Ciências Agrárias

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    Características morfogênicas e estruturais do pasto de Brachiaria decumbens Stapf. adubado com nitrogênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-27) Fagundes, Jailson Laran; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/0773076298365199
    A carência de conhecimentos específicos sobre a ecofisiologia das plantas forrageiras de clima tropical limita a adequação de estratégias de manejo do pastejo, que possibilitem um melhor aproveitamento de seu potencial de produção de forragem. Neste contexto, o conhecimento sobre os efeitos da adubação nitrogenada nas características morfogênicas e estruturais de plantas forrageiras tropicais, sob pastejo, é importante para o entendimento do comportamento anual do pasto, quando se visa a adoção de práticas de manejo mais racionais e eficientes. Assim, este experimento foi conduzido no Setor de Forragicultura, no Departamento de Zootecnia da UFV, no período de novembro de 2001 a novembro de 2002, a fim de avaliar o efeito da adubação nitrogenada nas características morfogênicas e estruturais do pasto de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, submetida à uma mesma intensidade de pastejo (20 cm de altura). Os tratamentos consistiram de quatro doses de nitrogênio (75, 150, 225 e 300 kg/ha.ano de N), aplicadas antes do início das avaliações experimentais, realizadas durante as estações de verão, outono, inverno e primavera, no ano de 2002. Utilizou-se o delineamento foi em blocos casualizados, com duas repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: (a) características morfogênicas - taxa de alongamento de folhas (TA l F), taxa de alongamento de colmo (TA l C) e taxa de senescência foliar (TSF); (b) características estruturais - comprimento da folha expandida (CFEx), densidade populacional de perfilhos (DPP), número de folhas vivas por perfilho (NFV) e biomassa de forragem; (c) taxa de acúmulo de forragem (TA) e índice de área foliar (IAF). As características morfogênicas e estruturais variaram, em resposta aos efeitos da adubação nitrogenada e estações do ano, sendo que o maior efeito foi observado em TA l F, TA l C, DPP e biomassa de forragem. A combinação de baixos índices pluviais e baixas temperaturas, durante o inverno, determinou mudanças nas características morfológicas e estruturais do pasto de Brachiaria decumbens. Em tal situação, quanto maior a dose de nitrogênio, maiores foram os valores de acúmulo de matéria seca. A adubação nitrogenada influenciou, positivamente, a produção de forragem, devido ao incremento no IAF, na taxa de alongamento de folha e na DPP do capim-braquiária, maximizando a produção de forragem nas estações do ano, em que as condições climáticas eram favoráveis. O pasto de Brachiaria decumbens, submetido a diferentes doses de nitrogênio numa mesma intensidade de pastejo (20 cm de altura) apresentou mudanças na estrutura do dossel e nas características morfogênicas, bem como uma grande variação na biomassa, ao longo das estações. Estes resultados sugerem que o manejo das pastagens de Brachiaria decumbens, adubadas com nitrogênio, pode ser otimizado, ajustando-se a intensidade de pastejo de acordo com a época do ano, ou seja, a altura de 20 cm no período das águas, sendo que, no período de seca, a altura poderá ser inferior a 20 cm sem, contudo, comprometer a sustentabilidade do sistema.
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    Características estruturais e morfogênicas e acúmulo de forragem em relvado de Brachiaria decumbens “cv”. Basilisk sob pastejo, a diferentes alturas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-03) Grasselli, Luís Cláudio Pereira; Gomide, José Alberto
    O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa para avaliar o fluxo de biomassa e o acúmulo de forragem em relvado de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, mantido a três alturas sob pastejo em lotação contínua e variável. As alturas estudadas foram de 7,7; 12,0; e 17,0 cm, distribuídas por seis piquetes, segundo delineamento inteiramente casualizado com duas repetições. Durante o período experimental, foram feitas três adubações em cobertura, cada uma delas consistindo na aplicação de 200 kg/ha de sulfato de amônia, 150 kg/ha de super fosfato simples e 60 kg/ha de cloreto de potássio, em outubro de 1998, dezembro de 1998 e janeiro de 1999. As variáveis estudadas foram: disponibilidade de biomassa, relação folha/colmo, índice de área foliar (IAF), intercepção da radiação fotossinteticamente ativa (RFA), população de perfilhos e taxas de aparecimento (TA p F), de alongamento (TA l F) e de senescência (TSF) de folhas e de acúmulo líquido de forragem (ALF). Em cinco datas: 22/01/99, 11/02/99, 08/03/99, 30/03/99 e 20/04/99, foram colhidas amostras e/ou feitas leituras referentes às características estruturais, enquanto as características morfogênicas foram estudadas em quatro períodos: 14/01 a 28/01/99, 24/02 a 09/03/99, 26/03 a 10/04/99 e 23/04 a 07/05/99. A análise viiestatística dos dados foi feita segundo delineamento de casualização completa, com medidas repetidas no tempo. A disponibilidade de biomassa, que atingiu o valor médio de 3.213 kg/ha de MSV, não variou (P>0,05) em função da altura de relvado, senão em função da data de amostragem, exibindo menor valor na última data (20/04/99). A relação folha/colmo variou entre os limites de 0,39 e 0,83, sendo influenciada pela interação altura do relvado e pelas diferentes datas de amostragem. A população de perfilhos e o IAF não variaram em função da altura do relvado, observando-se valores médios de 1.958 perfilhos/m 2 , IAF = 2,3. As características morfogênicas, taxas de aparecimento, de alongamento e de senescência foliar, não foram afetadas pela altura do relvado, sendo observados valores médios de: 0,07 folhas.perfilho -1 .dia -1 ; 11,2 mm.perfilho -1 .dia -1 ; e 2,9 mm.perfilho -1 .dia -1 , respectivamente. A taxa de acúmulo líquido de forragem não variou (P>0,05) com a altura do relvado, apesar da tendência de variação, sendo observados valores extremos de 35,2 e 72,7 kg.ha -1 .dia -1 de MSV. Variáveis de meio – temperatura e precipitação pluvial – e a adubação mostraram-se fatores mais determinantes das variáveis estudadas que as alturas do relvado estudadas.
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    Renovação de pastagem degradada com introdução de gramíneas, leguminosa e adubação nitrogenada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-06) Vitor, Cláudio Manoel Teixeira; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/5412157427636629
    O experimento foi realizado em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de março de 2000 a maio de 2001, em continuidade ao trabalho de MOREIRA (2000), objetivando avaliar a renovação de uma pastagem degradada de capim-gordura (Melinis minutiflora Pal. de Beauv.). Foi utilizado um fatorial (2 x 4) + 2, em blocos ao acaso completos, com três repetições, correspondendo, respectivamente, a duas gramíneas (Brachiaria decumbens Stapf. e Hyparrhenia rufa (Ness) Stapf), quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg/ha) e dois consórcios, B. decumbens + S. guianensis cv. Mineirão e H. rufa + S. guianensis cv. Mineirão. Em agosto de 2000, foi realizada a primeira amostragem do material correspondente ao período seco. No período chuvoso, foram realizadas três amostragens de material: dezembro de 2000, março de 2001 e maio de 2001. A adubação nitrogenada promoveu incremento na produção de MS do capim-braquiária, nos períodos seco e chuvoso, porém em nenhum dos períodos houve resposta do capim-jaraguá. Em geral, os teores de proteína bruta (PB) aumentaram com as doses de N, tanto no período seco como no chuvoso, nas duas espécies introduzidas, com maiores valores para o capim-braquiária. Os teores de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) do capim- braquiária foram menores que os do capim-jaraguá, em ambos os períodos. Os teores de P foram pouco influenciados pelas dos es de N, em ambas as espécies introduzidas. Quando se elevaram as doses de N, houve diminuição do teor de K para o capim-braquiária nos dois períodos. Quanto ao capim-jaraguá, não houve variação no teor de K, com as doses de N, em nenhum dos dois períodos. Não houve diferença nos teores de Ca, entre o capim-braquiária e o capim-jaraguá, em nenhum dos períodos. No período seco, os teores de Mg do capim- braquiária foram maiores que os do capim-jaraguá. Entretanto, no período chuvoso, não houve diferença nos teores de Mg entre as duas gramíneas. O consórcio capim-braquiária e estilosantes apresentou baixa produção de MS no período seco, igualando-se ao capim- braquiária sem adubação nitrogenada. No período chuvoso, não houve diferença estatística entre o consórcio e os tratamentos com adubação nitrogenada. A produção do consórcio capim-jaraguá e estilosantes no período seco foi similar à média de produção do capim-jaraguá adubado. No período chuvoso, não houve diferença entre o consórcio e o capim-jaraguá adubado com N. Os consórcios, em geral, apresentaram maiores teores de PB em comparação às gramíneas puras adubadas com N. Não houve diferença entre os teores de FDN do consórcio capim- braquiária e estilosantes e do capim-braquiária com doses de N, em nenhuma das amostragens. Os teores de FDN do consórcio capim- jaraguá e estilosantes, em geral, foram inferiores aos dos tratamentos capim-jaraguá com N. Quanto aos teores de FDA, não houve diferença entre os consórcios e as gramíneas adubadas, em nenhum dos cortes. Os resultados mostraram que o capim-braquiária constitui uma alternativa viável para renovação de pastagens na Zona da Mata de Minas Gerais, ao contrário do capim-jaraguá. O estilosantes também apresentou-se adaptado às condições da região, porém reduziu a densidade de plantas na área e na composição de forragem produzida ao longo das avaliações.
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    Composição químico-bromatológica da Brachiaria decumbens e desempenho de novilhos em recria suplementados durante a época seca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-04-12) Gomes Júnior, Paulo; Paulino, Mário Fonseca
    O presente trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Felixlândia-MG (EPAMIG) para avaliar diferentes metodologias de coleta de forragem, como disponibilidade total de matéria seca (DTMS), pastejo simulado (PS) e extrusa (Ex), e caracterizar a Brachiaria decumbens ao longo do ano. Avaliaram-se também os efeitos da suplementação sobre o consumo de forragem e desempenho animal. Foram utilizados 35 novilhos, com idade média de 10 meses, divididos em cinco grupos de sete animais. Cada grupo recebeu um tratamento, sendo que o controle recebeu apenas mistura mineral; os demais grupos receberam suplementos que possuíam diferentes fontes de proteína, como farelo de soja (FS), farelo de algodão (FA), farelo de glúten de milho (FG) e farelo de trigo (FT), e todos possuíam em comum o FT, sal comum (NaCl), mistura mineral e uréia. Os animais foram pesados mensalmente e rotacionados nos piquetes. Para a verificação do consumo de forragem e parâmetros ruminais como pH e amônia, utilizaram-se cinco bovinos fistulados no rúmen e esôfago, os quais recebiam duas doses diárias de 10 g de óxido crômico (Cr 2 O 3 ), durante sete dias, e suplementos na quantidade 1,0 kg/dia, conforme o tratamento que representavam, sendo que o controle recebia apenas mistura mineral. O capim- braquiária foi caracterizado nos meses de agosto e outubro como sendo de baixa qualidade, uma vez que apresentou baixos valores protéico e de digestibilidade e alto valor de FDN (acima de 70%). Ao longo do ano observaram-se aumento na fração C da proteína e diminuição das outras. A redução das frações B 2 e B 3 significa menos proteína para crescimento microbiano e que alcance o intestino delgado. Quanto às frações de carboidratos, verificaram-se aumento da fração C e redução de A+B 1 . Além da pouca variação da disponibilidade da fração B 2 , observou-se a importância desta fração como principal fonte energética de bovinos sob pastejo. Os minerais que mais variaram ao longo do ano foram P, Mg e K. O Ca variou pouco e o Na apresentou-se em baixas concentrações por todo o ano. Os animais submetidos aos tratamentos suplementares apresentaram desempenhos semelhantes entre si, e superiores aos que receberam apenas mistura mineral. Os valores médios de pH e amônia ruminal, observados nos animais recebendo suplementos, mantiveram-se dentro dos limites favoráveis ao consumo e digestão de forragem de baixa qualidade.
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    Terminação de bovinos em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf, durante a estação seca, alimentados com diferentes concentrados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-12) Santos, Eduardo Destéfani Guimarães; Paulino, Mário Fonseca; http://lattes.cnpq.br/0144665751540149
    Este trabalho foi realizado na Fazenda Experimental de Felixlândia - MG, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), no período de julho a outubro de 1997, com o objetivo de avaliar a disponibilidade de forragem e as características químico-bromatológicas e estruturais do relvado (Brachiaria decumbens), que foram relacionadas com o desempenho animal. Verificaram-se também os efeitos da suplementação sobre consumo, digestibilidade, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, desempenho animal e características físicas da carcaça. Para a verificação de consumo de forragem, digestibilidade da dieta, pH e concentração de amônia do líquido ruminal, utilizaram-se cinco novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com 17 meses e 286 kg de peso vivo médio, fistulados no esôfago e rúmen. O óxido crômico e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNI) foram utilizados como indicadores externo e interno, respectivamente. Para verificação dos efeitos da suplementação sobre o desempenho animal e as características de carcaça, utilizaram-se 40 novilhos Nelore-Limousin, não-castrados, com idade média de 17 meses e peso vivo inicial de 367 kg. Os animais foram divididos em cinco grupos de oito animais e cada grupo foi submetido a um tratamento de suplementação alimentar. Os suplementos tinham diferentes proporções de milho quebrado, farelo de soja e farelo de trigo, além de mistura mineral e uréia, constituindo tratamentos com diferentes teores de energia digestível e aproximadamente 24,1% de proteína bruta na matéria seca. Os tratamentos e suas respectivas denominações foram: T 1 (referência), sal mineralizado; T 2 (75% milho), 75,62% milho quebrado, 20,9% farelo de soja, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 3 (50% milho), 50,45% milho quebrado, 14,23% farelo de soja, 31,84% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; T 4 (25% milho), 25,17% milho quebrado, 8,66% farelo de soja, 62,69% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia; e T 5 (farelo de trigo), 1,99% farelo de soja, 94,53% farelo de trigo, 1,49% de mistura mineral e 1,99% de uréia. Os tratamentos foram fornecidos em quantidade equivalente a 1% do peso vivo do lote na base de matéria natural. Os animais foram pesados e os tratamentos com os respectivos animais foram trocados de piquete a cada período de 28 dias. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados e os testes de médias foram realizados em nível de significância de 5% de probabilidade pelo teste Tukey. O capim-braquiária foi caracterizado nos meses de julho a outubro como sendo de baixa qualidade, uma vez que apresentou baixos teores de proteína, baixa digestibilidade e alto valor de fibra em detergente neutro (FDN). Verificaram-se maiores teores de proteína, carboidratos não-fibrosos e minerais no componente folha verde e maiores teores de carboidratos totais, FDN e fibra em detergente ácido (FDA) nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Observaram-se altos valores da fração A da proteína nos componentes folha verde e caule verde e baixos valores nos componentes folha seca e caule seco. Verificaram-se, também, altos valores da fração C da proteína nos componentes caule verde, folha seca e caule seco. Em relação aos carboidratos, verificaram-se baixos valores de carboidratos não-fibrosos (A+B 1 ), altos da fração C nos componentes caule verde, folha seca e caule seco e baixo valor da fração B 2 no componente caule verde. O ganho de peso vivo médio diário dos animais em pastejo correlacionou-se linear e negativamente com disponibilidade de matéria seca morta e linear e positivamente com as relações disponibilidade de matéria seca verde/matéria seca morta (DMSV/DMSmorta) e matéria seca de folha verde/matéria seca morta mais matéria seca de caule verde (DMSFV/(DMSmorta + DMSCV)). O pH do líquido ruminal foi influenciado linear e negativamente pelo tratamento T 2 (75% de milho) e linear e positivamente pelo tratamento T 5 (farelo de trigo). A concentração de amônia ruminal manteve-se acima de 5 mg de N-NH 3 /100 mL de líquido ruminal, com exceção do tratamento T 1 (referência). A digestibilidade aparente da matéria seca (DapMS) da dieta consumida pelos animais submetidos aos tratamentos suplementares foi, em média, de 55,4% e a da dieta dos animais do grupo referência, de 35,6%. O consumo médio de matéria seca (CMS) dos animais submetidos aos tratamentos suplementares (2,05% PV) foi em torno de 42% superiores ao consumo do grupo referência (1,44% PV). Os ganhos médios diários de peso vivo foram 0,104; 0,917; 0,926; 0,934; e 0,882, respectivamente, nos tratamentos T 1 (referência), T 2 (75% milho), T 3 (50% milho), T 4 (25% milho) e T 5 (farelo de trigo). Verificou-se que o menor desenvolvimento dos animais do grupo referência resultou em carcaças mais leves, com maior proporção de ossos e menor de tecido adiposo. Os animais dos diversos tratamentos não diferiram (P>0,05) em relação a rendimento de carcaça e comprimento de carcaça, rendimento de paleta, acém completo, alcatra completa e coxão, área de olho de lombo e porcentagem de músculos na carcaça.
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    Caracterização morfogênica de oito cultivares do gênero Brachiaria e dois do gênero Panicum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-27) Silveira, Márcia Cristina Teixeira da; Euclides, Valéria Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783984P3; Silva, Sila Carneiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784102D0; Nascimento Júnior, Domicio do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727632A3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702818U6; Valle, Cacilda Borges do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780046J2; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6
    O experimento deste estudo foi conduzido em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, e teve início no dia 30/12/2004, estendendo-se até 30/06/2005. O objetivo foi utilizar a morfogênese comparativa de diferentes cultivares de plantas forrageiras, de forma a identificar características que pudessem melhorar o atual protocolo de avaliação e seleção de plantas forrageiras. Os tratamentos corresponderam a 10 cultivares, sendo oito pertencentes ao gênero Brachiaria e dois ao Panicum, todos avaliados em condições de crescimento livre. O delineamento utilizado foi o de blocos completos ao acaso com três repetições. Avaliaram-se: altura, características morfogênicas e estruturais de perfilhos, variação do número de folhas nos perfilhos (número de folhas surgidas, vivas e mortas), as taxas de aparecimento, mortalidade e sobrevivência de perfilhos e o padrão demográfico de perfilhamento. Os cultivares pertencentes ao gênero Panicum foram os que apresentaram maior altura, sendo que a B. brizantha cv. Xaraés se mostrou semelhante a esse gênero. No outro extremo, plantas forrageiras de menor porte foram identificadas, dentre elas B. humidicola cultivar Tupi. Os outros cultivares do gênero Brachiaria se posicionaram de maneira intermediária. Houve diferença entre os cultivares com relação ao número de dias para o florescimento e separação deles em dois grupos: (1) Florescimento tardio: Mombaça, Tanzânia, Capiporã e Xaraés; (2) Florescimento precoce: Marandu, Piatã, Arapoty, Basilisk, Tupi e Humidicola Comum. O cultivar Tupi apresentou maior taxa de aparecimento de folhas (TApF), bem como uma das menores TAlF e menor Filocrono (Filoc). Maiores valores de filocrono foram registrados nos cultivares Capiporã, Xaraés e Piatã. Valores mais altos de TAlF foram encontrados entre os cultivares de P. maximum e mais baixos nos cultivares Humidicola Comum, Basilisk e Tupi. A B. humidicola cv. Tupi apresentou elevada taxa de alongamento de colmo (TAlC), e B. brizantha cv. Capiporã teve os menores valores dessa variável. A duração de vida das folhas (DVF) foi menor no cultivar Tupi, seguido pelos cultivares Humidicola Comum e Arapoty, relativamente aos cultivares Piatã, Xaraés, Capiporã, Mombaça e Tanzânia, demonstrando maior renovação de tecidos nos três primeiros cultivares. Com relação à taxa de senescência de folhas (TSeF), não se encontrou diferença entre os cultivares, sendo o número de folhas vivas (NFV) variável entre estes. Tupi foi o cultivar que apresentou o maior NFV por perfilho. De maneira geral, na variação do número de folhas nos perfilhos foi observado que as B. brizantha apresentaram comportamento parecido com os cultivares de P. maximum e B. decumbens mais próximo das B. humidicola. As taxas de aparecimento, mortalidade e sobrevivência de perfilhos variaram entre os cultivares estudados, de forma que genótipos com alta TApF demonstraram maior potencial em emitir perfilhos. No que se refere à taxa de mortalidade de perfilhos, os cultivares de B. humidicola e B. decumbens cv. Basilisk apresentaram os maiores valores. Maiores taxas de sobrevivência de perfilhos foram registradas para os cultivares Xaraés, Capiporã e Mombaça, não diferindo dos cultivares Marandu, Arapoty e Tanzânia. Com relação à demografia de perfilhos, observou-se que ela variou substancialmente entre as gramíneas. Verificou-se também que o aparecimento de perfilhos foi inicialmente elevado, sendo que a segunda e, ou, terceira geração apresentaram importante contribuição no número total de perfilhos de todos os cultivares ao final do período de avaliação. Uma análise multivariada, denominada análise de componentes principais, feita originalmente com as 17 variáveis estudadas, demonstrou ser interessante para agrupar cultivares, segundo características funcionais. Porém, com o objetivo de reduzir o número de variáveis de forma a explicar a maior proporção possível da variação no banco de dados, uma nova análise foi realizada, eliminando-se as variáveis altamente correlacionadas. A nova análise resultou na identificação de três grupos funcionais, sendo um formado pelos cultivares Mombaça, Xaraés e Tanzânia, um segundo formado pelos cultivares Piatã, Capiporã, Marandu e Arapoty e um terceiro pelos cultivares Basilisk, Humidicola Comum e Tupi. Dentre as oito variáveis utilizadas, aquelas que se mostraram mais eficientes na discriminação de cultivares foram TApF, TAlF, CFiF e TMNTo. Nesse caso, cerca de 85% da variação total foi explicada pela variação nessas quatro variáveis, indicando o potencial de aplicação da morfogênese em estudos desta natureza.
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    Dinâmica de degradação in vitro da fibra em detergente neutro de capim-braquiária em função de suplementação com diferentes níveis e fontes de compostos nitrogenados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-26) Zorzi, Karina; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; http://lattes.cnpq.br/1636540524738530; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7
    Efetuaram-se dois experimentos in vitro com o objetivo de avaliar a dinâmica de degradação in vitro da fibra em detergente neutro (FDN) de forragem tropical de alta e baixa qualidade em função da suplementação com diferentes níveis e fontes de compostos nitrogenados. Nos dois experimentos utilizou-se como fonte de proteína verdadeira a caseína e de nitrogênio não-protéico a mistura uréia:sulfato de amônia (U:SA; 9:1). No experimento 1, objetivou-se avaliar a dinâmica de degradação in vitro da FDN de forragem tropical de alta qualidade em função da suplementação com compostos nitrogenados. Utilizou-se como forragem basal amostra de capim-braquiária, colhida durante a estação chuvosa. Os três primeiros tratamentos constituíram da adição dos níveis 0,5, 1,0 e 2,0 mg de caseína por mL de solução final de incubação. Para inclusão da mistura U:SA, considerou-se a adição ao meio da mesma quantidade de equivalentes protéicos fornecidos pelos níveis 0,5, 1,0 e 2,0 mg/mL de caseína. No total, sete foram os tratamentos avaliados, incluindo-se um tratamento controle (somente forragem). Os tratamentos foram avaliados em ambiente ruminal simulado por incubação in vitro, sendo submetidos a diferentes tempos de incubação: 0, 3, 6, 9, 12, 24, 36, 48, 72 e 96 horas. O procedimento foi repetido quatro vezes, perfazendo o total de quatro avaliações por tempo de incubação para cada tratamento. Os resíduos de incubação foram avaliados quanto ao teor de FDN e interpretados por intermédio de modelo logístico não-linear. Verificou-se que a suplementação com caseína, no nível 0,5 mg/mL, ampliou em 1,1% a taxa de degradação da FDN potencialmente degradável (kFDNpd). Para os níveis 1,0 e 2,0 mg/mL produziu-se efeito inibitório sobre as estimativas deste parâmetro em comparação ao tratamento controle (-6,4 e -9,1%, respectivamente). Por outro lado, a adição isolada de uréia ao meio, independentemente do nível de suplementação, ampliou kFDNpd, sendo observado acréscimo médio de 7,6%. A concentração de nitrogênio amoniacal (NA) no meio foi elevada pela suplementação. Contudo, a suplementação com uréia, mesmo baseada nos mesmos níveis de proteína bruta (PB) utilizados com a suplementação com caseína, conferiu valores superiores de NA ao meio de incubação. No experimento 2 objetivou-se avaliar a dinâmica da degradação in vitro da FDN de forragem tropical de baixa qualidade em função da suplementação com compostos nitrogenados em diferentes relações proteína verdadeira:nitrogênio não-protéico. Os procedimentos de avaliação foram similares ao experimento 1, utilizando-se contudo amostra de capim-braquiária colhida durante a estação seca como forragem basal. O procedimento de incubação foi repetido três vezes, totalizando três avaliações por tempo de incubação para cada tratamento. O tratamento base para a definição dos demais foi constituído da adição de caseína ao meio de incubação de forma a elevar-se o teor de PB da forragem basal ao nível de 8%, com base na matéria seca. Os tratamentos constituíram-se da substituição fracional (0, 1/3, 2/3 e 1) da PB oriunda da caseína por PB oriunda da mistura U:SA, acrescendo-se o tratamento controle (forragem). Verificou-se que a suplementação protéica elevou em 56,8 a 96,0% a kFDNpd em comparação ao tratamento controle e causou redução de 4,5 a 7,4 horas sobre as estimativas de latência discreta. Observou-se que a utilização exclusiva de uréia elevou em 15,9% a estimativa de kFDNpd em relação à suplementação exclusiva com caseína. Contudo, a avaliação do perfil de substituição permitiu evidenciar valores máximos de taxa de degradação e eficiência microbiana sob a relação 2/3 U:SA:1/3 caseína.
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    Fontes de energia em suplementos múltiplos para recria e terminação de bovinos em pastejo, nos períodos de transição seca-águas e águas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-21) Nascimento, Michele Lopes do; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Leão, Maria Ignez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783340T9; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Henriques, Lara Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708921Y3; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6
    A presente tese foi elaborada a partir dos resultados de dois experimentos que avaliaram o desempenho e as características nutricionais de novilhos mestiços recebendo suplementos múltiplos com diferentes fontes de energia, em duas épocas do ano. O Experimento 1 foi conduzido para avaliar fontes amiláceas e fontes fibrosas de energia em suplementos múltiplos sobre o desempenho e características nutricionais de novilhos mestiços em recria sob pastagem de Brachiaria decumbens, durante o período de transição seca/águas. A área experimental constituiu-se de 5 piquetes de 2,0 ha cada, com disponibilidade média de MS de 4.309,4 kg/ha. Utilizaram-se 24 novilhos mestiços castrados (Holandês X Zebu), com idade aproximada e peso vivo inicial médio, respectivamente, de 24 meses e 314,46 kg. A cada animal destinou-se, casualmente, um dos cinco tratamentos: mistura mineral ad libitum (MM), grão de milheto (MLT) ou grão de milho (GM), como fontes amiláceas de energia; polpa cítrica (PC) ou farelo de trigo (FT), como fontes fibrosas. Às diferentes fontes de energia foram adicionados: mistura mineral, farelo de algodão e uréia para comporem suplementos com 30% de PB, com base na matéria natural, fornecidos em 1,5 kg/animal/dia. Não se verificou efeito da suplementação sobre o ganho médio diário (GMD). As fontes fibrosas proporcionaram aos animais GMD superiores em 17,43% em relação às fontes amiláceas (P<0,10). Os consumos de matéria seca e orgânica (kg/animal/da e g/kg de peso vivo) pelos animais não-suplementados foram inferiores, assim como os consumos (kg/animal/dia) de PB, CNF, EE, FDNi e NDT (P<0,10). Animais que consumiram fontes amiláceas, apresentaram maior consumo de CNF em relação aos suplementados com fontes fibrosas (P<0,10). As digestibilidades aparentes totais da PB e CNF foram inferiores para MM (P<0,10). Animais não-suplementados apresentaram menores teores de nitrogênio uréico sérico e urinário (P<0,10). Suplementos com fontes fibrosas de alta digestibilidade em associação com uréia imprimem ganhos de peso superiores àqueles formulados com fontes amiláceas e uréia, possível reflexo da melhor assimilação microbiana de compostos nitrogenados. A suplementação múltipla no período de transição seca/águas, em 0,4% do peso vivo, não afeta a digestibilidade da FDNcp independente da fonte de energia. O Experimento 2 foi conduzido para avaliar fontes de energia amiláceas e fibrosas em suplementos múltiplos sobre o desempenho e características nutricionais de novilhos mestiços em recria em pastagem de Brachiaria decumbens Stapf., durante o período das águas. A área experimental constituiu-se de 5 piquetes de 2,0 ha cada, com disponibilidade média de MS de 5.853,0 kg/ha. Utilizaram-se 24 novilhos mestiços castrados (Holandês X Zebu), com idade aproximada e peso vivo inicial médio, respectivamente, de 27 meses e 373,03 kg. A cada animal destinou-se, casualmente, um dos cinco tratamentos: mistura mineral ad libitum (MM), grão de sorgo (GS) ou grão de milho (GM), como fontes amiláceas de energia; casca de soja (CS) ou farelo de trigo (FT), como fontes fibrosas. Às diferentes fontes de energia foram adicionados: mistura mineral, farelo de algodão e uréia para comporem suplementos com 30% de PB, com base na matéria natural, fornecidos em 1,0 kg/animal/dia. Os animais suplementados apresentaram ganho médio diário (GMD) superior em 33,4% (P<0,10). O suplemento cuja fonte de energia foi grão de sorgo imprimiu aos animais maior GMD em relação ao grão de milho (P<0,10). Animais não- suplementados apresentaram menores consumos de PB, CNF e EE (P<0,10). O suplemento à base de GS proporcionou maiores consumos (g/kg de PV) de MS, MO, NDT, FDNcp, FDNi, MS de pasto e MO de pasto (P<0,10), em relação ao GM. As fontes de energia não afetaram a digestibilidade aparente total da FDNcp (P>0,10). As digestibilidades aparentes totais da PB e CNF foram inferiores para MM (P<0,10). O teor de nitrogênio uréico urinário, foi inferior para os animais não-suplementados. (P<0,10). Suplementos múltiplos, a 0,3% do peso vivo, imprimem ganhos de pesos superiores à mistura mineral em novilhos mestiços na fase de terminação, durante o período das águas. Suplementos formulados com fontes fibrosas ou fontes amiláceas apresentam-se semelhantes quanto ao desempenho produtivo dos animais. Os suplementos múltiplos com GS proporcionam maior ganho de peso em comparação ao GM.
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    Detecção do efeito da adubação nitrogenada em Brachiaria decumbens utilizando técnicas de sensoriamento remoto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Silva Júnior, Mário Cupertino da; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4718995E3; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6
    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de utilizar técnicas de sensoriamento remoto para detectar variação nos status nutricionais em Brachiaria decumbens. Foram demarcadas parcelas em uma área de pastagem, submetidas a cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) com 6 repetições cada, avaliadas em delineamento inteiramente casualizado. Para as avaliações, foram utilizados dois sistemas de sensoriamento remoto (SR). Os sistemas de SR foram compostos por câmeras digitais, cabos, placa de digitalização de imagens e microcomputadores, sendo que um sistema utilizou uma haste com três metros de altura e o outro um balão, a gás hélio, para levantamento das câmeras nas alturas de 15, 20, 25 e 30 m. Como os sistemas podem adquirir imagens em duas bandas espectrais simultaneamente, foram testados os seguintes pares de bandas: NIR (câmera monocromática com filtro passa alta para a banda do infravermelho próximo) e R (banda vermelha da câmera colorida), NIR e G (banda verde da câmera colorida), NIR e R (câmera monocromática com filtro passa banda para a banda do vermelho) e NIR e G (câmera monocromática com filtro passa banda para a banda do verde). Os dados foram coletados em duas fases, a primeira teve início com uma adubação em cobertura das plantas com cinco doses de nitrogênio (N). Nesta primeira fase, a aquisiçãos das imagens, a mediação dos valores de SPAD e a amostragem das folhas para medição do teor de N foram realizadas aos 15, 21 e 32 dias após a adubação (DAA), no período de fevereiro a março de 2006. Na segunda fase, após a reaplicação das doses de N, as mesmas avaliações foram realizadas aos 28, 36, 45 e 53 DAA no período de março a maio de 2006. Em ambas as fases foram utilizados os índices de vegetação NDVI, GNDVI e SAVI mono e color , com os índices formados pelas câmeras monocromáticas acopladas com filtros e pela câmera colorida, respectivamente. Os resultados encontrados na primeira fase pelo sistema de SR com haste mostraram que SPAD e N foliar aos 15 DAA e os índices NDVImono e SAVImono aos 21 e 32 DAA não foram capazes de detectar os diferentes status nutricionais proporcionados pela aplicação de N. O índice GNDVImono apresentou, no geral, os maiores valores de correlação com o N foliar, SPAD e MS em todos os períodos após a adubação utilizando o sistema da haste, sendo considerado o índice mais indicado para detectar as variações nutricionais nesta fase. Na segunda fase de avaliação, utilizando o sistema de SR com haste, todas as variáveis testadas foram influenciadas pelas diferentes doses de N, e dentre todas as variáveis o GNDVIcolor foi o índice que proporcionou os maiores valores de correlação com SPAD, N foliar e MS. Já no sistema de SR do balão, cujas coletas das imagens foram somente aos 28 DAA, na primeira fase, e aos 51 DAA na segunda, os três índices NDVIcolor, GNDVIcolor e SAVIcolor, nas quatro alturas testadas, ajustaram a modelos lineares de primeiro ou segundo grau e, portanto, foram capazes de detectar os efeitos das doses de N. O GNDVIcolor foi o índice com os maiores valores de correlação com SPAD, N foliar e MS nos dois períodos de aquisição e nas quatro alturas testadas. As maiores correlações entre os índices color e SPAD, N foliar e MS, na primeira fase experimental, foram obtidas com imagens capturadas a 30 m de altura. Os índices formados com a banda verde se mostraram mais eficientes na relação com a estimativa nutricional foliar, com o teor de N foliar e com a produtividade de matéria seca do que os índices utilizando a banda vermelha em todas as fases e sistemas testados. Os dois sistemas de SR propostos foram capazes de detectar os diferentes status nutricionais na forrageira nas duas fases experimentais.
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    Variabilidade espacial e dinâmica do acúmulo de forragem em pastos de capim-braquiária sob lotação contínua
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-14) Santos, Manoel Eduardo Rozalino; Nascimento Júnior, Domicio do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727632A3; Gomide, Carlos Augusto de Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721672J7; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732017H5; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6; Sbrissia, André Fischer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763849Y0
    Foram conduzidos dois experimentos em pastagem de Brachiaria decumbens cv. Basilisk (capim-braquiária) pertencente ao Setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal de Viçosa, sendo o primeiro realizado entre novembro de 2007 a maio de 2008, com o objetivo de quantificar a variabilidade espacial de pastos de capim-braquiária manejados sob lotação contínua com bovinos. Para isso, foram avaliadas quatro alturas de plantas (10, 20, 30 e 40 cm) no mesmo pasto de capim-braquiária manejado com altura média de 25 cm, o que foi possível devido à natural variabilidade espacial da vegetação. O delineamento foi em blocos ao acaso com duas repetições. Foram determinadas as seguintes variáveis respostas: variação temporal da altura das plantas, massa e densidade volumétrica da forragem e de seus componentes morfológicos, interceptação de luz pelo dossel, densidade populacional e características de perfilhos, e características morfogênicas e estruturais do pasto. O segundo experimento ocorreu de junho de 2008 a março de 2009, período em que foram avaliadas duas estratégias de manejo do pastejo. Em uma, o pasto foi mantido com 25 cm de altura média durante todo o período experimental. A outra correspondeu à manutenção do pasto com 15 cm de altura média durante o inverno, e aumento para 25 cm a partir do início da primavera. Adotou-se o esquema de parcelas subdivididas e o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. As parcelas corresponderam às estratégias de manejo do pastejo, e as subparcelas foram as estações do ano. O número de perfilho, o fluxo de tecidos, a dinâmica do perfilhamento e do acúmulo de forragem foram quantificados. No primeiro experimento, a variação temporal da altura da planta apresentou resposta linear negativa com a altura do capim-braquiária. De forma linear, as massas de forragem e de seus componentes morfológicos aumentaram e a densidade volumétrica da forragem diminuiu com o incremento da altura da planta. A interceptação de luz (IL) pelo dossel variou segundo o modelo quadrático, em que as plantas com altura de 10, 20, 30 e 40 cm apresentaram valores de 56,2; 85,2; 93,4 e 96,6% de IL, respectivamente. Os números de perfilhos vegetativos e vivos decresceram linearmente, enquanto que os de perfilhos reprodutivos e mortos incrementaram linearmente com o aumento da altura da planta. A massa dos componentes morfológicos e o peso dos perfilhos também aumentaram de modo linear com o acréscimo da altura da planta. Com relação às características morfogênicas e estruturais dos perfilhos, verificaram-se efeitos lineares, com acréscimos nas taxas de senescência foliar e de alongamento de pseudocolmo, no número de folhas pastejadas e nos comprimentos da lâmina foliar e do pseudocolmo, bem como decréscimo na taxa de aparecimento foliar com o aumento da altura da planta no mesmo pasto. No segundo experimento, o rebaixamento do pasto para 15 cm no inverno resultou em maior taxa de aparecimento foliar (0,02 folha/perfilho.dia) e superior número de folha viva (4,5 folhas por perfilho) no inverno. Todavia, essa estratégia de manejo fez com que, em geral, a duração de vida da folha (66 dias), a taxa de senescência foliar (0,22 cm/perfilho.dia), e os comprimentos da lâmina foliar (11 cm) e do pseudocolmo (15,2 cm) fossem menores nos meses de inverno, em relação ao pasto com 25 cm. Nesta estação, houve inferiores taxas de aparecimento foliar (0,06 folha/perfilho.dia), de alongamento foliar (0,110 cm/perfilho.dia) e de alongamento de pseudocolmo (0,008 cm/perfilho.dia), menores número de folha viva (2,9 folhas por perfilho), comprimentos da lâmina foliar (8,6 cm) e do pseudocolmo (13,5 cm). Por outro lado, a duração de vida da folha (139 dias) e o número de folha morta (2,0 folhas por perfilho) foram superiores no inverno. O maior valor de taxa de senescência foliar ocorreu na primavera (0,40 cm/perfilho.dia). No tocante à dinâmica de perfilhamento do capim-braquiária, a taxa de aparecimento de perfilho (4,7%), o site filling (0,103 perfilho/folha), a taxa de mortalidade (4,7%) e o número de perfilho vegetativo (1.620 perfilhos/m2) foram inferiores no inverno. Nesta estação, contudo, a taxa de sobrevivência de perfilho foi superior (95,3%). Dentre as estações, o número de perfilho morto foi menor na primavera (490 perfilhos/m2), enquanto que o número de perfilho reprodutivo foi maior no verão (244 perfilhos/m2). Em comparação aos pastos mantidos com 25 cm, aqueles manejados com 15 cm de altura média no inverno apresentaram maiores taxas de aparecimento de perfilho (34,2%), site filling (0,133 perfilho/folha) e número de perfilho vegetativo (1.852 perfilhos/m2), além de menor número de perfilho morto (566 perfilhos/m2). A diminuição da altura média do pasto para 15 cm no inverno também resultou, quando comparado ao pasto mantido com 25 cm, em maiores taxas de crescimento total (95 kg/ha.dia) e de folha (66,1 kg/ha.dia), assim como superiores taxas de acúmulo total (81,5 kg/ha.dia) e de folha (52,6 kg/ha.dia). A produção acumulada de forragem (do inverno até o verão) foi maior no pasto rebaixado para 15 cm no inverno (25,6 t/ha de MS) em relação ao pasto manejado com 25 cm de altura média (22,2 t/ha de MS). No que tange as estações do ano, no inverno, houve menores taxas de crescimento total (6,4 kg/ha.dia), de folha (5,6 kg/ha.dia) e de pseudocolmo (0,8 kg/ha.dia), e também inferiores taxas de acúmulo total (-6,6 kg/ha.dia) e de folha (-7,5 kg/ha.dia). Já na primavera ocorreu maior taxa de senescência foliar (22,4 kg/ha.dia). Com base nos resultados obtidos, conclui-se que: 1) há variabilidade espacial e temporal da vegetação em pastos de Brachiaria decumbens cv. Basilisk manejada sob lotação contínua com bovinos; 2) a estrutura do pasto é modificada pela altura da planta forrageira; 3) o acúmulo de forragem é otimizado quando o pasto de capim-braquiária é rebaixado para 15 cm durante o inverno e, na primavera e verão subseqüentes, a sua altura média é aumentada para 25 cm.