Ciências Agrárias

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    Consumo, digestibilidade aparente dos nutrientes e desempenho de vacas leiteiras sob pastejo em função de níveis de concentrado e proteína bruta na dieta
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-20) Silva, Cristiano Viana da; Campos, José Maurício de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798551U0; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732716U4; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6
    Desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de níveis de concentrado e de proteína bruta (PB) sobre o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, a produção e a composição do leite. Utilizou-se oito vacas mestiças Holandês-Zebu com peso de 520±40 kg, distribuídas em um quadrado latino (QL) 8 x 8 em oito períodos de 10 dias, para testar quatro níveis de ração concentrada (0, 1, 3 e 5 kg/vaca/dia) e dois níveis de proteína bruta (9 e 12% de PB na matéria seca total da dieta). O experimento foi conduzido em pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum) na estação chuvosa e os concentrados foram constituídos de fubá de milho, farelo de soja, uréia e mistura mineral. O experimento foi analisado em QL incluindo efeitos de tratamento, animal e período. No 10o dia do período experimental, foi coletada uma amostra de leite por animal em cada uma das ordenhas, para posteriormente originar uma amostra composta. No 9o e 10o dias, às 8:00 e 16:00 horas, respectivamente, foram coletadas amostras de fezes, sendo utilizada a fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) como indicador interno para as estimativas da excreção de matéria seca fecal. O consumo de matéria seca (MS) não diferiu entre as dietas, tanto para concentrados quanto proteína bruta (P>0,05), sendo que o consumo de pasto tendeu a diminuir com o aumento de concentrado, não diferindo quanto aos níveis de proteína bruta. O consumo de proteína bruta (PB) foi crescente quando aumentaram os níveis de suplemento e proteína bruta na dieta, enquanto que os consumos de nutrientes digestíveis totais (CNDT), de carboidratos não fibrosos (CCNF), de fibra em detergente neutro (CFDN) e de extrato etéreo (CEE) aumentaram com os níveis crescentes de concentrado, não diferindo quanto aos níveis de proteína bruta. O consumo de carboidratos não fibrosos (CCNF) aumentou com os níveis crescentes de concentrado e proteína bruta. O coeficiente de digestibilidade (CD) da MS e CNF aumentou e diminuiu (P<0,05), respectivamente, com o aumento dos níveis de concentrado, não diferindo quanto aos níveis de proteína bruta; já o CD da PB aumentou com os níveis crescentes de concentrado e proteína bruta (P<0,05), havendo efeito para o CD da FDN somente quando os níveis de PB aumentaram na dieta. A produção de leite (PL) aumentou com os níveis crescentes de concentrado (P<0,05), não sendo influenciada (P>0,05) pelos diferentes níveis protéicos, sendo explicada pela equação: ŷ = 11,9 + 0,322*C. O teor de gordura, proteína, lactose e extrato seco do leite não foram influenciados pelos níveis de concentrado, mas quando aumentou o nível de proteína na dieta houve aumento do teor de lactose e extrato seco do leite. Vacas com produção média de 12 kg de leite/dia podem ser alimentadas com dietas contendo 9% de PB, pois não houve efeito quanto a níveis de PB na dieta variando entre 9 e 12% no desempenho dos animais. Apesar da resposta em produção de leite pela suplementação ter sido linear, após 3 kg/animal/dia, houve uma tendência de aumentos decrescentes seguindo o modelo curvilíneo de Michaelis-Menten, típico de sistemas enzimáticos. A produção de leite aumentou com os níveis crescentes de suplementação (0,32 kg/kg de concentrado), mas não alterou com níveis crescentes de proteína bruta na dieta, diferente do NRC 2001 de gado de leite que considera resposta linear de 2,2 kg de leite/kg de ração concentrada.
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    Pastagens de capim-braquiária em sistema silvipastoril com eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Machado, Vitor Diniz; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/3068879794459234; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765508J8; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4
    O conhecimento do padrão de crescimento da forrageira quando cultivada sob diferentes arranjos espaciais arbóreos pode auxiliar na definição de metas de manejo mais adequadas para o pasto em sistema silvipastoril. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do arranjo espacial de plantio do híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla (Urograndis) sobre o estabelecimento e o padrão de crescimento da Brachiaria decumbens (capim-braquiária). Foram avaliados seis arranjos de plantio de eucalipto em consórcio com o capim-braquiária em um fatorial 2x3+1, correspondendo a 2 espaçamentos (2 e 4 m) entre as plantas na linha e 3 espaçamentos entre as linhas de plantio (6, 8 e 10 m) e 1 controle (capim-braquiária). Foram conduzidos dois experimentos distintos na mesma área experimental. No primeiro experimento, o capim-braquiária foi manejado entre 10 e 20 cm de altura, onde se avaliou durante todo ano de 2011 a produção da planta forrageira, a densidade populacional de perfilhos e a relação lâmina: colmo. O segundo experimento teve início em outubro de 2011, ou seja, concomitantemente ao primeiro experimento, com a subdivisão dasunidades experimentais. Nesse segundo experimento, o pasto foi manejado segundo o critério de 95% de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa, tendo sido avaliadas as características morfogênicas, estruturais e a produção do capim-braquiária.Em geral, o consórcio do capim-braquiária com eucalipto diminuiu a densidade populacional de perfilhos. Além disso, quando a forrageira foi manejada entre 10 e 20 cm de altura houve redução da produção de massa seca do capim-braquiária consorciado no terço final do segundo ano após o plantio do eucalipto, independentemente do arranjo de plantio do eucalipto. Por outro lado, quando se utilizou o critério de 95% de interceptação da radiação, não foi observada diferença no acúmulo de forragem entre o espaçamento de 10 m as entre linhas de plantio e o monocultivo do pasto até o 26º mês de estabelecimento das culturas. Nessa estratégia de manejo as alturas em que o capim-braquiária consorciado com eucalipto interceptava 95% da radiação fotossinteticamente ativa foram superiores ao monocultivo, atingindo nos espaçamentos mais adensados (6x2) mais de 100% da altura do pasto em monocultivo.
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    Níveis de concentrado para vacas mestiças leiteiras em pastejo, no período das águas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-18) Ghedini, Caren Paludo; Oliveira, André Soares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735354H3; Brito, André Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792684J3; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; http://lattes.cnpq.br/5911461180863366; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Barbosa, Fabiano Alvim; http://lattes.cnpq.br/3182010941024342; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813U6
    O aumento do nível de suplemento concentrado possibilita aumentar o consumo de matéria seca e consequentemente, o desempenho de vacas leiteiras em pastejo. Desta forma, investigaram-se os efeitos de níveis de concentrado sobre a eficiência de utilização da dieta e desempenho de vacas mestiças em pastejo (pasto de Brachiaria brizantha cv Marandu), no período das águas. Utilizaram-se oito vacas mestiças Holandês:Zebu, após o pico de lactação (peso corporal de 495 ± 54 kg e produção inicial média de 13,2 ± 2,4 kg/dia de leite), distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4, de acordo com a produção de leite. Os períodos experimentais tiveram duração de 14 dias cada, sendo os sete primeiros dias para adaptação e os demais para coleta de dados. Avaliaram-se quatro níveis de suplementação concentrada: 0,6; 1,2; 2,4 e 4,8 kg/vaca/dia (base da matéria natural), com 25% de proteína bruta na matéria seca, à base de milho e farelo de soja (60:40), fornecida durante as duas ordenhas diárias. O aumento do nível de concentrado não afetou o consumo de matéria seca total (P=0,157), o que indica taxa de substituição de, aproximadamente, 1:1. A digestibilidade dos componentes da dieta aumentou com o aumento do nível de concentrado, com exceção da digestibilidade da FDNcp, que não foi influenciada (P=0,968). Apesar da maior digestibilidade dos componentes da dieta (exceto FDNcp) não houve efeito do aumento do nível de concentrado sobre o consumo de matéria orgânica digestível. Da mesma forma, a excreção urinária de alantoína e de ácido úrico não foi afetada pelo aumento do concentrado na dieta. O aumento do nível de concentrado não afetou a produção de leite (P=0,5162). Entretanto, o teor de proteína no leite aumentou linearmente (P=0,0056) e o teor de gordura diminuiu linearmente (P=0,0188) com o aumento da suplementação concentrada. Vacas mestiças no terço médio de lactação, em pastagem no período das águas tem seu potencial produtivo alcançado com a utilização de 0,6 kg/dia de suplemento concentrado, não sendo necessário maior nível de suplemento.
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    Pastagens de capim-braquiária em sistema silvipastoril com eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Machado, Vitor Diniz; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/3068879794459234; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765508J8; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4
    O conhecimento do padrão de crescimento da forrageira quando cultivada sob diferentes arranjos espaciais arbóreos pode auxiliar na definição de metas de manejo mais adequadas para o pasto em sistema silivipastoril.Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do arranjo espacial de plantio do híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla (Urograndis) sobre o estabelecimento e o padrão de crescimento da Brachiaria decumbens (capim-braquiária). Foram avaliados seis arranjos de plantio de eucalipto em consórcio com o capim-braquiária em um fatorial 2x3+1, correspondendo a 2 espaçamentos (2 e 4 m) entre as plantas na linha e 3 espaçamentos entre as linhas de plantio (6, 8 e 10 m) e 1 controle (capim-braquiária). Foram conduzidos dois experimentos distintos na mesma área experimental. No primeiro experimento, o capim-braquiária foi manejado entre 10 e 20 cm de altura, onde se avaliou durante todo ano de 2011 a produção da planta forrageira, a densidade populacional de perfilhos e a relação lâmina: colmo. O segundo experimento teve início em outubro de 2011, ou seja, concomitantemente ao primeiro experimento, com a subdivisão dasunidades experimentais. Nesse segundo experimento, o pasto foi manejado segundo o critério de 95% de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa, tendo sido avaliadas as características morfogênicas, estruturais e a produção do capim-braquiária.Em geral, o consórcio do capim-braquiária com eucalipto diminuiu a densidade populacional de perfilhos. Além disso, quando a forrageira foi manejada entre 10 e 20 cm de altura houve redução da produção de massa seca do capim-braquiária consorciado no terço final do segundo ano após o plantio do eucalipto, independentemente do arranjo de plantio do eucalipto. Por outro lado, quando se utilizou o critério de 95% de interceptação da radiação, não foi observada diferença no acúmulo de forragem entre o espaçamento de 10 m as entre linhas de plantio e o monocultivo do pasto até o 26º mês de estabelecimento das culturas. Nessa estratégia de manejo as alturas em que o capim-braquiária consorciado com eucalipto interceptava 95% da radiação fotossinteticamente ativa foram superiores ao monocultivo, atingindo nos espaçamentos mais adensados (6x2) mais de 100% da altura do pasto em monocultivo.
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    Crescimento de bovinos de corte no sistema pasto/suplemento submetidos a diferentes planos nutricionais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-10) Paula, Nelcino Francisco de; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Marcondes, Marcos Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731725A6; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; http://lattes.cnpq.br/9430306792139455; Tedeschi, Luis Orlindo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761859A6; Zervoudakis, Joanis Tilemahos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796797U2
    Quatro experimentos foram realizados com o objetivo de avaliar o crescimento de bovinos de corte da fase de amamentação até o abate recebendo diferentes planos de suplementação e avaliar a variação de peso corporal e características nutricionais de vacas de corte não-gestante. No experimento 1, avaliou-se o consumo e digestibilidade dos nutrientes, síntese de proteína microbiana e características produtivas de bovinos de corte com predominância de sangue Nelore (>50%) com idade e peso médio inicial de 120 dias e 132,5±5,4 kg, respectivamente. Estes animais (44) foram avaliados desde a fase de amamentação até os 18 meses de idade, em pastagens de Urochloa decumbens, durante as fases de transição águas-seca, seca, transição seca-águas e águas. Foram avaliados quatro planos de suplementação: mistura mineral, baixo, médio e alto nível de fornecimento de suplemento. De maneira geral, verificou-se aumento no consumo de nutrientes nas diferentes épocas do ano com a suplementação, mas decréscimo no consumo de forragem à medida que se aumentou a quantidade de suplemento fornecida. Os coeficientes de digestibilidade também foram influenciados pelo plano de suplementação. À medida que se aumentaram os níveis de fornecimento de suplemento, houve aumento na excreção de nitrogênio. Quanto as características produtivas, observou-se que maiores níveis de suplementação promoveram maior peso corporal final (PCF) dos animais com peso ao abate de 359, 365,9, 397,5 e 443 kg, para os planos de suplementação controle, baixo, médio e alto, respectivamente. Quanto ao ganho médio diário (GMD), verificou-se em todas as fases de produção que o plano alto consumo de suplemento proporcionou maiores valores, sendo: 0,807 0,633, 0,560 e 0,776 kg na fase de transição águas-seca, seca, transição seca-águas e águas, respectivamente. O uso da suplementação proporcionou maiores pesos, rendimentos de carcaça e cortes comerciais quando comparados aos animais que receberam apenas mistura mineral, com os maiores valores para o plano alto consumo de suplemento. No experimento 2, avaliou-se as exigências de energia para mantença e ganho de peso e proteína líquida para ganho de peso de bovinos de corte em pastejo. Utilizaram-se os mesmos animais e planos de suplementação relatados anteriormente. Quatro animais foram abatidos como referência, sendo os animais remanescentes abatidos de forma escalonada nas diferentes fases de produção. A relação média entre peso de corpo vazio (PCVZ) e peso corporal jejum (PCJ) dos animais experimentais foi de 0,910 e entre o ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ) e o GMD foi de 0,907. As exigências de energia líquida de mantença (Elm) e energia metabolizável para mantença (EMm) são 68,5 kcal/PCVZ0,75 e 124 kcal/PCVZ0,75, respectivamente. A eficiência de utilização da energia metabolizável para mantença e ganho de peso é de 0,5524 e 0,24, respectivamente. As exigências de energia líquida para ganho (ELg) podem ser obtidas pela equação: ER = 0,035× PCVZ0,75 × GPCVZ0,5653 e a PLg com a equação: PR = 18,6722 + 78,6388 x GPCVZ + 31,9809 x ER. O experimento 3 foi realizado com o objetivo de desenvolver equações para predição da gordura da carcaça e do corpo usando medidas biométricas corporais e medidas obtidas posmortem. Foram utilizados os mesmos animais, planos de suplementação e protocolo de abate relatado nos experimentos anteriores. Antes do abate os animais foram pesados e medidas biométricas foram tomadas incluindo distância de íleos (HBW), de ísquios (PBW), largura de abdômen (AW), comprimento do corpo (BL), altura de garupa (RH), altura de cernelha (HW), comprimento de garupa (PGL), profundidade de costela (RD), perímetro torácico (GC), profundidade de garupa (RuD), comprimento diagonal do corpo (BDL) e largura de tórax (TW). Outras medidas foram: área total corporal (TBS), volume corporal (BV), gordura subcutânea (SF), gordura interna (InF), gordura intermuscular (ImF), gordura física e química da carcaça e do corpo e gordura da seção HH. As medidas biométricas melhoram as estimativas da TBS. Os dados indicam também que as medidas biométricas em associação com peso corporal foram precisas em conter a variabilidade da gordura subcutânea, gordura interna, gordura física e química da carcaça e do corpo. Adicionalmente, o desenvolvimento de equações usando a gordura da seção HH em associação com o peso corporal foi melhor para predizer a gordura corporal que a gordura da seção HH sozinha. O experimento 4 foi realizado para avaliar o fornecimento de diferentes níveis de suplementos de baixo consumo sobre mudanças no peso e escore de condição corporal (ECC), consumo e digestibilidade dos nutrientes da dieta de vacas com predominância de sangue zebu, não gestante, com peso corporal inicial de 394,7±13,14 kg em pastagem de Urochloa decumbens durante o período seco. Quatro tratamentos foram avaliados: Controle, T250, T500 e T750, sendo 250, 500 e 750 g de suplemento/animal/dia respectivamente. Verificaram-se média de 409,8 kg, 0,181 kg e 4,85 pontos, respectivamente para PCF, GMD e ECC final. Quanto ao consumo de nutrientes da dieta, observou-se que o consumo de PB, carboidrato não-fibroso e extrato etéreo (EE) em kg/dia aumentaram à medida que aumentou-se os níveis de suplementação. O consumo de MS médio foi 20,31 g/kg de PC. Notou-se efeito quadrático da suplementação sobre os coeficientes de digestibilidade da MS, matéria orgânica, fibra em detergente neutro corrigida para cinza e proteína e nutrientes digestíveis totais. Efeito linear para os coeficientes de digestibilidade da PB e EE. O fornecimento de diferentes níveis de suplemento não influenciou a eficiência de síntese de proteína microbiana.
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    Desempenho e exigências de energia, proteína e minerais de bovinos de corte em pastejo, submetidos a diferentes estratégias de suplementação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-31) Moraes, Eduardo Henrique Bevitori Kling de; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704092J8; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Zervoudakis, Joanis Tilemahos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796797U2
    Esta tese foi elaborada a partir de quatro experimentos que objetivaram avaliar os efeitos de diferentes estratégias de suplementação sobre o desempenho produtivo e as características nutricionais de bovinos de corte suplementados durante os períodos da seca, águas e transição águas/seca em pastagens de Brachiaria decumbens; e estimar a composição corporal e as exigências de energia, proteína e macrominerais de bovinos de corte sob pastejo durante o período das águas e transição águas/seca. No Experimento 1 (Período da seca), foram utilizados 25 bezerros anelorados não-castrados com idade e pesos médios iniciais, respectivamente, de 7,5 meses e 194,5 kg para avaliar o desempenho, e cinco novilhos mestiços Zebu x Holandês não-castrados, com peso médio inicial de 290 kg, fistulados no esôfago e rúmen para avaliação das características nutricionais. As estratégias de suplementação estudadas foram: suplemento de autocontrole de consumo (AC) e suplementação infreqüente ofertados em quantidades equivalentes a 1,0 kg/dia. As freqüências estudadas foram: três vezes/semana (segunda, quarta e sexta - 3X), cinco vezes/semana (segunda a sexta - 5X), seis vezes/semana (segunda a sábado - 6X) e diariamente (7X). Não houve efeito (P>0,10) dos tratamentos sobre os consumos expressos em kg/dia ou % PV. Observou-se efeito significativo da estratégia de suplementação (P<0,10) para a digestibilidade aparente total da MS e ruminal da PB, sendo maiores nos animais que consumiram o suplemento tipo AC. As concentrações de N na urina e no soro sangüíneo foram afetadas (P<0,10) pelas estratégias estudadas e foram maiores nos animais que consumiram suplemento AC. No Experimento 2 (Período das águas) para avaliar o desempenho produtivo, foram utilizados 25 novilhos anelorados nãocastrados com idade e pesos médios iniciais, respectivamente, de 10,5 meses e 222,4 kg. As estratégias de suplementação estudadas foram: suplementação mineral (SM) e suplementação protéica de autocontrole de consumo (AC) e suplementação infreqüente (0,500 g/dia). As freqüências estudadas foram: três vezes/semana (Segunda, Quarta e Sexta - 3X), cinco vezes por semana (Segunda a Sexta 5X) e diariamente (7X). O consumo diário de matéria seca (MS) de suplemento dos animais que receberam suplemento do tipo AC foi de 0,523 g, próximo ao consumo de 0,500 g preconizado durante a formulação do suplemento. Foram verificados menores ganho médios diários (GMD) e PV final para os animais que receberem apenas suplementação mineral (P<0,10) quando comparados às estratégias de suplementação protéica que não diferiram entre si (P>0,10). O GMD foi de 726,0; 891,0; 895,0; 885,0 e 892,0 g, respectivamente, para as estratégias SM, AC, 3X, 5X e 7X. No Experimento 3 (Período de transição águas/seca), para avaliar o desempenho produtivo foram utilizados 20 novilhos anelorados não-castrados com idade e pesos médios iniciais, respectivamente, de 14 meses e 311,0 kg. Para avaliar as características nutricionais, foram utilizados quatro novilhos mestiços Holandês-Zebu, não-castrados, com peso médio inicial de 367 kg, fistulados no esôfago e rúmen. As estratégias de suplementação estudadas foram: suplementação mineral (SM) e suplementação protéica de autocontrole de consumo (AC) e infreqüente (0,550g/animal). As freqüências estudadas foram: três vezes/semana (segunda, quarta e sexta - 3X) e diariamente (7X). O consumo diário de matéria seca (MS) de suplemento dos animais que receberam suplemento do tipo AC de consumo, foi de 0,598 g, próximo ao consumo de 0,550 g preconizado durante a formulação do suplemento. Foi verificado menor ganho médio diário (GMD) e PV final para os animais que receberem apenas suplementação mineral (P<0,10), quando comparados às estratégias de suplementação protéica que não diferiram entre si (P>0,10). O GMD foi de 661,40; 812,7; 811,5 e 819,2 g, respectivamente, para as estratégias SM, AC, 3X e 7X. Independente da estratégia, a suplementação protéica propiciou aumento no consumo de nutrientes e de pasto (P<0,10) tanto quando expresso em kg/dia quanto em % do peso vivo, quando comparados com a SM. O consumo médio de MS de pasto (MSP) dos animais da SM foi de 7,88 kg/dia enquanto que, nos que receberam suplementação protéica foi em média 8,17 kg/dia. Com exceção do consumo de proteína bruta (PB) (P<0,10) não foram observadas diferenças quanto ao consumo de nutrientes e de pasto (P>0,10) entre a suplementação tipo AC e a infreqüente. Quanto à digestibilidade, foram observados efeitos positivos (P<0,10) da suplementação protéica para a digestibilidade aparente total da PB, da fibra em detergente neutro e dos carboidratos não fibrosos e intestinal da PB. Não foram observados efeitos significativos entre a suplementação tipo AC e infreqüente, assim como para as freqüências estudadas (P>0,10) sobre as digestibilidades aparente total, ruminal e intestinal dos nutrientes. Não houve efeito (P>0,10) tanto da estratégia de suplementação quanto da infreqüência de suplementação sobre a concentração de nitrogênio microbiano e eficiência microbiana. Verificou-se que animais que receberam apenas suplementação mineral apresentaram menores valores (P<0,10) de balanço de compostos nitrogenados. No Experimento 4 foram estimadas as exigências de energia, proteína e macrominerais de bovinos de corte sob pastejo. Utilizaram-se 27 animais não-castrados, com peso vivo (PV) médio inicial de 311,0 kg e idade média de 14 meses. Três animais foram abatidos, após o período de adaptação, para servirem como referência para as estimativas do peso de corpo vazio (PCVZ) e da composição corporal iniciais dos animais mantidos no experimento. Dos 24 restantes, quatro foram designados ao grupo mantença com tempo de pastejo restrito para limitar o consumo de energia a nível próximo da mantença. Os 20 demais distribuídos em quatro tratamentos: mistura mineral, autocontrole e as freqüências três vezes/semana (segunda, quarta e sexta) e diariamente. A relação obtida entre o peso de corpo vazio (PCVZ) e o peso vivo (PV) dos animais referência foi utilizada para a estimativa do PCVZ inicial dos animais que permaneceram no experimento. Os conteúdos de gordura, proteína, energia e macroelementos minerais (Ca, P, Na, K e Mg) retidos no corpo dos animais foram estimados por meio de equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de proteína, gordura, energia, Ca, P, Na, K ou Mg, em função do logaritmo do PCVZ. A exigência líquida de energia para mantença foi estimada como o anti-log do intercepto da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor (PC) e o consumo de energia metabolizável (CEM), assim como pelo coeficiente a da equação de regressão exponencial entre a PC e o CEM, dos animais suplementados juntamente com os não-suplemetandos e os do grupo mantença. As eficiências de utilização da energia metabolizável (EUEM) para mantença (km) e ganho de peso (kg) foram estimadas a partir da relação entre os teores de energia líquida, para mantença ou ganho, respectivamente, em função da EM da dieta. As quantidades de energia e gordura no ganho aumentaram com o aumento do PV dos animais. As exigências de energia líquida para ganho de peso de bovinos anelorados não-castrados sob pastejo podem ser obtidas pela equação: ER = 0,0617*PCVZ0,75*GDPCVZ1,056. O requisito energético diário para mantença foi de 64,00 kcal/PV0,75. A km estimada foi de 0,64 e a kg de 0,26. As exigências líquidas de proteína para ganho diminuíram com o aumento do peso vivo (PV) dos animais. A exigência líquida de proteína encontrada para um animal com PV de 250 kg foi de 153,71 g/kg GPCVZ, enquanto para um animal de 400 kg foi de 141,86 g/kg GPCVZ. Foi obtida a seguinte equação para estimativa da proteína retida (PR), em função do ganho de peso vivo em jejum (GPVJ) e da energia retida (ER): PR (g/dia) = -34,6109 + 257,956*GPVJ 17,01*ER. As exigências de proteína metabolizável para mantença e ganho de peso estimadas foram de 357,77 e 288,33 g/kg PV, respectivamente, para um bovino não-castrado de 400 kg de PV sob pastejo. Animais que consumem suplementos protéicos apresentam maiores exigências de protéica degradável no rúmen (PDR) do que animais não-suplementados, em virtude do maior consumo de nutrientes digestíveis totais (NDT). Para um animal de 400 kg de PV suplementado, as exigências de PDR e proteína não degradável no rúmen foram de 764,22 e 73,89, respectivamente, correspondendo à exigência de proteína bruta de 838,10 g/dia. As concentrações de todos os macroelementos minerais estudados, no corpo vazio e no ganho de corpo vazio, diminuíram com a elevação do peso vivo. As relações obtidas para g Ca/100g de proteína retida e g P/100 g de proteína retida foram, respectivamente, 9,18 e 4,72. A exigência dietética total de cálcio foi pouco inferior ao recomendado pelo NRC (2000), porém a de fósforo foi muito próxima.
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    Suplementos múltiplos para bovinos de corte nas fases de cria, recria e terminação em pastagens de Brachiaria decumbens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-07) Porto, Marlos Oliveira; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770290E1; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4; Oliveira, André Soares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735354H3
    Este trabalho foi realizado com base em cinco experimentos. No primeiro experimento avaliou-se o desempenho produtivo, o consumo e a digestibilidade, em bezerros Nelore em fase de amamentação, suplementados com diferentes fontes de energia em pastagem de Brachiaria decumbens e o efeito do sexo. A área foi dividida em cinco piquetes de 6,8 ha cada, com disponibilidade média de matéria seca e matéria seca potencialmente digestível de 4,10 e 2,38 t/ha, respectivamente. Foram utilizados 45 bezerros Nelore (4 machos e 5 fêmeas) com peso e idade iniciais médios de 96,0 ±11,0 kg e 101 ±12 dias, em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4x2+1 (quatro fontes de energia, dois sexos e mistura mineral). Os suplementos foram: 1 mistura mineral (MM), grupo controle; 2 farelo de soja (FS) + grão de milho triturado (GM) e MM (GM); 3 FS + farelo de trigo + GM e MM (FTGM); 4 FS + farelo de arroz e MM (FA); 5 FS + GM + grão de sorgo triturados e MM (GMS), fornecidos diariamente na quantidade de 60 g/animal para o grupo controle e 500 g/animal para os demais suplementos. Os animais que receberam suplemento múltiplo tendo como fonte de energia milho e sorgo apresentaram (P<0,10) ganho diário médio adicional de 100 g/animal (16,39%) em relação a MM. O uso do suplemento múltiplo a base de grão de milho como fonte de energia reduziu (P<0,10) o consumo de matéria seca, matéria orgânica de pasto e fibra em detergente neutro em relação às fontes energéticas farelo de arroz e a combinação de milho com sorgo. Conclui-se que a suplementação com as diferentes fontes de energia, sobretudo, as combinações de milho e sorgo proporciona ganhos adicionais para animais em creep-feeding. A suplementação múltipla aumenta o consumo de pasto quando se utiliza grão de milho e sorgo combinados, como fonte de energia. No segundo experimento avaliou-se o desempenho produtivo, e características nutricionais em novilhos mestiços Nelore/Holandês em fase de recria, não castrados, recebendo diferentes ofertas de suplementos em pastagem de Brachiaria decumbens. A área foi dividida em cinco piquetes de 2,0 ha cada, com disponibilidade média de matéria seca e matéria seca potencialmente digestível de 3,88 e 2,22 t/ha, respectivamente. Foram utilizados 30 bezerros mestiços Nelore/Holandês, com peso e idade iniciais médios de 230,0 ±6,14 kg e 8,5 ±0,18 meses, em delineamento inteiramente casualizado, contendo cinco tratamentos, sendo quatro ofertas de suplementos, mais mistura mineral. Foram avaliados a mistura mineral (60 g/animal) e suplementos múltiplos, formulados para atender diferentes níveis de suplementação diariamente nas quantidades de 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 kg/animal e suprir 300g/dia de PB. Os animais responderam ao uso de suplementos múltiplos, ganhando mais peso (88,72%), assim como os níveis de N-uréia sérica foram maiores (P<0,10) (19,95 vs. 9,66) quando comparado aos animais recebendo mistura mineral. Os animais suplementados apresentaram maiores (P<0,10) consumos de MS, MO, EE, FDN, CNF e NDT em relação aos animais não suplementados, sendo estes consumos aumentados com (P<0,10) os níveis de oferta de suplemento aos novilhos. Observa-se que a suplementação aumentou o coeficiente de digestão para maioria das variáveis avaliadas independente do nível de suplemento fornecido. Conclui-se que os níveis mais moderados (0,5 kg de suplemento) de suplementos múltiplos podem ser fornecidos aos novilhos em fase de recria durante o período da seca, para estimular o consumo de pasto, porém a máxima produção microbiana é obtida com oferta de 1,34 kg de suplemento; as melhores respostas de desempenho e características nutricionais parecem estar neste intervalo de fornecimento de suplemento. No terceiro experimento, obejtivou-se avaliar o desempenho produtivo, e características nutricionais em novilhos mestiços Nelore/Holandês, nãocastrados, em fase de recria, suplementados com diferentes associações de fontes energéticas e protéicas em pastagem de Brachiaria decumbens. A área foi dividida em cinco piquetes de 2,0 ha cada, com disponibilidade média de matéria seca e matéria seca potencialmente digestível de 3,13 e 1,98 t/ha, respectivamente. Foram utilizados 30 novilhos mestiços Nelore/Holandês, com peso e idade iniciais médios de 268,0 ±6,70 kg e 11,5 ±0,18 meses, em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2+1 (duas fontes de energia, grão de milho triturado e farelo de trigo; e duas fontes de proteína, uréia e farelo de soja, mais mistura mineral), com quatro suplementos, mais um grupo controle recebendo apenas mistura mineral, perfazendo cinco tratamentos, com seis repetições. A mistura mineral foi fornecida diariamente na quantidade de 60 g/animal, e os demais suplementos múltiplos, 1,0 kg/animal, suprindo 300g/dia de PB. Os animais responderam ao uso de suplementos múltiplos, ganhando mais peso (46,81%), sendo os níveis de N-uréia sérica maiores (P<0,10) para os animais que receberam uréia ou farelo de trigo nos suplementos. Os animais suplementados apresentaram maiores (P<0,10) consumos de MS, MO e NDT em relação aos animais não suplementados; o consumo de MS de pasto não foi influenciado (P>0,10) pelas diferentes associações protéico- energéticas tão pouco pelo uso destas em relação ao grupo controle. A digestibilidade da FDN foi maior (P<0,10) quando se utilizou o farelo de trigo como fonte de energia. Recomenda-se o uso do grão de milho triturado ou do farelo de trigo, como fontes energéticas, associados ao farelo de soja ou a mistura uréia/sulfato de amônia na formulação de suplementos múltiplos para aumentar o desempenho de novilhos na fase de recria, durante o período de transição seca-águas. No quarto experimento avaliaram-se o desempenho produtivo e características nutricionais e da carcaça em novilhos mestiços Nelore/Holandês, não- castrados, recebendo níveis de suplementos múltiplos (SM) em pastagem de Brachiaria decumbens. A área foi dividida em cinco piquetes de 2,0 ha cada, com disponibilidade média de matéria seca (MS) e MS potencialmente digestível de 4,53 e 3,15 t/ha, respectivamente. Foram utilizados 23 novilhos mestiços Nelore/Holandês, com peso e idade iniciais médios de 326,5 ±11,04 kg e 14,65 ±0,25 meses, sendo três abatidos para posterior avaliação do ganho de carcaça e os demais distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, contendo quatro tratamentos, sendo três níveis de SM, mais grupo controle (GC). Foram avaliados a mistura mineral (60 g/animal) e SM, formulados para atender diferentes níveis de suplementação e oferecidos diariamente nas quantidades de 0,75, 1,5, e 2,25 kg/animal, suprindo 400 g/dia de PB. Os animais responderam ao uso de SM, ganhando mais (P<0,10) peso (33,14%) quando comparado aos animais do GC; para o ganho médio de corpo vazio, rendimento de carcaça quente e fria a resposta aos níveis de suplementação foi linear crescente (P<0,10). Os novilhos suplementados apresentaram maiores (P<0,10) níveis de N-uréia sérica quando comparado ao GC (16,0 vs. 9,5 mg/dL), isso não ocorreu para as quantidades dos principais cortes comerciais. Os animais suplementados apresentaram maiores (P<0,10) consumos de MS, MOT, PB, EE, FDN, CNF e NDT quando comparado aos animais do GC, ocorrendo decréscimo (P<0,10) na digestibilidade da FDN com o aumento do nível de SM. Conclui-se que, a utilização de suplementos múltiplos na quantidade de 0,75 kg (2,0 g/kg de peso corporal) constitui alternativa para aumentar o ganho de peso de animais, sendo que em quantidade superiores a esta, adicionando-se apenas energia e mantendo fixa a quantidade de proteína fornecida, reduz a digestibilidade da FDN, porém não prejudica o desempenho animal. No quinto experimento, objetivou-se determinar as exigências de energia, proteína e macrominerais de novilhos mestiços Nelore/Holandês, não-castrados, suplementados em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf. Foram utilizados 35 novilhos zebuínos, não castrados, com idade e pesos médios iniciais de 8,53 ±0,18 meses e 230,6 ±6,13 kg. Dez animais foram abatidos como referência, em diferentes faixas de peso. Para estimativas das exigências líquidas para ganho de peso foi construída uma equação de regressão entre log da energia retida (ER) e o log do ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). As exigências líquidas de Ca, P, Mg, Na e K foram determinadas pela equação Y = a.b. Xb-1, sendo a e b o intercepto e o coeficiente da equação de predição dos conteúdos corporais de macrominerais, respectivamente. As exigências de energia metabolizável para mantença (EMm) foram estimadas através energia retida em função do consumo de energia metabolizável (CEM). As exigências de EMm de bovinos mestiços Nelore/Holandês, sob pastejo, foram de 125 kcal/PCVZ0,75 /dia. A eficiência de utilização da energia metabolizável para mantença de animais zebuínos sob pastejo é de 0,58 e de 0,24 para ganho. As exigências de proteína metabolizável total para um animal de 400 kg, com ganho diário de 1,0 kg, foram de 638,36 g/dia. As exigências dietéticas de Ca e P para um animal de 400 kg de PC foram, respectivamente, 0,49 e 0,21 (% da MS). As exigências diárias de energia metabolizável para mantença de animais mestiços Nelore/Holandês são de 125 Kcal/kg de PCVZ0,75 aproximadamente 15% superior ao encontrado para animais confinados no Brasil (108 Kcal/kg de PCVZ).