Ciências Agrárias

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    Estimativa da evapotranspiração de referência pelo Irrigâmetro nas condições climáticas do sul do Estado do Tocantins
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-30) Giovanelli, Luan Brioschi; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/4743925352756282; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Tagliaferre, Cristiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764933D0; Ribeiro, Marcos Caldeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739585A7
    Na atual problemática envolvendo a escassez de água no mundo, torna-se imprescindível a busca por alternativas que otimizem o uso desse recurso para fins de irrigação, haja vista que essa atividade consome cerca de 70% da água total mundial extraída de aquíferos, rios e lagos. Nesse contexto, os métodos de manejo da irrigação ganham destaque devido a sua importância quanto à conservação de água e maximização da produção agrícola, além de serem essenciais para melhorar o desempenho e a sustentabilidade de sistemas de irrigação. Diante do panorama mencionado, o Irrigâmetro surge como importante alternativa para manejo da irrigação, devido a sua praticidade e boa precisão para estimar a evapotranspiração, processo esse, utilizado para determinar a necessidade hídrica das culturas. Pesquisas realizadas com o Irrigâmetro, em diferentes condições climáticas e em diferentes períodos do ano, permitem realizar um melhor ajuste do aparelho, aperfeiçoando-o. Frente ao exposto, os objetivos desta pesquisa foram: (a) Determinar o coeficiente do Irrigâmetro (KI) para as estações do ano, no período de setembro de 2008 a setembro de 2011, para diferentes alturas da água dentro do evaporatório do Irrigâmetro, para a região sul do Estado do Tocantins; (b) Estabelecer, para cada estação, a altura da água no evaporatório referente ao KI igual a 1; e (c) Avaliar os efeitos dos elementos meteorológicos (temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa do ar, velocidade do vento e radiação solar) na evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro (ETI), operando com diferentes alturas da água dentro do evaporatório, para as estações dos anos estudados. O estudo foi conduzido na área experimental da Universidade Federal de Tocantins (UFT), no Campus Universitário de Gurupi, situada no Município de Gurupi, TO. O experimento foi montado num delineamento inteiramente casualizado, com sete alturas da água no evaporatório do Irrigâmetro, representando os tratamentos, com três repetições. Os dados meteorológicos foram coletados numa estação meteorológica automática e utilizados na determinação da evapotranspiração de referência (ET0), com uso do programa computacional REF-ET, com base na equação de Penman-Monteith FAO 56. Ocorreu aumento linear do KI com a elevação da altura da água dentro do evaporatório nas estações da primavera e do verão. Já no outono e no inverno, o aumento foi exponencial. A altura da água recomendada no evaporatório do Irrigâmetro, de modo que este estime a ET0 na região Sul do Estado do Tocantins, para a estação da primavera, é igual a 3,4 cm; para o verão, 4,0 cm; para o outono, 3,8 cm; e, para o inverno, 2,3 cm. Os elementos meteorológicos umidade relativa e radiação solar apresentaram alta correlação com a ETI em todas as estações dos anos analisadas. A temperatura mínima e a velocidade do vento foram os elementos meteorológicos que apresentaram menor efeito indireto sobre a ETI, quando associadas aos demais elementos.
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    Comparação dos métodos de manejo da irrigação do meloeiro (Cucumis melo L.) cultivado na região central do estado do Tocantins
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-06) Freitas Júnior, Raul Rodrigues de; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Lima, Washington Luiz Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5031121722795595; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Alencar, Carlos Augusto Brasileiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785768P7; Hamakawa, Paulo José; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5
    Esta pesquisa foi conduzida na área experimental do Pólo de Fruticultura Irrigada São João, localizada no município de Porto Nacional, TO, no período de agosto a outubro de 2008. O objetivo foi avaliar a tecnologia do irrigâmetro aplicada no manejo da irrigação do meloeiro (Cucumis melo L.) cultivado no Estado do Tocantins, comparativamente aos métodos do tanque Classe A e do balanço hídrico com uso do programa computacional REF-ET. A cultura do melão foi plantada em uma área de 0,5 ha, cujo solo é classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo. Amostras de solo foram retiradas na camada de 0 a 20 cm de profundidade para determinação de suas características físico-hídricas, para fins de ajuste do irrigâmetro. A cultura foi irrigada por um sistema de irrigação por gotejamento dotado de emissores espaçados de 0,30 m ao longo da linha lateral. O sistema de irrigação foi previamente avaliado para se obter a uniformidade de distribuição de água e a sua intensidade de aplicação. Essa avaliação foi utilizada no ajuste da régua temporal que equipa o irrigâmetro e no cálculo da lâmina total de irrigação a ser aplicada com base nos demais métodos de manejo utilizados nesta pesquisa. O plantio do melão foi realizado com semeadura em covas espaçadas de 0,30 m, fazendo-se o desbaste 13 dias após a emergência, deixando uma muda por cova, de modo a se obter uma população em torno de 8.760 plantas por hectare. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) o irrigâmetro e o tanque Classe A superestimaram a evapotranspiração da cultura do meloeiro comparativamente ao método do balanço hídrico com uso do programa computacional REF-ET; e b) no irrigâmetro deve-se estabelecer o nível de água no evaporatório no valor contido na metade inferior da faixa recomendada, para as diversas fases de desenvolvimento da cultura do meloeiro, a fim de compensar a redução da evapotranspiração da cultura, pela diminuição da área molhada ou sombreada.
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    Efeitos de elementos meteorológicos na evapotranspiração estimada pelo irrigâmetro na região sul do Estado do Tocantins
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-23) Baptestini, Júlio Cezar Machado; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; http://lattes.cnpq.br/4838034446783923; Reis, Edvaldo Fialho dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782868H7; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1
    A irrigação é uma técnica que pode ajudar o produtor rural a obter maior produtividade e produtos de melhor qualidade, se realizada de maneira correta. No Brasil, a irrigação consome aproximadamente 69% da água utilizada nas diversas atividades humanas. Quando a quantidade de água aplicada é insuficiente para atender às necessidades hídricas das culturas, ocorrem baixas produtividades e prejuízos econômicos ao produtor. Por outro lado, quando a aplicação de água é feita em excesso, ocorre aumento no consumo de energia, favorecimento ao desenvolvimento de doenças, diminuição da qualidade dos produtos, além de provocar lixiviação de nutrientes e contaminação das fontes de água. Assim, torna-se importante fazer o manejo adequado da irrigação, sendo o Irrigâmetro uma das tecnologias existentes. Neste projeto teve-se como objetivos: (a) avaliar o desempenho do Irrigâmetro na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) para a região sul do Estado do Tocantins; (b) avaliar os efeitos da temperatura máxima, temperatura mínima, umidade relativa, velocidade do vento e radiação na evapotranspiração estimada pelo Irrigâmetro (ETI); e (c) determinar o valor do coeficiente do Irrigâmetro (KI) para cada estação do ano. A pesquisa foi conduzida numa área experimental da Universidade Federal do Tocantins, campus de Gurupi. Os dados meteorológicos foram coletados numa estação meteorológica automática e utilizados na determinação da ETo, com uso do programa computacional REF-ET, com base na equação de Penman-Monteith FAO 56. O experimento foi montado num delineamento inteiramente casualizado (DIC), e os parâmetros estatísticos usados para analisar os efeitos da influência dos elementos meteorológicos sobre a ETI foram a raiz do erro quadrático médio (REQM), o índice de concordância de Willmott (d) e o coeficiente de determinação (r²). Foi utilizado o programa GENES para análise das correlações dos efeitos diretos e indiretos dos elementos meteorológicos sobre a ETI. O Irrigâmetro teve desempenho satisfatório na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), sendo recomendados as alturas de água no evaporatório de 3,2, 4,2, 4,8 e 3,1 cm nas estações primavera, verão, outono e inverno, respectivamente. O coeficiente do Irrigâmetro aumentou linearmente com a elevação da altura de água dentro do evaporatório para todas as estações do ano. Os valores do coeficiente do Irrigâmetro para as estações primavera, verão, outono e inverno foram de 0,95, 0,98, 0,96 e 1,01, respectivamente. Durante a primavera, os elementos meteorológicos temperatura máxima, umidade relativa e radiação tiveram alta correlação com a ETI. No verão e no outono, a correlação da ETI foi maior com a radiação solar. A umidade relativa foi o elemento com maior correlação com a ETI durante o inverno. A temperatura mínima e a velocidade do vento apresentaram menor correlação com a ETI em todas as estações do ano.