Ciências Agrárias

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    Modelagem geoambiental do Parque Nacional da Serra do Gandarela (MG): interações solo, relevo e vegetação.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-06-04) Araújo, Raphael Wakin de; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://lattes.cnpq.br/0475997898333405
    O presente trabalho teve como objeto de estudo o Parque Nacional da Serra do Gandarela (PARNA-SG), região de geologia diversa e complexa dentro do Quadrilátero Ferrífero. A grande diversidade abiótica do parque é acompanhada de uma grande diversidade dos recursos bióticos, sendo uma área de transição entre os biomas Mata Atlântica e Cerrado. A paisagem local é formada por um mosaico de fitofisionomias florestais, savânicas e campestres, e de forma complementar, associados aos afloramentos de canga, itabirito e quartzito, ocorrem os Campos Rupestres. São ambientes únicos no território brasileiro, que abrigam um elevado número de espécies raras e endêmicas numa porção territorial muito reduzida. No PARNA-SG ocorrem os divisores entre as bacias do Rio das Velhas e do Rio Piracicaba, importantes na captação de grande parte da água que abastece a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Diante deste contexto, este trabalho estruturado em três capítulos, buscou entender a distribuição e a diversidade geoambiental do parque e suas relações com os fatores edáficos de cada ambiente. Propôs uma metodologia capaz de gerar índices de geodiversidade espacializados de forma automática, o que permitiu analisar as relações entre geodiversidade e a biodiversidade intrínseca dos geoambientes em cada bioma, possibilitando o uso deste método como base inicial para o delineamento de áreas prioritárias para a conservação dentro do parque. Testou-se também uma nova metodologia, que utilizou modelos de Machine Learning para a classificação automática dos geoambientes. Os resultados obtidos, mesmos com a necessidade de futuros refinamentos, podem ser considerados promissores para mapeamento de unidades geoambientais. Palavras-chave: Geobiodiversidade. Conservação. Modelagem.
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    Fragilidade ambiental e traçado de trilhas no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-06-15) Neves, Camila Nascimento; Lima, Gumercindo Souza; http://lattes.cnpq.br/4547329728531622
    A criação de unidade de conservação (UC) é uma importante medida de proteção aos ecossistemas e habitats naturais. Nessas áreas as atividades são regulamentadas por meio do plano de manejo. Os parques são UCs que além do objetivo de proteger áreas de relevante interesse ecológico, também são responsáveis por prover atividades de uso público para a sociedade, como visitação através das trilhas. Sabe-se que a ações antrópicas causam impactos ao ambiente. A fragilidade ambiental, é a característica que exprime a forma como os ambientes naturais respondem às pressões antrópicas e outras alterações, logo, entender esse conceito é para o planejamento da visitação e das trilhas nas unidades de conservação, um importante mecanismo de gestão. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e avaliar a fragilidade ambiental do Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB) e o traçado das trilhas atuais e ideais, com o intuito de gerar informações para a gestão, principalmente, das atividades de uso público. Para isso, foram mapeados cinco fatores ambientais que interatuam para caracterizar a fragilidade ambiental do PEIB: precipitação, declividade, tipo de solo, cobertura do solo e fluxo acumulado. Em ambiente de Sistemas de Informações Geográficas, os mapas foram sobrepostos e atribuídos pesos estatísticos para então, gerar o mapa final de fragilidade ambiental. As trilhas atuais foram coletadas a partir de idas à campo. Já as trilhas ideais foram geradas com uso do método do Caminho de Menor Custo (CMC), considerando as variáveis: cobertura do solo, declividade, fluxo acumulado e fragilidade ambiental. A paisagem do PEIB apresentou domínio das classes média e alta fragilidade. O Circuito do Pico do Pião foi o que apresentou maior variação (16,47%) entre as classes de fragilidade quando comparados os traçados atuais e ideais. A distribuição dos trechos de alta fragilidade se deu de forma não homogênea e caracteriza os locais onde as trilhas podem sofrer o maior impacto da visitação. A determinação do traçado ideal auxiliar no manejo das trilhas, principalmente dos trechos mais vulneráveis aos impactos da visitação. Palavras-chave: Unidades de conservação. Uso público. Manejo da visitação.
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    Plantas ornamentais exóticas invasoras no paisagismo: características e áreas de ocorrência no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-09-30) Silva, Ana Cláudia Nogueira da; Martini, Anageline; http://lattes.cnpq.br/6795401260500744
    O conhecimento sobre plantas invasoras é fundamental para a determinação de ações eficazes para controlar a propagação destas espécies e prever a probabilidade de invasão em novas áreas. O objetivo desta pesquisa foi identificar plantas ornamentais exóticas invasoras no Brasil e determinar suas características e áreas de ocorrência. Para a identificação das plantas utilizou-se a base de dados I3N de espécies exóticas inavasoras do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, sendo aplicados dois critérios de seleção: o caráter ornamental e o uso prioritário das espécies. Posteriormente, para a distribuição espacial dos registros de ocorrências e determinação das áreas com probabilidade de invasão foram avaliados a análise de risco de invasão e o número de registros de ocorrência selecionando assim, 11 plantas ornamentais exóticas invasoras. A determinação de áreas com probabilidade de invasão foi obtida através do software de modelagem de distribuição de espécies Maxent e 12 variáveis ambientais foram utilizadas. A identificação das plantas ornamentais exóticas invasoras no Brasil resultou em uma lista com 125 espécies, sendo que as espécies Hedychium coronarium J.Koenig, Hovenia dulcis Thunb., Impatiens walleriana Hook.f., Ligustrum lucidum W.T.Aiton, Lonicera japonica Thunb., Melia azedarach L., Pittosporum undulatum Vent., Tecoma stans (L.) Juss.ex Kunth, Tithonia diversifolia (Hemsl.) A.Gray, Tradescantia zebrina Heynh. ex Bosse e Ulex europaeus L. foram selecionadas para análise da distribuição espacial e para a determinação de áreas com probabilidade de invasão. Identificou que 80,19% dos registros de ocorrência de invasão estão localizados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, sendo assim, a determinação de áreas com probabilidade de invasão foi realizada nas cidades pertencentes a estas duas regiões. As características botânicas mais comuns entre as 11 plantas ornamentais invasoras analisadas foram reprodução vegetativa e capacidade de crescer formando núcleos de alta densidade. Melia azedarach, Tecoma stans e Hedychium coronarium foram as espécies que apresentaram maior número de cidades com probabilidade de invasão muito alta e São Paulo, Paraná e Santa Catarina foram os estados que apresentaram maior número de cidades com probabilidade muito alta de invasão para as plantas analisadas. As variáveis antropização do ambiente, temperatura média anual e região fitoecológica foram as que mais contribuíram para a modelagem da distribuição das plantas invasoras. Os resultados podem ser integrados em estratégias de apoio a prevenção, controle e manejo de plantas ornamentais invasoras e podem contribuir no desenvolvimento de programas de gestão de espécies exóticas invasoras. Palavras-chave: Antropização do ambiente. Invasão biológica. Potencial invasor. Software Maxent.