3 e NN4; e verificou-se pior conversãoconversão (P<0,001) dos animais submetidos ao NN4 frente aos demais níveis. A inclusão de β-mananase não foi capaz de influenciar os parâmetros de desempenhona fase inicial de 01 a 21 dias de idade. Na fase de 22 a 42 dias a suplementação enzimática aumentou o ganho de peso (P<0,001), o consumo de ração (P<0,039) e melhorou a conversão alimentar (P<0,005) dos animais em relação àqueles que não receberam a enzima na dieta. No período total a adição de β-mananase melhorou o ganho de peso (P<0,001) e a conversão alimentar (P<0,005) dos frangos de corte alimentados com enzima. Para determinação dos valores da energia metabolizável e do balanço de nitrogênio das dietas, foi realizado um ensaio de metabolismo com 384 frangos de corte machos, da linhagem Cobb, de 13 a 21 dias de idade, distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, em 8 tratamentos (os mesmos utilizados no ensaio de desempenho), 8 repetições e 6 animais por unidade experimental. A redução de 100kcal dos níveis NN2 e NN4 promoveu diminuição da EMAn (P<0,001). Observou-se que a adição da enzima - mananase proporcionou melhor utilização da energia com aumento da EMAn (P<0,001). Para a determinação da digestibilidade dos aminoácidos das dietas experimentais foram utilizados 360 pintos machos, da linhagem Cobb, de 22 a 27 dias de idade, distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, em 8 tratamentos, 6 repetições e 6 aves por unidade experimental, sendo os tratamentos iguais à respectiva fases do desempenho com adição de uma dieta isenta de proteína para determinação das perdas endógenas. A redução de 3% dos aminoácidos totais nos níveis NN3 e NN4 ocasionou diminuição (P<0,005) dos coeficientes de digestibilidade aparente ileal dos aminoácidos cistina e glicina; e dos aminoácidos lisina (P<0,004), valina (P<0,001) e prolina (P<0,002) apenas para o nível NN4 quando comparados ao NN1. A adição de enzima aumentou o coeficiente de digestibilidade aparente de quase todos os aminoácidos, com exceção para treonina, valina e isoleucina. Houve diminuição (P<0,005) dos coeficientes de digestibilidade verdadeiros dos aminoácidos cistina em e glicina para os níveis NN3 e NN4; e dos aminoácidos lisina (P<0,026), valina (P<0,003) e prolina (P<0,004) apenas para o nível NN4 quando comparados ao NN1. Para os valores dos coeficientes de digestibilidade verdadeiros dos aminoácidos, a suplementação com β-mananase promoveu aumento (P<0,005) desses valores para todos os aminoácidos avaliados. Assim, pode-se concluir que a enzima β-mananase é capaz de melhorar os parâmetros de desempenho de 22 a 42 dias de idade e durante todo o ciclo de criação, de 01 a 42 dias. Além disso, promove o aumento dos valores de EMAne dos coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos para frangos de corte.
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    Incidência de leite instável não ácido (LINA) em uma microbacia leiteira no estado do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-08) Agostini, Leonardo Campos; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; http://lattes.cnpq.br/7644596599147334; Silva, Márcia Maria Cândido da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700519H2
    Este trabalho tem como objetivo detectar, em determinado período do ano, a ocorrência de LINA e avaliar as possíveis causas desta instabilidade, analisando aspectos higiênicos, manejo e nutrição dos rebanhos da região da microbacia leiteira de São José de Bela Vista em Conceição do Castelo-ES. O leite, por natureza, é um alimento rico em nutrientes, contendo proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Sendo assim, denomina-se leite de qualidade, aquele cuja composição química, microbiológica e organoléptica atenda os parâmetros de qualidade exigidos internacionalmente, devendo, ainda, ser isento de antibióticos, desinfetantes ou adulterantes e ser oriundo de rebanhos com sanidade monitorada. Sua qualidade é um dos temas mais discutidos, atualmente na pecuária leiteira, mesmo sabendo-se que, de maneira geral, o leite aqui produzido apresenta altas contagens de microrganismos, caracterizando, com isso deficiências na higiene de produção. Entre os diversos testes realizados para avaliar a qualidade do leite produzido, um dos mais utilizados é a prova do álcool, alizarol realizada na propriedade, antes do carregamento do leite. Resultados positivos podem ser detectados quando houver acidificação do leite devido à presença de culturas bacterianas e, mais recentemente, tem sido descrita, em vários trabalhos, a instabilidade da caseína sem relação com acidez elevada, denominada Leite instável não ácido (LINA). Esses resultados levam a confusões, pois o leite é erroneamente interpretado como ácido, penalizando o produtor sem que esse possa identificar o que acontece no rebanho. Este trabalho tem como objetivo detectar, em determinado período do ano, a ocorrência de LINA e avaliar as possíveis causas desta instabilidade, analisando aspectos higiênicos, manejo e nutrição dos rebanhos da região da microbacia leiteira de São José de Bela Vista em Conceição do Castelo-ES.
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    Energia metabolizável para galinhas poedeiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Jerez, Elcer Albenis Zamora; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; Brustolini, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783304U3; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6; Silva, Marcelo Dias da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768027D1
    Um experimento foi realizado no setor de avicultura do departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa para avaliar o efeito de 3 diferentes níveis de fibra em detergente neutro (FDN) e dois níveis de energia metabolizável em dietas para galinhas poedeiras leves no segundo ciclo de produção. Foram utilizadas 360 galinhas poedeiras leves da linhagem Hy-Line W-36, durante três períodos experimentais de 28 dias cada, em delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 3 (dois níveis de energia metabolizável e três níveis de FDN) com dez repetições e seis aves na unidade experimental. As dietas foram formuladas com diferentes níveis de inclusão de farelo de trigo (0, 8 e 16%) e de casca de soja (0, 2 e 4%), resultando nos níveis de 10,9, 13,6 e 16,4% de FDN (respectivamente níveis 1, 2 e 3 de FDN), os níveis de energia metabolizável (EM) utilizados foram, 2800,0 e 2833,0 kcal/kg considerando melhor aproveitamento da energia dos alimentos pelos animais adultos. Foi observado interação significativa (P<0,05) entre os níveis de FDN e EM para consumo de ração (CR), conversão alimentar por dúzia de ovos (CDZ) e conversão alimentar por massa de ovos. De modo geral, o nível 2 de FDN combinado com nível 1 de EM apresentou menor CR e melhor CDZ e CMO. Não foi observado interação (P>0,05) para percentual de postura (POST%), peso dos ovos (PO) e massa de ovos (MO). A utilização do nível 2 de FDN não afetou POST% em comparação ao nível 1 de FDN. O PO e a MO não foram afetados pelos níveis de FDN da dieta. Não houve interação (P>0,05) entre os níveis de FDN e EM nas dietas em relação aos valores de EMAn. O aumento nos níveis de FDN reduziram (P<0,05) os níveis de EMAn nas dietas das aves. Recomenda-se a utilização de no máximo 13,6% de FDN em dietas para galinhas poedeiras sem que ocorra efeitos negativos na produção de ovos.
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    Zeolita em dietas de bovinos de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-19) Câmara, Larissa Rodrigues de Azevedo; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; http://lattes.cnpq.br/9800851302390772; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3
    Objetivou-se avaliar o efeito da adição de diferentes níveis de zeolita sobre o consumo e digestibilidade aparente total e parcial dos nutrientes, parâmetros ruminais (pH e nitrogênio amoniacal), produção de compostos nitrogenados microbianos, eficiência microbiana e parâmetros sanguíneos (glicose e uréia) em dieta de bovinos de corte. Os tratamentos foram constituídos dos seguintes níveis de zeolita, um aditivo nutricional comercial à base de clinoptilolita, um aluminosilicato hidratado com base na MS da dieta: 0 , 0,75, 1,5, 2,25 e 3,0. Utilizaram-se cinco bovinos machos e mestiços GxZ, com fístula ruminal e abomasal, alimentados com 65% de silagem de milho e 35% de concentrado à base de milho, sal mineral e uréia/SA (1,5% na MS total da dieta). Os animais foram distribuídos em um quadrado latino 5x5, constituído de cinco períodos de 15 dias cada, totalizando-se 75 dias de período experimental. A adaptação à dieta foi de nove dias. Em cada período experimental foram realizadas coletas totais de fezes e urina (do 10º ao 12º dia) e do 10º ao 13º dias, foram coletadas amostras (aproximadamente 200 mL) de digesta abomasal em intervalos de 15 horas. Durante o período de coleta (do 10º ao 15º dia), foram feitas amostragens dos volumosos e concentrados e das sobras para posteriores análises. Do 3° ao 12° dia de cada período experimental, foi fornecido, via fístula ruminal, 15 g de dióxido de titânio (TiO2) acondicionados em cartuchos de papel, 4 horas após a alimentação da manhã (12:00h) para posterior estimativa da digestibilidade dos nutrientes. O isolamento bacteriano foi realizado no 13º (8h) e 14º dias (14:00h). No 14º dia de cada período experimental foi coletada amostra de sangue para análise de glicose e uréia. Foram realizadas coletas de 50 ml de líquido ruminal nos tempos 0 (antes da alimentação), 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 20 e 24 horas após o fornecimento da alimentação, no 15º dia de cada período, para avaliação do pH e concentração de nitrogênio amoniacal no rúmen. Nas amostras de urina foram determinadas as concentrações de alantoína, ácido úrico, uréia e creatinina. Não se observou efeito dos níveis de zeolita (P>0,05) no consumo diário de nutrientes (kg/dia) de MS, MO, EE, CHO, FDNcp, CNF e NDT. No entanto, observou-se efeito de zeolita (P<0,05) sobre o consumo de PB. Porém, detectou-se efeito positivo linear de zeolita (P<0,05) sobre os consumos de MS e FDNcp quando expressos em g/kg PV. A digestibilidade total da MS, MO, PB, EE, FDNcp e CNF não foi afetada (P>0,05) pelos níveis de zeolita, o que não foi observado para NDT (P<0,05). A digestibilidade ruminal dos CNF foi afetada (P<0,05) quadraticamente (valores acima de 1,55% de zeolita aumentam a digestibilidade ruminal dos CNF) e a intestinal da PB e CNF foram afetadas (P<0,05) pela adição dos níveis de zeolita, respectivamente de forma linear e quadrática (maior digestibilidade com 1,55% de zeolita). A ingestão e a excreção fecal de nitrogênio (g/dia) foram afetadas linearmente positivas (P<0,05) com o aumento dos níveis de zeolita na dieta. Não houve efeito (P>0,05) dos níveis de zeolita sobre a excreção dos derivados de purina e purinas absorvidas, bem como sobre a produção de proteína microbiana e eficiência de síntese microbiana. As concentrações de glicose e uréia plasmática também não foram afetadas (P>0,05) pelos níveis de zeolita. Não houve interação (P>0,05) entre o nível de zeolita e o tempo de avaliação do pH ou do nitrogênio amoniacal, porém, o tempo de avaliação afetou o pH e o nitrogênio amoniacal (P<0,05), ou seja, diferiram ao longo do dia. Não houve diferença (P>0,05) na composição das bactérias ruminais em função dos níveis de zeolita, demonstrando que o aditivo não foi capaz de alterar a MS, MO, PB e N-RNA das mesmas. Concluiuse que a adição de zeolita na ração não melhora a utilização da uréia em dietas de bovinos de corte, uma vez que não altera o consumo e a digestibilidade de quase todos os nutrientes, bem como não afetou os parâmetros ruminais avaliados.
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    Caracterização química da cana-de-açúcar desidratada ou tratada com hidróxido de cálcio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-28) Araújo, Fabiana Lana de; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; http://lattes.cnpq.br/6285243158787947; Henriques, Lara Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708921Y3; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7
    O presente trabalho foi desenvolvido nas dependências do no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa no período de Outubro de 2007 a Fevereiro de 2008. Dois experimentos foram realizados, no primeiro experimento teve por objetivo avaliar através da análise química e degradação in vitro, com base na cinética de produção de gases, a cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) in natura e desidratada com diferentes tamanhos de partículas e temperaturas de secagem. Trezentos quilogramas de cana- de-açúcar integral (planta inteira) foram picadas em dois diferentes tamanhos de partículas (1,0-3,0 e > 4,0 cm) e desidratadas sob duas temperaturas (50 e 60 ºC por 48 horas em peso constante) em um protótipo de estufa de desidratação, com ventilação forçada e controle digital de temperatura. Após a desidratação, a cana-de-açúcar desidratada foi ensacada e armazenada em ambiente natural coberto por 0, 60 e 120 dias. O delineamento utilizado foi blocos casualizados sendo os blocos caracterizados pelas semanas de desidratação. Sub-amostras da cana-de-açúcar in natura e desidratada e armazenada foram analisadas para determinação de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), fibra em detergente ácido corrigida para cinzas e proteína (FDAcp), proteína insolúvel em detergente neutro (PIDN), proteína insolúvel em detergente ácido (PIDA), lignina (LIG), fibra indigestível insolúvel em detergente neutro (FDNi), e avaliação da degradação in vitro carboidratos totais (CHOT), com base na cinética de produção de gases, da cana- de-açúcar desidratada. O processo de desidratação e armazenamento não alterou os componentes químicos e a degradação in vitro dos carboidratos totais, conseqüentemente o valor nutricional quando comparado a cana in natura. No segundo experimento, teve por objetivo avaliar através da análise químicos e degradação in vitro, com base na cinética de produção de gases, a cana-de-açúcar submetida ao tratamento com óxido de cálcio (CaO) e sob diferentes tempos de tratamento. Trezentos quilos de cana-de-açúcar integral picada foram submetidos a diferentes níveis de tratamento de CaO (0,0; 0,75 e 1,5% na MN) e diferentes tempos de tratamento (0, 24 e 48, 72 horas), em um delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x4. Sub-amostras foram analisadas para a determinação MS, MM, PB, EE, FDNcp, FDAcp, FDNi, PIDN, PIDA, LIG, e avaliação da degradação in vitro carboidratos totais (CHOT), com base na cinética de produção de gases, da cana-de-açúcar tratada. Houve aumento nos teores MS, MM, PB e FDNi e redução nos teores de FDN e FDNcp da cana-de-açúcar tratada, que aumentaram com os níveis de tratamento e tempo de tratamento com CaO. Observou-se aumento no teor de FDAcp nas primeiras 24 horas e uma queda brusca após decorrido este tempo. Houve uma melhora na eficiência de degradação in vitro dos CHOT da cana-de-açúcar tratada com CaO até o tempo de tratamento de 24 horas. Posteriormente a este intervalo de tempo, a eficiência de degradação In vitro dos CHOT da cana-de-açúcar tratada com CaO foi inferior ao valor de referência da cana-de-açúcar in natura. Dentro os níveis avaliados, o nível de 0,75% CaO foi o que apresentou melhor eficiência de degradação In vitro dos CHOT da cana-de-açúcar para os diferentes tempos de tratamento.O processo tratamento da cana-de-açúcar com CaO permite a redução dos teores de FDN, FDNcp e FDA, sem nenhuma alteração dos níveis de lignina. O nível de 1,5% de CaO, para o tempo de 24 horas de tratamento, foi mais eficiente para o volume de produção de gases e na degradação In vitro dos CHOT da cana-de-açúcar e o nível de 0,75 % de CaO, para o tempo de 48 horas de tratamento, foi mais eficiente para o volume de produção de gases e degradação In vitro dos CHOT da cana-de-açúcar.
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    Entre a colher e a enxada: interfaces entre a alimentação e a cultura dos quilombolas de Piranga-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-25) Santos, Alexandra dos; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Valadares, Jose Horta; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794526Z5; Silva, Douglas Mansur da; http://lattes.cnpq.br/1812859470131233
    Muitos são os caminhos a que nos conduzem os estudos sobre os hábitos alimentares. Como um dado cultural, a alimentação se configura como um importante instrumento, a partir do qual podemos compreender como o homem se localiza socialmente, quais as representações que constrói de si e do seu entorno. A partir desta perspectiva, este trabalho objetiva estudar a matriz cultural das comunidades de remanescentes quilombolas do município de Piranga/ MG, baseando-se na análise das escolhas que envolvem sua prática alimentar. Sabemos que as proposições constitucionais de 1988 inserem esses sujeitos no cenário político nacional, na medida em que a eles é auferido o direito à titulação das terras que habitam desde que se reconheçam como quilombolas, preservem traços da ancestralidade africana e que mantenham, com a terra, um elo de subsistência. Neste processo de autorreconhecimento, se insere a figura do mediador social, fundamental elemento no trabalho de resgate e ressignificação da cultura desses povos. A este profissional recai a complexa tarefa de redescobrir a cultura quilombola e fazer com que seu significado seja novamente valorizado pelo grupo. Com uma pesquisa de base exploratória descritiva, diversos foram os elos que conseguimos construir, a partir das múltiplas representações que emergem no cotidiano da prática alimentar dos quilombolas de Piranga. A observação e participação da rotina alimentar das comunidades estudadas possibilitou-nos perceber que, para além dos aromas que exalam das panelas a alimentação quilombola se apresenta como um terreno fértil para os estudos culturais, bem como se coloca a serviço dos trabalho de extensão rural, nos quais se faz crescente a demanda de pesquisa na esfera cultural.