Ciências Agrárias

URI permanente desta comunidadehttps://locus.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 10
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Alterações fisiológicas e bioquímicas durante a hidratação de sementes de Dalbergia nigra ((Vell.) Fr. All. Ex Benth
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Ataíde, Glauciana da Mata; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Gonçalves, José Francisco de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0553096006639259; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3
    A produção e utilização de sementes de alta qualidade são fatores de grande importância para o sucesso na produção de mudas e implantação de povoamentos florestais com espécies nativas. A hidratação das sementes em água é uma técnica utilizada como forma de melhorar a germinação e o vigor, por meio da embebição das sementes sob condições controladas, para iniciar os primeiros eventos da germinação, sem entretanto, atingir a fase III da germinação e ocorrer a emergência da radícula. Dentre as alterações decorrentes desta hidratação, têm sido relacionadas os vários processos fisiológicos e bioquímicos associados à preparação do metabolismo, tais como: estruturação do sistema de membranas, início da atividade respiratória, aumento da produção de ATP e da atividade enzimática e síntese de proteínas. Considerando-se que a água é fator essencial para a reativação do metabolismo das sementes, o objetivo deste trabalho foi investigar alterações fisiológicas e bioquímicas decorrentes da hidratação de sementes da espécie jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra). Para tanto, os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes Florestais do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram utilizadas neste trabalho sementes de Dalbergia nigra colhidas em matrizes de duas procedências, as quais constituíram os lotes I e II. Em seguida, sementes pertencentes aos dois lotes foram colocadas para hidratar em água em dessecadores com umidades relativas de 95-99%, nas temperaturas de 15 e 25ºC, até atingirem aproximadamente quatro níveis de hidratação: 10, 15, 20 e 25% de umidade nas sementes. No primeiro capítulo, os lotes I e II foram inicialmente caracterizados quanto aos dados biométricos (comprimento, largura, espessura), massa de mil sementes, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG) e condutividade elétrica. Em seguida, foram avaliadas as alterações fisiológicas nas sementes dos dois lotes após chegaram aos níveis de hidratação desejados, sendo analisadas a curva de embebição das sementes, germinação, IVG e condutividade elétrica. No segundo capítulo foi estudada a mobilização de substâncias de reserva nos cotilédones de sementes de D. nigra durante a hidratação, por meio da quantificação das concentrações de lipídios, açúcares solúveis, amido e proteínas solúveis nas sementes dos lotes I e II após os tratamentos de hidratação nas temperaturas de 15 e 25°C. O terceiro capítulo abordou as variações nas reservas de monossacarídeos nos cotilédones e as atividades das enzimas α-galactosidase, β-mananase e poligalacturonase em cotilédones e embriões durante a hidratação nas sementes dos dois lotes de Dalbergia nigra. Sementes pertencentes ao lote I possuíam qualidade fisiológica superior ao lote II, por apresentarem maiores médias de germinação e índice de velocidade de germinação e menor quantidade de lixiviados no teste de condutividade elétrica. Não foram observadas diferenças significativas entre as temperaturas de hidratação 15 e 25°C para os testes analisados neste trabalho. A hidratação lenta em água favoreceu a germinação e o vigor das sementes de D. nigra dos dois lotes, porém efeitos mais expressivos foram observados no lote II. A manutenção das sementes em hidratação até 15% de umidade foi a mais indicada para incremento na qualidade das sementes dos lotes de diferentes qualidades fisiológicas. A mobilização de reservas durante a hidratação lenta em água foi similar entre os dois lotes avaliados, com pequena variação nos teores de lipídios, enquanto os conteúdos de carboidratos solúveis e amido apresentaram decréscimo a partir do nível de hidratação de 15% e proteínas solúveis exibiram tendência gradativa de queda, desde a testemunha (sementes secas) até o nível de 25% de umidade. Nos dois lotes avaliados, as concentrações de ramnose e xilose apresentaram valores altos na testemunha e redução durante a hidratação até 15% de umidade, momento a partir do qual aumentaram novamente. Foram observadas diferenças entre as concentrações de glicose entre os dois lotes, de forma que o lote I, de qualidade superior, possui maior síntese e degradação desse açúcar durante a hidratação das sementes. A enzima α-galactosidade mostrou ser pré-formada e possuiu maior atividade inicialmente no embrião, gerando substrato para a respiração e formação de estruturas de carbono para o crescimento. As atividades das enzimas β-mananase e poligalacturonase aumentam com a embebição das sementes e foram diferentes entre cotilédone e embrião, alcançando maiores valores nos cotilédones que no eixo embrionário.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Effect of the parental environment on Arabidopsis thaliana seed quality
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-09) Vidigal, Deborah de Souza; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/1239437402541997; Hilhorst, Henk W.m.; Bentsink, Ing Leónie; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0
    A qualidade de sementes é determinada pela combinação de fatores gentéticos, físicos, viabilidade, vigor, uniformidade, dormência e longevidade. É adquirida durante o desenvolvimento e maturação da semente, no entanto, condições ambientais desfavoráveis durante esta fase, temperaturas inadequadas, deficit hídrico, falta de nutrientes e luz, podem reduzir a qualidade da semente. O trabalho teve como objetivo analisar a influência do ambiente parental na qualidade da semente, através da aplicação de diferentes concentrações de fosfato e temperaturas, durante o crescimento da planta de Arabidopsis. Para obter uma inicial visão da regulação genética pelos quais o ambiente afeta a qualidade da semente, foi utilizado um conjunto de diferentes genótipos. Primeiro, sementes de genótipo do tipo selvagem Landsberg erecta foram produzidas em sete diferentes concentrações de fosfato (0, 12.5, 50, 500, 2500, 5000 e 50000 μM) a fim de determinar a mais efetiva concentração de fosfato para a produção de sementes. Após esse experimento, as sementes de todo o conjunto de genótipos foram produzidas em três concentrações de fosfato (12.5 μM, 500 μM (condição padrão), 3000 μM) em combinação com duas diferentes temperaturas de crescimento (20° - condição padrão e 25° C C). Os resultados mostraram que tanto o fosfato como a tempetura influenciam a qualidade da semente. Para Columbia background, alta concentração de fosfato durante o desenvolvimento da semente diminuiu a dormência e a longevidade das sementes, determinada pelo teste de deterioração controlada. Alta temperatura de crescimento da planta (25° diminuiu a dormência das C) sementes para os genótipos NILDOG1, NILDOG3 e NILDOG6. Em geral, altos níveis de fosfato durante o desenvolvimento da semente proporcionaram melhor germinação em NaCl, manitol e ABA. A combinação de alta concentração de fosfato e baixa temperatura durante o crescimento da planta resultou em maior acúmulo de fitato e fosfato na semente. Entretanto, estudos adicionais são requeridos para melhor esclarescimento das complexas interações entre fatores ambientais e genéticos que regulam a dormência e a qualidade das sementes.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Tratamento antecipado de sementes de soja com fungicida, protetor celular e inoculante
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-28) Sediyama, Camilla Atsumi Zanuncio; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; Piovesan, Newton Deniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400U5; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732339U7; Alcântara Neto, Francisco de; http://lattes.cnpq.br/6336548023961495; Pereira, Messias Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781675A2
    A utilização de sementes de alto vigor na implantação de uma lavoura de soja é essencial para o estabelecimento de uma população adequada de plantas. Nessa cultura, a fixação biológica de nitrogênio, por meio da simbiose soja-Bradyrhizobium spp, foi uma das grandes propulsoras da sojicultura em larga escala, no Brasil, propiciando redução significativa do custo de produção, pela substituição da adubação nitrogenada. A inoculação das sementes é realizada imediatamente antes da semeadura, sendo, frequentemente, descrita como uma atividade que reduz a eficiência dos trabalhos de semeadura pelo tempo despendido na operação. Por vezes, essa dificuldade tem sido responsável pela não utilização da inoculação na cultura por parte dos agricultores, com prejuízos à produtividade das lavouras. No entanto, o uso de polímero protetor celular pode ser uma forma de proteção das sementes durante a inoculação e também responsável pela sobrevivência das células bacterianas no período entre o tratamento das sementes até o plantio, eliminando a necessidade do plantio imediato das sementes inoculadas. Portanto, objetivou-se, neste trabalho, avaliar o número de unidades formadoras de colônias bacterianas, a germinação e o vigor das sementes de soja, a nodulação e o crescimento das plantas, o relacionamento entre os componentes da produção de sementes por planta, o teor de nitrogênio nas folhas e o número e a massa de nódulos por planta, sob a influência dos vários tratamentos derivados da combinação em fatorial, constituído das presenças ou ausências da aplicação de fungicida, do polímero protetor celular EnVigorTM, da inoculação com Bradyrhizobium japonicum e dos diferentes períodos de antecipação da aplicação desses produtos à data da semeadura. Sementes de soja da cultivar TMG 131 RR foram tratadas com o fungicida Derosal Plus® (carbendazim+thiram), o polímero protetor celular EnVigorTM, o inoculante turfoso Rizo-Plus, além de armazenadas em condição ambiente, em sacos de papel, por um período de zero, uma, duas e três semanas de antecipação ao plantio. Para o teste de unidades formadoras de colônias, foram utilizados 16 tratamentos em delineamento inteiramente casualizado com três repetições, constituídos pelo esquema fatorial 2x2x4 (fungicida x polímero x períodos (semanas) de antecipação da aplicação dos produtos à semeadura). Para os demais testes, o delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e 32 tratamentos, constituídos pelo esquema fatorial 2x2x2x4 (fungicida x polímero x inoculante x períodos). Após o tratamento das sementes, foram colhidas amostras para a avaliação do número de unidades formadoras de colônias (UFC) por grama do inoculante aderido às sementes e, para a avaliação da qualidade fisiológica pelo teste de germinação (primeira contagem e final), envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia e índice de velocidade de emergência. Em casa de vegetação, foram conduzidas duas plantas, em vasos de dois litros, contendo solo. No estádio R3, avaliaram-se o número e peso da matéria seca de nódulos por planta, peso da matéria seca por nódulo, teor de nitrogênio foliar, matéria seca da parte aérea e da raiz; no estádio R8, avaliaram-se o número de vagens por planta, número de sementes por vagem, peso de cem sementes e peso de sementes por planta. Os dados foram submetidos à análise de variância e de trilha, e os efeitos foram testados em α=0,05. Concluiu-se que a aplicação de fungicida e/ou de polímero e/ou de inoculante melhorou a germinação das sementes e a emergência das plântulas de soja em leito de areia. O tratamento das sementes de soja com polímero, com ou sem fungicida, aumentou o número médio de unidades formadoras de colônias em todos os períodos estudados, mantendo a viabilidade do produto até a semeadura. Sementes tratadas com fungicida apresentaram maior número de unidades formadoras de colônias e maior germinação que aquelas não tratadas, entretanto, à medida que houve aumento da antecipação da aplicação do fungicida, essa melhoria tendeu a desaparecer. A combinação fungicida e inoculante foi o tratamento que promoveu melhor desempenho das sementes no teste de envelhecimento acelerado, pois a inoculação reduziu a matéria seca de raiz, aumentou o teor de nitrogênio foliar e aumentou a produtividade. A aplicação de fungicida aumentou a matéria seca de raiz, enquanto a de polímero aumentou o tamanho de nódulos. O tratamento fungicida + inoculante reduziu o número e o acúmulo de matéria seca de nódulos no período zero. Entretanto, nos períodos de duas e três semanas de antecipação da aplicação dos produtos à semeadura, os melhores resultados foram observados nos tratamentos com inoculação, seguido de fungicida + inoculação. O peso da matéria seca de nódulos por planta é bom indicador da eficiência da nodulação. A inoculação resultou em maior número de vagens por planta, que se constituiu no componente de maior influência sobre a produtividade da soja. O tratamento polímero + inoculante, seguido do tratamento apenas inoculante, proporcionou maior acúmulo de matéria seca de nódulos quando comparado com os demais tratamentos, no período zero semana do tratamento ao plantio. Também proporcionou produtividade superior ao controle em todos os períodos de antecipação.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Tratamentos alternativos para conservação de sementes de café arábica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-19) Ribeiro, Marcelo de Freitas; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Cordeiro, Antônio Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787194U5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/7200152880764323; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8
    A manutenção da qualidade das sementes de café durante o armazenamento é preocupação dos produtores de sementes. As pesquisas com produtos alternativos aos fungicidas são escassas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de produtos alternativos para a preservação da qualidade fisiológica e sanitária das sementes. Foi utilizado o arranjo fatorial 16 x 3 x 5. Dezesseis tratamentos de sementes constaram de plantas medicinais desidratadas e moídas (alecrim, alfavaca, alho, canela, cavalinha, cravo-da-índia, erva-doce, gengibre e manjericão), produtos biológicos (Trichodermil® SP, Trichodel® e Trichoplus®), compostos químicos (sorbato de potássio e benzoato de sódio), fungicida químico (mancozebe) e controle (sem nenhum produto). Foram usados três tipos de embalagens: frasco de polipropileno, saco de papel kraft multifoliado e embalagem de polietileno. A qualidade das sementes armazenadas foi avaliada aos três, seis, nove, 12 e 15 meses. Foram conduzidos dois ensaios independentes: um em ambiente e outro em câmara fria. Foi utilizado o cultivar de café Catuaí Vermelho IAC 44. As sementes desse cultivar foram secas ao sol até atingir 42 % de água (base úmida). Em cada tipo de embalagem foram acondicionados 200 g de sementes. Houve interação significativa entre os fatores. Em geral, os melhores tratamentos de sementes apresentaram boa qualidade até seis meses em ambiente e até 15 meses em câmara fria. Em ambiente natural, a embalagem de polietileno foi mais eficiente que a de papel na conservação da germinação das sementes de café. Em câmara fria, o papel foi mais eficiente. Alecrim, alho e produtos à base de Trichoderma foram sempre superiores ao controle na conservação das sementes e na redução da população de fungos de armazenamento. Esses produtos foram tão eficientes quanto o mancozebe e, em algumas situações, superior a este fungicida na manutenção da qualidade das sementes. Os resultados indicam que há produtos alternativos que são tão ou mais eficientes que fungicidas na manutenção da qualidade fisiológica e sanitária das sementes de café.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Nodulação, nutrição, componentes de rendimento e qualidade de sementes de soja em função do recobrimento de sementes e parcelamento da adubação fosfatada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-01-21) Soares, Marcos Morais; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://lattes.cnpq.br/5472218528233734; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Lacerda, Mabio Chrisley; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742977P0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4
    Existem vários aspectos relacionados ao nutriente fósforo (P), que podem se constituir em possíveis problemas, no que se refere à sua disponibilidade e retenção nos solos, principalmente naqueles altamente intemperizados de regiões tropicais, de modo particular nos mais argilosos, como também o alto custo dos fertilizantes fosfatados, com isso técnicas adequadas de aplicação de fertilizantes fosfatados e utilização de sementes recobertas e com maior teor de fósforo, podem contribuir para uma maior eficiência no uso desse nutriente pelas plantas. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do recobrimento das sementes com P e o parcelamento da adubação fosfatada, na nodulação, no crescimento e nos componentes de rendimento na cultura da soja, além do efeito do P endógeno na germinação, vigor, teores de nitrogênio, fósforo, óleo e proteína nas sementes. O experimento foi conduzido em três etapas. Na primeira e na segunda etapa foi utilizado um lote de sementes da cultivar Valiosa RR, safra 2010/11. A primeira etapa do experimento consistiu na semeadura em vasos na casa de vegetação, onde as sementes foram tratadas, na seguinte sequência: fungicida Carbendazin + Thiram, fosfato de sódio monobásico, nas doses de 0,0 (C1) e 0,7 (C2) g hg-1 de sementes, em seguida, foi aplicado o inoculante turfoso. Após o tratamento, as sementes foram semeadas em vasos plásticos contendo 3,0 dm3 de amostra de um Latossolo Vermelho Amarelo. A adubação com P, potássio e micronutrientes foi realizada em função da análise de solo. Quanto ao P foram utilizadas cinco doses, de 50 (P1), 100 (P2), 200 (P3), 300 (P4) e 400 (P5) mg kg-1 de P no solo, visando obter diferentes níveis de disponibilidade de P, sendo utilizada como fonte o superfosfato triplo. A aplicação de cada dose de fósforo foi realizada da seguinte maneira: 100 % da dose total em semeadura (E1); 50 % da dose total em semeadura e mais 50 % em cobertura no estádio V3 (E2); 50 % da dose total em semeadura, mais 25 % em cobertura no estádio V3 e mais 25 % no estádio R1 (E3). A cobertura foi realizada via dois sulcos de 0,5 cm de profundidade. No estádio reprodutivo R2, foram realizadas as avaliações dos teores de macronutrientes na folha índice e no estádio R3: a matéria seca de parte aérea e raiz; matéria seca de nódulos; altura de planta e número de nós. A segunda etapa consistiu na repetição do experimento da primeira etapa, para a realização das avaliações após o estádio reprodutivo R8: número de vagens por planta; número de vagens sem sementes por planta; número de sementes por vagem; número de sementes por planta; peso de cem sementes; peso total de sementes por planta e teor de P nas sementes colhidas. Na terceira etapa foi utilizado um lote de sementes da cultivar Valiosa RR (V1), Msoy 9144RR (V2) e Msoy 8527RR (V3), safra 2010/11, as sementes da primeira cultivar foram colhidas na segunda etapa do experimento. As sementes, das cultivares V2 e V3, foram tratadas com o fungicida Derosal Plus, em seguida foi aplicado o inoculante turfoso. Após o tratamento, as sementes foram semeadas em vasos plásticos contendo 3,0 dm3 de solo classificado como Latossolo Vermelho Amarelo. Os tratamentos consistiram das doses de 50, 100, 200, 300 e 400 mg kg-1 de P no solo, sendo utilizada como fonte o superfosfato triplo. Quinze dias após o estádio R8, as sementes foram colhidas, em seguida foi realizada a determinação do teor de fósforo nas sementes. Após essa determinação, as sementes foram divididas em quatro classes de P endógeno. Foram realizadas as seguintes avaliações: germinação; primeira contagem da germinação; comprimento de plântulas; emergência, velocidade e índice de velocidade de emergência das plântulas; determinação de teor de nitrogênio, óleo e proteína nas sementes. Os resultados mostraram que nas menores doses de fósforo adicionadas no solo, o recobrimento das sementes com fosfato de sódio monobásico, na dose de 0,7 g hg-1 de sementes, e o parcelamento da adubação fosfatada, principalmente com 50 % da dose total em semeadura e mais 50 % em cobertura no estádio V3 (época E2), aumentaram de forma significativa a maioria das variáveis analisadas, com um aumento de até 24,9 % no peso total de sementes. Alem disso, o aumento dos teores de fósforo endógeno nas sementes, das três cultivares, propiciaram maiores incrementos na germinação, no vigor, nos teores de nitrogênio e proteína bruta, e redução no teor de óleo das sementes.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Qualidade fisiológica e sanitária, dormência e atividade enzimática de sementes de cultivares de arroz armazenadas em diferentes ambientes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-01) Marques, Elizabeth Rosemeire; Soares, Plínio Cesar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782732J2; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/8773822474056674; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8; Silva, Roberto Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0909227928280419
    O arroz (Oryza sativa L.) é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo e sua semente, insumo fundamental para a produção de uma lavoura, pode ter a qualidade afetada pelas condições de armazenamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dormência, qualidade fisiológica, sanidade e atividade enzimática de sementes de cultivares de arroz durante o armazenamento em diferentes ambientes. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia e no Laboratório de Enzimologia, Proteínas e Peptídeos (BIOAGRO) da Universidade Federal de Viçosa - UFV. As sementes foram produzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Lambari-MG. Após a colheita, as sementes de cinco cultivares de arroz (BRSMG Seleta, BRS Ourominas, BRSMG Curinga, BRSMG Relâmpago e BRSMG Caravera) foram secadas ao sol, até atingirem teor de água em torno de 13%. Em seguida foram acondicionadas em embalagem de papel e armazenadas em quatro ambientes: 5±2 °C/70±5% UR, 12±2 °C/70±5% UR, 18±2 °C/65±5% UR e em condição não controlada de temperatura e umidade relativa (laboratório). A qualidade fisiológica, sanidade e atividade enzimática foram avaliadas no início e aos 3, 6, 9 e 12 meses de armazenamento. A qualidade fisiológica foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em areia e índice de velocidade de emergência. Foram determinadas as atividades das enzimas catalase, ascorbato peroxidase e α amilase apenas para as sementes das cultivares Ourominas e Caravera. O experimento foi realizado no esquema de parcelas subsubdivididas no delineamento inteiramente casualizado com três repetições. O fator ambiente foi aplicado nas parcelas, cultivares nas subparcelas e tempo de armazenamento nas subsubparcelas. A dormência das sementes armazenadas em ambiente de laboratório foi superada em menor tempo que das sementes armazenadas em câmara fria. Apenas as sementes das cultivares Seleta e Ourominas, independente do ambiente, mantiveram a germinação acima do mínimo exigido para comercialização até os seis meses de armazenamento. Sementes armazenadas em ambiente de laboratório apresentaram qualidade fisiológica inferior. Os principais fungos detectados nas sementes das cultivares de arroz nos diferentes ambientes foram: Fusarium spp., Bipolaris sp., Phoma sp. e Gerlachia sp., e os fungos de armazenamento Aspergillus spp. e Penicillium sp. Os fungos de armazenamento foram detectados aos 3 meses, sofrendo acréscimos durante o armazenamento. Houve aumento da atividade da catalase e ascorbato peroxidase durante o armazenamento e a atividade da α-amilase foi maior no início e aos três meses de armazenamento. As enzimas catalase e ascorbato peroxidase apresentaram potencial como indicadoras da qualidade fisiológica de sementes de arroz.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Sistema radical de plântulas como indicativo de vigor e efeito de bioestimulante em sementes de feijão e milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-25) Conceição, Patrícia Marluci da; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; http://lattes.cnpq.br/6623193710607120; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Silva, Roberto Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0909227928280419
    Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a qualidade fisiológica das sementes de milho e feijão utilizando como referência o sistema radical das plântulas; verificar o efeito da massa das sementes de feijão na sua qualidade fisiológica e no sistema radical das plântulas; avaliar o efeito do biestimulante Stimulate em sementes de milho e feijão. Para obter lotes de diferentes qualidades fisiológicas e assim avaliar o sistema radical das plântulas de milho, as sementes da variedade UFV-M100 Nativo foram colhidas em diferentes épocas ou submetidas a diferentes métodos de debulha. A massa das raízes seminais secas apresentou potencial para diferenciar o vigor de lotes colhidos em diferentes épocas de colheita; no entanto, as características das raízes seminais não diferenciaram os lotes submetidos a danos mecânicos durante a debulha. Para obter lotes de sementes de feijão de diferentes qualidades, e assim avaliar o sistema radical das plântulas, as sementes da cultivar Carnaval MG foram secas em diferentes temperaturas ou submetidas a diferentes métodos de debulha. O número de verticilos, o número e comprimento das raízes basais diferenciaram o vigor de lotes submetidos a diferentes temperaturas, mas não foram eficientes para diferenciá-los em relação aos danos mecânicos. A massa das sementes de feijão não influenciou a qualidade fisiológica das sementes, mas tem efeito sobre o sistema radical, especificamente sobre o comprimento e a massa das raízes basais. Nas avaliações com Stimulate, o tratamento das sementes de feijão e de milho com ele não influenciou a qualidade fisiológica das sementes e o sistema radical das plântulas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Secagem, beneficiamento e armazenamento de sementes de pinhão manso (Jatropha curcas L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-17) Zonta, João Batista; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734021E3; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Silva, Roberto Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0909227928280419
    Os objetivos do presente trabalho foram estudar os efeitos da secagem, do beneficiamento e do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso. Os experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa. Foram conduzidos três experimentos, utilizando-se sementes de pinhão manso provenientes da fazenda experimental de EPAMIG, localizada no município de Janaúba-MG. No Experimento I, as sementes, com teor de água de 32%, foram secadas à sombra, ao sol e em estufa de circulação forçada às temperaturas de 33 e 43 °C, até o teor de água de 9±1%. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, emergência em areia e índice de velocidade de emergência. A temperatura de 43 °C proporcionou secagem mais rápida das sementes, com duração de 42 horas. Nas secagens a 33 °C, ao sol e a sombra, este período foi mais prolongado, com 54, 144 e 456 horas, respectivamente. A secagem à sombra proporcionou redução imediata na qualidade fisiológica das sementes. As sementes secadas ao sol ou à temperatura de 33 °C não diferiram entre si quanto à qualidade fisiológica e foram superiores àquelas secadas à sombra; entretanto, a germinação foi inferior àquelas secadas a 43 °C, a partir dos 180 dias de armazenamento. A secagem à temperatura de 43 °C não afetou a germinação das sementes e reduziu ligeiramente o vigor, mesmo após 270 dias de armazenamento. A maior temperatura utilizada na secagem não afetou a germinação das sementes, sugerindo ter sido o tempo gasto na secagem o determinante para sua conservação. Concluiu-se que houve efeito imediato e latente da secagem à sombra na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso; as sementes de pinhão manso podem ser secadas à temperatura de 43 °C, e o tempo gasto na secagem não deve ser superior a 42 horas. No experimento II, as sementes de pinhão manso inicialmente foram submetidas à separação em separador pneumático, sendo obtidas duas classes quanto a massa específica (sementes pesadas e leves). Para separação por tamanho, as sementes (pesadas e leves) foram classificadas em peneiras de crivos oblongos, em grandes, intermediárias, pequenas e ainda as não classificadas, constituindo oito tratamentos: sementes pesadas não classificadas em tamanho, sementes pesadas grandes, sementes pesadas intermediárias, sementes pesadas pequenas, sementes leves não classificadas em tamanho, sementes leves grandes, sementes leves intermediárias e sementes leves pequenas. Utilizou-se o esquema fatorial 2 x 4 (massa específica x tamanho), num delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições. Após a obtenção dos tratamentos e aos doze meses de armazenamento, foram realizadas as seguintes avaliações: germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, envelhecimento acelerado, porcentagem de emergência e índice de velocidade de emergência. Houve efeito significativo da massa especifica na qualidade fisiológica de sementes de pinhão manso, com as sementes pesadas apresentando qualidade fisiológica superior as mais leves. Quanto ao tamanho, não houve efeito deste na qualidade fisiológica das sementes. Concluiu-se que a massa específica de sementes de pinhão manso influenciou na qualidade fisiológica, sendo que as sementes mais pesadas apresentam qualidade fisiológica superior às mais leves. O tamanho das sementes não influenciou a qualidade fisiológica. No experimento III, as sementes com teor de água de 8,3%, foram acondicionadas em embalagem de pano e plástico e armazenadas por 450 dias em condições de laboratório (sem controle de temperatura; sala refrigerada (18 a 20 ºC); câmara fria (10 a 12 ºC) e câmara fria (5 a 7 ºC). No início do armazenamento e a cada 90 dias, foram determinados o teor de água, a germinação e o vigor das sementes. Redução na qualidade fisiológica das sementes de pinhão manso ocorreu durante o armazenamento, independentemente das condições de temperatura e embalagem. As sementes podem ser armazenadas por 270 dias em ambiente não controlado, em Viçosa-MG, tanto em embalagem de plástico como de pano. Para o armazenamento por período maior que 270 dias, é recomendada a utilização de ambiente refrigerado, com temperatura ≤ 18-20 °C, para armazenamento das sementes, independentemente da embalagem utilizada.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Fisiologia, bioquímica e anatomia de sementes de Melanoxylon brauna Schott. (Fabaceae) germinadas em diferentes temperaturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-06) Ataíde, Glauciana da Mata; Picoli, Edgard Augusto de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768537Z5; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Mattos, Karina Lucas Barbosa Lopes; http://lattes.cnpq.br/4739646634217297; Guimarães, Renato Mendes; http://lattes.cnpq.br/0469666950995989
    As sementes germinam quando as condições ambientais são favoráveis para o crescimento do embrião e não apresentam nenhum tipo de dormência. Dentre os fatores que afetam o processo germinativo, a temperatura assume papel de destaque, na medida em que determina a capacidade e taxa de germinação das sementes, afetando a velocidade de absorção de água e as reações bioquímicas que governam o processo germinativo. Considerando-se que a temperatura é fator imprescindível para o adequado desenvolvimento da germinação, o objetivo neste trabalho foi estudar alterações fisiológicas, bioquímicas e anatômicas associadas à germinação de sementes de Melanoxylon brauna em diferentes temperaturas. Para tanto, os experimentos foram conduzidos nos Laboratórios de Análise de Sementes Florestais e de Anatomia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa - UFV. Foram utilizadas neste trabalho sementes de M. brauna colhidas em dois anos distintos, 2010 e 2012, as quais constituíram os lotes I e II. Inicialmente, foi feito um estudo com o objetivo de avaliar a influência da quantidade de sementes, volume de água e tempo de embebição no teste de condutividade elétrica em sementes da espécie, visando o estabelecimento de metodologia específica para avaliação do vigor destas sementes. Foram utilizadas sementes pertencentes aos dois lotes, sendo testadas as combinações de 25, 50 e 75 sementes, em volumes de 25, 50 e 75 mL de água destilada, nos tempos 24, 48 e 72 horas de embebição. Para os capítulos 2, 3 e 4, foram utilizadas apenas sementes pertencentes ao lote II, coletadas em 2012, as quais foram colocadas para embeber às temperaturas constantes de 10, 25, 30 e 40 oC. No segundo capítulo, foram medidas a porcentagem, velocidade e tempo médio de germinação das sementes em cada temperatura, e a capacidade de reversão das sementes quando transferidas para a temperatura de 25 oC após exposição às temperaturas de 10 e 40 oC. Foram avaliadas também as alterações biométricas nas temperaturas constantes de 10, 25, 30 e 40 oC, por meio das análises do teor de água, massa fresca, comprimento, largura e espessura das sementes, e comprimento e massa fresca dos eixos embrionários. No terceiro capítulo foi estudada a mobilização de substâncias de reserva nos cotilédones de sementes de M. brauna durante a germinação nas diferentes temperaturas, sendo quantificadas as concentrações de lipídios, açúcares solúveis, amido e proteínas solúveis e as atividades das enzimas α-amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase. No quarto capítulo foram abordadas as alterações histoquímicas e estruturais em cotilédones e eixos embrionários de sementes de M. brauna durante a germinação nas temperaturas 10, 25, 30 e 40 oC. Pelos resultados pode-se observar que a metodologia mais adequada foi a condução do teste de condutividade elétrica no tempo de 48 horas de embebição, com 50 sementes e 50 mL de água. Em relação à germinação, as maiores médias foram observadas nas sementes de M. brauna nas temperaturas de 25 e 30 oC, com valores de 93 e 98%, respectivamente, enquanto nas temperaturas de 10 e 40 oC a germinação foi de 5%. A embebição das sementes a 10 e 40 oC com posterior retorno à 25 oC resultou em acréscimos na germinação em relação às temperaturas extremas, em todos os tempos estudados. As alterações nas reservas de carboidratos solúveis nos cotilédones foram as que apresentaram maiores evidências de decréscimo durante o período germinativo de sementes de Melanoxylon brauna, principalmente nas temperaturas de 25 e 30 oC, onde a atividade das enzimas α-amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase aumenta com a embebição das sementes, gerando substrato para a respiração e formação de estruturas de carbono para o crescimento. As proteínas decrescem significativamente no início do período pós germinativo, à temperatura de 30 °C. Às temperaturas 10 e 40 °C, acima e abaixo da faixa ótima de germinação para a espécie, a atividade das enzimas α- amilase, β-amilase e glicose-6-fosfato desidrogenase é reduzida, prejudicando o desenvolvimento adequado do processo germinativo. Anatomicamente, foi possível visualizar que as reservas lipídicas mantiveram-se constantes no período estudado, sendo responsáveis pela manutenção da plântula após o início do crescimento. Em consequência, foi observada formação de grão de amido nas sementes após protrusão da raiz primária na temperatura de 30 °C, resultados coerentes com as informações levantadas quanto à atividade enzimática e de germinação das sementes nesta temperatura. A análise estrutural comprova a presença de células vacuoladas, alongadas, justapostas e com intensa atividade celular após início da embebição das sementes.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estrutura de mercado e inovação na indústria de produção de sementes de milho, soja e algodão no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-09) Silva, Felipe de Figueiredo; Garcia, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/5362848930704368; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; http://lattes.cnpq.br/8410789681169860; Duarte, Jason de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/7575373657569182; Cunha, Dênis Antônio da; http://lattes.cnpq.br/1033658951252242
    Ao longo da década de 90, a indústria de sementes brasileira passou por uma série de transformações como a criação da Lei de Proteção de Cultivar (LPC) e do Registro Nacional de Cultivares (RNC), assim como pelo processo de fusões e aquisições (F&A). Essas alterações, junto à introdução dos organismos geneticamente modificados (OGMs), culminaram na reconsolidação da indústria, que ocasionou modificações na estrutura, e na forma como a pesquisa e o desenvolvimento (P&D) são conduzidos. Em especial, os mercados de sementes de milho, soja e algodão apresentam estruturas, no mínimo, moderadamente concentradas com barreiras à entrada, o que, segundo o modelo de Estrutura, Conduta e Desempenho (ECD), pode ocasionar ineficiências no mercado. Ademais, Schumpeter e Arrow discutem, sob o enfoque do progresso econômico, a relação entre inovação e concentração. Em vista desse cenário, no primeiro capítulo, para o período entre 1999 e 2010, a partir do modelo ECD, esses mercados são investigados sob os aspectos da estrutura, como concentração e barreiras à entrada; da conduta, como inovação e processo de F&A; do aparato regulatório e das políticas públicas, como a LPC; edo desempenho, mensurado a partir da evolução dos preços e do efeito das inovações realizadas. No segundo capítulo, para o mesmo período, o enfoque da investigação é dado na relação entre concentração e inovação a partir de um modelo que considera as inovações criadoras ou modificadoras da demanda. Os métodos utilizados levam em consideração, para a relação entre concentração e inovação, as variáveis instrumentais Mínimos Quadrados de Dois Estágios (MQ2E) e Método dos Momentos Generalizados (GMM). Além disso, procura-se investigar, a partir do método de Mínimos Quadrados Não Lineares, como a oportunidade tecnológica e as questões de apropriabilidade produtividade e extensão afetam a intensidade da pesquisa. Os dados foram obtidos junto ao RNC e às Superintendências dos Ministérios de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Entre os resultados, destaca-se que os mercados de sementes de milho e algodão são altamente concentrados, enquanto o de soja é moderadamente; que os acordos de licenciamento e transferência de tecnologia afetaram a estrutura de mercado expandindo as participações das empresas detentoras da tecnologia e disseminando-a nos mercados em que essas empresas não atuam; quenão há consenso sobre o resultado da relação entre concentração e inovação; que a introdução dos OGMs alterou a forma como essa relação ocorre, apontando que, para milho e algodão, essa relação é inversa, e para soja, ela é direta; que a pesquisa pública assim como as empresas públicas impactam positivamente na intensidade de pesquisa nos três mercados; e que o RNC atuou como instrumento de proteção à inovação e a sua extensão impacta negativamente sobre os três mercados, em menor magnitude sobre o de milho.