Ciências Agrárias

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    Manejo do pastejo para diferimento do capim-braquiária sob diferentes alturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Gomes, Virgílio Mesquita; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0677836756248016
    Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de intensidades de pastejo, representadas por diferentes alturas do pasto, denominadas alvos de manejo do pastejo para o início do diferimento de pastos de capim- braquiária, bem como caracterizar a rebrotação desses pastos na primavera subsequente e seus efeitos no desempenho animal em pastejo nessas condições. Para isso, foram realizados dois experimentos em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), nos períodos de dezembro de 2008 a setembro de 2009 (Experimento 1) e de setembro de 2009 a dezembro de 2009 (Experimento 2). No Experimento 1, adotou-se o esquema de parcelas subdivididas, segundo o delineamento em blocos casualizados, com duas repetições. Os alvos (alturas) de manejo do pastejo no início do diferimento do pasto de capim-braquiária foram 10, 20, 30 e 40 cm e os períodos de pastejo, 1, 29, 57 e 85 dias. No Experimento 2, realizado na mesma área e em sequência ao Experimento 1, adotaram-se o mesmo delineamento e o mesmo número de repetições, para avaliar o efeito dos alvos (alturas) de manejo no início do diferimento do pasto de capim- braquiária, preestabelecidos para a execução do Experimento 1, sobre a densidade populacional de perfilhos do pasto e o desempenho do animal mantido em pastejo na primavera subsequente. No Experimento 1 houve efeito da interação entre os alvos (alturas) de manejo no início do diferimento e os períodos de pastejo, para as diferentes categorias de perfilhos avaliadas. O estabelecimento dos alvos de manejo no início do diferimento do capim-braquiária em geral diminuiu a ocorrência de perfilhos reprodutivos no pasto. Apesar de ocorrer aumento na densidade de perfilhos reprodutivos somente a partir do alvo de manejo de 20 cm (36 perfilhos/m 2) para 126 perfilhos/m2 no alvo de 40 cm, também houve incremento nas densidades de perfilhos vegetativos e vivos com os alvos de manejo. No início do período de pastejo, a densidade das categorias de perfilhos vegetativos, reprodutivos e vivos era menor, aumentando ao longo do período de utilização dos pastos. Com o aumento dos alvos de manejo, a densidade dessas categorias de perfilhos teve crescimento, porém no início do período de pastejo elas foram menores, elevando-se novamente ao longo desse período. Durante o período de pastejo, ocorreram aumentos no número de perfilhos mortos, de 56 perfilhos/m2 para 369 perfilhos/m2 na última avaliação (85 dias), somente a partir da segunda avaliação dos pastos (28 dias do início do pastejo). Pastagens diferidas inicialmente com alvos de manejo mais baixos apresentam maiores massas de lâmina verde (2.958 e 1.876 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente) e menores de colmos mortos (1.696 e 3.102 kg/ha de MS com os alvos de 10 e 40 cm, respectivamente). Alvos de manejo do pastejo com alturas entre 10 e 20 cm para início do diferimento do capim-braquiária propiciam ambientes pastoris favoráveis à produção animal. No Experimento 2, com o incremento dos alvos de manejo do pastejo para início do diferimento no outono, tanto a densidade de perfilhos vegetativos quanto a da categoria de perfilhos vivos, na rebrotação dos pastos e no pós-pastejo no inverno, se ajustaram ao modelo quadrático positivo. As densidade de perfilhos vegetativos estimadas pela equação de regressão corresponderam a 3.756, 3.096, 2.896 e 3.156 perfilhos/m2 para os alvos de manejo para início do diferimento do pasto no outono e pastejados no inverno, com alturas de 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Já para a densidade da categoria de perfilhos vivos a derivação da equação de regressão atingiu ponto mínimo desses perfilhos no pasto, quando a altura do relvado foi igual a 29,19 cm, correspondente a 2.957 perfilhos, ou seja, seis perfilhos vivos/m 2. Não houve efeito significativo (P>0,10) dos alvos de manejo sobre a categoria de perfilhos reprodutivos (Y = 60,34) nem sobre a densidade de perfilhos mortos (Y = 2.106,67). Porém, as características do desempenho animal avaliadas foram influenciadas pelos alvos de manejo do pastejo. Com os alvos de manejo mais baixo (10 e 20 cm), a taxa de lotação observada foi de 6,6 UA/ha, enquanto nos alvos de 30 e 40 cm a taxa de lotação variou de 5,3 a 4,8 UA/ha. Estimaram-se ganhos médios diários iguais a 0,782, 0,658, 0,533 e 0,408 kg/novilho.dia, enquanto os ganhos/área foram iguais a 6,4; 5,1; 3,7; e 2,4 kg/ha.dia para os alvos correspondentes a 10, 20, 30 e 40 cm, respectivamente. Apesar de ter sido observado estabilidade na composição morfológica dos pastos ao longo do período de pastejo na rebrotação, que em média estavam constituídos por 76% de lâminas foliares verdes, 9% de colmos verdes, 11% de lâminas mortas e 4% de colmos mortos, a redução da altura do pasto como estratégia para início do período de diferimento contribuiu para a eficiência de aproveitamento do pasto diferido e, com efeito, estimulou a rebrotação e incrementou o desempenho animal em pastejo nesse novo ambiente pastoril.
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    Desempenho e viabilidade econômica da suplementação proteica de novilhos de corte em pasto no período das águas e transição águas-seca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-05) Pereira Junior, Wolney Alvim; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Zervoudakis, Joanis Tilemahos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796797U2; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4
    Neste experimento, o objetivo foi avaliar o desempenho e viabilidade econômica da suplementação proteica de bovinos de corte em pasto no período das águas e transição águas-seca. Foram utilizados 80 novilhos Nelore não castrados, com média de peso corporal em jejum de 371±11,3 kg. Os tratamentos experimentais foram: SM Suplemento Mineral; SMP 20% FS Suplementação Mineral Proteica com 20% de PB, composta de milho, farelo de soja, ureia e mistura mineral, com ingestão média diária de 410 g/animal; SMP 40% UR Suplementação Mineral Proteica com 40% de PB, composta de milho, ureia e mistura mineral, com ingestão média diária de 223 g/animal; e SMP 40% UP Suplementação Mineral Proteica com 40% de PB, composta de milho, ureia, ureia protegida e mistura mineral, com ingestão média diária de 236 g/animal. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 20 repetições por tratamento. Empregou-se o teste de Tukey na análise estatística dos dados. Houve diferença nos resultados (P<0,05) do SMP 40% UP, comparado com o SM, com ganhos médios diários de 1,06 kg/animal para SMP 40% UP e 0,95 kg/animal para SM. Não ocorreu diferença no ganho médio diário (GMD) (P>0,05) entre SMP 40% UP, SMP 40% UR e SMP 20% FS. Houve diferença (P<0,10) na taxa de acúmulo de gordura no músculo Longissimus dorsi (TAEGLD) no tratamento SMP 40% UP, que apresentou 0,018 mm de acúmulo de gordura/dia em relação ao tratamento SMP 40% UR, que teve 0,011 mm de acúmulo de gordura/dia. A taxa de acúmulo de gordura no músculo Longissimus dorsi (TAEGLD) não diferiu (P>0,10) entre os tratamentos SMP 40% UP, SMP 20% FS e SM. Não houve efeito (P>0,10) em nenhum dos tratamentos sobre a taxa de acúmulo de gordura na região da garupa (TAGP8). Todos os tratamentos apresentaram margem líquida positiva. A melhor margem líquida foi observada no tratamento SMP 40% UP, ou seja, R$123,92 por animal/período, enquanto a menor, no tratamento SMP 20% FS, ou seja, R$98,91 por animal/período. O maior diferencial de margem líquida em relação ao tratamento SM foi verificado no tratamento SMP 40% UP, R$9,29 por animal/período ou 8,1% de receita adicional. Na simulação de integração de produção em pasto com o sistema de confinamento, observou-se que os suplementos SM e SMP 20% FS não reduziram o tempo de permanência dos animais no confinamento. Os animais suplementados com SMP 40% UR podem diminuir o tempo de confinamento em dois dias, com economia de R$9,60, enquanto aqueles suplementados com SMP 40% UP, reduzir o tempo de confinamento em cinco dias, com economia de R$24,00.
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    Suplementação de bezerras de corte lactentes com diferentes níveis de proteína bruta e características nutricionais e produtivas de vacas de corte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-11-30) Cardenas, Javier Enrique Garcés; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; http://lattes.cnpq.br/2454500969245685; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9; Marcondes, Marcos Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731725A6; Chizzotti, Mario Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813P0
    A presente investigação foi elaborada com base em um experimento relacionado às avaliações produtivas e nutricionais de bezerras lactentes, suplementadas com a técnica de creep-feeding, e suas respectivas mães, mantidas a pasto. Objetivou-se avaliar a eficiência da suplementação de bezerras de corte lactentes com diferentes níveis de proteína bruta e as características nutricionais e produtivas de vacas de corte. Utilizaram-se 60 bezerras de corte com predominância de sangue Nelore, lactentes, com idade média de 126 ± 3,08 dias e peso médio inicial de 123 ± 3,09 kg, e suas respectivas mães, vacas de corte com predominância de sangue Nelore, com peso inicial e escore de condição corporal inicial médio de 450 ± 6,97 kg e 3,7 ± 0,07, respectivamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e dez repetições. Os tratamentos destinados às bezerras foram constituídos pelos níveis de proteína bruta nos suplementos de 7,3; 16,7; 25,6; 34,6 e 43,2% com base na matéria seca, e um tratamento controle recebendo apenas mistura mineral ad libitum. Os suplementos foram fornecidos diariamente, na quantidade de 0,5 quilograma por bezerra. As vacas receberam apenas mistura mineral ad libitum. As bezerras suplementadas apresentaram ganho médio diário superior as do grupo controle (P<0,10) e não houve diferença entre os grupos para os distintos níveis de proteína bruta. Não houve diferenças (P>0,10) no consumo de matéria seca total, matéria seca de leite. Os animais do grupo controle tiveram maior consumo de matéria seca de pasto (P<0,10). A digestibilidade aparente total da matéria seca, extrato etéreo, carboidratos não fibrosos, fibra insolúvel em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína e nutrientes digestíveis totais não diferiu entre os tratamentos (P>0,10). Não houve efeito (P>0,10) dos níveis de suplementação sobre o fluxo de compostos nitrogenados microbianos em g/dia. Não houve efeito (P>0,10) na eficiência de síntese microbiana expressa como g proteína bruta microbiana/kg de nutrientes digestíveis totais consumidos, e o fluxo de compostos nitrogenados microbianos em relação ao nitrogênio ingerido (g/g) apresentou perfil linear negativo. Os tratamentos não influenciaram a produção microbiana diária (P>0,10). A concentração de nitrogênio uréico sérico foi maior nos animais que receberam algum tipo de suplemento em relação aos não suplementados (P<0,10); tal fato pode ser atribuído ao maior consumo de proteína bruta. Não houve diferenças significativas (P> 0,10) entre o peso final, ganho médio diário, escore de condição corporal e produção de leite das vacas quanto aos tratamentos das suas crias. Conclui-se que a suplementação múltipla incrementa o ganho médio diário de bezerras lactentes, não sendo detectado efeito da composição do suplemento, em termos de concentração de proteína, quando suplementadas com 0,5 kg/dia e que a estratégia de suplementação múltipla de bezerras de corte lactentes não influencia o ganho de peso, o escore de condição corporal e a produção de leite das vacas.
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    Pastagens de capim-braquiária em sistema silvipastoril com eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Machado, Vitor Diniz; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/3068879794459234; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765508J8; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4
    O conhecimento do padrão de crescimento da forrageira quando cultivada sob diferentes arranjos espaciais arbóreos pode auxiliar na definição de metas de manejo mais adequadas para o pasto em sistema silvipastoril. Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do arranjo espacial de plantio do híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla (Urograndis) sobre o estabelecimento e o padrão de crescimento da Brachiaria decumbens (capim-braquiária). Foram avaliados seis arranjos de plantio de eucalipto em consórcio com o capim-braquiária em um fatorial 2x3+1, correspondendo a 2 espaçamentos (2 e 4 m) entre as plantas na linha e 3 espaçamentos entre as linhas de plantio (6, 8 e 10 m) e 1 controle (capim-braquiária). Foram conduzidos dois experimentos distintos na mesma área experimental. No primeiro experimento, o capim-braquiária foi manejado entre 10 e 20 cm de altura, onde se avaliou durante todo ano de 2011 a produção da planta forrageira, a densidade populacional de perfilhos e a relação lâmina: colmo. O segundo experimento teve início em outubro de 2011, ou seja, concomitantemente ao primeiro experimento, com a subdivisão dasunidades experimentais. Nesse segundo experimento, o pasto foi manejado segundo o critério de 95% de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa, tendo sido avaliadas as características morfogênicas, estruturais e a produção do capim-braquiária.Em geral, o consórcio do capim-braquiária com eucalipto diminuiu a densidade populacional de perfilhos. Além disso, quando a forrageira foi manejada entre 10 e 20 cm de altura houve redução da produção de massa seca do capim-braquiária consorciado no terço final do segundo ano após o plantio do eucalipto, independentemente do arranjo de plantio do eucalipto. Por outro lado, quando se utilizou o critério de 95% de interceptação da radiação, não foi observada diferença no acúmulo de forragem entre o espaçamento de 10 m as entre linhas de plantio e o monocultivo do pasto até o 26º mês de estabelecimento das culturas. Nessa estratégia de manejo as alturas em que o capim-braquiária consorciado com eucalipto interceptava 95% da radiação fotossinteticamente ativa foram superiores ao monocultivo, atingindo nos espaçamentos mais adensados (6x2) mais de 100% da altura do pasto em monocultivo.
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    Pastagens de capim-braquiária em sistema silvipastoril com eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Machado, Vitor Diniz; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/3068879794459234; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Chizzotti, Fernanda Helena Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765508J8; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4
    O conhecimento do padrão de crescimento da forrageira quando cultivada sob diferentes arranjos espaciais arbóreos pode auxiliar na definição de metas de manejo mais adequadas para o pasto em sistema silivipastoril.Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do arranjo espacial de plantio do híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla (Urograndis) sobre o estabelecimento e o padrão de crescimento da Brachiaria decumbens (capim-braquiária). Foram avaliados seis arranjos de plantio de eucalipto em consórcio com o capim-braquiária em um fatorial 2x3+1, correspondendo a 2 espaçamentos (2 e 4 m) entre as plantas na linha e 3 espaçamentos entre as linhas de plantio (6, 8 e 10 m) e 1 controle (capim-braquiária). Foram conduzidos dois experimentos distintos na mesma área experimental. No primeiro experimento, o capim-braquiária foi manejado entre 10 e 20 cm de altura, onde se avaliou durante todo ano de 2011 a produção da planta forrageira, a densidade populacional de perfilhos e a relação lâmina: colmo. O segundo experimento teve início em outubro de 2011, ou seja, concomitantemente ao primeiro experimento, com a subdivisão dasunidades experimentais. Nesse segundo experimento, o pasto foi manejado segundo o critério de 95% de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa, tendo sido avaliadas as características morfogênicas, estruturais e a produção do capim-braquiária.Em geral, o consórcio do capim-braquiária com eucalipto diminuiu a densidade populacional de perfilhos. Além disso, quando a forrageira foi manejada entre 10 e 20 cm de altura houve redução da produção de massa seca do capim-braquiária consorciado no terço final do segundo ano após o plantio do eucalipto, independentemente do arranjo de plantio do eucalipto. Por outro lado, quando se utilizou o critério de 95% de interceptação da radiação, não foi observada diferença no acúmulo de forragem entre o espaçamento de 10 m as entre linhas de plantio e o monocultivo do pasto até o 26º mês de estabelecimento das culturas. Nessa estratégia de manejo as alturas em que o capim-braquiária consorciado com eucalipto interceptava 95% da radiação fotossinteticamente ativa foram superiores ao monocultivo, atingindo nos espaçamentos mais adensados (6x2) mais de 100% da altura do pasto em monocultivo.
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    Banco de sementes e sistemas de renovação no pasto de capim-braquiária com integração de culturas agrícolas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-22) Lima, Jacqueline Geraldo de; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/3114282368114114; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6; Garcia, Rasmo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783002H0
    O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a renovação de pasto de Brachiaria decumbens com integração de culturas agrícolas em sistemas de cultivo “plantio” direto e convencional. O experimento foi conduzido em pasto de Brachiaria decumbens Stapf., localizado no campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. O experimento consistiu de cinco “sistemas” de renovação de pastagem e dois sistemas de cultivo arranjados em parcelas subdivididas no delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Nas parcelas (14 x 16 m) foram avaliados os sistemas de cultivo, convencional e “plantio” direto, já nas subparcelas (7 x 8 m) foram avaliados cinco “sistemas” de renovação, feijão (mar) e milho(dez) em monocultivo, feijão em monocultivo (mar) e Brachiaria brizantha cv. Marandu em monocultivo (dez), feijão em monocultivo (mar) e Brachiaria brizantha cv. Marandu em monocultivo (dez), preparo do solo no cultivo de convencional (mar) e Brachiaria brizantha cv. Marandu em monocultivo (dez), dessecação do Brachiaria decumbens (mar) e Brachiaria brizantha cv. Marandu em monocultivo (dez), dessecação do Brachiaria decumbens (mar) e milho consorciado com Brachiaria brizantha cv. Marandu (dez), e testemunha de Brachiaria decumbens. Nas subparcelas destinadas ao “plantio” direto, foi realizada a dessecação do Brachiaria decumbens. Na mesma época, nas parcelas destinadas ao cultivo convencional, foi realizada uma aração e duas gradagens. Estes procedimentos antes do primeiro cultivo com a cultura de feijão foram repetidos para o cultivo de milho. Foram realizados dois cultivos, sendo o primeiro com feijão em março de 2009 e o segundo com milho em dezembro de 2009. Para semeadura de feijão foi usado a cultivar “Ouro Vermelho”, que foi semeada utilizando a “Semeadora Semeato”, no espaçamento de 0,45 m entre fileiras com 15 sementes por metro linear. As operações de arranquio, trilha e limpeza dos grãos foram realizadas manualmente aos 90 dias após a emergência das plantas de feijão. Na parte central de cada parcela foram colhidas três linhas de quatro metros lineares, para determinação da produção e características agronômicas. No cultivo de milho, nas parcelas destinadas ao consórcio de milho com o capim-marandu, foi realizada semeadura da forrageira junto à linha de milho e outra na entrelinha. A semeadura de milho híbrido DKB 747, foi feita manualmente, colocando-se sete sementes de milho por metro linear, no espaçamento de 0,90 m entre linhas. O milho para silagem foi colhido aos 105 dias, e para grãos, nas mesmas unidades experimentais, aos 130 dias após semeadura. A produção de forragem foi avaliada em diferentes épocas do ano. Para determinação do banco de sementes de Brachiaria decumbens e Brachiaria brizantha cv. Marandu foram colhidas três amostras de solo por unidade experimental, nas profundidades de 0-5, 5-10 e 10-20 cm. O banco de sementes de Brachiaria decumbens concentra-se na camada de 0 a 5 cm de profundidade no sistema de “plantio” direto, enquanto no sistema de cultivo convencional distribui-se nas camadas de 5 a 10 e 10 a 20 cm. O cultivo convencional e “plantio” direto não influenciaram os componentes agronômicos e a produtividade da cultura de feijão e de milho grão na renovação de pasto de Brachiaria decumbens. O sistema de cultivo, a época do ano e os diferentes sistemas de renovação influenciaram a densidade populacional de perfilhos e massa de forragem de Brachiaria decumbens e Brachiaria brizantha cv. Marandu após a semeadura e colheita das culturas anuais. Os sistemas de renovação de pasto de Brachiaria decumbens não influenciaram o banco de sementes nas amostras de solo das camadas de 0-5; 5-10 e 10-20 cm.
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    Características morfogênicas e estruturais e acúmulo de biomassa do capim-mombaça sob doses de nitrogênio e densidade de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-31) Pereira, Vinícius Valim; Martuscello, Janaina Azevedo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771005T8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/2312563045238679; Nascimento Júnior, Domicio do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727632A3; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6
    Este trabalho objetivou avaliar o efeito da adubação nitrogenada e da densidade de plantas nas características morfogênicas e estruturais e na produtividade do capim-mombaça (Panicum maximum Jacq.), no período de estabelecimento. O experimento foi conduzido em área pertencente ao Setor Forragicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de março de 2008 a março de 2009. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com 12 tratamentos e três repetições em esquema fatorial 4 × 3, com quatro doses de nitrogênio (ausência de aplicação, 80, 160 e 320 kg/ha.ano) e três densidades de plantas (9, 25 e 49 plantas/m2), avaliado nas quatro estações do ano. O corte das plantas foi realizado a 30 cm do solo, quando o dossel atingia 95% de interceptação luminosa (IL). Para avaliação das características morfogênicas e estruturais foram mensuradas as taxas de aparecimento e alongamento foliar, filocrono, as taxas de alongamento e a senescência foliar, o número de folhas vivas, a duração da vida das folhas e o número de perfilhos totais por touceira. Na dinâmica de perfilhamento foram avaliadas as taxas de aparecimento e mortalidade dos perfilhos totais. Para avaliação da produtividade do capim-mombaça foram utilizadas as seguintes variáveis: altura do dossel aos 95% (IL), intervalo e número de colheitas, produção de massa seca total, massa seca total de lâminas, pseudocolmos e material morto e a composição morfológica da forragem produzida no capim-mombaça. A taxa de aparecimento foliar foi influenciada linear e positivamente pela adubação nitrogenada e pelas densidades de planta no inverno, primavera e verão, porém, no outono, apresentou efeito linear e negativo somente da adubação nitrogenada. O filocrono apresentou resposta linear negativa do nitrogênio na primavera e verão. No inverno houve efeito quadrático para adubação e, no outono, efeito linear negativo para as duas variáveis. Para a taxa de alongamento do pseudocolmo não houve efeito no inverno, mas houve efeito apenas da adubação nitrogenada na primavera e da densidade de planta para o outono. Já no verão houve efeito para as duas variáveis de forma linear positiva. Foi observado na taxa de senescência foliar efeito linear positivo tanto da densidade de planta quanto da adubação nitrogenada para todas as estações. A duração de vida da folha não apresentou efeito para o inverno e outono, mas foi influenciada linear negativamente pelas doses de nitrogênio na primavera e verão. Para o número de folhas vivas por perfilho não houve efeito para outono e inverno, e foi observado efeito linear positivo das duas variáveis na primavera, sendo que no verão houve apenas efeito para nitrogênio, também linear positivo. Em número de perfilhos totais por touceira foi observado efeito linear negativo da densidade de planta para outono e inverno. Na primavera houve efeito linear positivo para nitrogênio e negativo para densidade. Já no verão foi observado efeito quadrático para nitrogênio e linear negativo para densidades de planta. Para taxa de aparecimento de perfilho total houve efeito linear positivo da densidade de plantas no outono e inverno, e não houve efeito na primavera e verão. Já para a taxa de mortalidade de perfilhos totais não houve efeito das variáveis em nenhuma das estações. Na análise da produção de massa seca total foi observado efeito linear negativo apenas para densidade no inverno, quadrático para densidade e linear positivo para nitrogênio no outono e linear para o verão, sendo positivo para nitrogênio e negativo para densidade. A primavera não apresentou efeito para nenhuma das variáveis. Em massa seca total de lâmina não foi observado efeito para outono, inverno e primavera. No verão houve efeito linear positivo do nitrogênio e negativo da densidade. A produção de massa seca do pseudocolmo não teve efeito das variáveis na primavera, mas teve resposta linear negativa para adubação e quadrática para densidade no outono, linear positiva para nitrogênio e negativa para densidade no inverno e, no verão, houve resposta quadrática para densidade e linear positiva para adubação nitrogenada. Na análise de massa seca do material morto só houve efeito linear negativo da densidade no outono, não havendo resposta para as variáveis nas demais estações. Para a porcentagem de lâmina foliar houve efeito linear positivo para densidade e nitrogênio, quadrático para a densidade na primavera, linear positivo para nitrogênio no verão e não houve resposta no inverno. A porcentagem de pseudocolmo apresentou resposta linear positiva para nitrogênio no inverno, quadrática para densidade na primavera, linear negativo para as duas variáveis no outono e quadrático para densidade e linear positivo para nitrogênio no verão. Já a porcentagem de material morto apresentou efeito linear negativo para densidade no outono, linear negativo para nitrogênio na primavera e não houve efeito para as variáveis no inverno e verão. A altura do dossel, na condição de 95% de interceptação luminosa não foi influenciada pela adubação nitrogenada, mas sofreu efeito para densidades de planta. Para número de colheitas foi observado efeito linear positivo do nitrogênio para a primavera e verão, linear positivo para as duas variáveis no outono e nenhum efeito para o inverno. No intervalo de colheitas não houve efeito das variáveis no outono e inverno, mas houve linear positivo para o nitrogênio no verão e efeito linear positivo para densidade e negativo para adubação na primavera. Com os resultados averiguados foi possível concluir que no ano de estabelecimento da forrageira ocorrem diferenças significativas nas características morfogênicas e estruturais, que são influenciadas por fatores abióticos. A adubação nitrogenada aumenta a produção de folhas, pois melhora as taxas de aparecimento e alongamento foliar em capim-mombaça submetido ao corte na condição de 95% de interceptação de luz. Além disso, reduz a duração de vida das folhas e o filocrono. A densidade de plantas aumenta o alongamento de folhas e a taxa de senescência, e diminui o número de perfilhos. Contudo, foi possível observar que devem ser realizados novos estudos a fim de que seja comprovada a afirmativa de que a adubação nitrogenada, a densidade de plantas e a estação do ano influenciam a estrutura do dossel, juntamente com a relação entre a interceptação luminosa e altura do mesmo.
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    Consumo, digestibilidade, parâmetros ruminais e desempenho de bovinos de corte suplementados com dietas contendo silagens de diferentes híbridos de sorgo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-23) Cezário, Andréia Santos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Garcia, Rasmo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783002H0; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; http://lattes.cnpq.br/9873397600912897; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3
    Dois experimentos foram conduzidos na Central de Experimentação, Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro-CEPET, no município de Capinópolis-MG, no período de julho a novembro de 2005. No primeiro experimento, foram avaliados os consumos, as digestibilidades aparentes totais e parciais dos nutrientes, o pH e concentração de amônia ruminal e a eficiência de síntese microbiana bem como a cinética de degradação e a degradabilidade efetiva (DE) da matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN), em bovinos mestiços Holandês x Zebu recebendo dietas contendo silagens de quatro híbridos de sorgo forrageiro (1F305, XBF60329, BRS610, Volumax) e concentrado na proporção de 70:30, com base na matéria seca. Utilizaram-se quatro novilhos, castrados, com peso corporal inicial de 400 Kg, fistulados no rúmen e no abomaso, distribuídos em quadrado latino 4x4. Cada período experimental teve duração de 17 dias, sendo 10 para adaptação às dietas e sete para coleta de dados. Foi utilizado o óxido crômico para estimar o fluxo da digesta e excreção fecal, sendo a eficiência microbiana determinada com bases purinas. O pH e o N-amoniacal foram mensurados antes, 3 e 6 horas após a alimentação. Para a avaliação da degradabilidade ruminal, foram utilizados dois bovinos HxZ, canulados no rúmen. Aproximadamente, 3 g de amostra pré-seca das respectivas silagens foram acondicionadas em cada saco, em duplicata para cada tempo de incubação. Os tempos de incubação foram 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO) e nutrientes digestíveis totais (NDT), assim como as digestibilidades aparentes totais, ruminais e intestinais dos nutrientes não foram influenciados (P>0,05) pelas dietas, excetuando-se a digestibilidade aparente total da FDN, que foi inferior (P<0,05) para o híbrido BRS610. A concentração de amônia e o pH ruminal não foram afetados pelos tempos de coleta, nem pelas dietas, nem pela interação destes, registrando valores médios de 13,0 mg/100ml e 6,49, respectivamente. A eficiência de síntese microbiana, expressa de diferentes formas, não foi influenciada pelas dietas, obtendo-se valores de 169,6; 155,2; 153,5; 154,6 g PBmic/100gNDT para aqueles animais recebendo dietas contendo silagem dos híbridos 1F305, XBF60329, BRS610 e Volumax, respectivamente. Quanto à degradabilidade, a silagem do híbrido XBF60309 apresentou menores valores em relação a MS, tanto para a fração a quanto para a fração b. Com relação à degradabilidade ruminal da FDN, a fração b apresentou menores valores para o BRS610. A silagem do híbrido Volumax foi a que apresentou menor fração indegradável I (20,8%). No segundo experimento, avaliou-se o consumo e a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o ganho de peso, a conversão alimentar e o rendimento de carcaça em bovinos de corte, recebendo as mesmas dietas do ensaio anterior. Foram utilizados 28 bovinos mestiços Holandês x Zebu, castrados, com peso inicial de 370 Kg e idade média de 20 meses, distribuídos num delineamento em blocos casualisados, com quatro tratamentos e sete repetições. Os consumos de MS, MO, PB e NDT não foram influenciados pelas dietas registrando-se valores médios de 9,65; 9,08; 1,03; 5,71 Kg/dia, respectivamente, enquanto que o consumo de fibra em detergente neutro (FDN) foi inferior (P<0,05) na dieta contendo silagem do hibrido BRS610. As digestibilidades aparentes de MS, MO, PB, EE, FDN, CNF e CHOS não foram influenciadas pelas dietas, registrando-se valores médios: 57,7; 63,2; 58,5; 67,3; 54,4; 78,0 e 63,3, respectivamente. O ganho de peso e a conversão alimentar também não foram influenciados pelas dietas. As dietas utilizadas equivalem-se nutricionalmente, uma vez que promoveram desempenho animal semelhante, sem comprometimento da fermentação ruminal.
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    Avaliação de variedades e progênies de soja para a produção de silagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-06) Mello Filho, Odilon Lemos de; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794526P9; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Gravina, Geraldo de Amaral; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795920H6
    O presente trabalho foi desenvolvido em Viçosa MG. O material foi plantado em novembro de 2004 e o delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados. Objetivou-se: i) avaliar o comportamento de 20 variedades e duas linhagens de soja, quanto a caracteres inerentes à silagem, bem como determinar a divergência genética entre elas; ii) estimar as correlações fenotípicas, genéticas e ambientais entre caracteres importantes para a produção de silagem; iii) verificar, mediante o uso de análises de trilhas, os efeitos diretos e indiretos desses caracteres sobre a produtividade de matéria seca da planta e sobre o pH da silagem e; iv) selecionar, por meio de análise dialélica parcial, progenitores para serem utilizados em programa de melhoramento de soja visando à produção de silagem. As variedades apresentaram produtividade de matéria seca satisfatória, com destaque para a variedade DM 339. O teor de PB foi elevado e o de CSO está dentro do esperado, com base em estudos congêneres, assim como os teores de EE, FDN e FDA. A linhagem UFVPTA 182 apresenta excelente potencial para ser utilizada em programas de melhoramento, visando-se o aumento do teor protéico. As variedades mais divergentes e que se sobressaíram quanto a pelo menos uma das características (PMS, CSO ou PB) foram DM 339, com elevada PMS; UFVPTA 182, Tucunaré e Monarca, com alto teor de PB e UFVPTN 3005 e Msoy 9001, com alto CSO. As silagens apresentaram excelente valor nutricional, com base na sua composição químico-bromatológica. As variedades mais tardias foram as que apresentaram maior PMS, sendo, o ciclo, a característica mais indicada para se realizar seleção indireta para produtividade de matéria seca. O teor de CSO contribuiu para redução do pH, do teor de gases e para aumento do IRMS. Os teores de CSO e de N-NH3 foram, dentre os caracteres incluídos no modelo, os que mais influenciaram o pH da silagem. Os progenitores UFVPTN 3005, A7002 e Tucunaré apresentam maior potencial de sucesso, para aumento do teor de carboidratos solúveis. UFVPTA 182, Tucunaré, Luziânia e UFVS2003 são os mais indicados, visando-se alto teor protéico. Para aumento na PMS, o progenitor Sambaíba apresentou potencial mais elevado. Para redução de FDN e FDA, os progenitores UFVPTA 182 e A7002 são mais indicados e; para extrato etéreo, UFVPTA 182, UFV16 e Tucunaré. Ao se pensar na obtenção de maior ganho para a maioria das características avaliadas, os progenitores UFVPTA 182, Sambaíba, Tucunaré e Luziânia apresentaram-se como os mais promissores para serem utilizados num programa de melhoramento que vise à produção de silagem de soja.
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    Potencial de produção de silagem de híbridos de soja [Glycine max (L.) Merrill] obtidos por cruzamentos em dialelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-16) Souza, Giselle Anselmo de; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3647241087918239; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775161Y2; Piovesan, Newton Deniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400U5; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0
    Avaliou-se o potencial de produção de forragem e silagem de cinco cultivares de soja (Sambaíba, Luziânia, Tucunaré, UFV 16 e UFVS 2003) e suas 20 progênies F3 (10 híbridos e 10 híbridos recíprocos), obtidos do cruzamento em dialelo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições. A soja foi ensilada no estádio R6, por 60 dias, em silos experimentais constituídos de sacos plásticos hermeticamente vedados a vácuo. Foram feitas determinações da matéria seca; proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, extrato etéreo, carboidratos solúveis, pH, nitrogênio amoniacal em porcentagem de nitrogênio total, teor de ácidos orgânicos em amostras das forragens e das silagens de soja, além da determinação da altura de plantas no estádio R6 e produtividade de matéria seca por hectare. As variáveis foram submetidas às análises de variância dialélica e de correlação. As forragens e silagens avaliadas apresentaram composição bromatológica e perfil fermentativo satisfatórios. Assim, infere-se que é possível a obtenção de cultivares de soja que apresentem boa qualidade de forragem e de silagem, viabilizando o seu uso como planta forrageira. É possível selecionar cultivares e cruzamentos específicos para o melhoramento da produção e da qualidade da forragem e da silagem, bem como o emprego da seleção indireta de determinados caracteres.