Ciências Agrárias

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    Aplicação de Pochonia chlamydosporia em pré-plantio para potencializar o controle de Meloidogyne javanica em tomate e alface
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-14) Podestá, Guilherme Silva de; Freitas, Leandro Grassi de; http://lattes.cnpq.br/9081645660105948
    O fungo Pochonia chlamydosporia age sobre o nematoide das galhas ao parasitar seus de ovos antes que os juvenis eclodam. Nesse trabalho avaliou- se o efeito do tempo de aplicação do fungo ao solo infestado com o nematoide, antes do transplantio das mudas de tomate e alface, sobre a redução da população do nematoide e de seus sintomas causados na planta hospedeira. O inóculo do fungo foi obtido cultivando-se o isolado PC-10 de P. chlamydosporia em arroz por 21 dias a 26 C. Foram conduzidos dois experimentos com tomate em casa-de-vegetação, com diferentes doses e tipos de inóculos de P. chlamydosporia, no primeiro, utilizaram-se 5 g do inóculo fúngico, composto apenas de micélio, por quilograma de solo. No segundo experimento, aplicaram-se 3 g do inóculo, por quilograma de solo, o que equivale a 3,01 x 10 4 clamidósporos/g de solo. Com alface, também dois experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, nos quais cada vaso foi infestado com 3.500 ovos de M. javanica e, em seguida, para cada quilograma de solo, aplicaram-se 5 g do inóculo fúngico, contendo 5,10 x 10 4 e 5,35 x 10 4 clamidósporos/g de solo, no primeiro e segundo experimento respectivamente. Utilizaram-se mudas de tomate cultivar Santa Clara com 21 dias de idade e de alface cultivar Babá de Verão com 15 dias de idade, ambas transplantadas nos períodos de 0, 5, 10, 15 ou 20 dias após a incorporação ao solo do inóculo do fungo e do nematoide. Ao início e ao final do experimento, coletou-se uma amostra composta por 3 g de solo por vaso de cada tratamento, para determinar a população do fungo no solo. Decorridos 50 dias do transplantio das mudas, avaliaram-se o peso da parte aérea, altura das plantas, peso das raízes, número de galhas e número de ovos por planta. A população de Pochonia chlamydosporia no solo, sem a presença das plantas cresceu, atingindo o seu máximo aos 10 dias após a sua incorporação no solo. Ao final dos experimentos, o número de unidades formadoras de colônias (UFC) do fungo no solo se manteve alta o suficiente para atuar no ciclo subsequente das culturas. Para ambas as culturas, maior controle do número de galhas e ovos de M. javanica foi obtido com o aumento do tempo de contato do fungo com o nematoide no solo antes do transplantio das mudas. No segundo experimento, em ambas as culturas, houve aumento do peso da parte aérea das plantas com o aumento do tempo decorrido do preparo do solo até o transplantio das mudas. Quanto à altura das plantas e o peso das raízes, não se observou diferença em relação ao tratamento testemunha.
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    Micobiota associada à planta daninha Conyza canadensis no Brasil com particular referência aos fungos fitopatogênicos para o controle biológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-14) Duarte, Lidiane Leal; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/5530344531685161
    Conyza canadensis (Asteraceae), popularmente conhecida no Brasil como buva, é uma planta anual ou bienal nativa da América, possivelmente da América do Norte. Trata-se de uma espécie muito prolífica, podendo produzir até 200.000 sementes viáveis por planta, que se adapta bem a ambientes alterados pelo homem sob diversas condições climáticas, tem boa dispersão de sementes pelo vento e ainda inclui populações com resistência a vários tipos de herbicida. Essa combinação de atributos tem feito com que ela se tornasse um sério problema em diversas lavouras no Brasil e pelo mundo. No Brasil, os maiores problemas relativos a essa daninha se concentram em pomares de citrus e nas áreas produtoras de soja, principalmente em cultivos de soja resistente ao glifosato. Depois da introdução destes cultivares o número de aplicações do herbicida cresceu o que resultou ao longo dos anos, na seleção de biótipos de C. canadensis resistentes a este produto. Como conseqüência, houve uma elevação nas falhas de controle, o que tem sido suficiente para limitar a produção em diversas áreas, levando a uma necessidade de se alterar as práticas de manejo e tornando o controle biológico uma ferramenta potencialmente importante para um apropriado manejo da buva. Como ponto de partida para o estudo visando o desenvolvimento de um herbicida biológico para o controle de C. canadensis foi realizado um levantamento sistemático dos fungos associados a essa daninha no Brasil visando à descrição da micobiota fitopatogênica e seleção de potenciais agentes de controle biológico. Desse levantamento resultaram 211 amostras, provenientes das regiões sul, sudeste e parte do centro-oeste do Brasil. Foram encontrados, descritos e ilustrados doze fungos, dentre os quais três são aqui reconhecidos como novos taxa. Compreendem esta micobiota: três hifomicetos - Cercosporella virgaurea , Cercospora sp. nov. e Alternaria tenuissima , um oídio- Podosphaera fusca ; três coelomicetos - Colletotrichum capsici , Phoma canadensis e Septoria erigerontis ; três ascomicetos - Mycosphaerella sp., Sphaerulina sp. nov. e Wentiomyces melioloides ; uma ferrugem - Aecidium sp. nov. e um oomiceto - Basidiophora entospora . Dentre as espécies encontradas, Phoma canadensis parece ter o melhor potencial para o desenvolvimento de um mico-herbicida. Trata-se de fungo de crescimento rápido e esporulação abundante em meio de cultura e capaz de causar a morte da planta hospedeira ou atrasar consideravelmente o seu desenvolvimento do seu hospedeiro. Estudos mais detalhados deverão ser realizados a fim de comprovar a sua viabilidade como mico-herbicida.
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    Micobiota fitopatogência das plantas daninhas Bidens pilosa e Bidens subalternans no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Guatimosim, Eduardo; Barreto, Robert Weingart; http://lattes.cnpq.br/9388143471293811
    O chamado “complexo Bidens” é um conjunto de espécies de plantas da família Asteraceae que inclui Bidens pilosa (picão preto) e Bidens subalternans (picão amarelo). Estas espécies de plantas daninhas são de grande importância devido aos problemas que causam para a agricultura brasileira e mundial. O manejo destas duas espécies tem sido dificultado com o surgimento e disseminação de biótipos resistentes a herbicidas. O controle biológico, já explorado no manejo de outras espécies de plantas daninhas, nunca foi estudado para plantas do “complexo Bidens”. Neste trabalho, investigaram-se os fungos associados a estas duas espécies de plantas no Brasil, com vistas a explorar seu potencial de utilização como agentes de controle biológico. Levantamentos foram efetuados num período de vinte e dois meses, incluindo localidades em oito estados brasileiros e resultando na coleta de noventa e sete amostras. Dez espécies fúngicas foram encontradas associadas à B. pilosa (Bp) e doze associadas a B. subalternans (Bs): Colletotrichum sp. (Bs) (antracnose), Cercospora bidentis (Bp e Bs), Cercospora maculicola (Bp e Bs) (manchas foliares); Entyloma bidentis (Bp e Bs), Entyloma compositarum (Bp) e Entyloma guaraniticum (Bp e Bs) (carvão branco); Golovinomyces cichoracearum var. cichoracearum (Bp e Bs) (míldio pulvurulento); Plasmopara halstedii (Bp e Bs) (míldio verdadeiro); Pseudocercosporella sp. nov. (Bs) (mancha foliar); Podosphaera fusca (Bp e Bs) (míldio pulvurulento); Sphaceloma bidentis (Bs) (verrugose); Uredo bidentis (Bp e Bs) e Uromyces bidentis (Bp e Bs) (ferrugens). O estudo demonstrou o grande desconhecimento sobre a micobiota destas importantes espécies de plantas invasoras. Todas as associações fungo-hospedeiro, com a exceção de C. bidentis, E. bidentis, Uredo bidentis, e Uromyces bidentis, sobre B. pilosa e G. cichoracearum var. cichoracearum e Uredo bidentis sobre B. subalternans representam relatos novos para o Brasil. Além disto, uma nova espécie (Pseudocercosporella sp. nov.) foi encontrada e será proposta. Uma discussão sobre a taxonomia dos fungos coletados é apresentada. Foi comprovada a patogenicidade de Colletotrichum sp., C. bidentis, C. maculicola e S. bidentis tanto a B. pilosa, quanto a B. sublaternans, sendo que apenas Colletotrichum sp. e S. bidentis, demonstraram potencial aparente como agentes de biocontrole.
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    Aspectos fisiológicos, bioquímicos e nutricionais da resistência do arroz à brusone mediada pelo silício
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-10-31) Domiciano, Gisele Pereira; Rodrigues, Fabrício Ávila; http://lattes.cnpq.br/0212901405730925
    O patossistema arroz-Pyricularia oryzae tem sido amplamente estudado no intuito de desenvolver novos métodos de manejo da doença e de entender a interação planta-patógeno. Neste contexto, a fim de se reduzir os danos causados pela doença, inúmeras estratégias, incluindo a aplicação de silício (Si), têm sido adotadas nos últimos anos. No entanto, são raros os trabalhos avaliando o efeito da doença, na presença do Si, nos processos fisiológicos das plantas. Assim, os objetivos deste trabalho foram verificar o efeito da infecção por P. oryzae nos processos de trocas gasosas e fluorescência de clorofila a de plantas de arroz ao longo de todo o processo infeccioso e verificar o efeito da aplicação do Si nesses mesmos parâmetros em plantas inoculadas. Além disso, estudar o efeito da brusone em plantas de arroz supridas ou não com Si no estresse oxidativo por meio da quantificação das atividades de Catalase, Superoxido desmutase, Glutationa redutase. Nossos resultados indicam que a doença em plantas suscetíveis e não supridas com Si principalmente em estágios mais avançados de infecção, causa queda na taxa de assimilação líquida de CO 2, e que essa queda parece estar associada tanto relacionada a fixação do CO 2, como a danos no aparato fotossintético. Em contrapartida, os resultados demonstram também que o silício tem um papel importante na manutenção de níveis adequados de condutância estomática e taxa de assimilação liquida de CO 2 , na proteção do aparato fotossintético contra a fotoinibição crônica e do fotossistemas contra danos decorrentes da hiperexcitação crônica. A brusone induz a ocorrência de estresse oxidativo como forma de acelerar a morte celular e que esta indução ocorre por meio da inibição da fotossíntese, por meio da indução da ação SOD e limitação na atividade de catalases e de enzimas do ciclo ascorbato-glutationa impedindo assim a detoxificação do H 2 O 2 . Por outro lado o Si parece aliviar o estresse oxidativo induzido pela brusone regulando o nível de H 2 O 2 por meio de repressão a ação SOD, estimulando a atividade de catalases e de enzimas do ciclo ascorbato-glutationa. O perfil nutricional de plantas de arroz em função do suprimento de Si e/ou da inoculação de P. oryzae. Os resultados desse estudo indicam que tanto a infecção por P. oryzae quanto o suprimento de Si reduz de maneira geral a concentração de macro e micronutrientes. Embora a concentração de nutrientes em plantas supridas com Si tenha decrescido estes estão dentro da faixa considerada adequada para cultura. O crescimento e desenvolvimento de plantas supridas com Si é maior que em plantas não supridas com esse elemento. Sendo assim a resistência mediada pelo Si de plantas de arroz a infecção de P. oryzae, não esta relacionada com aumentos na concentração de nutrientes e sim redução na concentração dos mesmos.
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    Solos, geomorfologia e relações ecológicas na parte sudoeste da península de Byers, Ilha Livingston, Antártica Marítima
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-09-15) Faria, André Luiz Lopes de; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://lattes.cnpq.br/3104903814803347
    A Península de Byers, Ilha de Livingston possui a mais extensa área livre de gelo da Antártica Marítima, com intensa atividade biológica da fauna local (pinguins, petréis, elefantes marinhos, dentre outros), e notável geoformas típicas de ambientes periglaciais. Possui litologia vulcânica e solos variáveis, como consequência da diversidade de geoambientes. Esta pesquisa levantou, analisou e mapeou os criossolos e a geomorfologia do setor meridional da península a partir dos critérios do sistema World Reference Base (WRB). Identificou-se que as características e as relações geoambientais indicam uma forte heterogeneidade ambiental, governada pela diversidade de solos, materiais de origem sedimentar marinha, continental ou vulcânica, extensas áreas ornitogênicas, bem como fatores topográficos. Praticamente não existem Morainas em Byers, como consequência de sua topografia regular (63%), exceção às áreas próximas à geleira Rotch. Predominam os solos com padrões (28,4%) e as plataformas de crioplanação (12,9%). Os solos ornitogênicos são mais extensos e desenvolvidos. Os Neossolos regolíticos de algas ocorrentes em paleo-praias holocênicas são pedopaisagens únicas, não tendo sido descritos em nenhuma outra Ilha da Antártica Marítima. Byers é um dos conjuntos mais antigos de paisagens livres de gelo da Antártica Marítima.
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    Desenvolvimento de um sistema de controle automático para condicionamento de ar de secagem
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-27) Nicacio, José Vitor; Melo, Evandro de Castro; http://lattes.cnpq.br/7507910133802365
    A secagem dos produtos agrícolas é o processo mais utilizado para assegurar sua qualidade e estabilidade. Neste trabalho foi desenvolvido um sistema automático para realizar o controle sobre o ciclo de funcionamento de uma bomba de calor de forma a permitir que a mesma seja usada tanto para secagem quanto para aeração de grãos. Quando utilizada no processo de secagem, o sistema de controle é capaz de manter o ar de secagem com temperatura constante e umidade relativa dentro dos parâmetros definidos pelo usuário. Quando utilizada no processo de aeração, o sistema de controle é capaz de manter o ar de saída com valores de temperatura e umidade relativa tais que mantenham a relação de umidade de equilíbrio constante, em resposta às variações ocorridas no ar ambiente. Para o desenvolvimento deste sistema de controle foi utilizado um microcontrolador PIC 18F4550 da microchip, sensores de temperatura LM35 da National Semicondutor e sensores de umidade relativa HIH 4000-004 da Honeywell. Para realizar a ação de controle foi implementado uma estratégia de controle PID em linguagem C para microcontroladores, que de posse dos valores de temperatura e umidade relativa do ar ambiente, do ar na saída da bomba de calor e do ar na saída do silo secador, calcula os erros entre os valores medidos e os desejados. De posse dos valores destes erros, a estratégia de controle PID tende a minimizá-los atuando nos inversores de frequência que controlam o funcionamento do compressor e do ventilador da bomba de calor. Para o caso em que a umidade relativa do ar ambiente estivesse abaixo do valor mínimo para manter a umidade de equilíbrio durante o processo de aeração, foi desenvolvido um sistema borrifador que quando acionado pelo sistema de controle libera água em forma de névoa na entrada da bomba de calor, elevando-se assim a umidade relativa do ar a ser processado. Em todos os testes realizados para a validação do sistema de controle o mesmo foi capaz de manter os valores de temperatura e umidade relativa de acordo com os valores escolhidos, dentro da faixa de operação da bomba de calor utilizada, respondendo de forma satisfatória às variações ocorridas no ar ambiente.
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    Remoção do sulfeto de hidrogênio do biogás produzido na fermentação de dejetos de suínos para utilização em motores de combustão interna para geração de energia elétrica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-09) Machado, Neiton Silva; Silva, Jadir Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/3553384514846452
    A utilização de biodigestores para tratamento de dejetos em granjas de suínos possibilita a obtenção de reduções certificadas de emissão (RCEs), também conhecidas como crédito de carbono. Entretanto, o biogás gerado na fermentação contém enxofre na forma de H2S, que é um gás com odor fétido, tóxico e corrosivo, danificando os equipamentos e aumentando os custos com a manutenção e substituição dos mesmos. A adaptação de motores automotivos de combustão interna para queima do biogás vem sendo cada vez mais usada pelos produtores rurais, devido ao menor custo de aquisição, comparado a conjuntos motogeradores vendidos comercialmente. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver e analisar um sistema de filtragem de biogás, da fermentação anaeróbia de dejetos de suínos, de baixo custo. A análise técnica foi feita por meio da eficiência de remoção do H2S, das características físicas e químicas dos dejetos, da eficiência do biodigestor em remover a carga orgânica e do desempenho do motor de combustão interna adaptado para funcionar com biogás. Os tratamentos foram: filtragem via úmida (0,1 m3 de H2O mais 20 kg de CaO e 10 kg de carvão vegetal); filtragem via seca (50 kg de arame liso recozido no 06 e 10 kg de carvão vegetal); filtragem em série (filtragem via úmida seguido da filtragem via seca). O biogás foi coletado antes e após os filtros, armazenado em bolsas de polivinil nylon e analisado por meio de cromatografia gasosa. Os filtros funcionaram 300 horas em cada tratamento com vazão média de biogás de 12,0 m3.h-1. O óleo lubrificante, o filtro de ar e as velas do motor foram trocados a cada 300 horas de funcionamento. Os parâmetros utilizados na caracterização dos dejetos foram: demanda química de oxigênio; pH; sólidos totais; sólidos fixos totais; sólidos voláteis totais; alcalinidade medida como bicarbonato; ácidos voláteis totais; sulfato; nitrogênio total; potássio total; fósforo total. Os parâmetros estudados para comparar o efeito do biogás no motor foram: concentração dos gases de escape (O2, NO2, CO2, H2S, CO, SO2 e CH4), temperatura do fluido refrigerante, temperatura do óleo lubrificante, temperatura do ar ambiente, composição físico-químico do óleo lubrificante e desgaste físico das peças. Os resultados encontrados indicam que o rendimento do biodigestor em remover a carga orgânica foi aproximadamente 68%; o tratamento em série foi o que melhor removeu o H2S (53,5%); o rendimento teórico máximo do motor foi de 29%, enquanto o rendimento observado foi próximo de 12% para o tratamento que utilizou hidróxido de cálcio como recheio do filtro; os desgastes nos componentes do motor não foram significativos, entretanto o laudo do laboratório recomendava a troca imediata do óleo lubrificante; ambos os tratamentos de filtragem do biogás possibilitaram o motor uma baixa taxa de emissão de gases para a atmosfera, reduzindo a emissão de CH4 e SO2 e mantendo constante a emissão de H2S em aproximadamente 18 ppm.
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    Sistema eletrônico para captura de gotas visando aumentar a eficiência na pulverização eletrostática
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-12-16) Sasaki, Robson Shigueaki; Teixeira, Mauri Martins; http://lattes.cnpq.br/0028078147423613
    A pulverização eletrostática é um sistema que carrega eletricamente as gotas, fazendo com que elas sejam atraídas pela planta, aumentando a eficiência na aplicação de agrotóxicos e diminuindo as perdas para o meio ambiente. Sabe-se que a pulverização eletrostática, quando utilizada de maneira correta, proporciona vantagens em relação aos sistemas convencionais, no entanto, diversos fatores podem interferir na eficiência do sistema. Sendo assim, objetivou-se com este trabalho, avaliar o efeito da distância de pulverização, a condutividade elétrica da solução na eficiência de eletrificação da gota, e a eficiência de deposição de líquido em alvos posicionados em diferentes distâncias. Também, de acordo com a lei de Coulomb, em que cargas elétricas opostas se atraem, desenvolveu-se um sistema de atração de gotas, visando aumentar a deposição de líquido no alvo e reduzir a contaminação ambiental e os riscos de contaminação dos trabalhadores. Para avaliar o efeito da distância da pulverização e da condutividade elétrica na eficiência de eletrificação da gota, foram preparadas soluções com condutividade elétrica de 0,00; 17,03; 19,44; 35,92 e 64,59 mS cm -2 . Posteriormente, pelo método da gaiola de Faraday, determinou-se as relações carga/massa (Q/M) em diferentes distâncias longitudinais (0; 1; 2; 3; 4 e 5 m). A estas distâncias, combinadas com quatro distâncias transversais (0; 0,15; 0,30 e 0,45 m), avaliou-se a deposição de calda em alvos artificiais em três sistemas de pulverização (sistema eletrostático desligado; sistema eletrostático ligado e sistema de atração de gotas ligado). Para desenvolver o sistema de atração de gotas, utilizou-se um osciloscópio para determinar a polaridade da carga presente na gota, e uma fonte de alta tensão para eletrizar o alvo com carga de polaridade oposta à da gota. E utilizando plantas de café, avaliou-se o sistema de pulverização eletrostática e de atração de gotas em campo. Observou-se que a distância afetou a carga presente na gota, sendo que a relação Q/M próximo ao alvo foi de 4,11 mC kg -1 , e nas distâncias de 1, 2, 3, 4 e xi5 m, esta relação foi reduzida para 1,38; 0,64; 0,31; 0,17 e 0,005 mC kg -1 , respectivamente. A condutividade elétrica afetou a relação Q/M, no entanto, aumentando a condutividade elétrica, não acarretou, necessariamente, aumento da relação Q/M. Com relação à deposição de líquido no alvo, observou-se que o sistema eletrostático, foi afetado tanto pela distância longitudinal como transversal, sendo que, a maior eficiência foi à distância transversal zero, com aumento de deposição com o sistema eletrostático até a distância de dois metros. Na avaliação do sistema de atração de gotas, este demonstrou-se eficiente e possibilitou eletrizar tanto alvo artificial como também natural. Em alvos artificiais, o sistema de atração de gotas ocasionou aumento de deposição de até 180 % em relação ao sistema eletrostático convencional e foi mais eficiente, principalmente, na distância transversal igual a zero, decaindo à medida que se aumentou tal distância. Nos ensaios de campo, o sistema eletrostático ligado proporcionou aumento de 37,21 % em relação ao sistema desligado. Quanto ao sistema de atração de gotas, demonstrou resultados satisfatórios, e proporcionou uma maior penetração de líquido nas copas do cafeeiro, com aumento de deposição de 33,9 % no interior do dossel da planta comparado ao sistema eletrostático convencional.
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    Adubação nitrogenada e alagamento em cultivares de Brachiaria brizantha em solos com ocorrência da síndrome de morte do capim- marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-25) Paiva, Luísa Melville; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/6458600848533729
    A utilização de áreas com problemas de encharcamento ou alagamento temporário do solo para implantação de pastagens contribuiu para a condição de degradação de pastagens generalizada no Brasil. Nos Estados do Acre e do Pará e nesse tipo de solo, após cerca de 10 anos de implantação de pastagens de capAdubação nitrogenada e alagamento em cultivares de Brachiaria brizantha em solos com ocorrência da síndrome de morte do capim- maranduim-marandu identificou-se um problema, que foi caracterizado como a “síndrome do murchamento e morte do capim- marandu”, que acabou com cerca de 80% das pastagens dessa gramínea. Realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito da adubação nitrogenada nos capins das variedades Marandu, Piatã e Xaraés sob alagamento, em experimentos idênticos, mas independentes, realizados em casa de vegetação. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 4 (quatro doses de nitrogênio x quatro tempos de alagamento), em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Após as práticas de implantação do experimento, depois do corte de uniformização das plantas, realizaram-se duas mensurações semanais das plantas, para posterior caracterização estrutural e morfogênica. Aos 28 dias do experimento foi realizado o corte, sendo as amostras encaminhadas para determinação da composição bromatológica. Na análise dos dados, utilizou- se um modelo que considerou os efeitos lineares ou quadráticos da dose de nitrogênio e do tempo de alagamento. Quando foi observado efeito significativo do nível de adubação nitrogenada ou do tempo de alagamento, ajustaram-se equações de regressão da média dos dados observados em cada nível de adubação ou em cada tempo de alagamento, adotando-se um nível de significância de 5% em todas as análises. As cultivares apresentaram respostas inferiores àquelas observadas na literatura, o que demonstrou que a persistência dessas cultivares foi comprometida quando as plantas estiveram sob períodos de alagamento.
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    Retardantes de crescimento na produção, qualidade e plasticidade anatômica de roseiras de vaso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-30) Carvalho, Maristela Pereira; Grossi, José Antônio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/9030226789523477
    A aplicação da maioria dos retardantes de crescimento, como paclobutrazol e daminozide, em espécies ornamentais, bloqueia etapas da via de biossíntese das giberelinas. O uso desses retardantes tem se revelado uma metodologia adequada para a manipulação da arquitetura de plantas de maior porte cultivadas em vasos, sem diminuição da produtividade. Objetivou-se com este estudo avaliar a produção, qualidade floral e os efeitos fisiológicos de cultivares de roseira (Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza®) cultivadas em vaso em função da aplicação no substrato de doses de paclobutrazol (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg/vaso); e detectar as alterações anatômicas quantitativas e os teores de clorofila das folhas de cultivares de roseira (Yellow Terrazza® e Red White Terrazza®) cultivadas em vaso em função da pulverização de doses de paclobutrazol (0, 40, 60, 80 mg L-1) em um experimento, e de doses de daminozide (0, 2000, 4000, 6000, 8000 mg L-1) em outro. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e os tratamentos dispostos em esquema fatorial (cultivares x doses dos retardantes), em delineamento de blocos casualizados. Os dados foram submetidos à análise de variância e ajustadas equações de regressão para o efeito das doses dos retardantes com uso de variáveis indicadoras (Dummy). Nas cultivares Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza®, com o aumento da dose de paclobutrazol aplicado no substrato, houve redução da produção de matéria seca da parte aérea e de folhas, área foliar, altura das plantas, altura do botão e diâmetro floral, e incremento da fotossíntese, transpiração, condutância estomática, teor de clorofila total e longevidade floral. Com aplicação foliar de paclobutrazol e daminozide, as cultivares Yellow Terrazza® e Red White Terrazza® apresentaram plasticidade anatômica da lâmina foliar. As maiores alterações foram observadas no tecido parenquimático. O aumento da dose pulverizada de paclobutrazol e daminozide para ambas cultivares promoveu mudanças na proporção dos tecidos, aumentando a espessura da lâmina foliar, mesofilo e dos parênquimas paliçádico e lacunoso, além dos teores de clorofila. A aplicação via substrato de paclobutrazol foi eficiente em reduzir a altura, conferindo relação harmoniosa entre a planta e o vaso, sem causar sintomas de toxidez. Sugere-se a aplicação no substrato de 2 mg/vaso de paclobutrazol para Yellow Terrazza® e Shiny Terrazza® cultivadas em vasos.