Ciências Agrárias

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    Disponibilidade de micronutrientes em solos e sua correlação com teores foliares em povoamentos jovens de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-19) Sequeira, Cleiton Henrique de; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    O eucalipto é a essência florestal que se destaca no Brasil em área plantada, com 3,4 milhões de hectares. A utilização do solo em sucessivas rotações, a elevada produtividade e a plantação de clones contribuem para o aparecimento de sintomas de deficiência de micronutrientes como Cu, Mn, Fe e Zn. Este trabalho teve por objetivos: 1) avaliar a disponibilidade de Cu, Mn, Fe e Zn para eucalipto em diferentes solos do Estado de Minas Gerais; 2) correlacionar o estado nutricional das plantas com a capacidade de suprimento de nutrientes e características do solo; 3) avaliar o estado nutricional de diferentes clones. Amostras de solo de 0 a 20 cm de profundidade, e de folhas nas posições proximais e distais de ramos na posição mediana do terço basal (B1 e B2, respectivamente), e nas posições proximais e distais de ramos na posição mediana do terço apical da copa de árvores de eucalipto (A1 e A2, respectivamente) foram coletadas em plantios em seis regiões do Estado de Minas Gerais. No solo, foram determinados os teores de carbono orgânico total e de argila, pH e os teores de Cu, Mn, Fe e Zn extraídos por Mehlich-1, Mehlich-3 e DTPA. Nas folhas, foram determinados os teores de Cu, Mn, Fe e Zn. Os maiores teores de Cu, Mn, Fe e Zn do solo foram obtidos com os extratores Mehlich-1 e Mehlich-3 e os menores com DTPA. Os teores de Cu, Fe e Zn pelos extratores Mehlich-1 e Mehlich-3 apresentaram alta correlação entre si, e dependentes da estratificação dos solos em classes texturais. O Mehlich-1 foi o melhor extrator na avaliação da disponibilidade dos micronutrientes, de modo geral. Os teores de Cu, Mn e Zn nas folhas apresentaram correlação significativa e positiva com os teores de Cu, Mn e Zn pelos três extratores, enquanto que os de Fe correlacionaram-se negativamente com os teores disponíveis pelos extratores Mehlich-1 e Mehlich-3, e não mostraram correlação significativa com os do DTPA. A melhor correlação para Cu, Fe e Zn foi obtida com folhas da posição B1, e para Mn com folhas da posição A1. Os teores de carbono orgânico total e argila e o pH do solo, quando considerados juntamente com o teor dos micronutrientes catiônicos no solo, contribuíram para aumentar significativamente o poder dos modelos em estimar o teor foliar desses nutrientes. Nos modelos de regressão múltipla, os teores foliares de Cu e de Fe correlacionaram-se positivamente com os teores de matéria orgânica e argila, o teor foliar de Mn correlacionou-se negativamente com o teor de matéria orgânica e com o pH do solo. No caso do Zn, não houve melhora significativa dos modelos originais com a inclusão dessas propriedades. A inclusão dessas propriedades fez com que os resultados para Mehlich-3 e DTPA se aproximassem daqueles do Mehlich-1 na predição dos teores foliares dos micronutrientes. Os clones de Eucalyptus urophylla, Eucalyptus grandis, Eucalyptus camaldulensis, híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, e híbridos de Eucalyptus camaldulensis x Eucalyptus urophylla não se diferenciaram quanto aos teores foliares de Cu, Mn, Fe e Zn, e um modelo geral para Eucalyptus foi adotado para correlacionar teores foliares com teores no solo. Os resultados deste estudo indicam a necessidade de se considerarem às características de solo na estimativa dos teores foliares de micronutrientes catiônicos para o eucalipto.
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    Gênese, classificação e mapeamento de solos desenvolvidos de rochas pelíticas em áreas cultivadas com eucalipto em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-22) Pereira, Thiago Torres Costa; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; http://lattes.cnpq.br/8278516582581479; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Chagas, César da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785135D2
    Em virtude da demanda por áreas cultiváveis tornar-se muito grande nos últimos anos, áreas ocupadas por solos até então tidos como marginais ao aproveitamento agrícola estão sendo reavaliadas e estudadas visando seu aproveitamento com plantios florestais, a exemplo dos Cambissolos desenvolvidos de rochas pelíticas do Grupo Bambuí. Em razão da expressividade destes solos, normalmente associados a Latossolos, selecionou-se as áreas das Fazendas Olhos d`Água e Cachoeira, pertencentes à empresa V&M Florestal (Curvelo - MG), cujos principais objetivos foram: estudar as características físicas, químicas e mineralógicas dos solos; compreender os processos pedogenéticos atuantes; mostrar a distribuição espacial dos solos por meio de mapeamento semi- detalhado na escala 1:20.000. As amostras de solos (LVA, LV e CX) foram submetidas às análises físicas e químicas de rotina, retenção de água, digestão total e sulfúrica, e análises mineralógicas. De acordo com os resultados, constatou-se que os CX das Fazendas Olhos d Água e Cachoeira apresentaram teores médios de silte de 40 e 54 %, respectivamente, com textura variando de argilo-siltosa a franco-argilo-siltosa. São ácidos, distróficos e álicos. Podem apresentar linhas de pedra em diferentes profundidades e estão normalmente associados a topografias mais movimentadas. Algumas características observadas nos CX, como direção horizontalizada do material de origem, elevados teores de silte e de densidade do solo, predomínio de caulinita e ilita na fração argila, consistência dura ou muito dura quando secos, e estrutura em blocos subangulares fracamente desenvolvida, estimulam a formação de selamento superficial e erosão laminar acentuada, contribuindo para a queda de qualidade dos sítios florestais nas áreas de ocorrência destes solos. A menor capacidade de retenção de água pelos materiais dos horizontes A e Bi dos CX, associada à baixa condutividade hidráulica, à pouca espessura do solum e maior dificuldade de infiltração de água em razão da topografia e do selamento superficial, parece ser indicativo de menor capacidade de recarga hídrica nas áreas onde ocorrem (CX), podendo contribuir para a depreciação na qualidade dos sítios florestais. Resultados de Ki em torno de 2,0 para os CX indicam menor pedogênese e maior proporção de caulinita e ilita na fração argila, comparativamente aos Latossolos. Nesta fração, foram constatadas também gibbsita e VHE. A fração silte revelou a presença principalmente de mica e quartzo e a fração areia, basicamente quartzo, confirmando a baixa reserva de nutrientes nas frações grosseiras. Todos os LVA e LV são ácidos, distróficos, na maioria álicos, e de textura argilosa ou muito argilosa. Apresentam estrutura geralmente do tipo blocos subangulares e consistência variando de ligeiramente dura a dura quando secos. Os LV apresentaram menores teores de silte do que os LVA, 23 e 31%, respectivamente, indicando maior intemperização, ainda que os resultados de Ki sejam semelhantes entre estas duas subordens. São profundos, podendo apresentar linha de pedra, em geral, abaixo de 150 cm. Na fração argila dos Latossolos foram constatadas caulinita, ilita, gibbsita, e VHE. A presença de gibbsita parece ser maior do que a constatada na fração argila dos CX, a inferir-se pelos resultados do Ki, em torno de 1,4. A fração silte revelou a presença principalmente de quartzo e mica e a fração areia, basicamente quartzo. Ainda que não existam diferenciações químicas e físicas marcantes entre os Latossolos, constatou-se nos perfis P8 e P10, ambos LV, magnetização considerável na fração areia, cuja difratometria de raios-X confirmou a presença de magnetita. Diferentemente de todos os LV do presente estudo, o P10 se destacou pela ocorrência de teores de Fe2O3 da digestão sulfúrica de 22 dag kg-1 para os horizontes A e Bw.
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    Atributos físicos do solo em resposta à adição de efluente tratado de indústria de celulose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-24) Almeida, Ivan Carlos Carreiro; Ruiz, Hugo Alberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783550T5; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; http://lattes.cnpq.br/9045591206203235; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; Silva, Gualter Guenther Costa da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794184J8
    A disposição no solo de efluente de indústria de celulose pode ser opção atrativa para a destinação final destas águas residuárias, pois além de ser um processo adicional aos sistemas de tratamento existentes, apresenta potencial como fonte suplementar de água e nutrientes para as plantas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de efluentes de indústria de celulose sobre alguns atributos físicos do solo. Três experimentos foram conduzidos: um em campo (experimento I) e dois em laboratório (experimentos II e III). No experimento I foi estudado um experimento instalado em área experimental de uma empresa do setor florestal, conduzido sobre um Neossolo Flúvico, em que durante seis anos têm sido aplicado quatro tratamentos com a cultura do eucalipto: irrigado; não irrigado; com fertirrigação e com a aplicação de efluentes da fábrica de celulose. Uma área de mata próxima foi usada como referência. No solo de todos os tratamentos foram avaliados: resistência à penetração, condutividade hidráulica (k0) em campo e em laboratório, análise química de rotina, textura, diâmetro médio geométrico (DMG) e ponderado (DMP) dos agregados, argila dispersa em água (ADA), índice de dispersão de argila (ID), densidade do solo (Ds), porosidade total (PT), microporosidade (Mi) e macroporosidade (Ma), carbono orgânico total (COT), intervalo hídrico ótimo (IHO) e a relação de adsorção de sódio (RAS) no extrato da pasta saturada (EPS). Os resultados obtidos indicaram incremento da Ds com o cultivo do eucalipto, com conseqüente redução da PT e Ko (laboratório). O efluente aplicado promoveu a redução do DMG e DMP dos agregados e aumento do ID, o que pode ser associado aos incrementos nos teores de Na, com conseqüente aumento da RAS verificados no solo e no EPS deste tratamento. No experimento II (laboratório), um ensaio utilizando colunas de PVC preenchidas com solos foi montado, com três repetições, buscando-se avaliar o efeito da aplicação superficial de efluente tratado de indústria de celulose durante cinco semanas sobre as características fisicas do solo e sobre o percolado recolhido na base das colunas. Três solos predominantes na região da empresa florestal foram utilizados no preenchimento das colunas: Neossolo Flúvico (RY), Cambissolo Háplico (CX) e Latossolo Amarelo (LA). As colunas foram submetidas à aplicação de quatro tratamentos (efluente; efluente+água; água; água+água), formados pela adição semanal de volumes líquidos totais equivalentes a um volume de poros de cada classe de solo. Ao final do experimento as colunas foram desmontadas e seccionadas, sendo divididas em três partes (superior, média e inferior), cujos conteúdos de solo foram analisados separadamente para a avaliação da textura, características químicas de rotina e ADA. No EPS obtido com essas amostras foram determinados os teores de Ca, Mg, Na e K, pH, condutividade elétrica (CE) e calculado a RAS. Nos percolados coletados após cada aplicação foram determinados os teores de Ca, Mg, Na, K, P, Cd, Cr, Pb, Ni, Zn, Mn, Al, além do pH e CE. Os resultados obtidos indicaram que a adição do efluente aumentou o teor de Na no percolado, no EPS e no complexo sortivo do solo. O efluente aplicado também proporcionou incrementos do pH em todas as camadas de solo da coluna, e da CE no EPS. A adição de água após a aplicação do efluente mostrou-se capaz de reduzir os teores de Na no sistema e, conseqüentemente, os valores de PST, CE e RAS, embora não alcançando valores considerados ideais. A adição do efluente incrementou a dispersão de argilas na camada superior do LA e CX, coincidindo com solos de menor ID natural. O solo RY não apresentou dispersão significativa com a adição do efluente e nos seus percolados foram obtidos maiores teores de cátions, o que foi associado à sua granulometria mais grosseira. No experimento III, (laboratório), buscou-se avaliar o efeito de aplicações sucessivas do efluente tratado de indústria de celulose sobre a K0 de amostras dos mesmos três solos indicados anteriormente. Para isto amostras indeformadas dos solos, contidas em anéis volumétricos, foram submetidas à avaliação semanal, por cinco semanas, da K0 durante a aplicação de água ou de efluente. Finalizado o período de avaliação, as amostras foram submetidas à avaliação da ADA, Ma, Mi, PT, Ds e equivalente de umidade. Os dados obtidos mostraram haver efeito da aplicação do efluente sobre a condutividade hidráulica somente para o LA, para o qual a adição da água residuária reduziu os valores de K0. Nenhuma outra característica avaliada nos solos apresentou alteração significativa com os líquidos aplicados. Os resultados dos três experimentos conduzidos indicaram um potencial de uso do efluente como fonte alternativa de água para a cultura do eucalipto, entretanto, devido à sua alta concentração de Na+ e possibilidade de dispersão de argilas, seu uso deve ser efetuado de maneira planejada e sob um programa de monitoramento da qualidade do solo.
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    Detection and mapping of single feature polymorphisms (SFP) on a high-density short oligonucleotide array for Eucalyptus sp.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-05) Neves, Leandro Gomide; Grattapaglia, Dário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781402Y1; Resende, Marcos Deon Vilela de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709374E4; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/2514320654462590; http://lattes.cnpq.br/0999982680723088; Kirst, Matias; http://lattes.cnpq.br/4629129505794706; Paiva, Danielle Assis de Faria; http://lattes.cnpq.br/6452489003346840
    O gênero Eucalyptus apresenta ampla variabilidade genética, relacionada a características economicamente importantes, passível de ser explorada pela integração de métodos clássicos de melhoramento genético e genômica. Apesar dos avanços obtidos pelo melhoramento genético, espécies de Eucalyptus ainda estão nos estágios iniciais de domesticação apresentando, portanto, ampla oportunidade de ganhos pela seleção direcional. O desenvolvimento de mapas genéticos de alta resolução, enriquecidos com informação de genes, é uma estratégia com possibilidades de impactar futuras aplicações de melhoramento molecular. No entanto, com exceção de organismos para os quais o genoma encontra-se sequenciado, as técnicas atuais para se localizar genes em um mapa-referência têm mostrado eficiência limitada. Recentemente foi demonstrado em organismos modelo que microarranjos de oligonucleotídeos desenvolvidos para estudos de expressão podem ser utilizados para a detecção de polimorfismos de sequência, gerando marcadores denominados polimorfismos de elementos individuais (SFP, do inglês Single Feature Polymorphisms). As sondas no microarranjo detectam sítios polimórficos de SNPs ou -indels- nas regiões expressas fornecendo marcadores específicos de genes que, ao demonstrarem comportamento mendeliano, podem ser mapeados. O objetivo deste trabalho foi aplicar o princípio de descoberta, genotipagem e mapeamento de SFPs em uma população segregante F1 de E. urophylla x E. grandis. SFPs foram detectados com sucesso utilizando microarranjos de oligonucleotídeos contendo sequências derivadas de genes únicos gerados a partir de sequênciasconsenso de ESTs de diferentes espécies de Eucalyptus. Visto que essa classe de marcadores representa regiões gênicas, mapeamento de SPFs se torna uma abordagem eficiente para mapeamento em larga escala de genes em organismos com genoma não sequenciado. O uso da estratégia de pseudo cruzamento teste permitiu a detecção de marcadores dominantes segregando 1:1 e 3:1 em uma amostra da população de mapeamento. Um mapa genético saturado foi gerado com 884 SFPs sobre um mapa de referência pré-existente de 180 microssatélites, atingindo uma densidade média de um marcador a cada 1,2 cM em 11 grupos de ligação. O uso de um delineamento experimental que permite a detecção de SFPs segregando 3:1, além de aumentar a densidade do mapa e o número de genes mapeados, possibilitou o aumento da qualidade do mapa final. Os resultados também demonstraram que aumentando-se o número de sondas testadas por gene aumenta-se a probabilidade de detectar SFPs no gene alvo e consequentemente de mapeálo. Este é o primeiro trabalho de desenvolvimento e mapeamento de SFPs em Eucalyptus. A possibilidade de mapear genes em larga escala de forma rápida e acessível permite a condução de análises de co-localização destes genes com QTLs, abrindo espaço para a descoberta de potenciais genes candidatos que controlam esses QTLs para futuramente serem testados em experimentos de genética de associação.
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    Mapeamento e caracterização de microssatélites derivados de sequências expressas (EST) e análise de coincidência de QTL em Eucalyptus spp. em ambientes contrastantes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-06) Sena, Juliana Stival; Grattapaglia, Dário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781402Y1; Resende, Marcos Deon Vilela de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709374E4; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/2514320654462590; http://lattes.cnpq.br/1596758501550188; Guimarães, Lúcio Mauro da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766939H1; Paiva, Danielle Assis de Faria; http://lattes.cnpq.br/6452489003346840
    No primeiro capítulo desta tese, foi desenvolvido e geneticamente mapeado um novo conjunto de microssatélites para Eucalyptus spp. derivados de EST (Expressed Sequence Tag). Foi feita uma triagem de 232 microssatélites derivados de EST utilizando-se um painel de 12 indivíduos correspondendo aos parentais das populações segregantes do projeto Genolyptus. Dentre os locos amplificados com sucesso, 78% foram polimórficos e apresentaram um nível elevado de transferibilidade interespecífica. Trinta e seis locos foram selecionados para mapeamento com base no tamanho dos segmentos amplificados (< 400 pb), motivos de repetição e BLAST positivo com genes de interesse em bancos públicos de dados. Com o objetivo de mapeamento, os 36 locos foram avaliados quanto ao polimorfismo e a segregação em uma população de referência envolvendo os parentais E. grandis x E. urophylla, verificando-se que a quantidade de locos totalmente informativos foi cerca de 40% menor quando comparados com microssatélites derivados de bibliotecas genômicas enriquecidas. Apesar da menor hipervariabilidade estes locos são interessantes para mapeamento, pois correspondem a regiões gênicas, possibilitando mapeamento comparativo e potencial colocalização de genes com QTLs. Dos locos em configuração informativa de segregação, 20 foram mapeados com sucesso. Estes locos mapeados foram caracterizados quanto ao seu conteúdo de informação para análise genética. Embora os microssatélites derivados de EST sejam menos polimórficos que os microssatélites derivados de sequências não codificantes, ainda assim eles podem ser utilizados com eficiência na discriminação de indivíduos, estudos de parentesco, avaliação de diversidade genética, mapeamento genético e seleção assistida por marcadores. O segundo capítulo teve como objetivo a verificação da coincidência de detecção de QTLs por meio da comparação da posição genômica e magnitude de efeito de QTLs para características silviculturais de crescimento e de qualidade da madeira em amostras de descendentes de três famílias segregantes de Eucalyptus spp. em dois locais experimentais contrastantes (Guanhães- MG e Guaíba- RS). As famílias estudadas foram: (E. camadulensis) x (E. urophilla x E. globulus), C1 x UGL, (E. dunii x E. grandis) x (E. urophilla x E. globulus), DG x U2, e (E. dunii x E. grandis) x (E. urophilla), DG x UGL. Primeiramente foram selecionados marcadores microssatélites flanqueantes e internos às regiões de QTL mapeados em experimentos anteriores para estas três famílias oriundas do ambiente de Guaíba-RS. Posteriormente mapeou-se estes marcadores utilizando-se diferentes indivíduos destas mesmas três famílias oriundos do ambiente de Guanhães-MG. Foram estudados QTLs para oito características quantitativas relacionadas com desempenho silvicultural e qualidade da madeira. Detectou-se dois QTLs (altura e profundidade de penetração do Pilodyn) em comum para os dois ambientes, no genitor UGL da família C1 x UGL; dois QTLs (teor de lignina e rendimento depurado) nos genitores DG e U2 respectivamente, do cruzamento DG x U2 e quatro QTLs (dois para diâmetro à altura do peito, um para altura e um para volume) no genitor UGL, do cruzamento DG x UGL, sendo que dois destes se colocalizaram com QTLs para características biologicamente correlacionadas (r > 0,8). Ainda, três QTLs (diâmetro à altura do peito, altura e profundidade de penetração do Pilodyn) localizados no grupo de ligação 6 do genitor UGL se mostraram estáveis entre os diferentes backgrounds genéticos e ambientes. Os resultados indicam que QTLs de maior efeito para características de qualidade da madeira são detectados em ambientes contrastantes e/ou entre diferentes backgrounds genéticos, sugerindo que a variabilidade ambiental e de background genético não teve impacto detectável sobre a expressão dos genes presentes nestes QTLs. Estes resultados inéditos para Eucalyptus são relevantes, pois fornecem regiões alvo interessantes para a seleção assistida dentro de famílias via seleção para QTLs ou ainda como ponto de partida para estudos de genética de associação.
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    Mapeamento de loco de resistência à Puccinia psidii em Eucalyptus sp. por meio de marcadores moleculares microssatélites
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-18) Tomaz, Rafael Simões; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; http://lattes.cnpq.br/7689901086405263; Rosado, Antonio Marcos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795474A4; Abad, Júpiter Israel Muro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878A3
    A ocorrência da ferrugem causada pelo fungo Puccinia Psidii pode representar um fator limitante para as plantações de eucalipto. O plantio de genótipos resistentes a esse fungo é a medida mais adequada de controle dessa doença. Neste sentido, o estudo e a detecção de genes responsáveis pela resistência a este patógeno, permitindo a seleção precoce de genótipos resistente, é desejável. Desta forma, este trabalho objetiva a detecção e o mapeamento de locos de resistência ao patógeno Puccinia Psidii em um cruzamento interespecífico de Eucalyptus sp. por meio de marcadores moleculares microssatélites. Foi utilizada a informação fenotípica da progênie de 117 indivíduos resultante do cruzamento de um genitor feminino E. grandis resistente ao patógeno e um genitor masculino híbrido entre E. urophylla e E. grandis susceptível e a informação genotípica de 22 marcadores microssatélites. A detecção de QTL controlador da característica foi realizada por meio da metodologia da ANOVA, regressão de Haseman & Elston, original e modificada, ponderada pela informatividade do marcador, e regressão de Fulker & Cardon. As análises de marca simples detectaram associação significativa para os marcadores EMBRA 125 e EMBRA 321, ambos do grupo de ligação três do Eucalyptus. A regressão de Haseman e Elston apresentou valores de pF = 20,6515 e H2 = 14,73% para o marcador EMBRA 125 e pF = 70,1694 e H2 = 40,58 para o marcador EMBRA 321. Adicionalmente, a metodologia de Fulker e Cardon permitiu a detecção do QTL, com valor de pF de 29,4788 e H2 de 17,58%. O loco QTL foi posicionado a 0,01cM do marcador EMBRA 125. O marcador EMBRA 321 não pôde ser avaliado por meio da metodologia de intervalo. A aplicação dos marcadores EMBRA 125 e EMBRA 321 em procedimentos de seleção assistida é putativa e deve ser investigada.
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    Crescimento e qualidade de mudas clonais de eucalipto com aplicação de preparados homeopáticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Moraes, Lívia Cristina Cavalher Atz de Vilhena; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://lattes.cnpq.br/5486319244023883; Griffith, James Jackson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787063H6; Duarte, Elen Sonia Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736672J3
    A utilização de técnicas menos impactantes nos sistemas agrossilviculturais é a tendência mundial, por isso a utilização de preparados homeopáticos nesses sistemas vem sendo estudada como tecnologia ecologicamente adequada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influencia de preparados homeopáticos no crescimento e na qualidade de mudas clonais de eucalipto. Foram adquiridas estacas de Eucalyptus urophylla x E. grandis (clones 3335 e 3336) da empresa Plantil localizada no município de Porto Firme. Após o estaqueamento as plantas foram mantidas por 30 dias em casa de nebulização, decorrido esse período foram transferidas para a casa de sombra, onde permaneceram por 10 dias. Na etapa seguinte as plantas ficaram a pleno sol por 40 dias e no final foi realizada a avaliação. Durante todo o período de condução do experimento as plantas receberam aplicações dos seguintes preparados homeopáticos: Phosphorus, Kali muriaticum e Arnica montana, nas dinamizações 6CH e 12CH, os controles utilizados foram: água destilada e Álcool 6CH. O comprimento do sistema radicular foi influenciado pela aplicação dos preparados homeopáticos nos dois clones. Os tratamentos Arnica montana 12CH, Kali muriaticum 6CH, Kali muriaticum 12CH causaram maior comprimento da raiz principal no clone 3335 em relação aos controles água e Álcool 6CH. No clone 3336, em relação ao controle água, todos os tratamentos aumentaram o crescimento radicular, exceto o álcool dinamizado que não diferiu da água. Quando comparados ao controle álcool os tratamentos Phosphorus 6CH, Phosphorus 12CH, Kali muriaticum 6CH e Kali muriaticum 12CH causaram aumento significativo do comprimento da raiz principal. Esses preparados têm potencial de utilização no viveiro como forma de incrementar o crescimento radicular das mudas clonais. A resposta à aplicação dos preparados em cada clone, foi diferenciada. No clone 3335 os valores de altura, em todos os tratamentos foram maiores em relação ao controle álcool dinamizado. A aplicação do Álcool 6CH inibiu o crescimento das plantas. A água não diferiu dos demais tratamentos, com exceção do álcool dinamizado. No clone 3336, os tratamentos Arnica montana 12CH, Phosphorus 6CH, Phosphorus 12CH e Kali muriaticum 6CH se sobressaíram em relação ao controle Álcool 6CH. Em relação ao controle água, os tratamentos Arnica montana 12CH e Phosphorus 6CH, causaram maior altura. Foi concluido que os preparados homeopáticos influenciaram de forma positiva a altura das plantas de eucalipto, sendo que os tratamentos Arnica montana 12CH e Phosphorus 6CH tem potencial de uso prático nos viveiros. A aplicação do álcool dinamizado no clone 3335 inibiu o crescimento em altura das plantas.
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    Condições favoráveis à mancha foliar causada por Xanthomonas axonopodis em eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-20) Neves, Daniela Andrade; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Lau, Douglas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763972U6; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/2514320654462590; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777864H6; Oliveira, José Rogério de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785966E6; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4
    Xanthomonas axonopodis é atualmente um dos principais patógenos foliares da eucaliptocultura no Brasil. Induz manchas foliares e desfolha em mudas no viveiro e plantas jovens no campo. No entanto, pouco se conhece sobre as condições que favorecem a infecção. Assim, neste trabalho estudaram-se o estabelecimento e o desenvolvimento da mancha foliar bacteriana causada por X. axonopodis em eucalipto em diferentes idades da folha, sob diferentes períodos de molhamento foliar e temperatura. A severidade da doença aumentou com a idade da folha, sendo maior no terceiro par de folhas completamente expandido, a contar do ápice para a base. Constatou-se também no terceiro par de folhas maior nível de colonização bacteriana expressa em unidades formadoras de colônia (ufc)/cm2 de área foliar. A ocorrência de água livre por 12 h na superfície da folha pré-inoculação foi essencial para o aumento da severidade da doença. Contudo, com o aumento da duração do período de molhamento foliar, ocorreu decréscimo na severidade da doença. A faixa de temperatura ótima para o desenvolvimento da doença foi entre 26 e 30ºC. Os resultados obtidos permitiram determinar as condições ótimas para o estabelecimento da doença. Plantas a serem inoculadas devem ser mantidas em câmara de nevoeiro por 12 h pré-inoculação e, a seguir, transferidas diretamente para câmara de crescimento a 26 30ºC. As avaliações de severidade devem ser realizadas aos 20 dias após inoculação no quarto par de folhas, no sentido ápice-base do ramo, e a desfolha, avaliada 30 dias após a inoculação. Essas condições devem ser empregadas em estudos da resistência - como seleção de genótipos resistentes - e consideradas na definição de estratégias de controle, com base no manejo das condições de cultivo.
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    Penetração e condições favoráveis à infecção de Cylindrocladium pteridis em eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Graça, Rodrigo Neves; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/2514320654462590; http://lattes.cnpq.br/0460028804581813; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Ferreira, Francisco Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787220J1; Guimarães, Lúcio Mauro da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766939H1
    Avaliaram-se os efeitos da concentração de inóculo, do tempo de molhamento foliar, da idade da planta e da posição dos ramos na copa sobre a severidade da mancha foliar e desfolha, causados por Cylindrocladium pteridis em dois clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. urophylla. Os padrões de adesão, germinação e penetração do patógeno em folhas jovens e velhas de eucalipto foram avaliados em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Nos experimentos de concentração de inóculo, tempo de molhamento foliar e de idade da planta não se observou desfolha nos terços mediano e apical, sendo utilizados nas análises estatísticas apenas os valores de desfolha, aferidos no terço basal. Nos mesmos experimentos, em folhas jovens ocorreram valores muito baixos de área foliar lesionada, e por isso utilizou-se, nas análises, a média de severidade do segundo par de folhas totalmente expandidas (velhas) contado da base para o ápice do ramo mediano do terço basal das plantas inoculadas. Os valores de área foliar lesionada e de desfolha aumentaram à medida que se variou a concentração de inóculo de 1x102 a 1x105 conídios/mL, em ambos os clones. Observou-se incremento na severidade da doença (área foliar lesionada e desfolha) com o aumento do tempo de molhamento foliar. A severidade da doença foi significativamente maior em plantas mais velhas. A posição dos ramos na copa afetou significativamente os valores de desfolha e área foliar lesionada. A desfolha foi significativamente maior em ramos situados próximos da base, tendendo a zero no sentido do ápice, em ambos os clones. Assim como observado para desfolha, os maiores valores de área foliar lesionada ocorreram em folhas de ramos situados no terço basal das plantas, dos dois clones testados. A correlação de Pearson entre desfolha e área foliar lesionada foi significativa em todos os experimentos (r > 0,8) indicando alta associação entre estas duas variáveis. Observações em microscópio eletrônico de varredura (MEV) mostraram que a penetração de C. pteridis em folhas de eucalipto ocorre tipicamente por estômatos e que não há diferença no número de penetrações entre folhas jovens e velhas, embora a severidade da doença seja mais elevada em folhas mais velhas. Os resultados deste trabalho, permitem concluir que a penetração de C. pteridis em folhas de eucalipto ocorre tipicamente por estômatos e que em estudos deste patossistema deve se empregar suspensão de inóculo a 1x104 conídios/mL, tempo de câmara de nevoeiro de 48h e aferir a desfolha em ramos do terço basal de plantas com mais de 120 dias de idade.
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    Produção de inóculo de Cylindrocladium pteridis em condições controladas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-26) Alfenas, Rafael Ferreira; Maffia, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783229P9; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/2514320654462590; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; http://lattes.cnpq.br/3253620101782295; Mizubuti, Eduardo Seiti Gomide; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785633J8; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; Mafia, Reginaldo Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766736T5
    A fim de embasar o cultivo de Cylindrocladium pteridis e a inoculação do fungo em condições controladas, avaliou-se neste trabalho a esporulação em cultura, a germinação de conídios, o crescimento micelial e a desfolha causada em eucalipto sob diferentes temperaturas. Em experimentos preliminares, avaliou-se o efeito da luminosidade e o tempo de incubação na germinação de conídios. A presença de luz contínua reduziu significativamente a germinação, obtendo-se maior germinação de conídios no escuro. Ao avaliar a germinação sob diferentes períodos de incubação, observou-se que a germinação de C.pteridis é muito rápida, sendo obtido 100% de conídios germinados após 4 h de incubação. Ao avaliar a germinação sob diferentes temperaturas, o ótimo para germinação foi 25 °C (84,6%). O crescimento micelial também variou com a temperatura, e o máximo foi a 25 ºC. Objetivando-se solucionar o problema da baixa produção de conídios in vitro, avaliaram-se três métodos de esporulação de C. pteridis em cultura. Compararam-se três métodos, e com o método de raspagem do micélio aéreo seguido de inundação em água obteve a maior esporulação do fungo nos meios AVDA, MEA, BDA e GAA, após 10 dias de incubação. Obteve-se a maior produção de conídios em BDA, com média de 14,13 x 104 conídios/mL. Com o meio SNA não houve diferença significativa entre os métodos estudados. Posteriormente, para se estudar o efeito da temperatura na desfolha em eucalipto, inocularam-se plantas que foram mantidas em câmara úmida a 18, 26, 28 e 30 ºC. Após 48 h, foram transferidas para casa de vegetação (25±5 ºC). A temperatura influenciou significativamente a desfolha em ramos da base da copa aos 50 dias após inoculação, e o maior percentual de desfolha ocorreu a 26 ºC.