Ciências Agrárias

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    Adubação molíbdica na cultura do feijão nos sistemas de plantio direto e convencional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-08) Rocha, Paulo Roberto Ribeiro; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787229T2; http://lattes.cnpq.br/1846158748782748; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6
    Com o objetivo de estudar o efeito de doses de molibdênio na cultura do feijoeiro nos sistemas de plantio direto e convencional sobre os componentes de produção e teores de nutrientes nas folhas e nos grãos, elaborou-se este trabalho. Foram conduzidos dois experimentos em campo: um no período de inverno-primavera (época de inverno), com semeadura em julho de 2006; e o outro no período de verão- outono (época da seca), sendo a semeadura realizada em março de 2007. O estudo foi conduzido na estação experimental da Universidade Federal de Viçosa, localizada no município de Coimbra, Minas Gerais, cujas coordenadas geográficas são 20°50 30 de latitude sul e 42º48 30 longitude oeste e altitude de 715 metros. Os experimentos foram conduzidos no delineamento de blocos ao acaso, com quatro de repetições, no esquema de parcela subdivididas. As parcelas foram constituídas pelos sistemas de plantio (direto e convencional) e as subparcelas, pelos níveis de Mo (0, 40, 80, 160, 320 g ha-1). A adubação de plantio se constituiu de 350 kg ha-1 do formulado 8-28-16, não tendo sido feita adubação em cobertura com nitrogênio. A cultivar utilizada foi a Ouro Vermelho. O Mo foi aplicado via foliar, aos 25 dias após a emergência das plântulas, utilizando como fonte o molibdato de sódio. Avaliou-se o número de grãos por vagem, o número de vagens por m2, a massa de 100 grãos, a produtividade de grãos, o estande final e os teores dos nutrientes nas folhas e nos grãos. O número de vagens por m2 e a produtividade dos grãos aumentou em resposta a aplicação foliar de molibdênio. A produtividade de grãos, no sistema de plantio direto foi maior que plantio convencional. Na época de plantio de inverno, a produtividade e os componentes de produção foram maiores que na época da seca. Os teores de Mo nas folhas do feijoeiro aumentaram em resposta à sua aplicação. Os teores de foliares de N (total e orgânico) do feijoeiro aumentam em resposta a adubação à aplicação de Mo, em ambos os sistemas de plantio.
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    Seleção de rizobactérias como promotoras de crescimento e indutoras de resistência sistêmica em feijoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-22) Mendonça, Henrique Lopes de; Romeiro, Reginaldo da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783791J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705330J1; Freitas, Leandro Grassi de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784897J6; Oliveira, José Rogério de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785966E6; Oliveira, Rosângela D arc de Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788026Z3; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2
    Duzentas rizobactérias, isoladas de amostras de solos de rizosfera e de rizoplano, de plantas de feijoeiro sadias e, ou que apresentavam baixa intensidade de doenças, foram investigadas quanto à capacidade de promover o crescimento em plantas de feijoeiro, aumentar a sua produção e atuar no biocontrole contra diferentes patógenos da parte aérea da cultura. Nos ensaios de promoção de crescimento, sementes de feijoeiro Ouro Negro foram microbiolizadas e plantadas, procedendo-se à seleção massal das rizobactérias, em condições de casa-de-vegetação. Paralelamente, os isolados foram avaliados quanto à habilidade em solubilizar fosfatos e, para os isolados selecionados, realizou-se à quantificação de enzimas fosfatases. O isolado UFV-RP 28 solubilizou o fosfato em meio de cultura, porém, o isolado UFV-RP 31 foi superior ao isolado UFV-RP 28, obtendo maiores médias na quantificação das fosfatases. Avaliou-se a capacidade das rizobactérias em colonizar o sistema radicular de plantas de feijoeiro in vitro , semeando-se sementes microbiolizadas em meio ágar-água semi-sólido (0,8%), e procedendo-se inspeções visuais diárias. Oito rizobactérias colonizaram o sistema radicular, entretanto, as rizobactérias selecionadas não demonstraram tal habilidade. Baseados nos ensaios in vitro e in vivo , dois isolados (UFV-RP 28 e UFV-RP 31) foram selecionados como promissores em promover o crescimento das plantas e, levados ao campo para os ensaios de produtividade. O potencial antagonístico das rizobactérias foi verificado por meio de testes de antibiose in vitro , a fim de observar possíveis efeitos tóxicos diretos dos antagonistas sobre o patógeno desafiante Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli e sobre outros patógenos da parte aérea da cultura. Quatro isolados apresentaram antibiose direta sobre o patógeno desafiante e, os três isolados selecionados não inibiram o crescimento de quaisquer patógenos. Os isolados selecionados também foram avaliados quanto à produção de sideróforos e quitinase. Os resultados foram positivos e negativos, respectivamente, para todos os três isolados. Nos ensaios de biocontrole, primeiramente procedeu-se à seleção massal dos antagonistas, por meio de inoculações de plantas de feijoeiro com o patógeno desafiante Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli. Três isolados (UFV-RP 48, UFV-RP 53 e UFV-RP 63) que tiveram as menores médias de lesões por centímetro quadrado foram selecionados. Na re- restagem, apenas o isolado UFV-RP 53 foi superior à testemunha, com redução de 50% na severidade da doença, sendo selecionado para os ensaios de campo. No primeiro experimento de campo foram avaliadas as severidades da mancha angular (Phaeoisariopsis griseola) e da ferrugem (Uromyces appendiculatus), que ocorreram naturalmente e de maneira simultânea, observando-se, no tratamento com o isolado UFV-RP 53 redução de 30% da severidade de ambas as doenças. No segundo, ocorreu apenas a ferrugem e, novamente o isolado UFV-RP 53 foi superior à testemunha, reduzindo a severidade em 43%. Pela separação espacial entre os componentes microbianos da interação e pela ausência de efeitos deletérios diretos dos antagonistas sobre os patógenos, acredita-se que o controle da doença esteja ocorrendo através da indução de resistência sistêmica. O isolado UFV-RP 53 foi identificado por análise de ácidos graxos e sequenciamento rRNA 16S como Pseudomonas putida.
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    Caracterização do teor de nitrogênio foliar e produtividade do feijoeiro com técnicas de visão artificial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-29) Tormen, Gislaine Pacheco; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4265219T3; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Resende, Ricardo Capúcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727053A4; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876
    O feijão é um dos componentes básicos da dieta alimentar da população brasileira e importante fonte de proteína. O Brasil é o maior produtor e maior consumidor mundial, porém com um rendimento médio inferior aos dos Estados Unidos e China. Com a necessidade de aumentar a produtividade da lavoura de maneira eficiente e a preocupação com a questão ambiental, nos últimos anos aumentou o interesse dos produtores no uso de novas tecnologias como a utilização das técnicas de agricultura de precisão. Portanto, visando os conceitos de agricultura de precisão o objetivo deste trabalho foi avaliar a discriminação de classes de nitrogênio (N) foliar, a partir de índices de vegetação e clorofilômetro portátil, e classes de produtividade do feijoeiro, a partir de índices de vegetação. O experimento constou de duas safras ( seca e inverno de 2007). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 6, com três repetições, totalizando 90 parcelas. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de N (0, 20, 30, 40 e 50 kg ha-1) aplicadas na semeadura e seis doses de N (0, 20, 30, 40, 60 e 80 kg ha-1) aplicadas em cobertura na forma de uréia, totalizando 30 tratamentos. Os índices de vegetação foram extraídos de imagens digitais, obtidas por meio de um sistema composto por duas câmeras digitais, obtendo ao mesmo instante, duas imagens da mesma cena (uma na banda do visível e outra na banda do infravermelho próximo). As mesmas folhas utilizadas para obter o valor SPAD foram coletadas para determinar o teor de N presente nas folhas. Os teores de N foliar foram distribuídos em classes baixa, satisfatória e alta. A produtividade também foi dividida em classes baixa, média e alta. Para discriminar classes de N e produtividade, foram desenvolvidos classificadores estatísticos. Para discriminar classes de N foliar, foram utilizadas todas as possíveis combinações dos oito índices de vegetação e valores SPAD coletados antes da adubação em cobertura. Para discriminar classes de produtividade, foram utilizadas todas as possíveis combinações dos oito índices de vegetação extraídos das imagens coletadas após a adubação em cobertura. Com a utilização do medidor de clorofila SPAD 502 a discriminação entre as doses de N aplicadas na semeadura foi possível nos dois experimentos estudados: no experimento 1 aos 25 DAE e no experimento 2 aos 28 DAE. O valor SPAD correlacionou-se positivamente com o teor de N nas folhas no feijoeiro, tendo a maior correlação aos 12 DAE. Nos dois experimento, os índices de vegetação não correlacionaram com os valores de N foliar, mas com a produtividade essa correlação foi positiva e maior com o avanço dos dias após a emergência. No experimento 1 não foi possível desenvolver classificadores para discriminar as classes de N foliar, pois os valores de N foliar estavam acima do nível considerado satisfatório, incluindo todos os dados na classe alta. A utilização dos índices de vegetação como vetor de característica não foi útil na discriminação das classes de N foliar, tendo apresentado coeficiente Kappa baixo, classificados como razoável e ruim aos 20 e 28 dias após a emergência (DAE), respectivamente, no experimento 2. Quando utilizou-se o valor SPAD os resultados foram melhores, apresentando coeficiente Kappa classificados como bom e muito bom aos 20 e 28 DAE, respectivamente. Na discriminação de classes de produtividade, o maior coeficiente Kappa (44%) encontrado foi aos 64 DAE, no experimento 1, já no experimento 2 esse coeficiente Kappa foi maior (76%) aos 49 DAE. Os índices de vegetação foram eficientes na discriminação das classes de produtividade, e a combinação de mais de um índice foi importante devido ao efeito conjunto das variáveis.
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    Resíduo proveniente do beneficiamento do feijão (Phaseolus vulgaris L.) em rações para bovinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-23) Magalhães, André Luiz Rodrigues; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769897T9; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Bezerra, Edinaldo Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793509E7
    O presente trabalho foi composto por três experimentos. No primeiro, objetivou-se avaliar a substituição da amiréia de fubá de milho com equivalente protéico (EP) igual a 120% (AM120), pela amiréia de resíduo de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) com diferentes níveis de EP (AF120; AF70 e AF57), em rações para novilhos sobre as seguintes variáveis: consumo, digestibilidades totais e parciais aparentes dos nutrientes, pH e nitrogênio amoniacal ruminal (N-NH3), produção e eficiência microbiana ruminal, N-uréia plasmático (NUP) e excreções urinárias de N total e N-uréia. Quatro novilhos castrados, fistulados no rúmen e no abomaso, com peso vivo médio inicial de 378 kg foram distribuídos em um delineamento em quadrado latino 4x4. O experimento teve duração de 60 dias e foi dividido em quatro períodos de 15 dias cada. Os animais permaneceram em baias individuais, onde receberam rações completas que foram ofertadas em nível que propiciasse sobras médias diárias de 5%, com base na matéria seca (MS), na proporção de 60:40 volumoso:concentrado. As dietas isonitrogenadas, constituídas de feno de capim coast-cross (Cynodon dactylon) e concentrados, foram formuladas de acordo com o NRC (1996). Os consumos de MS, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), carboidratos não-fibrosos (CNF), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram afetados pelas dietas. Apenas o consumo de extrato etéreo (EE) diminuiu para os tratamentos (AF) em relação ao referência (AM). Os coeficientes de digestibilidades (CD) totais, ruminais e intestinais da MS e de todos os nutrientes não foram afetados, à exceção do CD intestinal dos CNF que reduziu para o tratamento AF57. Não houve diferença entre os tratamentos para pH e N-NH3 ruminais, embora estas variáveis tenham sido afetadas pelo tempo de coleta após a alimentação matinal, apresentando comportamento de quarta ordem. Não houve variação no NUP (mg/dL) em função das dietas, mas as excreções urinárias de N-total e N-uréia (g/dia) para amiréias de feijão foram menores do que para amiréia de milho. O tratamento AM promoveu maior produção e eficiência microbiana ruminal do que os tratamentos AF. A utilização de amiréias produzidas a partir do resíduo de feijão comum não compromete a ingestão e utilização de nutrientes dietéticos pelos novilhos. Dessa forma, a amiréia de feijão apresenta-se como alternativa à amiréia de milho. No segundo experimento, objetivou-se avaliar a substituição do farelo de soja pelo resíduo de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) em rações para novilhos sobre as mesmas variáveis analisadas no experimento anterior. A metodologia utilizada foi a mesma do experimento anterior, salvo o peso vivo médio inicial dos animais (470 kg) e as dietas. Foram ofertadas rações completas em nível que propiciasse sobras médias diárias de 10%, com base na MS, na proporção de 60:40 volumoso:concentrado, contendo 0; 20; 40 e 60% de resíduo de feijão cru no concentrado, em substituição ao farelo de soja. As dietas, constituídas de feno de capim coast-cross (Cynodon dactylon) e concentrados, foram formuladas de acordo com o NRC (1996). Objetivou-se que essas fossem isonitrogenadas e com o mesmo teor de nitrogênio não-protéico (NNP). Os consumos de MS, MO, FDN, FDNi e NDT não foram afetados pelas dietas. Apenas os consumos de PB e EE diminuíram linearmente para os níveis crescentes de substituição, enquanto que o de CNF apresentou comportamento cúbico. Os coeficientes de digestibilidades (CD) total, ruminal e intestinal da MS e MO e total da FDN não foram afetados pelas dietas. O CD total da PB apresentou comportamento quadrático, enquanto que os de EE e CNF apresentaram comportamento linear decrescente e crescente, respectivamente. Os CD ruminais da MS, MO, PB, EE e CNF não foram influenciados pelas dietas, tendo ocorrido alteração apenas no da FDN, que apresentou comportamento quadrático. Em nível de intestinos, apenas o CDEE diminuiu para os níveis crescentes de substituição. Não houve diferença entre os tratamentos para pH ruminal, enquanto que o N-NH3 apresentou comportamento linear decrescente em função dos níveis crescentes de substituição. Estas duas variáveis foram afetadas pelo tempo de coleta após a alimentação matinal e apresentaram comportamentos quadrático e de quarta ordem, respectivamente. Embora os níveis de NUP (mg/dL) não tenham sido afetados pelas dietas, as excreções urinárias de N-total e N-uréia (g/dia) apresentaram comportamento quadrático, com redução até o nível de 40% de substituição e posterior elevação. A produção e a eficiência microbiana ruminal não foram afetadas pelas dietas. Embora a inclusão do resíduo de feijão comum até o nível de 60% do concentrado não comprometa a ingestão de MS, ocorrem alterações na ingestão e digestibilidade de alguns nutrientes dietéticos, demonstrando haver limitações de uso do resíduo. No terceiro experimento, objetivou-se avaliar a substituição do farelo de soja pelo resíduo de feijão comum cru (Phaseolus vulgaris L.) em rações para vacas em lactação sobre as seguintes variáveis: consumos e digestibilidades totais aparentes dos nutrientes, produção e composição do leite, eficiência alimentar, produção e eficiência microbiana ruminal, concentração de NUP, excreções urinárias de N total e N-uréia. Foram utilizadas doze vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, com potencial de produção de 6.000 kg de leite por lactação, que foram distribuídas em três quadrados latinos 4x4, balanceados. O experimento teve duração de 60 dias e foi dividido em quatro períodos de 15 dias cada. Os animais permaneceram em baias individuais, onde receberam rações completas, que foram ofertadas ad libitum duas vezes ao dia, na proporção de 60:40 volumoso:concentrado, com base na MS, contendo 0; 13; 26 e 39% de resíduo de feijão cru no concentrado, em substituição ao farelo de soja. As dietas, constituídas de silagem de milho e concentrados, foram formuladas de acordo com o NRC (1989). Objetivou-se que essas fossem isonitrogenadas e com o mesmo teor de NNP. Os consumos de MS, MO, CNF e NDT diminuíram linearmente com o aumento dos níveis de feijão no concentrado. Os consumos de FDN e FDNi não foram afetados pelas dietas e os consumos de PB e EE apresentaram comportamento cúbico. Os CD da MS, MO, EE e FDN não foram afetados pelas dietas, enquanto que os de PB e CNF apresentaram comportamento linear decrescente e crescente, respectivamente. A produção e a composição do leite (gordura, proteína, lactose, extratos secos desengordurado e total), quando expressas em kg/dia, apresentaram redução linear para os níveis crescentes de substituição, embora não tenha havido diferenças nos teores (%) de gordura, proteína bruta e extrato seco total. Não houve diferença entre os tratamentos para as eficiências alimentares. Embora os níveis de NUP (mg/dL) e as excreções urinárias de N-total não tenham sido afetados pelas dietas, as excreções urinárias de N-uréia (g/dia e mg/kg PV) apresentaram redução linear com o aumento dos níveis de substituição. A produção e a eficiência microbiana ruminal não foram afetadas pelas dietas. A inclusão do resíduo de feijão em dietas de vacas leiteiras implica em redução no desempenho dos animais, embora não comprometa a eficiência alimentar.
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    Melhoramento de feijões preto e vermelho visando a resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular, como o auxílio de marcadores moleculares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-10) Costa, Márcia Regina; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701574A7; Caixeta, Eveline Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728636Z7; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876
    Antracnose, ferrugem e mancha-angular, incitadas, respectivamente, por Colletotrichum lindemuthianum, Uromyces appendiculatus e Pseudocercospora griseola, são importantes doenças que causam sérios prejuízos à cultura do feijoeiro. O programa de melhoramento do feijoeiro do BIOAGRO/UFV desenvolveu uma linhagem com grãos carioca (Rudá R ) contendo os seguintes genes de resistência: Co-4, Co-6 e Co-10 (antracnose); Ur-ON (ferrugem) e Phg-1 (mancha-angular). Para transferir tais genes para feijão de grão preto, foi conduzido um programa de retrocruzamentos, auxiliado por marcadores moleculares, envolvendo Rudá R e o cv. Diamante Negro (genitor recorrente). A partir da autofecundação de 32 plantas RC3F1, foram obtidas 40 linhagens com grãos pretos que possuíam combinações de, no mínimo, três marcas ligadas aos genes mencionados. As linhagens foram avaliadas quanto à resistência a diferentes raças de C. lindemuthianum, U. appendiculatus e P. griseola. As linhagens DNR14 e DNR16 foram resistentes a todas as raças avaliadas de C. lindemuthianum, com exceção da raça 2047. As linhagens DNR12, DNR31, DNR36 e DNR38 foram resistentes às duas raças de U. appendiculatus avaliadas. As linhagens DNR3, DNR4, DNR5, DNR7, DNR8, DNR10, DNR12, DNR24, DNR30, DNR33 e DNR34 foram resistentes a todas raças de P. griseola avaliadas. O potencial produtivo das 40 linhagens também foi avaliado nas safras de inverno em 2006 e de seca em 2007. Todas as linhagens apresentaram rendimento estatisticamente igual ou superior a Rudá R e Diamante Negro. Para incrementar a pirâmide de genes no background preto, plantas RC3F2 (Diamante Negro x Rudá R ) contendo os genes Co-6, Co-10, Ur-ON e Phg-1 foram cruzadas com a isolinha carioca Rudá R1 , portadora dos genes Co-42, Co-5, Co-6, Co-10, Ur-ON e Phg-1. A partir deste cruzamento e seleção com marcadores moleculares, foram obtidas 35 famílias F4 com grãos pretos e com, no mínimo, cinco marcas de resistência. Plantas F2 [RC3F2 (Diamante Negro x Rudá R ) x Rudá R1 ], contendo os genes Co-42, Co-5, Co-6, e Phg-1, foram cruzadas com indivíduos de famílias F2:3, contendo os genes Ur-ON, Ur-5 e Ur-11, para transferência de genes Ur para a pirâmide. Foi possível obter oito famílias F3 com, no mínimo, cinco marcas associados a genes de resistência, porém, duas delas apresentaram grãos carioca e as demais, grãos fora dos padrões aceitáveis para os grupos carioca e preto. Plantas [RC3F2 (Diamante Negro x Rudá R ) x Rudá R1 ], contendo os genes Co-42, Co-5, Co-6, Co-10, Ur-ON e Phg-1 foram cruzadas com o cv. MAR 2 (Phg-MAR 2) e as que continham os genes Co-42, Co-5, Co-6, Co-10 e Ur-ON foram cruzadas com o cv. Cornell 49-242 (Phg-3). Plantas RC3F2 (Diamante Negro x Rudá R ) contendo os genes Co-4, Co-6, Co-10, Ur-ON e Phg-1, foram cruzados com indivíduos RC3F2 (Rudá x BAT 332), que possuíam o gene Phg-62. Nos três cruzamentos, a cada geração as plantas obtidas foram selecionadas com marcadores moleculares ligados a cada gene envolvido nos cruzamentos além dos marcadores para os genes I e bc-3. A partir do primeiro cruzamento foram obtidas 16 plantas com, no mínimo, oito genes, sendo que nove delas geraram sementes de cor preta. No segundo, obteve-se 13 plantas com oito ou nove genes que geraram somente sementes F3 pretas, mas com brilho. No terceiro, dez famílias F4 foram obtidas com, no mínimo, dois genes e todas com grãos pretos. Para transferir genes de resistência para feijões de grão vermelho, cruzamentos e ciclos de retrocruzamentos entre o cv. Vermelhinho (genitor recorrente) e Rudá R foram conduzidos, bem como entre Ouro Vermelho (genitor recorrente) e Rudá R1 . Nesses cruzamentos as seleções também foram realizadas por marcadores moleculares ligados aos genes envolvidos e no padrão de cor dos grãos. Para o cruzamento entre Vermelhinho e Rudá R foram obtidas 19 famílias RC2F3 contendo no mínimo dois genes e com grãos vermelhos. No outro cruzamento, 29 famílias RC2F3 de grãos vermelhos e com quatro marcas, no mínimo, foram selecionadas. Diante dos resultados podê-se concluir que a seleção assistida por marcadores moleculares no processo de obtenção de linhagens com vários genes de resistência é eficiente, que os marcadores moleculares ligados a genes de resistência devem ser altamente específicos para que possam auxiliar no processo de transferência de genes para outros backgrounds genéticos e que a transferência de genes entre cultivares de grupos de cor de grão diferentes é demorado, exigindo a realização de um maior número de retrocruzamentos para a recuperação do tipo de grão original.
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    Potencial genético de famílias de feijoeiro da população Ouro Negro x BRS Valente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-28) Oliveira, Glauco Vieira de; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766930Y3; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876; Caixeta, Eveline Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728636Z7
    Neste trabalho foi realizada a avaliação de 192 famílias segregantes, oriundas da população Ouro Negro e BRS Valente , visando ao desenvolvimento de linhagens de feijão do tipo preto resistentes à antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e ferrugem (Uromyces appendiculatus) e com características agronômicas desejáveis, tais como: alta produtividade de grãos, arquitetura ereta das plantas e peso de 100 grãos acima de 23 gramas. Estas famílias foram avançadas e avaliadas em campo nas gerações F2:4 e F2:5, nas safras de inverno de 2006 e seca de 2007, utilizando o delineamento em látice triplo. Considerando a análise conjunta das duas gerações, observou-se que a interação famílias x safras foi significativa e de natureza predominantemente complexa. A incidência de ferrugem na safra de inverno influenciou diretamente no desempenho das famílias, reduzindo a produtividade daquelas mais suscetíveis. Foi detectada variabilidade genética para produtividde de grãos, porte de planta, peso de 100 grãos e reação aos patógenos da antracnose e ferrugem, evidenciando sucesso na seleção para esses caracteres na referida população. Cinco famílias (32, 80, 126, 143 e 187) reuniram fenótipos favoráveis das cultivares Ouro Negro e BRS Valente, sendo, portanto, promissoras para extração de linhagens superiores. Dentre estas, a família 143 é a que mais se destacou com base em todos os caracteres avaliados. Cento e dez plantas selecionadas dentro das melhores famílias apresentaram a marca molecular associada aos genes Ur-ON (resistência à ferrugem) e Co-10 (resistência à antracnose), presentes na cultivar Ouro Negro. Com o intuito de proporcionar alternativas ao pesquisador para a escolha de famílias com ganhos equilibrados para a maioria das características avaliadas, foi realizado um estudo comparativo de onze índices não-paramétricos. O índice de discriminação baseado nas distâncias genótipo-ideótipo destacou-se como o mais promissor em relação aos demais, pois o mesmo proporcionou ganhos satisfatórios e equilibrados, considerando os 11 caracteres estudados das 20 famílias selecionadas.
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    Interferência de plantas daninhas e do feijão sobre a cultura da mandioca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Albuquerque, José de Anchieta Alves de; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4268557J8; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4
    Objetivou-se com este trabalho identificar as espécies de plantas daninhas infestantes da cultura da mandioca, o grau de interferência que estas exercem sobre o cultivo e as características morfológicas da espécie cultivada, em função dos períodos de convivência crescentes e decrescentes, bem como a viabilidade do consórcio desta cultura com o feijão. Foram realizados três experimentos, utilizando-se o cultivar Cacauzinha, do grupo das mandiocas mansas. O delineamento experimental adotado em todos os experimentos foi em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos do primeiro experimento foram compostos por períodos iniciais de convivência da cultura com as plantas daninhas: 25, 50, 75, 100 e 125 dias após o plantio (DAP); no segundo experimento, as plantas de mandioca, inicialmente, permaneceram livres das plantas daninhas pelos mesmos períodos do experimento anterior. Tanto no experimento I quanto no II as avaliações foram idênticas. Aos 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP foram avaliadas as plantas daninhas. A altura das plantas e o diâmetro do caule da cultura foram avaliados em 12 épocas após o plantio (aos 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP). Produtividade de raízes, número de raízes por planta, comprimento e diâmetro de raiz, massa fresca da parte aérea, índice de colheita, teor de amido e matéria seca das raízes foram avaliados aos 12 meses após o plantio, por ocasião da colheita. No terceiro experimento avaliou-se o sistema de cultivo consorciado de mandioca e feijão. Os tratamentos consistiram de: cultivo da mandioca em fileira simples em monocultivo, fileira simples de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca em monocultivo, fileira dupla de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca mais duas linhas de feijão e fileira dupla de mandioca mais três linhas de feijão. A colheita do feijão foi feita aos 100 dias após o plantio, tendo sido avaliados: produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de sementes por vagem e peso de mil sementes. A mandioca foi colhida aos 15 meses após o plantio, sendo avaliadas as características: número de raízes/planta, comprimento e diâmetro de raiz, produtividade de raízes, peso da parte aérea, matéria seca de raízes, teor de amido e índice de colheita. Para o plantio consorciado, foi determinado o índice de equivalência em área (IEA). As espécies de plantas daninhas que predominaram foram: Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum e Cyperus rotundus. No que se refere à produtividade de raízes, o final do período anterior à interferência foi próximo aos 25 DAP, o período crítico de prevenção da interferência situou-se entre 25 e 75 DAP e os cultivos realizados após 75 DAP não afetaram as características da planta. À exceção da altura e diâmetro de caule, os descritores morfológicos das plantas de mandioca não foram afetados com a convivência das plantas daninhas. A convivência por intervalo igual ou superior a 50 DAP provocou drástica redução no diâmetro de caule e na altura das plantas de mandioca. No sistema consorciado, os tratamentos em monocultivos formados por fileiras simples de mandioca e fileira simples de feijão apresentaram maiores valores de produtividade de raízes e grãos; todavia, o uso eficiente da terra indicou vantagens para todos os tratamentos consorciados; evidenciando ser essa prática interessante para pequenos produtores.
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    Variação das propriedades físicas e mecânicas e da qualidade do feijão (Phaseolus vulgaris L.) durante a secagem e o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-17) Resende, Osvaldo; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; http://lattes.cnpq.br/6442201572676110; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Andrade, Ednilton Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795919P6
    Na literatura, existe carência de informações a respeito das alterações que podem ocorrer no feijão durante a secagem e o armazenamento. Dessa forma, torna-se relevante a execução de trabalhos referentes ao assunto, que possam gerar informações teóricas e práticas para a melhor conservação do produto. Assim, realizou-se este trabalho com a finalidade de analisar diversas características do feijão e ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais coletados durante a secagem e a armazenamento, para que possam ser utilizados como subsídio para estimar alterações na qualidade do produto. Para alcançar estes objetivos, procedeu-se à determinação das propriedades higroscópicas, físicas e mecânicas do feijão durante sua secagem e embebição (isotermas de dessorção, calor isostérico de dessorção, porosidade, massas específicas aparente e unitária, forma, tamanho, contração e expansão volumétrica, curvas de secagem, módulo proporcional de deformidade, teste de compressão e punção). Realizou-se, também, a avaliação da qualidade tecnológica e protéica do feijão (tempo de cocção, cor, absorção de água em diferentes temperaturas, condutividade elétrica, teor e digestibilidade de proteínas) durante o armazenamento, com a presença do inseto-praga Acanthocelides obtectus (Coleóptera, Curculionidae). De acordo com os resultados obtidos, pôde-se concluir que: a) o equilíbrio higroscópico do feijão é diretamente proporcional à atividade da água decrescendo com o aumento de temperatura para uma mesma atividade de água, seguindo a mesma tendência da maioria dos produtos agrícolas já estudados, sendo o modelo de Halsey Modificado, o que melhor se ajustou aos dados experimentais; b) com a redução do teor de água, ocorre aumento da energia necessária para sua remoção do produto, variando os valores do calor isostérico integral de dessorção, para os grãos de feijão, na faixa de teor de água estudado, entre 2.718 e 3.961 kJ kg-1; c) a redução do teor de água influencia as propriedades físicas dos grãos de feijão, proporcionando diminuição da porosidade e aumento da massa específica aparente e da massa específica unitária, que podem ser representadas adequadamente pelo modelo linear simples; d) os valores das massas específicas unitária e aparente, obtidos em função da composição química do produto, foram superiores aos valores experimentais até o teor de água de 0,22 (decimal b.s.); acima deste limite, os valores das massas específicas foram subestimados; e) a redução do teor de água influencia na contração volumétrica unitária e na massa dos grãos de feijão, provocando um decréscimo destes valores em 35,8 e 46,1%, respectivamente, na faixa de teor de água estudado; f) o modelo de Bala e Woods é o que melhor representa o fenômeno da contração volumétrica dos grãos de feijão durante o processo de secagem; g) os valores da esfericidade e das circularidades aumentam durante o processo de secagem, na faixa de teor de água estudado; h) o tempo necessário para a secagem do feijão até o teor de água de 0,13 (decimal b.s.) foi de 25, 10 e 5,5 horas, nas temperaturas de 35, 45 e 55 °C, respectivamente; i) os modelos de Page e Midilli são os que melhor representam o fenômeno de secagem do feijão; j) o coeficiente de difusão aumenta com a elevação da temperatura, apresentando valores entre 2,21 x 10-10 e 9,08 x 10-10 m2 s-1, e a introdução da contração volumétrica dos grãos no modelo da difusão líquida, durante a secagem, melhora a sua estimativa; k) os grãos de feijão, durante a embebição, expandem-se diferentemente nas direções radial e axial, com maior variação para o menor eixo; l) os modelos de Bala e Woods, Lang e Sokhansanj, Rahman e Linear descrevem adequadamente a expansão volumétrica do feijão; m) a taxa de absorção de água do feijão aumenta com a elevação da temperatura de embebição, sendo o modelo de Peleg recomendado para a descrição da cinética deste fenômeno, na faixa de temperatura testada; n) o coeficiente de difusão, durante o processo de embebição, apresenta valores de 1,07 x 10-9; 1,30 x 10-9; 1,58 x 10-9 e 1,41 x 10-9 m s-1 nas temperaturas de 20, 30, 40 e 50 °C, respectivamente; o) a presença do inseto A. obtectus causa deterioração intensa do feijão, promovendo redução da massa específica aparente e aumento da condutividade elétrica dos grãos, resultando na alteração da qualidade tecnológica do produto; p) o tempo de cocção dos grãos de feijão aumenta ao longo do período de armazenamento, independentemente da presença do inseto-praga; q) o teor de proteínas do feijão sem a presença do A. obtectus não se altera ao longo do armazenamento, entretanto, a digestibilidade de proteínas dos grãos de feijão não é afetada pela presença do inseto A. obtectus e pelo tempo de armazenamento; r) a força de compressão necessária para deformar o feijão diminui com o aumento do teor de água, apresentando, para as diversas deformações, valores entre 22,3 e 551,7 N para a posição de repouso, 10,5 e 253,1 N para a compressão com o hilo na horizontal e 11,6 e 143 N para a compressão com o hilo na posição vertical; s) o módulo proporcional de deformidade aumenta com a redução do teor de água e da deformação do produto, obtendo-se valores, na faixa de teor de água estudado, entre 4,1 e 71,3 x 107 Pa, dependendo da posição do grão ao ser comprimido; t) os grãos de feijão apresentam maior resistência à compressão quando submetidos a esforços na posição natural de repouso; u) a infestação pelo inseto-praga, ao longo do armazenamento, interfere no comportamento mecânico dos grãos de feijão, resultando em menor resistência do produto à aplicação de forças; v) o aumento da temperatura de embebição promove um acréscimo da elasticidade do tegumento dos grãos de feijão, requerendo maior força para sua ruptura; w) com o aumento do tempo de cocção e da deterioração dos grãos pelo inseto-praga, ocorre a diminuição da resistência à compressão e da força máxima de punção dos grãos de feijão.