Ciências Agrárias

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    Produção e qualidade de frutos da limeira Tahiti irrigada com diferentes freqüências e lâminas de água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-05-25) Braz, Vamberto Barbosa; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764358D1; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; Hamakawa, Paulo José; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1
    Com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes lâminas e freqüências de irrigação sobre parâmetros de produção e qualidade de frutos da limeira ácida Tahiti [Citrus latifolia (Yu. Tanaka) Tanaka], conduziu-se um experimento, no período de setembro de 2006 a fevereiro de 2007. O trabalho foi realizado em um pomar comercial, cultivado no espaçamento 6 x 5 m e irrigado por microaspersão, localizado no município de José de Freitas, região Centro- norte do Estado do Piauí. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, em um esquema de parcelas subdivididas. Os tratamentos foram constituídos, na parcela, de duas freqüências de irrigação (um e dois dias) e de cinco lâminas de irrigação, nas subparcelas, correspondentes à reposição de 68, 80, 100, 124 e 136% da evapotranspiração da cultura (ETc). A unidade experimental foi composta por cinco plantas. Realizaram-se colheitas em 18/12/06 e 14/02/07. O manejo da irrigação foi realizado diariamente pelo método do balanço de água no solo, com o auxílio do programa computacional Irriplus. As características de produção avaliadas foram: número total de frutos por planta, peso médio do fruto e produtividade. A qualidade dos frutos foi avaliada através da medição da espessura da casca, rendimento de suco, teor de sólidos solúveis totais (SST), pH e acidez total titulável (ATT). Avaliou-se ainda a eficiência de uso da água dos tratamentos, calculada pela relação entre a produtividade e o consumo total de água pela cultura (irrigação + precipitação efetiva). Concluiu-se que o manejo de irrigação com turno de rega diário e reposição em torno de 100% da ETc, de acordo com o modelo adotado, foi o mais indicado para manter a umidade do solo com menores variações no intervalo entre a capacidade de campo e a umidade mínima recomendada para a cultura, resultando nos maiores níveis de produtividade, peso médio dos frutos e na máxima eficiência física no uso da água. A limeira ácida Tahiti não aumentou os valores de produtividade proporcionalmente ao incremento nos níveis de irrigação, o que ressalta a importância de um correto manejo da irrigação. A qualidade dos frutos foi afetada significativamente pelas lâminas de irrigação para a maioria das características avaliadas, ao contrário da freqüência de irrigação, em que a diferenciação entre turno de rega diário e em dias alternados não foi suficiente para alterá-la consideravelmente.
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    Mecanismos alternativos de cobrança pelo uso dos recursos hídricos para assimilação de efluentes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-17) Moreira, Amanda Rodrigues; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; http://lattes.cnpq.br/3509155252073382; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; Lemos, Carlos Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799678H0
    O Brasil apresenta situação privilegiada no que tange ao quesito disponibilidade de água. Porém, a variação geográfica e temporal, o comprometimento da qualidade e do crescimento da demanda deste bem, tem acarretado conflitos pelo seu uso. Neste contexto, a Lei n° 9.433, de 8 de janeiro de 1997, também conhecida como Lei das Águas , veio introduzir no país, como um instrumento de gestão, a cobrança pelo uso, não apenas quantitativo, como também qualitativo da água. Em âmbito regional, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) já implantou tal instrumento; estando a cobrança pela assimilação de efluentes baseada apenas no cálculo da carga orgânica emitida, quantificada em termos da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO). Trata-se de um método pouco abrangente no que se diz respeito à variedade e composição dos efluentes, podendo não estar retratando com fidelidade o volume de água comprometido pelas diversas atividades. No presente trabalho objetivou-se propor mecanismos alternativos de cobrança pelo uso dos recursos hídricos no que se refere à assimilação de efluentes, procurando-se a inserção de novos parâmetros, além da DBO, como critério de cálculo; e avaliar o potencial de arrecadação tomando-se como estudo de caso a bacia hidrográfica do rio Doce. Para cumprir tal objetivo, procurou-se selecionar, por meio do levantamento de dados de literatura, os parâmetros característicos de qualidade de água das emissões de esgotos sanitários e demais efluentes para os diferentes segmentos/setores/atividades de usuários predominantes na bacia, que sejam mais representativos da situação do comprometimento da qualidade das águas da bacia para serem aplicados às metodologias alternativas propostas; e, por meio de revisões da experiência de outros sistemas de gestão dos recursos hídricos, nacionais e internacionais, propôs-se mecanismos alternativos de cobrança pelo uso dos recursos hídricos relacionado à assimilação de efluentes. Para analisar o potencial de arrecadação dos mecanismos alternativos para a bacia procedeu-se a simulação sobre o montante a ser arrecadado, referente ao setor do saneamento; considerando o cenário atual contribuintes do período de 2011/2012 além da avaliação de 3 cenários, nos quais foram simulados os efeitos da adoção de diferentes graus de tratamento de esgotos sanitários na bacia. Utilizou-se, para isso, os dados de vazões lançadas, além das vazões tratadas, que auxiliaram na estimativa dos tratamentos existentes atualmente na bacia, da base de dados dos empreendimentos e usuários atualmente em cobrança (atenderam a cobrança em 2011/2012), além dos dados de literatura a respeito das características dos esgotos sanitários e eficiências típicas de remoção dos principais poluentes de interesse nos esgotos sanitários dos sistemas de tratamento escolhidos. Depois de efetuadas as análises, decidiu-se que os parâmetros a serem aplicados nas propostas alternativas seriam a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), Sólidos Suspensos Totais (SST), Nitrogênio Amoniacal (N amoniacal ) e Fósforo Total (P total ), além de compostos inorgânicos e biorrecalcitrantes, dependendo da tipologia do empreendimento. Foram duas as propostas geradas: o Equivalente Populacional Limitante (EPL), que se baseia no princípio da poluição teoricamente gerada por um habitante; e o Volume Comprometido (VC), que parte do princípio da diluição, ou seja, quantos metros cúbicos de água são necessários para assimilação de determinada carga poluente. Procedendo as simulações, observou-se um aumento do montante arrecadado de 64% para a proposta do EPL e de quase seis vezes para a VC, um valor exorbitante para a realidade do setor usuário. Caso adotados os sistemas de tratamento, verificou-se, nas simulações, um decréscimo de aproximadamente 17% no montante a ser pago considerando que 100% do esgoto fosse tratado em sistema primário convencional e a mesma porcentagem de redução caso 50% do esgoto fosse tratado em sistema de reator UASB seguido de lagoas de polimento. Caso 50% do esgoto fosse tratado em sistema UASB seguido de filtro biológico percolador, esta redução seria menor, próxima de 3%. Conclui-se, então, que os mecanismos alternativos contemplariam, de forma mais ampla, o real problema da qualidade das águas na bacia do Doce, por considerarem outros parâmetros além da DBO. Ambas as propostas apresentaram grande versatilidade, podendo ser postas em prática em qualquer bacia, sendo escolhidos os parâmetros mais relevantes em relação à qualidade local das águas. De maneira geral, a proposta do Equivalente Populacional Limitante foi considerada a de mais fácil aplicação e entendimento.
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    Determinação do gradiente de pressão estática do ar para sistemas de compostagem por aeração forçada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-18) Teixeira, Denis Leocádio; Melo, Evandro de Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787549E4; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; http://lattes.cnpq.br/5469481409195421; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Azevedo, Mônica de Abreu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782410Z5
    Embora existam, na literatura científica, equações e gráficos para estimativa do gradiente de pressão estática do ar, quando forçado em camadas de grãos e sementes, são poucos os trabalhos realizados utilizando-se resíduos orgânicos submetidos ao tratamento por compostagem. Neste trabalho, teve-se por objetivo o ajuste de equações que possibilitassem a estimativa do gradiente de pressão estática do ar, quando insuflado em camadas de diferentes materiais orgânicos. Os resíduos utilizados foram a cama de frango e, como agentes estruturantes e fonte de carbono, o bagaço de cana-de-açúcar, a serragem de madeira e a palha de café, os quais foram misturados nas proporções de 0; 10; 20; 30 e 40% (base volumétrica) de cama de frango em relação aos agentes estruturantes, além de misturas com relação C/N de 25/1, as quais foram submetidas ao tratamento por compostagem. As medições da queda de pressão estática do ar, ao atravessar camadas de material orgânico, antes e depois de ter sido submetido ao tratamento por compostagem, e nas camadas de materiais provenientes das diferentes proporções de cama de frango adicionada aos agentes estruturantes, foram realizadas utilizando-se um protótipo, no qual o material foi submetido a vazões específicas de ar que variaram de 0,02 a 0,13 m 3 s -1 m -2 . A queda na pressão estática do ar aumentou de forma potencial com a espessura da camada de material. No que se refere ao decurso do processo de compostagem, este contribuiu para redução do gradiente de pressão estática do ar ao atravessar as camadas de material orgânico. Os modelos matemáticos de Shedd, Hukill & Ives e Hunter podem ser utilizados para predizer o gradiente de pressão estática do ar, ao ser insuflado em camadas de resíduos orgânicos, no entanto, o modelo de Shedd pode ser considerado, em termos estatísticos, o que melhor representou o fenômeno em estudo. Menores valores de gradientes de pressão estática do ar foram obtidos em camadas sem adição de cama de frango e os maiores obtidos nas camadas constituídas pela mistura com cama de frango na proporção de 40%. As equações obtidas para estimativa do gradiente de pressão estática do ar, para as diferentes proporções de cama de frango, podem ser agrupadas, originando modelos capazes de explicar a variação do gradiente de pressão para cada agente estruturante e fonte de carbono.
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    Sistema multi-usuário de gestão de recursos hídricos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-31) Marques, Felipe de Azevedo; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; http://lattes.cnpq.br/4318563601137468; Calijuri, Maria Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783663E6; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1
    Informações mais precisas e confiáveis sobre os recursos hídricos, em tempo real, são fundamentais para permitir a antecipação de ações importantes para o processo de gestão destes recursos. Assim, o estabelecimento de bancos de dados integrados é essencial na avaliação dos recursos hídricos, na simulação dos efeitos de captações sobre a disponibilidade hídrica em seções a jusante e na gestão do uso simultâneo das águas por múltiplos usuários. O sistema integrado em rede, desenvolvido neste trabalho, baseia-se na estruturação de um acervo das informações necessárias à gestão de outorgas, em um banco de dados simples e on-line, aplicado inicialmente à Bacia do rio Doce. O trabalho dividiu-se em três etapas: a) obtenção das características físicas e pluviométricas; b) regionalização das vazões mínimas de referência (Q7,10, Q90 e Q95) com base no período trimestral; e c) desenvolvimento e avaliação do modelo computacional, denominado AQUORA. Foram usadas operações de vizinhança e conectividade para obter automaticamente informações das seguintes características morfométricas: área de drenagem, comprimento do rio principal, comprimento total da drenagem e densidade de drenagem, além de espacializar os totais precipitados trimestrais e anual para a bacia do rio Doce, utilizando como base um modelo digital de elevação hidrologicamente consistente (MDEHC) com resolução de 90m e séries históricas de 59 estações pluviométricas. Após a consistência das séries históricas de 55 estações fluviométricas, as vazões mínimas de referência foram regionalizadas com base na metodologia tradicional proposta pela ELETROBRÁS (1985a), que utiliza equações de regressão aplicadas a regiões hidrologicamente homogêneas. O banco de dados (BD) foi estruturado baseando-se na legislação em vigor e nos formulários de outorga da Agência Nacional de Águas, sendo carregado com as informações georreferenciadas das características físicas e pluviométricas além das vazões mínimas de referência para cada pixel ao longo de toda a rede hidrográfica do rio Doce. O acesso ao BD, via internet, foi assegurado pelos relacionamentos entre o SQLServer e as páginas desenvolvidas no Visual Web através de procedimentos de consulta e atualização de informações. As características físicas obtidas de modo automático foram comparadas com aquelas encontradas por procedimentos manuais, apresentando valores condizentes com a realidade da bacia. Foram estabelecidas seis regiões hidrologicamente homogêneas e obtidas equações de regressão que estimaram vazões mínimas com erro relativo médio de 27%. O sistema desenvolvido armazena as informações referentes aos processos de outorga; possibilita a identificação da vazão disponível em qualquer ponto da hidrografia, considerando captações a montante e jusante; e atualiza a disponibilidade hídrica mensal na rede de drenagem, com uma resolução de 90 metros. Dessa forma, o AQUORA constitui-se numa poderosa ferramenta de gestão, capaz de expandir e modernizar a participação dos múltiplos usuários na gestão integrada dos recursos hídricos, buscando a proteção da sociedade, do meioambiente e dos setores produtivos. O sistema atende também, como acervo de dados e informações hidrológicas, toda a sociedade brasileira, dando suporte às atividades de pesquisa em hidrologia e ciências afins.
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    Gestão de recursos hídricos: sistema integrado para otimização da outorga de uso da água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-04-07) Moreira, Michel Castro; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771609D6; Mendonça, Antônio Sérgio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783891Z6; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Rodrigues, Lineu Neiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797462T5; Calijuri, Maria Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783663E6
    O conhecimento da disponibilidade hídrica é a informação básica para a tomada de decisão no processo de outorga, sendo que a necessidade de conhecer a vazão ao longo da rede hidrográfica requer a utilização de técnicas de regionalização de vazões. A aplicação dos modelos de regionalização constitui, entretanto, uma dificuldade para a quantificação da disponibilidade de água, uma vez que para a aplicação destes é necessário o conhecimento de informações físicas da bacia. O desenvolvimento de técnicas para a geração de modelos digitais de elevação propiciou o uso dos sistemas de informações geográficas para obtenção automática das características físicas das bacias, agilizando e dando maior confiabilidade à aplicação dos modelos de regionalização. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivos: desenvolver um sistema integrado que possibilite otimizar o processo de gestão dos recursos hídricos, visando ao melhor uso da água e à redução dos conflitos entre os usuários; e realizar estudo de caso para a bacia do rio Paracatu utilizando o sistema desenvolvido. O software foi desenvolvido utilizando a ferramenta de programação Borland Delphi 7.0, enquanto que as rotinas vinculadas a Sistemas de Informações Geográficas foram implementadas com a utilização do componente ESRI MapObjects 2.3. As rotinas implementadas foram elaboradas a fim de permitir a localização de uma seção de interesse ao longo da hidrografia da bacia e, a partir daí, realizar a obtenção dos dados relativos à seção de interesse para a estimativa das vazões mínimas e média por diferentes métodos de regionalização de vazões, sendo estes: tradicional; baseado na proporcionalidade de vazões específicas; e baseado na conservação de massas/continuidade de vazões. Após a estimativa das vazões, o software procede ao cálculo da disponibilidade hídrica na seção de interesse, levando em conta a vazão máxima passível de outorga e as outorgas estaduais e federais emitidas a montante, considerando, dessa forma, os principais elementos afetos a um processo de outorga. O software desenvolvido foi denominado SINGERH, tendo sido aplicado à bacia do rio Paracatu a fim de verificar as suas funcionalidades e potencialidades. O SINGERH permitiu a obtenção das vazões mínimas e média ao longo da hidrografia da bacia, além de ter fornecido subsídios para a tomada de decisão no processo de outorga ao estimar a disponibilidade hídrica em qualquer seção da hidrografia. O estudo de caso realizado permitiu verificar que na bacia do ribeirão Entre Ribeiros as outorgas emitidas superam o limite máximo outorgável do Estado de Minas Gerais. Dessa forma, o SINGERH constitui uma ferramenta para a gestão integrada dos recursos hídricos, permitindo o uso compartilhado e eficiente da água, minimizando, conseqüentemente, os conflitos entre seus usuários.
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    Desenvolvimento de sensor de teor de água do solo e de sistema de controle e automação em malha fechada para uso em irrigação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) Rêgo Segundo, Alan Kardek; Monteiro, Paulo Marcos de Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498J6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; http://lattes.cnpq.br/4476203520897045; Costa, José Márcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797905J5; Lopes, Roberto Precci; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701453Z3; Rodrigues, Denilson Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728409A5
    Cada vez mais a água doce se torna escassa em todo o mundo e, diante desse problema, neste trabalho propõe-se desenvolver uma tecnologia visando utilizá-la de forma racional e inteligente em sistemas de irrigação. Tanto o excesso quanto a falta de água são fatores que afetam a produtividade das lavouras irrigadas e, conseqüentemente, o retorno econômico desse sistema de produção. Portanto, é interessante estabelecer um ponto ótimo entre a quantidade mínima de água aplicada e a máxima produtividade da cultura. Neste trabalho, foram desenvolvidos sensores do teor de água do solo, dois tipos de circuito de medição, um painel eletrônico gerenciador do acionamento do sistema de irrigação e uma rede sem fio para realizar a transmissão dos dados dos sensores até o painel. Portanto, o acionamento do sistema de irrigação será feito em malha fechada e em tempo real, de acordo com a avaliação do teor de água do solo. Os sensores foram construídos com três hastes paralelas de aço inoxidável, sustentados por resina de poliéster em sua parte superior. O seu princípio de funcionamento é baseado na capacitância de um capacitor, tendo como dielétrico o material de solo entre as hastes que formam os sensores. Assim, quando houver variação na constante dielétrica do solo localizado entre as hastes, devido à presença de água, a capacitância do sensor também irá variar. Dois tipos de revestimentos para isolar as hastes dos sensores foram testados: (i) verniz isolante do tipo usado em enrolamentos de motor e (ii) massa epóxi. Dois tipos de circuito de medição do sinal dos sensores foram avaliados: (i) ponte de corrente alternada e (ii) oscilador. Ambos os circuitos possuem um microcontrolador, que disponibiliza o seu sinal no formato digital para a rede sem fio. O painel de controle também foi baseado em um microcontrolador, além de botões, visor de cristal líquido e relés de estado sólido para o acionamento do conjunto moto-bomba e das válvulas direcionadoras do fluxo de água do sistema de irrigação. Na rede sem fio foi utilizada topologia estrela. Deste modo, o painel comunica-se diretamente com cada sensor, que possui endereço fixo. No seu algoritmo, foi implementado um sistema mestre-escravo. Portanto, o painel (mestre) solicita o dado de determinado sensor (escravo) por meio do seu endereço. Em seguida, o sensor responde ao pedido com a medição do teor de água do solo. São realizadas três tentativas de pedido, retornando sinal de falha no caso em que todas elas fracassarem. Portanto, são armazenados, temporariamente, dois vetores na memória do microcontrolador do painel: (i) um vetor de dados dos sensores e (ii) um vetor indicando possível falha na transmissão. Desenvolveu-se também, neste algoritmo, a possibilidade de repetição do sinal. Neste caso, para os sensores mais distantes, o pedido e a resposta são retransmitidos pelo circuito de um sensor mais próximo do painel. Os dois tipos de sensores foram calibrados tomando-se como referência o método padrão de estufa. Foram colocadas três amostras de material de solo Neossolo Quartzarênico, de propriedades físico-químicas conhecidas, em três recipientes de volume conhecido. Essas amostras foram saturadas e, em seguida, um sensor foi inserido em cada amostra e foram medidos o seu sinal de saída no circuito eletrônico e a massa da amostra. Em seguida, as amostras foram colocadas em uma estufa para secagem. O mesmo procedimento foi realizado diariamente, até que a variação da quantidade de água nas amostras de solo se tornasse, praticamente, constante. No fim do experimento, obteve-se a massa de solo seco e, a partir deste dado, o teor de água do solo para cada medição. Por fim, ajustou-se um modelo matemático para estimar o teor de água do solo a partir da correlação entre os dados do método de referência (padrão de estufa) com os dados medidos pelo circuito eletrônico. No experimento utilizando sensores com hastes recobertas por verniz isolante, obteve-se um coeficiente de determinação de 93,17% e uma precisão nas medidas de -1±0,010kgkg. No experimento utilizando sensores com hastes recobertas por massa epóxi, não foi possível ajustar qualquer modelo matemático aos dados experimentais. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o sensor com hastes recobertas por verniz isolante e seu circuito de medição podem ser utilizados na automação de sistemas de irrigação, juntamente com o painel controlador e a rede sem fio para transmissão de dados.
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    Avaliação de uma estação de tratamento de esgoto doméstico por escoamento superficial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Fonseca, Sandra Parreiras Pereira; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Soares, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787014Z2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758952P4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Azevedo, Mônica de Abreu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782410Z5; Vianna, Marcos Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783795A4
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho da unidade de tratamento de esgoto doméstico (ETE), constituída por desarenador, tanque de equalização, tanque séptico e tratamento secundário por disposição no solo pelo método do escoamento superficial nas condições edafoclimáticas do município de Viçosa, MG, implantada em um CAMBISSOLO Háplico Tb distrófico latossólico, textura argilo-arenosa. Foram implantados quatro planos de sistematização, cada um com três faixas de 1 m de largura, 25 m de comprimento e declividade de 2%, cultivadas com o capim Tifton 85 bermudagrass (Cynodon spp.). Foi aplicada a taxa de 0,48 m3.h-1.m-1 por um período de dez horas e freqüência de seis dias por semana, durante seis meses de operação. Foram coletadas amostras do esgoto a cada 2 m do início da faixa até atingir 18 metros, 10 minutos após a chegada do afluente ao ponto de coleta, duas vezes por semana, as quais foram submetidas às análises físicas, químicas e de contagem de coliformes. Após seis meses de operação do sistema, amostras do solo e da vegetação foram coletadas e submetidas às análises físicas e químicas. O pH do esgoto tendeu a aumentar ao longo da faixa de tratamento e a CE e as concentrações de DBO, DQO, N total, P total e K, a reduzir-se. Já a tendência da concentração de Na foi manter-se constante ao longo da faixa. Os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), N, P e K da matéria verde do capim Tifton 85 tenderam a reduzir-se ao longo do comprimento da faixa de tratamento. Na camada de 0-10 cm do solo ocorreu aumento do pH e da CEes e das concentrações de MO, N-total, P-disponível, Na e K trocáveis; entretanto, com a aplicação do esgoto esse aumento tendeu a ser menor ao longo do comprimento da faixa. Na camada de 50-60 cm, as concentrações de MO e N-total se mantiveram constantes. Já o pH, a CEes, o P-disponível, o Na e o K trocáveis tenderam a reduzir-se, na camada de 50-60 cm, ao longo da faixa de tratamento. A concentração de Na e K trocáveis aumentou no perfil do solo. Não houve variação na população de coliformes totais e fecais (E. coli) ao longo da faixa de tratamento; por essa razão, esses indicadores microbiológicos não devem ser usados para avaliação do desempenho de ETE por escoamento superficial. O modelo do EPA 1984, quando ajustado aos dados experimentais, representou adequadamente a remoção de DBO e DQO, entretanto os coeficientes K e K diferiram dos encontrados por outros autores em diferentes condições edafoclimáticas, tipos de efluente tratado e taxas de aplicações.
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    Sistema de controle dinâmico para a gestão dos usos múltiplos da água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-17) Marques, Felipe de Azevedo; Ribeiro, Carlos Antônio Alvares Soares; http://lattes.cnpq.br/0257744922714589; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; http://lattes.cnpq.br/4318563601137468; Ribeiro, Celso Bandeira de Melo; http://lattes.cnpq.br/3578245523901121; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0
    Entre os instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, a outorga de direito de uso dos recursos hídricos e o sistema de informações se destacam como os mais importantes. Enquanto a outorga visa assegurar o controle quantitativo e qualitativo das águas, o sistema de informações tem por objetivos: armazenar e divulgar informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos; e atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e demanda. A proposta de um sistema on-line para controle em tempo real dos usos múltiplos da água se traduz na operacionalização conjunta destes dois instrumentos. Confrontado a demanda por gerenciamento de grandes volumes de informação com a necessidade de análises espaciais complexas, uma nova era para a gestão de recursos hídricos torna-se possível com os avanços da hidrologia e a integração dos Sistemas de Informação Geográfica - SIG com a Tecnologia da Informação e Comunicação TIC. Neste contexto, o desenvolvimento do SIGWeb AQUORA aliou os avanços da hidrologia, do geoprocessamento e da gestão da informação com o objetivo de criar um sistema fundamentado na democratização da informação, na unificação dos cadastros de usuários e na automação dos processos de outorga, respeitando os critérios definidos por cada órgão gestor. Inicialmente aplicado à bacia do rio Doce, com 83.400 km2 e três dominialidades de gestão, o trabalho foi dividido em quatro etapas: a) construção da base de dados geográficos; b) regionalização de vazões características considerando a variabilidade do regime hidrológico; c) modelagem do banco de dados para gestão dos usos múltiplos da água; e d) desenvolvimento e avaliação da aplicação SIG na Web. A base geográfica foi construída a partir do Modelo Digital de Elevação Hidrograficamente Consistente (MDEHC) e operações matriciais e espaciais envolvendo regras topológicas e redes geométricas. Após consistidas as séries históricas de 61 estações fluviométricas da bacia do rio Doce, foram ajustadas equações de regressão para as regiões hidrologicamente homogêneas e, em seguida, as vazões características sazonais foram espacializadas e ajustadas utilizando as estações como pontos de controle. O modelo de geodatabase Arc Hydro foi reformulado para adequar-se às rotinas operacionais das entidades reguladoras. O sistema cliente-servidor utiliza o SGBDR OracleXE® e o gerenciador espacial ESRI® ArcGIS Server 9.3.1. As rotinas automatizadas para análise espacial dos processos de outorga e atualização da disponibilidade hídrica foram desenvolvidas com o Web ADF para Java no Eclipse IDE. Como resultado, a base de informações geográficas caracteriza as relações espaciais entre as microbacias e a rede de drenagem, possibilitando a navegação a jusante e a montante. A base de informações hidrológicas incorporou a sazonalidade da disponibilidade hídrica às vazões de referência, flexibilizando a disponibilidade outorgável nos períodos seco, normal e chuvoso. O modelo do banco de dados garante a versatilidade do sistema de informações, pois além de permitir análises espaciais e estudos hidrológicos com o auxílio de SIG, realiza a gestão administrativa dos processos de outorga e ainda serve de base para a aplicação na internet, disponível no endereço: http://agua.dea.ufv.br/Aquora. Com as funcionalidades de consulta, cadastro de usuários, solicitação de outorga e controle dos processos, o SIGWeb AQUORA não só tem a capacidade de gerenciar os processos administrativos relativos à outorga e divulgar informações hidrológicas na Internet, mas também analisa o impacto de captações superficiais e de lançamentos de efluentes, atualizando, em tempo real a disponibilidade hídrica em toda a hidrografia. Assim, o sistema constitui uma valiosa ferramenta de gestão para harmonizar a gestão entre as agências reguladoras, padronizar as rotinas operacionais, agilizar os pareceres técnicos e ampliar a participação da sociedade na gestão dos recursos hídricos.
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    Avaliação de modelos para estimar a condutividade elétrica e a concentração de potássio na solução do solo usando Reflectometria no Domínio do Tempo (TDR)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-18) Santana, Gessionei da Silva; Coelho, Eugênio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681E5; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707501J6; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1
    A Reflectometria no Domínio do Tempo (TDR) é uma técnica que vem se despontando nos últimos anos, como uma atrativa ferramenta no monitoramento do teor de água no solo (θ) e da condutividade elétrica aparente do solo (CEa), sendo isso feito, em tempo real, de forma automatizada, rápida e com o mínimo distúrbio da estrutura do solo. Aliado a isto, esta técnica viabiliza, de forma indireta, o conhecimento da condutividade elétrica da solução do solo (CEw) e da concentração de nutrientes nesta solução (Ci) (WRAITH & DAS, 1998; MMOLAWA & OR, 2000 e NOBORIO, 2001). Objetivou-se com este trabalho, avaliar, em condições de laboratório e de campo, seis modelos que relacionam θ, CEa e CEw (RHOADES et al., 1976; NADLER et al., 1984, modificado por RHOADES et al., 1989; RHOADES et al., 1989; MUALEN & FRIEDMAN, 1991; HEIMOVAARA et al., 1995; VOGELER et al., 1996), quanto à sua capacidade de estimar a CEw e a concentração de potássio na solução do solo (K), a partir de dados de θ e CEa, obtidos por meio da técnica da TDR, bem como, a viabilidade de uso dessa técnica no monitoramento da variação temporal e espacial de θ, CEa e CEw, em condições de campo. Para se estimar K, os modelos foram adaptados com relações entre CEw e K do tipo potência (MMOLAWA & OR, 2000) e linear (HEIMOVAARA et al., 1995; VOGELER et al., 1996). Na etapa de laboratório, um solo aluvial de classes texturais franca (CTf) e franco-arenosa (CTfa) foi acondicionado em vasos, de forma a se obter densidades semelhantes àquelas que ocorrem em condições de campo. Com o solo correspondente a cada classe textural, montou-se uma bancada de 25 vasos, nos quais se aplicou cinco soluções de cloreto de potássio, com condutividades elétricas iguais a 1,0; 2,5; 4,0; 5,5 e 7,0 dS m-1, de forma a se obter cinco teores de água no solo, correspondentes a 20; 40; 60; 80 e 100% da água disponível. Na etapa de campo, duas trincheiras foram feitas em um bananal fertirrigado por um sistema de irrigação do tipo microaspersão. As trincheiras foram abertas na direção diagonal, em relação às linhas de plantio, partindo-se da planta para o microaspersor e, após a instalação das sondas de TDR, estas foram fechadas e mantidas em repouso por um período de 60 dias. Em uma das duas trincheiras, nas quais se monitorou a CEa, θ e CEw, o bananal foi adubado com 432 kg ha-1 de K2O por ano e na outra trincheira, adubado com 1.008 kg ha-1 de K2O por ano. Para ambas as etapas (laboratório e campo), leituras de θ e CEa foram feitas por meio de um equipamento de TDR. A solução do solo foi extraída com o uso de extratores para, posteriormente, determinar CEw e K. A CEw foi determinada por meio de condutivímetro de mesa e K por meio de espectrofotômetro de chama. Na etapa de campo, o monitoramento de θ e CEa foi feito em 22 posições de perfis de solo; o equipamento de TDR foi acoplado a quatro caixas multiplexadoras (contendo cada uma oito canais), nas quais foram conectadas 22 sondas de TDR. Por sua vez, o monitoramento da CEw foi feito em seis das 22 posições. Na etapa de campo, em cada trincheira, efetuaram-se leituras de θ, CEa e CEw durante oito dias, cobrindo dois eventos de fertirrigação. As leituras de θ e CEa foram feitas a cada 15 minutos, sendo seus valores armazenados em um datalogger. A solução do solo foi coletada 45 minutos antes e 45 minutos após cada evento de fertirrigação e, a partir daí, em intervalos de 24 horas, até 24 horas após o segundo evento de fertirrigação. Para a etapa de campo, após o ajuste dos modelos aos dados de θ, CEa e CEw e, por conseguinte, obtidos os valores dos parâmetros desses modelos, procedeu-se, com o modelo que melhor se ajustou aos dados de θ, CEa e CEw, a uma estimativa da CEw para todo o perfil do solo monitorado com a TDR (22 posições). Em seguida, perfis de θ, CEa e CEw foram feitos com os valores de θ e CEa obtidos com a TDR e de CEw estimados. Tais perfis foram feitos para os seguintes momentos: três horas antes e três horas após cada evento de fertirrigação e, a partir daí, em intervalos de 24 horas, até 24 horas após o segundo evento de fertirrigação, para as duas doses de K2O. A avaliação dos modelos, quanto à sua capacidade de relacionar as variáveis θ, CEa e CEw e θ, CEa e K, foi realizada com base no coeficiente de concordância (D), proposto por WILLMONTT (1981), no coeficiente de determinação (R2) e no coeficiente angular da equação de uma reta do tipo Y = aX, após otimização de seus ajustes, por meio de planilha eletrônica. É possível estimar a CEw, a partir de dados de θ e CEa, para condição de laboratório, por meio dos modelos avaliados, assim como, K, a partir de dados de θ e CEa, para condição de laboratório, por meio dos modelos de RHOADES et al. (1976), VOGELER et al. (1996) e MUALEN & FRIEDMAN (1991), adaptados com uma relação entre CEw e K do tipo potência, nas faixas de 0 a 60 e 0 a 120 mg L-1, para solos de CTf e CTfa, respectivamente. Os modelos estimaram bem a CEw, a partir de θ e CEa, obtidos por meio da técnica da TDR, em condições de campo, sendo que, os modelos de RHOADES et al., (1976) e VOGELER et al., (1996) foram os melhores; é possível monitorar a variação espacial e temporal de θ, por meio da técnica da TDR, em condições de campo, mas, essa capacidade se reduz com o aumento da salinidade do solo, implicando em redução da qualidade dos dados por ela obtidos; e a técnica da TDR apresentou limitação no monitoramento da variação espacial e temporal de CEa e CEw, em condições de campo, principalmente no solo da trincheira, na qual, o bananal foi adubado com 1.008 kg ha-1 de K2O por ano.
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    Modelagem hidrodinâmica do ecossistema aquático visando à determinação do hidrograma ecológico no rio Formoso - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-18) Guedes, Hugo Alexandre Soares; Ribeiro, Celso Bandeira de Melo; http://lattes.cnpq.br/3578245523901121; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; http://lattes.cnpq.br/5120976859905217; Moreira, Michel Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771609D6; Rezende, Ana Augusta Passos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786153D5; Pereira, Silvio Bueno; http://lattes.cnpq.br/8282607859777220
    Objetivou-se, neste trabalho, modelar hidrodinamicamente o ecossistema aquático visando determinar o hidrograma ecológico no rio Formoso - MG. A área de estudo foi dividida em dois trechos de monitoramento de 1 km de extensão, distantes um do outro em aproximadamente 14 km. A simulação de habitats disponíveis e a sua relação com as vazões no rio Formoso, assim como a determinação do hidrograma ecológico, foram realizados utilizando-se o modelo hidrodinâmico River2D, que consiste em um modelo bidimensional utilizado para estudar os efeitos das alterações de vazões sobre o ecossistema aquático. Com intuito de calibrar o modelo River2D e determinar o hidrograma ecológico foi necessário quantificar in situ, por meio de experimentos de campo, diversas variáveis hidráulicas, hidrológicas e biológicas. Desse modo, foram realizadas quatro campanhas de campo, duas no período seco (Junho de 2011 e Julho de 2012) e duas no período chuvoso (Março de 2011 e Fevereiro de 2012). A caracterização do micro-habitat foi feita nos dois trechos do rio Formoso em 1 km de extensão, onde em cada trecho foram demarcadas três seções transversais equidistantes de 500 metros, nas quais foram realizadas coletas de dados de velocidade, profundidade, vazão, cobertura e substrato, além de inventariar a composição taxonômica da ictiofauna no rio. Os experimentos de campo possibilitaram identificar 17 espécies de peixes no rio Formoso, sendo coletados 226 indivíduos em 24 amostras. Verificou-se que a composição taxonômica é caracterizada principalmente pelas espécies Astyanax bimaculatus (lambari) e Hypostomus affinis (cascudo), em função da quantidade de indivíduos nas seções amostradas. A biologia das espécies, por meio da modelagem de habitat, a partir das curvas de índice de aptidão de habitat, permitiu fracionar a composição taxonômica em três grupos distintos (espécies intolerantes, médio tolerantes e tolerantes), sendo as espécies Hypostomus auroguttatus (cascudo), Oligosarcus hepsetus (lambari-cachorro) e Leporinus mormyrops (timburé) bioindicadoras da qualidade do ecossistema aquático. O modelo hidrodinâmico River2D se mostrou apto a ser utilizado nas simulações hidráulicas e de habitat nos dois trechos estudados no rio Formoso. O regime de vazões ecológicas no Trecho 1 variou entre 2,70 e 4,99 m3 s-1, referentes aos meses de agosto e janeiro, respectivamente. Já no Trecho 2, os valores de vazões ecológicas ficaram entre 2,85 a 4,13 m3 s-1, referentes aos meses de dezembro e maio, respectivamente. As vazões ecológicas mensais propostas nos dois trechos de monitoramento no rio Formoso foram comparadas com as vazões mínimas de referência adotadas no Brasil, sendo considerada a permanência de 100% da Q7,10, Q95 e Q90 no curso d água, comprovando que essas metodologias não levam em consideração os aspectos ambientais, colocando em risco a permanência das espécies ali existentes e a biodiversidade local. O objetivo destas análises foi mostrar que a vazão ecológica, proposta nesse estudo, possui variabilidade temporal e espacial, e que fixar apenas um valor de vazão de referência constante ao longo do ano é prejudicial para a fauna aquática. Além disso, os efeitos ecológicos que acontecem no habitat aquático são associados aos diferentes estágios do regime ecológico, não só em função de uma vazão mínima, mas também das vazões médias e máximas, além de características do regime hidrológico como a duração e a frequência dos eventos extremos. Dessa forma, foram propostos hidrogramas ecológicos para os dois trechos de monitoramento no rio Formoso, os quais apresentam potencial para se transformarem em ferramentas importantes na gestão sustentável dos recursos hídricos.